A Neve Sobre Estrelas escrita por magah


Capítulo 23
Love is in the Air ♡


Notas iniciais do capítulo

Sim eu demorei uma vida pra postar, mas peço que sejam legais com a Magah aqui kkk digamos que essa época do ano não é muito feliz pra mim. E se acrescentar os trabalhos da escola só piora kkkkk quero agradecer a todas que comentaram ♡♡ vocês são lieeeendas e não sabem como me elegram viu? Agora vão ler. E não esqueçam de me dizer o que acharam ♡♡



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Dimitry Pov ON.

– Eu posso lhe afirmar com plena certeza que esse não é caminho correto! .- Gritei pra Castiel pela quinta vez para que ele me escutasse acima do barulho que as motos faziam. Mas ele insistia em seguir seu GPS interno.

– Cara, da pra você calar a boca? Só está me confundindo mais!- Gritou ele respondendo com seu bom humor de sempre.

A estrada parecia não ter fim e graças a teimosia de Castiel estavamos pilotando a horas com o vento cortante congelando todos os lugares em que ele conseguia penetrar. As motos corriam juntas para facilitar a comunicação e o céu estava com nuvens carregadas mostrando que uma tempestade pesada não demoraria para desabar.

Apesar de até a minha paciência estar se esgotando. Somente saber que estou indo de encontro com a minha Molly meu humor é renovado. Uma pena Castiel não está ajudando.

– Devemos parar para pedir informação, Castiel!- Gritei novamente. Ele revirou os olhos e continou pilotando como se não tivesse me escutado. Há um limite para tudo meu caro. E o meu é esse!

Desviei o curso da moto em direção ao acostamento sem me importar se ele notaria ou não. Desmontei e retirei as luvas sentindo meus dedos rigidos por conta do frio. Alguns minutos depois outra moto estacionou ao meu lado.

– O que você pensa que está fazendo?- Perguntou Castiel mau humorado se apoiando na moto com os braços cruzados.

– Eu estou parando de andar em círculos, já que você não deixa de ser obtuso, eu não sou obrigado a te seguir!.

– Eu já disse que esse é o caminho! Eu pesquisei antes de sairmos... Mas se você não quer ir mesmo, fique ai. Eu vou me mandar.- Respondeu ele se virando para subir na moto.

– Você sabe que tanto quanto você eu quero ver a minha amada, mas claramente não estamos seguindo o caminho correto. Que tal pararmos de ser teimosos.- Eu quis dizer ele.- e usarmos os recursos que esse século nos disponibiliza para algo útil.

Ele me encarou sério e eu dei uma dica.

– Internet...

– Como se tivesse muito sinal nesse meio do nada.- Respondeu ele sarcasticamente.

– Não custa tentar, você não tem nenhuma antena no topo da cabeça, pelo que posso perceber, Idiota! - Foi a minha vez de responder sarcasticamente. O que o frio não faz com o humor de um homem, pensei.

– Ok. Se você insiste em acreditar nisso, vamos tentar. Por que esse seu mau humor está terrível meu chapa.-Respondeu ele pegando seu celular dentro do bolso interno da jaqueta.

– Meu mau humor? Você só pode estar de brincadeira não é mesmo?!.- Perguntei incrédulo.- Já se ouviu alguma vez? Por que se ouvi...

– Cala a boca, eu acho que eu estou achando alguma coisa.- Ele me interrompeu enquanto segurava o celular a cima da cabeça procurando o sinal.

Ele começou a pesquisar na Internet assim que conseguiu estabilizar o sinal. Depois passou a encarar o celular de um modo estranho.

– Tem certeza que ela te passou o endereço certo?- Perguntou-me ele confuso.

– Molly não teria o porquê mentir. Ainda mais quando disse que enviaria um magnífico presente pelo correio para a casa de seus pais. Ela estava eufórica, adora presentes como toda Dama e não se enganaria.- Respondi.- Agora você por outro lado tinha que ter pesquisado o caminho correto até lá. Afinal essa era sua parte do plano, já que o meu era descobrir o endereço...

– Você fala de mais, estou com vontade de enfiar uma rolha na sua boca que saco!- Ele subiu em sua moto.- Agora que eu já me atualizei aqui, vê se me segue quieto dessa vez.- E deu partida.

Arrumei meu sobretudo me certificando de que nenhum sentimetro de pele ficasse a mostra, estou farto de congelar. Coloquei o capacete e o segui. Torcendo para que agora ele acertasse o caminho.

– Me aguarde Molly, logo vou ter o prazer de surpreende-la.

Pov OFF.

Quando penso na noite anterior. Quando penso que foi a primeira vez que me declarei a alguém, não consigo conter aquele sorrisinho idiota. Não consigo parar de sentir aquela terrível, ainda que maravilhosa sensação de se estar apaixonada. Podem me chamar de louca, mas ao mesmo tempo que eu me sinto feliz eu me sinto apavorada.

Não posso deixar de me sentir desprotegida... nunca me permiti amar, e agora estou eu aqui dicertando sobre ter me apaixonado, é até meio cômico.Mas talvez sim, eu já estivesse apaixonada antes, porém o momento da descoberta trás trouxe tudo a superfície e ter me declarado faz com que tudo se trasforme em realidade. E não mais nos delírios de garota despreparada.

– Tá mais confusa que rockeiro heavy metal em festa cowntry em Magah?- Disse a mim mesma sorrindo.

Talvez eu esteja esperando um romance como aquele em que vi em livros.-Pensei - Mas e se não for como nos livros, e se não passar de um engano, e se não for tudo aquilo que a minha mente imagina e cria todas as noites antes de dormir? E se... E se...

E se...

"E se..." duas palavrinhas que me causam tanto temor. É o ponto de partida da incerteza. tanto pode nos levar a imaginar que irá terminar tudo bem com uma grande lua cheia e um lindo "THE END" no final, ou pode me deixar soterrada por toneladas de lenço descartável usado e potes vazios de sorvete, devo acrescentar a essa conta 27 gatos (tirando o Holly) e uma dona com mais de 3 dígitos na balança. Ooo futuro promissor.

Olhei ao redor, e me deparei com um casal de velinhos andando de mãos dadas enquanto conversavam. O modo como se olhavam, com tanto carinho e cumplicidade me fez deixar de pensar em tanta besteira. Por que eu queria ter um futuro assim... e queria que fosse com ele. Meloso... sim, mas é verdade - Sorri.

Ok. Tá na hora de parar de se encolher no casulo da segurança que eu mesma criei ao meu redor, está mais que na hora de eu me aventurar sob o véu da paixão... Se vou me machucar, talvez... mais viver é assim, viver é se arriscar.

Levantei-me do balanço em qual eu tava a tanto tempo que não sentia nem minhas pernas, agora decidida a parar de pensar em tantas coisas só um pouquinho. Arrumei melhor o cachecol e vi aquelas nuvens de vapor saindo da minha boca quando respirei.

E mesmo que esteja um frio de congelar a alma sim, eu vou tomar sorvete. Esta é uma das partes boas de ter dinheiro, ser adulta, e não estar com a mãe do lado. Afinal, pra que coisa melhor do que comer pra se distrair?

Armin POV On.

– Ah querido, ela saiu ainda cedo e não disse onde ia.- Respondeu a Mãe de Magah sorrindo enquanto preparava o café da manhã diet do seu marido que parecia cinza só de olhar para o que ela estava preparando.

– Obrigado, Dona Clare, vou para o jardim se a senhora não se importar- Disse.

– Oh querido, sinta-se a vontade para ir onde quiser. Só não pise nas tulipas e tudo vai ficar bem.- Respondeu pondo as coisas do café sobre a mesa.

– Sim, sinta-se a vontade em toda a casa menos no quarto da Magah, como já te disse lá é área restrita!- Acrescentou o Sr.Henry e eu não pude deixar de sorri, se ele soubesse que já entrei lá não somente uma vez... Acho que me expulsaria da sua casa.

– Claro. Pode deixar.- Respondi e segui para a área externa da casa. Me perguntei o que ela estaria fazendo fora em um tempo como esse, frio, gélido, chuvoso quando tudo que eu queria era sequestra-la em meus braços e aquece- lá como na noite anterior. Olhar em seus olhos e ver aquele misto de alegria e travessura que só ela tem.

Por vezes ainda me pego pensando se ontem não passou de um sonho. Mas me alegro ao constatar que não. Que desta vez a paixão não foi atribuída só por mim, mas por nós dois. Sim, eu já sabia que ela retribuia meus sentimentos mesmo que não admitindo, mas a surpresa de ver aquelas palavras saindo seus lábios foi extremamente prazerosa. Quase tão prazerosa quanto tomar seus lábios nos meu e ah! como eu pude fazer isso...- Dei um sorriso amplo ao relembrar das nossas sessões de beijos debaixo daquela árvore.

Varios minutos se passaram enquanto eu revivia aquela miríade de sensações que só ela me faz sentir até que me perdi em pensamentos, pensamentos que por vezes me afligem.

O meu passado do qual não me recordo. Aquela escuridão que encontro toda vez que tento me concentrar em algo que anteceda o meu primeiro encontro com Magah, mas tudo o que recebo é a escuridão, o vazio seguido de uma terrível enxaqueca.

" Não devo me recordar de nada pois, somente após encontrá-la tive sentido na vida." pensamento romântico, poético até, mas não posso encarar como uma resposta concreta... e por todas as estrelas, quando terei as respostas que irão preencher o vazio que é meu passado?

Depois de questionar novamente sobre os mistérios que rondam minha vida fui presenteado com mais uma baita dor de cabeça... elas estão cada vez mais frequentes, mas nenhuma foi tão estranha quanto aquela que tive ontem...

– Um mistério a mais, um a menos... quem está contando mesmo?

POV Molly ON.

– Ai senhor, vou enfartar de curiosidade Heera! ME SOCORRE JESUS! - Exclamei assim que Heera abriu a porta da casa de seus pais. E a bendita só me lançou um olhar confuso.

– Do começo Molly, do começo por favor.- Pediu ela me guiando até seu antigo quarto que era a cópia mais infantil do que tinha no nosso apê. Tão azul que eu me sentia em dentro de um smurf.

Sentei ao seu lado em sua cama e comecei a minha fabulosa narrativa sobre o que Dimitry havia me dito e sobre o suposto presente SHOW que ele iria me enviar.

– Bacana amiga. -Comentou Heera sem nem ao menos tentar esconder seu desânimo.

A encarei com incredulidade, cade a irmandade?

– Aposto que você melhoria essa sua carinha de bunda se eu te contasse que seu gato red também vai te mandar alguma coisa.- Revelei analisando minhas unhas muito bem pintadas.

– SÉRIO?! Ai meu deus! O que será? AI MEU DEUS!- O ânimo da criatura ultrapassou a barreira do que eu achava aceitável. - Não estava esperando nada! Deixei o dele em casa, e agora como eu faço?!

– Calma, xiuu... isso, respira.- Pedi como se ela fosse doente e ela me deu um tapa. Aff, isso que dá tentar deixar a as coleginhas alegres, da próxima vez aviso os babados por sms.- E eu logo imagino o que aquele cara te daria de presente, uma langerrie vermelha rendada e trans-pa-ren-te!

Gargalhei ao perceber seu rosto corado. Mas realmente, aquele cara tem jeito de pervertido...mas deixa em off.

– Idiota... mas será que ele me mandaria algo assim? - Perguntou encabulada. Acho que roubei essas amigas minhas do convento senhor...

– Acho bem provável, mas você sabe como eu sou amiga. Não se preocupa com isso não... até por que eu bem que trocaria meu colar chiquerrimo pelo prazer de me jogar nos braços do meu gato...- confessei.

– E como é que você sabe que vai ganhar um colar de presente? Virou vidente e eu não fiquei sabendo?- Perguntou ela com ironia.

– Olha aqui benhê, vi uma matéria na Internet que diz que quanto mais nós visualizamos uma coisa e com quanto mais fé nós depositamos nela, ela se torna realidade... parece furada, mas eu to nessa agora. O que custa imaginar né? - Respondi abraçando uma almofadinha de nuvem.

– Se você quer acreditar nisso, quem sou eu pra questionar né?- Ela respondeu- Ai amiga, eu gosto muito daqui, mas estou com uma saudade monstruosa de casa...

Olhei-a de soslaio.

– De casa não né querida, das pessoas que moram ao redor -Ela me deu outro tapa.- Caramba Heera, você quer me deixar roxa? Eu ein... e se você diz isto estando na mais pura paz imagina se você vivesse com aquele dragão da Ambre... qualquer dia eu afogo aquelazinha na água sanitária...

– Vem passar esses ultimos dias aqui... minha mãe vai adorar, você sabe que ela ama essas suas maluquices.

– Ai amiga! É nessas que você prova ser digna do meu amor - Agarrei-a pelo pescoço abraçando aquela loira divina.- Seria a solução dos meus problemas!

– Vuxetamixufocandu.- Ela tentou dizer alguma coisa, mas sua cabeça tava meio que enterrada nos meus seios.- Caramba Molly, eu não quero nunca mais enfiar meu rosto ai, jesus! - Ela disse quando a soltei.

– Você tem que ficar é contente meu amor. Não é todo mundo que tem o prazer de chegar perto dos gêmeos- Respondi sacudindo os ombros e nós duas começamos a rir.

O ribombar de um trovão anunciou o início da tempestade que a tempos ameaçava cair. Particularmente eu não tenho nada contra a chuva. Menos quando estou com cabelo escovado, ai querido. Não tem como ficar feliz.

A janela do quarto estava aberta e quando a chuva começou a cair inundando o quarto nós duas pulamos da cama para fechar antes que tivesse mais água dentro do quarto que lá fora. No fim nada de muito importante ficou encharcado. Então descemos para assaltar a geladeira da mãe da Heera.

– Como será que foi o encontro da Magah?- Perguntou Heera mordiscando um biscoito caseiro.

– ESPERO que ela tenha pegado muito aquele gato... Por que já está mais que na hora deles assumirem logo que se gostam.- Respondi caçando alguma coisa coberta de chocolate na geladeira.

– Ah. Não vejo a hora de ir até lá e pedir o relatório completo. É como você ver um passarinho aprendendo a voar... Ela finalmente tá se permitindo amar, não é fofo? O amor está no ar!

Sorri, sim era muito fofo.

– A Magah sempre foi assim. Extremamente romântica com relação a quase tudo, menos quando se trata de si mesma. É algo que vem dela e se depois de anos tentando arrumar um gato pra ela não funcionou, quando finalmente deixamos de tentar tanto ela arrumou o seu sozinha.- Parece brincadeira, pensei.

– Tem que acontecer naturalmente amiga... Nada forçado realmente da certo.- Explicou Heera terminando seu último biscoito... o que um homem não faz com a dieta da gente.

– Menos o meu sapato forçado na goela daquela infeliz da Ambre. Aposto que aquilo sim daria certo.

Ela sorriu e eu fiz minha melhor cara de bruxa má do Oeste.

– Ai como você é má. Adoro. Mas vamos subir antes que minha mãe descubra que eu acabei com os biscoitos de natal dela.

– Não eram esse que ela leva pra igreja? -Perguntei curiosa.

Ela olhou para o prato vazio e arregalou os olhos.

– Eita... pra qualquer efeito, nós nunca estivemos aqui.- Respondeu ela me puxando escada a cima.

– Você não vai pro céu não criatura!

– Alguma de nós tem que ser má além de você Molly.

Pov Off.

A chuva começou a cair na metade do caminho para casa e eu nem me abalei. As gotas caiam pesadas e inúmeras pessoas na rua passavam apressadas, outras correndo com seus guarda-chuvas me olhavam como se eu fosse louca.

Loucos são vocês que não sabem aproveitar os pequenos prazeres da vida. Pensei.

Caminhava despreocupada me equilibrando no meio fio da calçada quando uma moto em alta velocidade passou por cima de uma poça de lama que infelizmente estava bem próxima de mim, me encharcando inteira de água suja.

– MAS QUE PORR... VOLTA AQUI SEU DEMÔNIO, QUE EU QUEBRO SEU NARIZ EM 3!!! - Gritei para o motoqueiro infeliz que me encharcou e que nem se dignou a parar pra se desculpar. Poxa Meu Senhor, okay que eu tava afim de me molhar e tudo mais, mas banho de lama é demais pra mim.

Depois dessa meu bom humor foi pro tártaro... Nada de caminhar na chuva feliz da vida por hoje. Comecei a correr até em casa para me ver livre de toda aquela imundície e para dar fim ao frio que estava me fazendo começar a tremer.

Entrei em casa e sem olhar para os lados e corri para o banheiro. Passei um bom tempo imersa na água quentinha que estava enchendo o banheiro de vapor. Passei todos os produtos anti-germes que encontrei e decidi que o planeta agradeceria um banho moderado.

Coberta pela toalha e me sentindo renovada porém com o nariz um pouco congestionado sai do banheiro e esbarrei um um peitoral firme... eita.

– Tá me seguindo agora Armin? - Perguntei olhando pro seu rosto que estava um tanto vermelho ao me analisar de toalha, safado!

Dei um tapa em seu braço para ele se controlar... Poxa, posso ter me declarado e tudo, mas não vai ficar fácil pra ele não.

– Pára de me encarar...- Disse.

– Impossível...

– Por que nós sempre temos que nos esbarrar no banheiro? - Perguntei tentando levar a conversa pra outro assunto que não fosse eu quase nua ali na frente dele.

– Deve ser o destino...- Respondeu ele simplesmente ainda me encarando.

– Pensei que depois de ontem você ia ficar menos atirado.-Disse cruzando os braços.

– Como você pode pensar que me dando uma provinha de você eu iria me contentar? Não passou por essa sua cabecinha que isso só me faria ficar mais sedento de você?.- A cada pergunta que fazia ele se aproximava me fazendo ir de encontro com a parede.- Me fazendo te querer mais, mais e mais...

Incrível como eu não estava nem um pouco disposta a afasta-lo...(aquele momento em você se surpreende consigo mesma). E enquanto uma parte queria que ele desfizesse aquele espaço entre nós com a velocidade de um raio, a outra mais implicante insistia em querer tirar o cavalinho dele da chuva.

Mas eu tinha também que cogitar a possibilidade dos meus pais surgirem das sombras e nós pegarem nessa situação. E decididamente eu não estava afim de discutir o que Armin e eu tinhamos... Não ainda.

Bom, o juri decidiu que ele vai ter que tirar o cavalinho da chuva...

Voltei pra realidade e ele estava a centímetros de mim... Eita, se controla Magah, você é forte ( mas aqueles olhos azuis tão grandes...), você é forte, você é forte? Quem é forte mesmo?

E então eu, a sentimetros do seu rosto, com os lábios entreabertos... dei um espirro,mas para a sorte dele eu virei o rosto bem a tempo. Poxa, dessa vez juro que não cortei o clima intencionalmente.

Armin estava com os olhos arregalados surpreso. Pensei em me desculpar, afinal espirrar na cara dos outros não é nada legal. Pensei nisso até ele começar a gargalhar. Depois disso só pensei em pegar minha meia encharcada e enfiar na goela dele.

– Ah meu Deus Magah.- Pausa pra gargalhada- S-só você poderia fazer isso... - pausa pra gargalhada- parecia um ratinho espirrando, ai minha barriga...

– Armin...

Ele olhou para mim, parando aos poucos com aquela risada.

– Eu.

– Cala a boca antes que eu meu pé vá parar no que te é mais precioso...

Seu rosto ficou sério depois da minha ameaça, e então novamente eu espirrei fazendo com que ele voltasse a gargalhar...

– Argh! Não sei por que eu te aguento ainda!- Disse deixando-o e seguindo para o meu quarto quando ele me agarrou por trás e sussurrando ao meu ouvido disse:

– Porque. Você. Me. Ama.- O contentamento em sua voz me deixou feliz e nervosa ao mesmo tempo.

Ouvimos passou na escada e nos separamos tão rápidos que assim que eu entrei no quarto mal pude raparar na reação dele. E muito menos em quem estava subindo a escada.

Sentada na cama repeti o que ele havia susurrado pra mim com um sorriso bobo no rosto.

– Por que eu o amo...

Pov Castiel On.

Caramba, quase fiquei com dó daquela pobre coitada que ficou encharcada quando passei por uma poça de água imunda... Quase.

Finalmente chegamos ao tal endereço da garota do Dimitry. Estávamos os dois ensopados, mas quem se importa em morrer de frio por uma garota? Ele estava agora tão ansioso que mal conseguia bater na porta da casa.

– Deixa que eu bato, e vê se você se acalma porque já está ficando patético. .- Disse a ele e ele concordou. Devia ter pedido o endereço da Heera também, Hunf.

Bati na porta de madeira envernizada e depois de alguns segundos uma mulher loira com um mini vestido rosa atendeu.

– Ora, ora, ora... O que o Papai Noel trouxe de presente este natal.- Disse ela mordendo os lábios.


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Notas finais do capítulo

IAEEEE. QUEM QUER PEGAÇÃO/TRETA NO PRÓXIMO CAP? EUUUUUU ------)0)



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