Castel POV On...

– Santo Hades Castiel, onde foi parar a comida dessa casa? - pergunta Dimitry enquanto fuça nos armários da minha cozinha que foi invadida as 11h00min da madrugada, por esse invasor.

– Pode ir tirando essas suas mãos do meu armário, aproveita e tira logo o seu corpo inútil do meus apê- Digo de forma baixa e ameaçadora.

– Que mal humor é esse Castiel?- pergunta Dimitry seguindo agora para a sala- tudo isso por que eu atrapalhei o seu sono de beleza? Aliás, bonita samba canção.

Fuzilei ele com o olhar e eu e minha samba canção de guitarrinhas seguimos para o quarto. Visto me com o que acho primeiro- Uma camisa do Led Zeppelin, calça jeans e minha jaqueta de couro preferida.

Volto para a sala e encontro Dimitry sentado na Minha poltrona lendo o Meu livro.

– Pensei que você tivesse entendido a minha indireta pra vazar daqui - digo impaciente- ou você é burro de mais até pra entender uma indireta?

Ele me olha de soslácio e volta novamente a atenção para o livro.

– Meu caro, seu mal humor juntamente com o seu sarcasmo matinal me entretem, mas temo que o seu gosto literário esteja um tanto ultrapassado, não que eu tenha algo contra os clássicos, mas Romeu e Julieta, Drácula, Hamlet... achei que fizessem mais o gênero do Lysandre.

– Eu não lembro de ter deixado você mexer nas minhas coisas e eu ganhei esses livros nunca os li- minto e o Afasto dos meus livros antes que ele veja 'O diário de Anne Frank' e "Os miseráveis".

Ele me encara com incredulidade.

– Não é isso que o seu marca paginas diz...- comenta ele- e não acho que isso vá afetar a sua imagem de machão se as garotas souberem do seu maravilhoso e sensível gosto literário, pode até fazer sucesso.

Dou um soco em seu braço para ver se ele parava de falar besteiras.

– Mas se você contar...- deixo ameaça no ar.

– Você tem a minha palavra Dom Juan - Diz ele colocando uma mão sobre o peito para enfatizar a promessa- mas temos que resolver o problema da comida ou a falta dela.

– Isso não é problema meu, eu vou tomar café na padaria- digo pegando a chave e me dirigindo para a porta.
Dimitry me segue e pergunta:

– Quer companhia?

– Tenho escolha - Respondo brincando, apesar da minha irritação matinal Dimitry é uma boa companhia, meu amigo desde a infância por nossos país serem melhores amigos. Também há o seu temperamento calmo que balanceia com o meu um tanto estourado. E quanto ao meu gosto literário, isso não se discute, nada melhor que um bom clássico.

– Tem planos para hoje à noite?- Pergunta Dimitry como quem não quer nada.

– O que é isso? Está me convidando pra sair- pergunto erguendo uma sobrancelha- não sou desse time não, vou logo avisando cara.

– Ha-ha-ha- ele ri sarcasticamente- é bom ver que seu humor melhorou, está até fazendo piadinhas. E não eu não estou te convidando pra sair, bom mais ou menos...
Ergo novamente a sobrancelha, preocupado com onde aquela conversa poderia acabar.

– É que eu estou pensando em convidar a Molly para comer uma piz...

– Okay, entendi a parte que você quer chamar a morena pra sair- digo interrompendo-o - mas onde eu entro ai, foi mal, mas eu não levo o menor jeito pra segurar vela.

– Espere eu terminar de falar - pede ele- eu proponho um encontro duplo, eu e a Molly, você e a senhorita Heer...

– Boa!!- respondo com empolgação- quer dizer... pode ser, se me der na telha.

Olho para Dimitry que me olha com as sobrancelhas erguidas, observando minha súbita reação.

– Vai chamar o Lysandre?- pergunto tentando disfarçar e mudar o foco da conversa.

– Já liguei para ele, mas ele não vai poder ir já que sua dama está recebendo visita em casa -explica ele.

– Humm... ele gostou mesmo dessa garota, ele que nunca se envolveu com ninguém além daquela stalker da Nina, a cosplay da Arvil Lavigne.

– Ele sempre fez o tipo romântico, provavelmente está apenas esperando a garota ideal- afirma ele enquanto entra na padaria.

percorremos a distância entre meu apê e a padaria, acho que a conversa foi bem produtiva.

– Vou ligar para Molly o quanto antes- anuncia ele.

– Vish, tá caidinho por ela ou seja está é ferrado... hahaha- Comento brincando.

– E você meu caro, está atrás?

POV Molly On.

– Vamos lá pessoinhas! Animação! Hoje é domingo gente, dia de abalo, sem falar que está quase anoitecendo hu-hu- Digo super animada, tentando compensar o desanimo desse povo. Sem duvidas uma mosca morta é mais animada que esses três juntos.

Heera estava deitada em um sofá mudando o canal da televisão sem ao menos prestar atenção nas programações dos canais - oh tédio- enquanto o futuro love da Magah - ela não pode nem sonhar que eu sequer pensei nisso, se não era uma vez Molly- o Armin estava acariciando o Holly que não desgrudou dele nem um segundo - Gato traíra- enquanto observava a Magah que estava na varanda lendo um livro bem longe do 'perigo' - le-se Armin. (Tédio, tédio, tédiooo).
Parei na frente da televisão procurando captar mais atenção do que a coitada. Começo a estralar os dedos e digo:

– Hallooou! Terra chamando pessoal, vou mandar uma mensagem em código morse pra ver se vocês me respondem! Magah atenção benhêê.

Ela levanta a mão pedindo para mim esperar, mais o menos um minuto depois ela levanta com uma cara de luto... credo!

– Menina que cara de enterro, morreu alguém e eu to por fora do babado? Pergunto preocupada.

Todos olham pra ela - você não vale Armin...

– Aye- confirma ela- o Scott m-moreuu.

Heera se levanta e pega o rosto tristonho da amiga entre as mãos.

– Nonn! - choraminga ela juntamente com Magah- o Scott não eu amo ele!

– Magah sua mandada, quem te deu o direito de me dar esse spoiler? - digo indignada.

Se fosse possível traduzir a expressão do Armin em um caractere seria esse '?' Hahaha.

– Foi por isso que eu pedi pra você esperar um pouco, era o meu minuto de silêncio pela pela morte completamente injusta e desnecessária do gostoso do Scott- explica Magah.
Era concordou com a cabeça e o Armin franziu as sobrancelhas quando a Magah disse "gostoso", uii temos alguém ciumento entre nós, adoroo.

– Saindo do luto gente, não mudem de assunto okay? Eu realmente não quero passar esse final de semana me afogando nesse tédio então vamos fazer algo pra animar.
Magah se dirige ao puff mais longe que há do Armin e com uma falsa animação pergunta:

– E o que você a mestra das badalações sugere?

– Obrigado pela parte que me toca - agradeço sarcasticamente- e meu bem qualquer coisa é melhor que isso -aponto para eles.

– "Isso" somos nós?- pergunta Heera.

– Sim, vocês e sua empolgação de tartaruga paralítica- respondo- Percebi que ninguém aqui está muito afim de levantar o bumbum do sofá então que tal um cine pipoca?

Percebo que os olhos da Magah começam a brilhar de empolgação, esse é um dos passatempos que ela mais ama. Ela se levanta e vai em direção ao baú dos filmes.

– Adorei a ideia, vou separar os filmes- diz ela alegremente.

– Por favor Magah, nada de filmes aguá com açúcar hoje não dá, pega uns filmes meus de terror ai- peço.

– A pipoca fica por minha conta- anuncia Heera seguindo para a cozinha.

– Molly, filme de terror não vai - Magah me suplica, ela nunca gostou de filmes de terror e eu sempre fiz questão de força-la a assistir.- só se for 'Coraline'- completa ela.

– Me poupe minha querida, esse filme ultrapassa o limite da bizarrice- comento- Heera me espera vou te ajudar coma pipoca!

Heera se vira para me encarar, duvidando muito da minha iniciativa.

– Mas você não sabe nem esquentar um leite sem sujar o fogão.

– Nunca é tarde para aprender né?- digo empurrando a até a cozinha- O coisa loira- digo baixo quando não estamos mais ao alcance dos radares do Armin e da Magah- nós temos que planejar alguma coisa pra botar o plano 'Armagah' em ação!
Uma pequena lampada se ascende logo acima da cabeça da Heera e ela compreende um pouco o meu raciocínio.

– Aah! E verdade, e nada mais romântico do que assistir um filme de terror com um cara que você gosta, mas a Magah vai se recusar assistir, você sabe não é?- pergunta ela.

– Já resolvi esse problema, retirei todos os DVDs de romance daquele baú e os guardei bem longe do alcance da Magah, ou seja, em cima do quadra roupas heuheuheu.

– Bicha má- Heera ri também- mas meu bem, não dá pra ser romântico com a gente aqui servindo de castiçal, olha uma coisa que eu não consigo fazer é segurar vela...

Sinto um sorriso maligno se formando em meus lábios involuntariamente.

– A minha jovem discípula, há muito o que aprender com essa jovem mestra aqui...

– Conta logo - diz ela cortando o me barato enquanto coloca o saco de pipoca dentro do microondas.

– Okay chata, o Dimitry me ligou e...

– Hummmmmm...- Heera me olha com malícia.

– Xiuu, quieta- digo um pouco corada- Ele me ligou não faz muito tempo para nós convidar para comer uma Pizza.

– Eu? Mas por que eu? Eu já disse que não sirvo pra segurar vela.

– Meu amore, você só vai segurar vela se você quiser pois o seu Ruivinho maroto vai também.

Ela ficou mais vermelha que o cabelo do amado, fofoo.

– O que você quer dizer com 'Meu', que eu saiba ele não tem nada de meu...

– Ainda - completo sua frase- esse encontro pode mudar isso meu bem, mas nós temos que arranjar uma forma de ir sem que a Magah queira ir também.

– Essa é fácil, é só deixar tudo pronto pro cine pipoca e na hora 'H' vazamos.

– Até que ficou bem fácil visto desse ângulo - respondo- mas eu vou precisar dar uma escapulida pra me arrumar ne, por que eu tenho que me arrumar para o meu vampiro de beco...- puts falei de mais.

Heera me encarava com um uma cara de malicia level mais de 8000.

– Comoassimmm??- pergunta ela ,e segurando pelos braços - acho bom você contar tudo, não omita nem os detalhes sórdidos!

– Ainn me larga sua carente, eu ein. Prometo que conto tudo- digo- mas não agora, muitos babados hahaha.
Ela assente com a cabeça, mas não esconde o descontentamento... adoro um suspense.

POV Magah On.

– Essa pipoca é pra hoje ou vocês estão colhendo o milho ainda?- grito para que as meninas possam me escutar lá da cozinha onde elas estavam acampando. Isso por que nem o cheirinho da pipoca eu havia sentido ainda.

Sem contar que o estranho do Armin não parava de me secar, serio está me irritando... vou começar a evitar mais ele do que eu já estou. Sem contar que ontem depois que eu passei na casa da Vó- Char e depois de ter comido bolo (humm adoro, aproveitei pra me empanturrar) eu voltei pra casa torcendo pra não ser notada depois do king Kong que eu paguei ao sair correndo de casa por causa da visão do parais... digo, visão do mal, porém como eu tenho uma sorte maravilhosa quando eu entrei em casa as meninas estavam cochichando algo e quando eu entrei elas pararam imediatamente e começaram a falar do tempo - eu odeio quando as pessoas fazem isso, sempre dá a impressão de estarem falando de você - e o Armin estava quase cochilando no sofá só que agora com a parte de cima do pijama- graças a Zeus, acho que eu sairia correndo de novo... mico duplo.

Porém, como eu sou - burra- treinada nas artes da sombra, entrei de fininho buscando capturar a menor atenção possível, massss como a frase " que a sorte esteja sempre a seu favor" não se aplica a mim eu simplesmente enrolei o pé no tapete e cai de cara no chão.

– Isso, parabéns Magali, se o seu objetivo era chamar atenção do espaço, objetivo concluído √ - disse a minha consciência.

Depois disso eu levantei com dignidade olhei soslacio para os três que estavam com uma cara de "risanto"- risada contida pelo espanto- e andei ignorando-os até me trancar no quarto.

Deitei na cama e li, mas li muito principalmente meus livros do Nicholas Sparks, pra afogar minha dignidade em um bom e velho livro água com açúcar. Depois de devorar meio livro sai do quarto e fui tomar um banho até porque eu também sou filha de Deus, só que isso só me fez relembrar a cena de agora pouco - acho que a hora do banho e aquele momento em que nós estamos andando de ônibus e começa a chover e você passa a pensar em toda a sua vida... deve ser regra isso - depois de por meu pijama de flanela e comecei a encarar o teto... puts muito interessante. Depois peguei no sono por falta de coisa melhor pra fazer.

E aqui estou eu, procurando um DVD bem romântico por que que eu saiba homens não gostam de filmes desse gênero e eu sim... e também por que se não for assim só sobram os filmes de terror -traz o crucifixo g-zuis- e eu simplesmente não suporto filmes de terror, me julguem.

– Chegou quem estava faltando - anuncia Heera trazendo um balde de pipoca nos braços- se a Molly não enrolasse tanto a pipoca estaria nos nossos estômago a tempos.

– Eii, não venha por a culpa em mim! - retruca Molly com indignação.

Paro de procurar quando percebo que não consigo encontrar nada além dos filmes de terror da Molly. Encaro as duas seriamente e pergunto:

– Okay, quem pegou os meus filmes? - pergunto.

O Armin continuava com aquela cara de mongo... ele não poderia ter pego. Molly e Heera... hummm estão armando alguma eu sei.

– Puts, esqueci uma coisa no meu quarto, vem comigo procurar Heera?- pergunta Molly arrastando ela pelo braço até o seu quarto- Vai colocando o filme ai Magah, não vamos demorar muito.

– Eii, vocês não responderam minha pergunta! - digo, mas ela já tinham sumido de vista.

Encaro o Armin e ele me olha de volta com cara de inocente.

– Você viu o DVD's ?- pergunto.

Ele balança a cabeça negando. Hum filmes e mais filmes de terror... entre eles dos males o menor. Escolho um com a capa menos sangrenta e um outro filme ai com a capa cheia de demônios e com o nome estranho. Levanto os dois DVDs e mostro-os para o Armin com a intenção de faze-lo escolher um.
Ele analisa, analisa um pouco mais e aponta para o sangrento... Realmente vou ficar paranóica essa noite...

Sento-me em um sofá diferente do de Armin e espero passar os trailers do filme comendo a pipoca enquanto espero as meninas voltarem para a sala. Os trailer acabam e o menu fica lá piscando como se fosse uma câmera de gravação meio quebrada gravando um quarto. Berro os nomes das garotas avisando que o filme está esperando por elas. Quando a porta do quarto de Molly se abre toda a luminosidade do dia se foi deixando a sala bem escura e percebo que já comi quase que a bacia de pipoca inteira e não deixei quase nada pra ninguém... bem me julguem, mas a culpa foi delas por não saírem daquele quarto.

Percebo que elas estão super produzidas, a Molly com uma calça Jeans escura e bem colada com uma blusa azul escura com paetês que marcavam muito bem a sua cintura deixando-a com um corpo bem violão e um All Star com tachinhas. Heera estava com um vestido negro com bolinhas brancas que me lembrava muito os anos 60 e que ficava realmente muito fofo nela e uma sapatilha bailarina preta.

– Espero realmente que essa produção toda seja para assistir o filme - digo olhando fixamente para as duas.

Elas trocam olhares de Molly diz:

– Desculpa amore, mas nós recebemos um convite i-m-p-e-r-d-í-v-e-l - diz ela separando as sílabas -e não tivemos como recusar. E pelo bem da pátria nós vamos ter que deixar de assistir a esse belíssimo filme de terror para sair.

– E eu? Cade a consideração de vocês?- pergunto indignada- vão me deixar aqui com ele- digo apontando para o Armin.

– É essa a intenção... Tchau Magah, Armin... bom filme pra vocês- diz Molly se despedindo e puxando Heera consigo.

A porta bate e eu fico boquiaberta encarando-a por uns bons minutos, volto minha atenção para o Armin e percebo um sorriso de satisfação em seu rosto.

– Por que a desse sorriso besta na sua cara? É alguma especie de tique?- pergunto aborrecida.

– Você nervosa fica uma graça - responde ele fugindo a minha pergunta e me deixando completamente sem graça.- você não vai por o filme?- pergunta.

– Perdi a pouca vontade que eu tinha de assisti-lo- respondo- mas ou é isso ou ficar fazendo nada com você me encarando e eu prefiro que você encare a TV à mim.

Aperto o play e o filme começa. Armin se levanta senta-se ao meu lado sem dizer uma palavra - coisa que ele faz muito bem aliás, fazia tanto tempo que eu na escutava sua voz que eu já tinha quase me esquecido como ela era.

– Por que você veio se sentar aqui?- pergunto desconfiada.

– Não me Culpe por querer comer um pouco de pipoca, e já que você se apossou dela essa é a única forma aparente que eu encontrei para come-lá- responde ele.

Eu pulo uma almofada do sofá e digo.

– Seria mais fácil pedir a pipoca.

Ele enfia a mão dentro da bacia e enche de pipoca deixando praticamente só os milhos que não estouraram pra mim. Ele me olha com divertimento e diz:

– Posso pegar?- coloca a pipoca na boca- hubigadu- diz ele com a boca cheia.

– Você acabou com a pipoca...- digo incrédula.

– Você comeu tudo- afirma ele- agora assiste o filme.

Cruzei os braços e de vez vem quando passo o dedo no sal da pipoca pra desviar a atenção do filme que estava ficando meio tenso. É por isso que eu odeio filme de terror, não consigo ficar parada assistindo! Eu tenho que estar comendo alguma coisa ou ficar encarando algum objeto para não prestar atenção no filme e conseguir dormir à noite. Observo Armin e espero que ele não perceba, ele parece estar muito concentrado no filme, quando eu já estava voltando minha atenção para o filme uma cena horripilante me faz pular do sofá e agarrar qualquer coisa material próxima... ou seja o braço do Armin.

– Até que assistir esses tipos de filmes tem a sua vantagem- comenta ele sorrindo enquanto passa o braço pelos meus ombros me puxando para uma espécie de abraço protetor. Encaro-o com os olhos arregalados pelo sua ousadia!

Afasto-me dele e ele não me impede, mas não tira o sorriso do rosto. Abraço meus joelhos e volto novamente a atenção para o filme do MAL.- que me faz fazer coisas idiotas...

O filme passa e a cada susto um pulo meu do sofá e uma gargalhada do Armin... algumas vezes ele até me ofereceu o braço para que eu pudesse segurar ou a mão para que eu pudesse apertar. Ignorei tudo o que ele disse e fez, Holly apareceu entre uma das almofadas e eu o puxei para o meu colo afim de acaricia-lo como forma de distração e ele não se opôs.

Por fim, as noites mal dormidas dão resultado e eu percebo que meus olhos estão cada vez mais pesados já que eu não consigo decifrar o que é sonho e o que é realidade.

Armin POV On.

E eu acreditava que ela não podia ficar mais bela do que já é. Pegou no sono a poucos minutos enquanto eu a observava discretamente desviando a atenção do filme que não gosta para acariciar seu gatinho que havia acabado de pular de seu colo.

Sua cabeça pendia ligeiramente para o lado e percebo que sua posição não é nada confortável. Puxo um pouco seu ombro fazendo com que ela deite com a cabeça em meu colo- se ela acordar é muito provável que me ameace de morte caso descubra que eu fiz isso...

É incrível como as feições de seu rosto mudam quando está dormindo, sem as suas sobrancelhas franzidas ou seu rosto corado parece ainda mais encantadora. Ela se agita um pouco e melhora a posição de seu pescoço colocando as mãos em formato de concha debaixo da cabeça como um travesseiro auxiliar.

Não sei por que estou aqui e não lembro como vim parar aqui nesta cidade, só tenho uma certeza... foi por causa dela.