A Neve Sobre Estrelas escrita por magah


Capítulo 11
Plano em ação.


Notas iniciais do capítulo

Não MORRI. Só me faltava a inspiração, no AD tem mais capitulos gente e é mais fácil eu postar lá que aqui Y-Y Gomen. Agora leiam kkkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/408921/chapter/11

– Como assim ele disse Armin?- Pergunta Molly meio indignada.
– Foi o que ele disse, e quem tem que estar indignada aqui sou eu, ok?- acrescento.
– Poxa, isso é muito suspeito. Porque ele não disse nada antes?-pergunta Heera.
Nós três giramos a cadeira disfarçadamente e encaramos o Armin - poxa nem posso mais usar mais meus apelidos, e eu sentia que estava ficando boa naquilo!- que estava se deliciando com um belo pedaço de bolo de cenoura com chocolate da Vó-Char.
Acho que ficamos tempo demais secando ele por que ele percebeu o quando virou para nos encarar, nós três viramos o pescoço no mesmo minuto. Eu ouvi um estralo estranho e quando fui mexer meu pescoço ele começou a latejar. As meninas escutaram barulho e estavam olhando para mim com uma expressão de Pena.
Começo a esfregar a mão na nuca e não sei se choro ou se dou risada da desgraça.
– Podem rir, eu sei que vocês estão se segurando!- choraminguei e imediatamente elas caem na gargalhada- Rir da desgraça alheia é fácil!
– Ah Magah, você não leva o menor jeito pra stalkear ninguém cara!- comentou Heera- como alguém consegue ficar com torcicolo assim?
– Realmente- concordou Molly-, mas se você quiser eu posso fazer massagem? completa ela esfregando as mãos como um vilão tramando seu plano maligno.
– Nem sobre tortura!- anuncio. Eu lembro muito bem da ultima vez que você tentou fazer massagem em alguém, quase decapitou o irmão da Heera.
– Verdade, até hoje ele tem trauma de massagem Hahaha- caçoa Heera- ele te chama de Molly mãos de tesoura.
Heera e eu rimos bom Heera riu e tentei, mas acabou parecendo um choramingo de dor.
–Nunca disse quer era boa em massagens- esclareceu Molly.
– Mas voltando ao assunto anterior- completou Molly apontando para o Armin- Me conta a sua reação quando ele falou tipo, se fosse comigo eu daria um soco nele e diria: MEU EU ACHAVA QUE VOCÊ ERA MUDO!
– Foi quase isso...- eu disse com o pescoço imóvel.
Flash Back On.
– Armin- ele disse.
Eu virei minha cabeça roboticamente e com as sobrancelhas franzidas o encarei por longos, repito longos minutos e o Maledito não disse nada. Nadica de nada, voltei meu olhar novamente para as estrelas.
Fique pensando comigo mesma. Foi ele quem disse isso? Ou eu estou ficando louca? E eu sei que se não tirar a prova de que foi ele quem disse aquilo eu NÃO conseguiria tirar isso da minha mente! E se for ele quem tiver dito aquilo POR QUE ele não disse nem um obrigado ou um valeu por tudo né? Eu poderia repetir a pergunta pra ver se ele responde. Ok é isso que eu vou fazer.
– Então... Como você se chama mesmo?- pergunto olhando para ele de soslaio, esperando para ver se ele respondia.
–Armi...
Deu um pulo interrompendo-o no meio da frase e com o dedo esticado de frente ao seu rosto disse:
– Ará! Te peguei! olhei nos olhos e vi a surpresa estampada neles- Cara, eu achava que você era mudo!
Ele se senta calmamente e pegando a minha mão que ainda estava apontada para o seu rosto a segura firmemente como se não pretendesse solta-la. E ficou lá me encarando com aqueles lind... Quer dizer, aqueles olhos azuis normais.
– E então, não vai dizer nada?- pergunto aborrecida- nem vai ao menos tentar explicar por que não disse nada desde que eu te achei no meio do mato?
Ele pigarreia e diz:
– Desculpe, mas eu gosto do som da sua voz.
E foi nesse exato momento em que senti meu queixo caindo. Eu realmente não esperava aquela resposta.
Ele sorri com a minha reação, e passa levemente seus dedos pelo me queixo.
– Te deixei constrangida?- pergunta ele inocentemente.
Afasto sua mão do meu rosto e sinto meu rosto queimar.
– De onde você tirou essa idéia?- pergunto sinicamente.
Chegando mais perto de mim ele aperta minha bochecha e responde:
– Daqui...
– Que tipo de pessoa enxerga no escuro? E eu prefiro você mudo, Obrigado.
– Não está escuro, você não vê? Temos as luzes das estrelas.
– Não vamos desviar o assunto, você teve vários momentos pra poder falar comigo, por que continuou calado?
– Às vezes observar é a melhor opção- diz simplesmente.
– Quando resolve falar vira poeta?
Ele dá de ombros.
– Agora que você resolveu falar, me diga de onde você veio criatura?-continuei.
Ele ficou um tempo olhando pro nada como se as engrenagens do seu cérebro estivessem trabalhando em busca de uma resposta. Por fim ele disse:
– Não me lembro...
– Como assim não se lembra? Tipo, não se lembra por que faz muito tempo que você não volta pra lá ou não se lembra por que bateu forte a cabeça?
– Eu não sei- ele faz uma pausa, pensando um pouco antes de responder- só me lembro das coisas no momento em que você me encontrou pra diante. Antes disso é tudo como um livro em branco.
– Bom assim complica tudo, você não tem lugar pra ficar e você pode muito bem ser um psicopata!- digo.
– Você acha que eu tenho cara de psicopata?- pergunta ele- Olhe nos meus olhos e responda.
Olhei e sentenciei:
– Psicopatas não tem cara, mas não eu não acho que você seja um. Afinal oportunidade não faltou pra você se revelar- disse- você não se lembra nem mesmo de como foi parar no meio do mato?
– Não- disse negando com a cabeça.
– Isso não ajuda muito e enquanto você não se lembra de nada e nem tem onde ficar vou conversar com as meninas, só deixamos você ficar ontem por que você desmaiou- e por que elas ficaram muito curiosas pra saber sobre como eu te encontrei aqui e no meu sonho; deixei essa parte fora- até por que somos Três garotas e um desconhecido.
– Eu devo agradecer pela hospitalidade- agradeceu ele.
Levanto-me e tiro a terra da parte de traz do meu jeans e procuro meus tênis.
– Então ta, mas saiba que você vai ter que se lembrar do seu passado e quem sabe você precise ir ao medico- digo amarrando meus tênis- agora levanta daí Romeu e vamos por que eu estou com fome.
– Também estou diz ele esbarrando no meu ombro.
– To vendo que você é dos meus- brinco- vou te apresentar a melhor cozinheira do mundo.
Passamos por um poste e ele vira pra mim e começa a rir.
– O que foi agora?- pergunto aborrecida.
– Vem cá, me deixa tirar- chamou ele.
Eu não fazia idéia do que ele estava falando, mas por via das duvidas me aproximei com cautela. Paro de frente para ele e ele começa a tirar pedacinhos de grama do meu cabelo.
– meu cabeço é um imã para a natureza só pode- disse um pouco incomodada com a situação.
Depois de tirar um pasto inteiro da minha cabeça ele se aproxima mais e beija minha testa. Gente esse garoto gosta de me ver vermelha! Como assim ele faz isso do nada?
– E ai esta a expressão que você disse que eu não pude ver no escuro- comentou achando graça.
Me fasto dele e o encaro incrédula.
– Você tem que parar de fazer isso!- disse em uma tentativa falha de repreensão- a gente mal se conhece!
– Pois parece que eu te conheço minha vida inteira...
Reviro os olhos e começo a andar, ficamos em um silencio desconfortável até chegarmos em casa.
Flashback Off.
Contei a maior parte da conversa que Armin e eu tivemos, só deixei de fora das partes constrangedoras. Acho que elas notaram que eu tinha omitido algumas partes da história, mas não comentaram nada. É por esses e outros motivos que eu adoro elas.
Elas concordaram em deixar o Armin ficar no sofá, e eu percebi que tinha uma segunda intenção naquilo. No momento estou morrendo de fome e o Armin está devorando o bolo sem dó nem piedade!!
Corro até o sofá enquanto é tempo.
– EI CARA, DEIXA UM PEDAÇO PRA MIM!- berro.
Ele balança a cabeça e tira o pedaço de perto de mim.
– Ei que egoísmo é esse?-pergunto enquanto tento em vão pegar o pedaço de bolo que ele tirou do meu alcance (levantando o braço e como eu sou pequena...)- isso é muita sacanagem!
– HAHAHAHAHA- ele começa a gargalhar e abaixa o braço para que eu possa pegar o bolo.
Quando eu estava prestes a devorar o bolo ele passa o dedo na calda de chocolate e passa minha bochecha e começa a gargalhar novamente. Se eu estivesse em um anime com certeza o sangue subiria até a minha cabeça.
–Você quer guerra, você terá!
Pov Heera.
Nós assistíamos os dois como se fosse um novo dorama com os nossos atores preferidos. Não, acho que não prestaríamos tanta atenção se fosse isso. Encarei aqueles dois estranhos se lambuzando com o bolo da Vó-Char e olhei pra Molly que ainda os encarava com uma cara de quem pergunta Como assim?, depois ela me encara também.
– Como pode isso?- ela cochicha.
– Também não entendo aqueles dois!- cochichei de volta.
– Não, eles estão desperdiçando o bolo da Vó-char! Isso é pecado!
Olhei pra ela incrédula.
– Você não percebe o que está acontecendo diante de nós? Acho que pela primeira vez a Magah ta se dando bem com um garoto! Tipo eu achei que não ia viver pra ver isso!
– Caraca, estava tão indignada com o desperdiço que nem notei!- admite ela voltando o olhar para os dois- Por Plutão...
– Você percebe que nós passamos ANOS elevo a voz e a Molly faz sina de silencio e aponta para eles- Foi mal... Nós passamos anos tentando arrumar um encontro pra Magah e ela sempre rejeitou todos os pretendentes e outros ela nem sequer se dignou a ver, e agora lá está ela se divertindo com o Armin.
– Você está pensando a mesma coisa que eu?- pergunta ela com aquela malicia no olhar que só ela consegue.
– Vamos dar um jeito de eles saírem juntos!- dissemos em uníssono.
POV Heera Off.
– Olha o que você fez!- exclamei com Amin- depois de todo o esforço pra pegar o bolo eu acabo com a mão melada de calda e só isso!
Ele passa o dedo na minha bochecha e coloca na boca.
–humm.
– Besta, vou tomar um banho- digo seguindo para meu quarto, mas antes me viro e o encaro- depois é claro vou passar no Apê da Vó-Char e comer metade do bolo, MUHAHAHA.
Deixei ele na sala e passei pelas meninas que viraram pra mim e me olharam de um jeito estranho. Eu em, nem vou me importar muito com isso elas já são estranhas mesmo e fui para o quarto.
Depois de um banho bem relaxante, coloquei um moletom de estrelas e deitei na cama pra rabiscar alguns desenhos. Há muito tempo eu não parava pra desenhar somente com uma pagina em branco e um lápis de escrever. Talvez pelo tempo que eu gasto no trabalho e quando não é isso é só a falta de inspiração mesmo.
Deixo a mente vagar e desenho tudo que me vem à mente, o sorriso dos meus pais, uma menina de coque, uns olhos azuis e um gatinho preto em cima do muro. Perai, olhos azuis? Eu encaro o meu próprio desenho e percebo que por mais que eu tente imaginar os olhos da Heera não são eles, e sim os do... Armin.
–Ok, cansei de desenhar!- digo arrancando a pagina do caderno e jogando-o na parede.
Minha barriga ainda ronca e mesmo sendo tarde eu sei que a Vó-Char tem algo delicioso pra comer. Acho que amanha vou passar no mercado pra comprar alguma coisa, depender da comida da Vó todo o dia apesar de eu amar- é muita folga haha.
Saio do quarto e me deparo com a seguinte sena:
Um Armin de calça de moletom sem camisa e ainda com gotinhas de água caindo em seu peito liso e musculoso -sem contar a sua barriga tanquinho- ele secava o cabelo com uma toalha e quando me viu observando sorriu com satisfação.
Eu virei meu rosto para que ele não me visse corando, olhei para a mesa onde Heera e Molly nos olhava com curiosidade. Passei direto por eles e bati a porta quando sai, encostei-me na parede e fui deslizando até sentar.
Olhei para o teto e respirei fundo.
– É não vai ser nada fácil conviver com ele assim!- cochicho para mim mesma.
POV Molly On.
Ainda estávamos rindo da reação da Magah, ela corou tanto que se colocassem uma foto de um pimentão vermelho do lado de uma foto dela ia ser difícil dizer qual era o mais vermelho. E o melhor foi que a vista foi bela pra ela e pra nós também Hahaha. Ops foca!
Olhei para Heera e soube que ela estava pensando o mesmo que eu.
– Plano juntem Armagah em ação!- disse ela.
– Armagah?- perguntei confusa.
– É um couple dos nomes deles! Dã- explica ela como se fosse a coisa mais obvia do mundo.
– Você não é boa nisso, mas sim o Plano está em ação!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

comentem!! gosto de saber o que vocês acharam do cap ok?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Neve Sobre Estrelas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.