A Neve Sobre Estrelas escrita por magah


Capítulo 10
Nono Capítulo: Yellow.


Notas iniciais do capítulo

Gente eu não Morri kkkkk e estou de volta com o Nono capítulo, espero que gostem e comentem ONEGAI



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–Como foi mesmo que eu deixei você vim comigo?- pergunto ao Garoto Mistério.
Ele encolhe os ombros e pisca pra mim. Inacreditável!
Flash Back On.
Hoje o dia já começou estranho. Primeiro, em que universo EU perco o sono? As pessoas podem dizer que é por causa do que aconteceu ontem, mas eu posso garantir que eu não sou o tipo de pessoa que perde o sono.
Uma vez na festa de formatura do terceiro ano Festa que eu estava super ansiosa pra ir (é eu sou uma pessoa muito ansiosa), eu meio que dormi o discurso inteiro da menina que era a oradora, se não fosse a Heera eu acho que nem tinha acordado pra pegar o meu canudo (heuheuheu).
Outra vez na minha primeira viajem de avião, quando eu tinha nove anos, minha mãe meu pai e eu decidimos ir para New York passar as feria lá, e eu tinha medo de altura (sim eu tinha, não tenho mais ok? Sou uma garota madura agora. Só evito passar em pontes muito altas e ir a brinquedos de parques de diversão que testam a sua resistência a altura e o seu estomago forte!). Quando estávamos embarcando minha mãe tentava me acalmar, mas eu não conseguia então antes do avião decolar eu tinha capotado na poltrona. Meus pais ficaram impressionados com a minha capacidade de pegar no sono, eles acharam até que eu tinha desmaiado. Só fui acordar quando já tínhamos chegado.
É eu tenho um jeito estranho de reagir quando estou ansiosa. Mas isso não explica a minha falta de sono, acho que vou ter que ir ao médico.
Quando eu acordei hoje (acordei não, quando eu tive força pra me levantar da cama. Gente o sono se foi, mas a preguiça não me abandona jamais!) era relativamente cedo para o meu normal e como é final de semana eu estava de folga eu tinha que planejar alguma coisa para me ocupar, pensei em adiantar o meu trabalho ( ahhhhhhh nãooo!), depois pensei em assistir a minha coletânea de filmes pra se acabar de chorar ( deprimente de mais), decidi que eu tinha que dar uma volta pra espairecer. Mas depois me veio à mente que o Mago dos mistérios (nunca disse que sou boa em apelidos...) estava nesse momento na minha sala de estar fazendo sei lá o que. Será que ele ainda estava dormindo?
Sentei-me na cama e comecei a bolar um plano para sair da casa sem ser vista. Às vezes é bom pensar na vida SOZINHA, então com os meus extintos de ninja bolei o seguinte esquema: Sair do quarto sem sapatos (para não fazer barulho) e ir na ponta dos pé até a sala, desviar da mesa de jantar e sair de casa antes de ser notada.
Sai do meu quarto, passei pelo da Heera e pelo da Molly percebi que ela tinha chegado e estava com um sorriso no rosto humm muito suspeito- e segui pra sala. O rapaz ainda estava dormindo todo enrolado no cobertor que eu tinha emprestado ontem pra ele. Passei pela mesa de jantar quando a parte mais inútil do corpo humano atrapalhou todo o meu esquema. Eu bati o infeliz do meu dedinho mindinho no pé da mesa...
–AHHHHHHHHHHHHH MEU DEDINHO!!! gritei. Gente bater o dedinho é covardia, e eu não queria gritar, mas Poxa! É impossível- AIAINNN!! HELP- continuei choramingando.
A sorte foi que eu não havia gritado tão alto pra acordar as meninas, mas por outro lado a pessoa que estava dormindo a menos de um metro de mim...
Dois olhos azuis sonolentos aparecem de trás do sofá. Ele levanta e vem até mim quer estava sentada no chão em uma pose estranha massageando o meu dedinho. Ele se agacha e olha pra mim com curiosidade.
Lanço um olhar irritado para ele.
– O que foi? Nunca viu alguém bater o dedinho no pé da mesa tentando sair de casa sem ser descoberta não??
Ele sorri pra mim. É impossível ficar com raiva dele com aquele cabelo desgrenhado e o rosto amassado pelo travesseiro. Levanto-me e mancando puxo uma cadeira assassina e coloco o meu all star enquanto ele me observa.
–Sabe, não é muito educado ficar secando as pessoas!- levando-me e sigo para a porta. Ele me acompanha.
Seguro a maçaneta, viro-me e o encaro.
– Desculpe, mas eu vou sozinha- Digo.
Ele Levanta a sobrancelha e põe a mão encima da minha. Ele não desvia os olhos nem por um momento dos meus e quando eu percebo ele abriu a porta e já estava parado na escada como se disse-se você não vem?. Não havia percebido, mas meu rosto estava quente.
Sigo pelas escadas e digo.
– Além de Mudo é marrento. Ninguém merece!
Flash Back OFF.
–Ah é, eu não deixei você vir comigo!- suspiro.
Ele não parece ligar para o que eu digo, está mais interessado em olhar cada uma das lojas. Agora me ocorreu, que ele pode não ser daqui eu sei que sonhei com ele e tal, mas isso soa tão inacreditável que eu estou tentando achar uma resposta plausível pra achar o lugar de onde ele veio- Ele para em uma loja de eletrônicos que na vitrine havia varias TVs de diversos tamanhos, em todas elas passava um esmo filme preto e branco o meu tipo de filme- e a cena que estava passando é uma das mais românticas que eu sempre achei e que hoje não é mais praticada entre os cavalheiros e plantão- a mocinha do filme tenta se aquecer esfregando os braços e quando o Cavalheiro percebe que a sua dama passa frio, retira o seu paletó e coloca sobre os ombros da moça.
– Só em filmes mesmo, hoje em dia quero ver você achar alguém que faz isso- digo mais para mim mesma do que para ele.
Começo a caminhar, mas o Mistério em Pessoa continua parado assistindo. Reparo nele e no modo como ele se concentra na TV. As roupas dele são completamente estranhas. O dia até que está um pouco aberto, mas Chicago é a cidade dos ventos então é bem provável que ele esteja com frio. Eu sei que meu bolso vai se arrepender disso, mas é o certo.
– Ei!- chamo a sua atenção- vem comigo, vamos fazer uma das coisas que não estão entre as minhas preferidas; Compras!- digo com falsa animação.
Ele me olha como se eu fosse louca, mas me acompanha.
– Eu não sou louca por não gostar de compras, só acho chato, ok? explico pra ele- quando eu era pequena ele me lança outro olhar de tipo você ainda é pequena- você me entendeu! Minha mãe adorava fazer compras e eu nunca fui muito fan de tirar e colocar as roupas, de ficar caçando uma promoção como um cão farejador e nem de carregar as sacolas. Quando meu pai escapava, eu era a vitima. Mas como eu me considero uma pessoa muito boa, eu vou fazer isso hoje.
Depois de alguns quarteirões achamos uma loja de departamento que parecia adequada pra nossa situação. Entramos e fomos bombardeados por todo tipo de enfeites natalinos, o que é muito estranho por que ainda falta, pego o meu coelholar ( celular+ capinha de coelho) pra ver a data- sou aquele tipo de pessoa que fica perguntando que dia é hoje? ai a pessoa responde Quarta e eu Do mês- vejo que já é dia 01 de dezembro. Mas já??
Natal sempre foi uma das minhas épocas favoritas, sempre tem aquelas comedias românticas natalinas que minha mãe e eu nos derretíamos e que meu pai morria de tédio. Mas como o ano passou tão rápido? Um dia desses eu comprei o meu livro dos HDO.( ou seja Outubro)
O cara parecia completamente encantado com as bolas natalinas presas no teto.
– No lugar de onde você veio não tinha natal não?- pergunto- Vem vamos acabar logo com isso, eu preciso separar os meus filmes natalinos do fundo do baú.
Seguimos para a sessão masculina e começamos a procurar algo que prestasse, mas tudo ali era Verde ou vermelho. Todo mundo sabe que o natal está chegando (ta eu não sabia), mas essas roupas estão apelando de mais.
Escolhemos algumas peças e eu o empurrei até o provador. E eu me sentei em alguns pufs.
Alguns minutos depois ele sai com, uma calça Jens verde e um suéter também verde.
– OH MEU ZEUS, HAHAHAHAHAAH- começo a gargalhar- Thalia é você? Volta pelo amor de Deus! Outro!
Ele fecha a cara e volta para o provador, alguns minutos depois ele volta, agora vestindo um suéter azul com desenhos de flocos de neve e uma calça Jens comum.
Avalio bem, e dou o veredito:
– muito sem graça, vamos veste outro. Parece que você acabou de sair da casa da vovó.
Ele volta de cara amarrada para o provador e logo depois volta. Ele estava com um blazer Preto por cima de uma camisa cinza, uma calça jeans social e no pescoço um lindo cachecol azul que ia ficando mais claro nas pontas e que era todo pontilhado de branco que mais tarde eu fui perceber quer eram floquinhos de neve.
Levantei-me e dei uma olhada no conjunto. É ficou lindo ( mas eu não vou dizer isso assim na cara dura).
– Ficou bom, o que você achou?- pergunto.
Ele sorri contente com a roupa.
– Então vamos pegar esse mesmo, mas vamos logo já estou cansada.
Enquanto passávamos pelo labirinto de roupas até o caixa, ele para na frente de um stand onde só havia cachecóis e pega um vermelho bordo com uma franjinha verde e coloca no me pescoço. Dou uma avaliada no cachecol e bom, até que era bem bonito e também não era muito cara. Olho para ele e percebo que ele está perdido no seu mundo próprio ( como eu sei disso? Fiquei encarando ele e ele nem notou, só notou quando eu balancei o mão na frente dos olhos dele).
– Até que você tem um bom gosto digo.
Passamos no caixa e saímos da loja eu com o meu cachecol novo e ele com o traje completo. Pego meu celular e vejo que já passa das 15h00min (caramba ficamos todo esse tempo lá dentro!) e isso quer dizer que eu estou morrendo de fome, pois nem um biscoito eu comi hoje. E pelo jeito ele também não.
– Vem vamos comer alguma coisa- chamo- aposto que você está com fome também né?
– Gosta de cachorro- quente?- pergunto.
Ele faz uma cara de quem está boiando.
– Eu sei onde vende o melhor cachorro quente e sei que você vai gostar.
Andamos algumas quadras e chegamos ao Parque ( eu sei, é onde eu me perdi e tal, mas eu não vou me perder novamente e eu preciso comer o cachorro quente que só vende lá). Entramos no parque e logo encontramos a barraca do tio John. Ele também é amigo da Vó-Char então já nos conhecemos. Paramos de frente a barraca e eu chamo a atenção do Tio John que estava sentado em um banquinho assistindo um jogo de Basquete pelo celular.
– Hum, hum- pigarreio.
Ele levanta os olhos da tela e sorri enquanto guarda o aparelho.
– Boa tarde, Magah minha cliente mais fiel.
– Para de ser puxa saco Tio John, eu vi você assistindo o jogo.
– A quem resiste não é- Brinca ele, então desvia os olhos para o Cara- Quem é esse? Seu namorado? Até que enfim em Magah, desencalhou! E a Charlotte não me disse nada! Ela sabe que eu sempre gostei de ficar informado das novidades...
Ele foi despejando tudo e eu fui sentindo meu rosto ficar quente. Um problema do Tio John: Ele não tem muita noção!
–Espero que você seja um bom rapaz, por que ela é um doce de garota- continuou falando, agora com Cara.
Não tive nem coragem de olhar pra cara dele, pois sabia que eu devia parecer um pimentão.
–TIO JOHN! Pelo amor de ZEUS! Para de Falar besteira! Ele não é meu namorado OK?
Tio John parece ficar um pouco decepcionado.
– Bom eu pensei que fosse- explica ele- Até por que não é muito comum você ficar passeando com garotos, ainda por cima garotos Bonitos...
– Foco! Tio John- Respiro fundo e digo- nós queremos dois Cachorros quentes bem caprichados viu!
– Ok- responde ele.
Eu sigo para um banquinho sombreado por arvores e que fica próximo ao lago. Sento-me e vejo que o Cara continua lá na barraca com o Tio John- espero que ele não fique falando nada constrangedor. Logo depois ele volta com dois Dogs bem grandes e se senta do meu lado. Pego o meu dou uma mordida gigante.
Olho pra ele e vejo que ele nem começou a comer, só fica encarando o lanche.
– É gostoso!- incentivo- vai experimenta!
Ele afasta a embalagem e da uma mordidinha, resultado: batata Palha em todo o blazer.
–Hahahahaah parece criança!-
Ele faz uma cara mal humorada e passa o dedo no catchup do Dog e passa na minha bochecha.
E pra piorar começa a rir da minha cara.
– Ah isso não vai ficar assim!- Pego um pouco de batata Palha e jogo no cabelo dele- Hahahaha!
Ele pega um pouco também e revida. Tenho que admitir a risada dele é muito fofa. Depois de alguns minutos nessa guerrinha de comida, acabamos os dois todo melecados e de barriga vazia.
– Hahaha, você tem uma boa pontaria- digo a ele enquanto limpo meu cabelo sujo de catchup na pia que fica na frente do banheiro. Eu não fiz por menos, lambuzei ele todo! Ele também tentava se lavar um pouco, mas parecia que ele esta se sujando mais.
– Vem cá chamo-o. Ele se aproxima com uma cara de desconfiado- Calma, não tenho mais munição comigo hahaha.
Quando ele chega perto o suficiente eu molho minhas mãos na torneira e esfrego no cabelo dele.
– Isso, agora vai sair Hahah!- digo rindo da cara de espanto dele- o que foi? Você estava se sujando mais...
Ele molha as mãos e esfrega nos meus cabelos também.
– Cara, você tem sorte de eu não usar o meu cabelo liso! Se não você já podia preparar o funeral!- digo jogando água em seu rosto.
Ele junta as mãos em concha e enche de água, antes que ele jogue em mim eu começo a correr em direção as áreas livres do parque. Ele vem atrás de mim segurando a água e dando gargalhadas.
Eu paro quando percebo que toda a água que havia em suas mãos tinha escorrido. De longe percebo uma aglomeração de pessoas, às vezes o parque traz umas atrações para atrair as pessoas que preferem respirar a poluição de uma das maiores cidades do mundo ao invés de relaxar ao ar livre.
Quando me aproximo o suficiente percebo que a atração dessa vez é uma pista de patinação no gelo. Havia uma grande fila para a entrada, mas o ingresso era grátis- pelo menos isso, to falida hahaha.
Nunca fui muito boa em patinação, sou meio descoordenada e gente descoordenada e gelo não é uma boa combinação. Eu ia dar a volta para sair da multidão quando a Personificação do Mistério ( gente esse apelido ficou demais- só que não) me pega pelo braço e me leva até a fila.
No momento até perco a reação, acho que mais pela surpresa dele me arrastando para a fila do que pelo medo de ficar com o bumbum congelado.
Encaro-o com incredulidade.
– Sinto muito, mas eu não entro ai- Digo apontando para a pista.
Ele me encara com olhos pidões, me fez lembrar o gato de botas do Sherek. E essa foi a cara que eu fiz pra ele
– Eu não vou fazer isso!- digo, mas sem nenhuma convicção na voz. Eu estava torcendo para ele não notar isso.
Ele sorri e me coloca na fica junto com ele. Droga! Ele notou sim.
Depois de meia hora na fila e de eu me perguntar inúmeras vezes o que eu estava fazendo ali, ou onde eu havia amarrado o meu burro nós chegamos na entrada. Havia uma Mulher que cuidava da distribuição dos patins de gelo.
Ela era alta, magra e tinha cabelos ruivos, não parecia estar muito entusiasmada com o trabalho não, pois entregava os patins de numeração errada para as pessoas e mascava chiclete como um vaca quando fica ruminando o capim Haha ( bicha má). Mas quando ela grudou o olhos no M ( M de mistério gente, eu não sei como chamar aquela criatura), parecia que ela ia desmaiar. O M nem estava ligando pro mundo, parecia perdido em seus pensamentos e olhava fixamente para o por do sol.
Ela se aproximou e alternando entre marcar o capi... Quer dizer o chiclete, disse:
– Bem vindo! Você pode me seguir por aqui- falou gesticulando para a área onde colocavam os patins. Reparei que ela disse você olhando fixamente para ele, isso não me enclui. Bom eu nem queria mesmo, dei de ombros de comecei a sair da fila quando o M sai de seu transe e segurando meu pulso me puxa para botar os patins.
A garota percebeu que eu estava com ele e amarrou a cara. Falei o numero que eu calçava e adivinhei o dele. Quando ela voltou colocamos os patins, mas senti que os meus estavam muito mais apertados do que o comum. Estava indo jogar os patins na cabeça daquela vacolina e dizer que o meu numero não era aquele, mas o M segue direto para a pista me levando com ele.
Bom, se eu disse que não era muito bom nisso, me imagine com os pés apertados! Ele entra na pisa e começa a patinar como se nasce-se pra fazer aquilo, enquanto eu ficava parada na ponta na pista planejando a minha fulga.
Ele volta e me oferece a mão.
– Não decididamente eu não vou entrar ai!- falo- meus pés estão me matando, vamos voltar!
Ele não concorda e puxa o meu braço fazendo com que eu me desequilibre e acabe caindo direto nos seus braços. Ergo os olhos e vejo que ele sorri de um jeito fofo enquanto me aperta em seus braços. Eu estava com certeza MUITO vermelha.
Afasto-me dele e arriscando tento dar algumas patinadas pelo gelo, desviando de algumas crianças que mandavam muito bem na patinação, bem melhores que eu. Alguém coloca a musica Yellow do coldplay pra tocar e a garota ruiva anuncia que o ringue de patinação entra em modo romance. As famílias começam a sair da pista e ficam somente os casais- inclusive um casal se velhinhos que patinavam juntinhos >.- Tá, eu to caindo fora!- começo a dar meia volta e esbarro em alguém- Você tem que parar de me seguir viu! digo pra Ele.
Ele não responde- novidade- mas pega minhas mãos e me leva para o cento da pista e começa a girar.
Olho pra ele e não agüento começa a gargalhar.
– Sabe isso é muito estranho! Hahahaha- digo- em que universo em me encontro patinando com um cara enquanto a minha musica preferida toca?
Ele simplesmente da um sorriso. Impossível saber o que se passa na mente dessa pessoa.
Depois de algum tempo quando já não consigo permanecer de pé por causa dos malditos patins nós vamos embora. E andamos pelo parque, sento-me na grama tiro meu all star e me deito na grama olhando para as estrelas.
Ele parece achar divertido e faz o mesmo.
Olho para ele que está concentrado olhando as estrelas e bom, se ele não fala, eu posso tentar adivinhar algumas coisas.
– Você tem família?- isso já me passou pela mente, mas o que ele estava fazendo em uma floresta?
Ele balança a cabeça. Hum, uma coisa eu já sei.
– sabe, é bem difícil não saber como você se chama.
Ele não esboça nenhuma reação, mas não desgruda os olhos do céu. Passam alguns minutos e eu começo a procurar o lugar onde ele esta olhando. O céu esta escuro, hoje a noite não luar ( E eu estou sem elaaaa... Parey) por isso as estrelas parecem brilhar ainda mais.
– Armin - ele diz.


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Notas finais do capítulo

e ai como foi?ficou meloso de mais? comentem!!!