Flash back: on

—Pare de fugir do assunto! –acusa a Uchiha.

—Uchiha Sasuke, da pra calar a boca pelo menos uma vez? Se esse assunto continuar eu não poderei responder por mim, maldição. Desde cedo na maldita despedia eu estou contendo o meu ódio, o que obviamente dá estrema vantagem a raposa. Raciocine! Sobre tudo que eu falei anteriormente! Depois que entender a situação talvez a gente converse mas pare de piorar tudo. –fala Naruto irritado e claramente cansado da insistência.

—É melhor pararmos por aqui hoje, pois já esta claro que já resta pouco do controle recém recuperado. Além de que é melhor descansarmos, teremos um longo dia pela frente amanhã. –se pronuncia Kakahi colocando um pouco de ordem no lugar. Logo todos foram dormir.

Flash back: off

Já havia amanhecido quando Kakashi e o resto da equipe 7 acordaram com um barulho na floresta. Parecia que alguns animais selvagens estavam correndo pela área. Afinal, se fossem humanos a presença seria diferente. Mas o estranho é que Akamaru não conseguia identificar que espécie era aquela, não que o cão-ninja conhecesse todas mas isso era extremamente improvável contando o fato que ainda estavam no território do país do Fogo. E o som parecia cada vez mais próximo deles, o que estava deixando-os intrigados.

—O que será isso? –pergunta Kiba curioso após conversar e escutar o seu parceiro canino e relatar para ou outros.

—Não sei, pelo zumbido parece que são animais muito velozes. Mais do que todos os catalogados para essa região. –relata Kakashi com a mão no queixo pensativo.

—Vamos ver o que é? –pergunta Ino animada. –Vai que é uma nova espécie e seremos os primeiros a vê-la? –se empolga com a ideia dando pulinhos e batendo palma.

—Bem, se a ideia é sermos os primeiros precisamos correr já que os Uzumakis não estão aqui. –fala Shino, fazendo que todos olhassem em volta e constatassem que era verdade, embora as coisas deles estivessem no mesmo lugar que na noite anterior.

—Então vamos logo! Assim eles não vão poder manter mais segredos! –exclama Sakura e todos começam a correr pro sudoeste do acampamento.

Após se afastarem uns 30 metros do acampamento se depararam com mais uma clareira, essa um pouco maior da que eles tinham ficado. Então soou novamente. E estava bem perto deles. Vinha... da esquerda. E de lá saiu Naruto, como se tivesse sido atirado pra fora da copa da arvore, até para equilibrado no topo de um bambu.

—Um ataque?! –exclama Sasuke se preparando pra entrar em batalha.

—Não. –diz Kakashi enquanto impedia seu aluno de avançar.

—Impossível... –sussurra Shikamaru chocado, deixando seus companheiros confusos.

—O que foi? –pergunta Tenten.

—Ele não tem presença. –responde Neji no lugar do colega.

—Ou melhor dizendo, ele possui a mesma presença que sentimos. Mas, como o Shikamaru disse, é impossível. Humanos não conseguem ter a mesma presença que os outros animais. –fala Kakashi também abismado. E assim pararam observando, em silencio. Nisso surgiu Menma, saindo do mesmo lugar, avançando na direção do irmão, parando em outro bambu.

Lá eles começaram a lutar. Menma avançava e Naruto apenas se defendia, e conforme ele ia avançando ambos iam trocando de bambu, sem, em momento algum, olhar pra onde pisavam, pulando para outros enquanto outros eram destruídos e caiam no solo formando uma cobertura espinhosa que se não tomassem cuidado poderia matá-los caso caíssem nela.

—Isso é loucura. O que eles estão fazendo? –pergunta Ino angustiada.

—Eu não sei mas, eles estão usando chakra não é? –fala Sasuke olhando pro Shikamaru e Neji.

—Eu não estou sentindo nada vindo deles. –fala Shino.

—QUE?! Eles possuem essa agilidade sem reforçar o corpo com chakra?! –exclama Lee, absmado, pois mesmo ele sendo um especialista em taijutsu e não conseguir usar chakra, sabia que não havia forma de alguém se movimentar de tal forma sem auxilio dele, pois ia além de qualquer capacidade humana, até para um ninja.

—Na verdade, eles estão usando chakra mas... É estranho. –revela Neji, que havia ativado seu byakugan pra avaliar.

—Estranho como? –questiona Kakashi, intrigado com o que o Hyuuga havia dito.

—Não parece com nenhum chakra que eu já tenha visto. Inclusive está diferente de como era antes. –relata o jovem.

—Então... Eles tem dois tipos de chakra? –pergunta Tenten.

—Não acho que seja isso. Eu só vejo um único chakra. Mas é como se eles não precisassem moldar a energia física e a espiritual para cria-lo. Parece estar em uma forma bruta, quase como se essa fosse sua forma original e a forma normal, com a qual estamos acostumados a criar e utilizar fosse uma forma forçada dele. –descreve o Hyuuga.

—Quer dizer que o chakra deles é diferente dos nossos? –pergunta Ino recebendo um gesto positivo de Neji como resposta. –Deve ser por isso que foi difícil controlar o corpo da Hikari aquela vez... –reflete lembrando de como havia sido complicado usar o chakra da Uzumaki.

—Outra coisa, o chakra não está presente no seu próprio sistema circulatório, mas em quase o corpo todo deles. –acrescenta o Hyuuga, analisando um pouco mais a fundo.

—Ah, mas todos conseguimos externar o chakra assim! –rebate Choji, que havia chegado a pouco pois parou pra pegar seu café da manhã, afinal as refeições eram muito importantes pra ele.

—Não, deixem-me ser um pouco mais claro. O chakra faz parte de todo o corpo, de cada célula. Eles não estão usando chakra, é como se ele realmente fizesse parte deles, como uma habilidade inata. –realça Neji olhando pros amigos.

—Mas o que...? –Ino arregala os olhos e olha pra melhor amiga pra confirmar que havia escutado certo, mas esta estava tão chocada como ela. E as Iryō-nin nelas estavam se coçando de curiosidade com a informação.

—Como pode? –pergunta Sasuke, boquiaberto, e volta sua atenção aos irmãos Uzumakis. –O que eles são...? –e essa era a pergunta que todos tinham. Mas nenhum deles tinha a resposta. Nem mesmo o mais velho entre eles, Kakashi apenas sabia que o clã Uzumaki era um clã antigo, parente do lendário clã Senju e extremamente misterioso.

Enquanto isso os Uzumakis tinham continuado com o que estavam fazendo, seja lá o que aquilo era, mas independente disso parecia que Naruto apenas estava na defensiva, fugindo e desviando de todas as investidas do irmão que praticamente já haviam destruído o pobre bambuzal. Até que em um outro ataque o loiro faz diferente e, literalmente, chuta o mais novo pro meio da mata, pois este havia pisado em falso. E com o impulso que ganhou devido ao golpe ele retorna ao solo. E alguns segundos depois, após um vulto vermelho passar até ele, ele e o que quer que esse vulto, vulgo, ser, que mais tarde foi identificado como a Uzumaki que faltava, fosse começaram a rolar pelo solo, o que fez a “luta” parecer mais como uma briga de animais do que uma humana, pois pareciam competir pra ver quem iria subjugar o outro. Até que, após parecer que Naruto havia se rendido, Menma retorna a cena indo direto a eles na mesma velocidade que a Uzumaki tinha surgido e bateu de cabeça com eles.

—Menma... Por acaso você ainda não aprendeu a controlar sua velocidade?? –questiona Naruto sem olhar pro moreno, com passando a mão no galo que surgia em sua testa, com uma veia saltando.

—Itte... –Menma passa a mão na cabeça antes de encarar o irmão. –Nem todos temos tanto autocontrole como você, nii-san.

—Hikari, me recorde.  Porque temos alguém mais novo no nosso time mesmo? –fala Naruto olhando pra ruiva.

—Porque você despertou nosso chakra quando mostrou o seu, lembra? –responde Hikari.

—Isso foi a mais de 6 anos atrás, como diabos ele pode ainda ser tão desastrado nisso? –reclama o loiro com uma cara indignada pro mais novo, que o olhou de volta mostrando a língua.

—Por Ragna, vocês ainda continuam com isso? –foi a vez de Hikari se mostrar incrédula olhando pra dupla.

—E você ainda tem esperança de mudar? É a nossa natureza. –retruca Menma.

—É... –começa Naruto, aparentemente concordando pela primeira vez com o irmão, aparentemente. –Mas é tudo culpa do Menma. –completa e olha pra amiga.

—É claro que sim. –esta concorda, e começam a rir.

—Ei! Porque é sempre minha culpa? –pergunta Menma emburrado.

—Porque sim! –responde a ruiva sorrindo.

—Fique tranquilo, quando você não for o mais novo do time não vai ser mais sua culpa. –responde o loiro num tom sério.

—Entendi... –se consola, mas então repara bem no que o mais velho tinha dito. –Mas isso nunca vai acontecer! –protesta, causando mais uma onda de risos do casal.

—Menma, você enquanto você continuar sendo provocado tão fácilmente isso nunca vai mudar. –afirma Hikari entre os risos. E a atmosfera tranquila e agradável continuou até as risadas se acalmarem. –Mas é bom treinar ao ar livre novamente.

—É mesmo. –concordam e ficam um minuto em silêncio apreciando o ar puro e revigorante da floresta.

—Falta apenas uma coisa pra ficar melhor. –fala Hikari, sorrindo e esticando as mãos pra eles. E então se sentaram em um circulo dando as mãos e de olhos fechados, parecendo entrar numa espécie de meditação. Os que os observavam não compreendiam o que estavam fazendo mas se pudessem ver, veriam os chakras dos 3 se interligando, criando uma ligação profunda através dele. Eles ficaram assim por alguns minutos até que pararam.

—Ne, nii-san, por que você mandou o tou-san e a kaa-san ficarem em Konoha?-pergunta Menma olhando profundamente o irmão.

—Você sabe porque fiz isso. –diz o loiro sem sentimentos mas sem retribuir o olhar.

—Foi por ainda ter rancor sobre eles? Uma espécie de vingança pelos nossos pais terem te deixado pra trás? –continua o moreno, ignorando o que o irmão havia dito. –Mas, nii-san, você sabe que eles se arrependeram disso!

—CALA BOCA, MENMA! Será que você realmente não podia não ter estragado o momento?! –rosna Naruto. –E, pela milésima vez, eles são só os seus pais! -e essa resposta fez o Uzumaki mais jovem avançar no mais velho, o socando pra longe.

—Por que você continua com isso? Por que não aceita que faz parte da família? –fala o moreno com mágoa na voz. Segurando e ainda batendo no outro.

—Porque não faço. –responde o loiro em baixo tom. –Porque... O que eles deixaram para trás, não foi um filho, foi o jinchuuriki. – continua, finalmente, olhando nos olhos o otouto. -Enquanto você for instável assim, não irei falar com você do assunto. – termina, soltando-se do aperto de Menma, fazendo este reparar o quão exaltado estava, com os olhos e chakra da raposa.

—Quando...? –Menma olhava para as próprias mãos confuso, pois nem tinha reparado na transformação.

—Desde que começou a falar. –responde Naruto. –Eu lhe avisei que a raposa se aproveita da raiva. –balançou a cabeça em reprovação. Mas então ficou sério e instantaneamente virou a cabeça pro leste, junto com os outros de seu time, e sumiu naquela direção, mas logo voltou.

—O que era? –pergunta Hikari.

—Apenas um animal qualquer. –fala Naruto dando os ombros.

—Mas... Seus instintos nunca erram! –retruca Menma.

—Eu não sou perfeito, Menma. Não sei porque você mantém isso na sua cabeça. –diz e joga um javali pequeno em cima do irmão, comprovando suas palavras.

°°°

Pouco depois todos se encontravam no acampamento, arrumando as coisas para partir logo após tomarem o café da manhã. Os ninjas de Konoha nada comentaram em relação ao que tinham visto mais cedo, nem os Uzumakis fizeram questão de explicar o porque de não estarem no acampamento quando todos acordaram. E quando todos já estavam prontos seguiram viagem. Seguindo o caminho indicado em um pergaminho sobre a missão.

As coisas se mantiveram quietas na maior parte do trajeto, até que Naruto subitamente para olhando fixamente para uma arvore, após passarem próximos a uma clareira onde tinha uma pequena cabana, que tinha uma grande marca em sua superfície, como se algo ou alguém tivesse sido jogado contra ela com força. Mas foi rápido, tão rápido que se não tivessem prestado atenção não teriam notado a mudança de expressão do loiro, que quase perdeu o ar ao reparar na árvore, pois em alguns segundos já estava correndo novamente, mais veloz do que antes. Em pouco tempo saíram da floresta, em frente a uma lavoura de uma casa pouco adiante.

—Fiquem aqui. Eu já volto. –fala Naruto com uma expressão fechada, antes de ir em direção a casa, fazendo um henge dele mesmo com trajes da anbu, antes de chegar nela.

—Vamos atrás dele. –declara Sasuke partindo antes que qualquer um tivesse a chance de contradize-lo. Afinal, por que Naruto pela primeira vez parecia estar agindo estranho?

—NARUTO! PARE! –gritam ao vê-lo prestes a matar um homem, que provavelmente morava ali e que por algum motivo não achava estranho um “anbu” tentar mata-lo, e empurrar o loiro pra longe.

—Naruto? –fala o homem moreno parecendo reconhecer o nome e abrir um sorriso de escárnio na direção do Uzumaki, que desfez a transformação mostrando o rosto. –Não acredito que Danzo realmente te mandou de volta, Naruto-kun, ele realmente gosta de cutucar a ferida não é? –e assim que terminou de falar o loiro avançou nele com uma vontade assassina e ódio nos olhos que surpreendeu a equipe 7, tendo que ser segurado e imobilizado por Kakashi, que mesmo assim estava tendo dificuldade.

—Por que você quer tanto mata-lo? –questiona o de cabelos grisalhos.

—Me larga, Hatake! Um cara como ele é melhor morto! –rosna Naruto ignorando a pergunta, tentando avançar no desconhecido a todo custo.

—Por acaso é assim que o herdeiro Uzumaki deve agir? –fala Kakashi tentando fazer o loiro voltar a si.

—Uzumaki? Você é um Uzumaki? Ainda por cima da linhagem principal?  –diz intrigado o desconhecido. –Droga, se eu soubesse disso antes teria te vendido por um preço maior. –deu aquele sorriso novamente, mesmo parecendo realmente se lamentar. Nisso quando Kakashi deu por si, Naruto havia escapado e jogado o homem na parede, a rachando, o mantendo lá com uma kunai no pescoço. E quando esta preste a mata-lo o impediram novamente.

—Kuso, Naruto, o que diabos há com você? –pergunta Sasuke, inconformado com o súbito comportamento obsessivo do amigo.

—Saia do caminho, Sasuke! –rosna o Uzumaki frio mas furioso.

—Naruto, quem é esse homem? –pergunta Shikamaru sério. Naruto suspirou e ajeitou a postura, fuzilando o homem novamente com o olhar antes de responder.

—Seu nome é Koji, Kirigaya Koji. Ele é... –antes de conseguir terminar a sentença foi interrompido.

—Por Kami, minna, tem muitas crianças aqui! E reconheci varias delas dos avisos de desaparecidos! –fala Ino exasperada, vindo de dentro da casa.

—... um contrabandista de pessoas. –completa Naruto, fazendo todos o olharem boquiabertos. –O que foi? Acharam mesmo que eu mataria qualquer pessoa à minha frente quando desse vontade? –revira os olhos, mas percebendo e propositalmente ignorando o sorriso que o Kirigaya havia aberto ao escutar o que ele tinha dito.

—Entendo que ele é uma péssima pessoa mas isso não é motivo pra matá-lo. –fala Sakura olhando pro loiro, que apenas olha pro lado com se achasse que já era um bom motivo. Mas então uma hipótese apareceu na cabeça de Shikamaru.

—Naruto... Por acaso você já esteve no lugar das crianças que estão aqui? –pergunta o Nara direto ao ponto.

—Vocês só notaram agora? Vocês são meio lerdos né? –fala Koji encostado da parede, como se a pouco não tivesse sido quase morto.

—Cala a boca. Sua voz é irritante. –rosna o Uzumaki com a cara fechada, ele realmente não gostava nada daquele cara.

—Afinal, por que quer te matar? Responda. –fala Sasuke, olhando pra Koji sério, segurando uma kunai pra mostrar que não estava brincando.

—Porque ele me culpa pela tragédia...–responde Koji. –Afinal... Ele é o único que sobrou... –no segundo seguinte ele estava sendo enforcado por Naruto, que desta vez estava de olhos vermelhos, deixando o outro duplamente sem ar. Mas pra sorte do homem empurraram o loiro novamente pra longe.

—Gente, não é melhor tirar eles de perto um do outro? –sugere Ino, que inteligentemente notou que era bem provável que não haveria uma próxima vez pra impedir, já que o Uzumaki tinha provado estar bastante determinado sobre o assunto.

— Venham, acho que tem um cômodo vazio por aqui. –fala Temari, guiando os outros, até um quarto, que era o único de porta fechada. Mas logo descobririam porque.

—Escolha interessante. Já que esse é o ultimo lugar que ele entraria. –fala Koji achando graça. Foi quando olharam em volte e repararam no estado do lugar: estava tudo empoeirado, como se não fosse usado a anos, haviam arranhões e resquícios de sangue seco e velho no chão e paredes, e pra piorar ainda haviam traços de quem viveu ali, haviam mochilas e coisas infantis nos cantos, futons dobrados e alguns jogados de qualquer jeito no chão. Parecia algo horrível havia acontecido entre aquelas paredes.

—O que... O q-que aconteceu aqui...? –pergunta Hinata, olhando em volta, o que quer que tenha causado aquilo ela odiaria conhecer.

—Sabem... Quando eu achei ele, tinham outras crianças que foram trazidas junto... Foram as crianças que mais passaram tempo aqui, e as únicas que não foram vendidas... –conta Kirigaya, sabendo que o Uzumaki havia acabado de entrar no recinto, mas sem notar aonde estava, pois estava distraído com o Uchiha que exigia respostas. –Mas o engraçado é que todas estão mortas.... Menos ele, é claro. Querem saber o motivo...? –mas nunca saberiam mesmo querendo muito saber pois logo após ele perguntar, Naruto arrancou o coração dele e o jogou pra longe. Todos o encaravam chocados com a frieza do jovem.

—P-por que...? –pergunta Hinata completamente chocada e não acreditando no que seus olhos haviam presenciado.

—Ele era um criminoso. Vocês não deveriam acreditar numa palavra sequer do que falou. –diz o loiro frio indo em direção porta.

—Então porque parece que você queria que ele não nos contasse o que quer que fosse falar? –pergunta Sasuke, gesticulando irritado, pro outro que havia parado em frente a porta, que estava fechada.

—Talvez porque talvez hajam coisas que mesmo eu não queira relembrar... –responde o outro com a voz com algum sentimento. Pois ele assim que chegou na porta tinha notado aonde estava, pois no calor do momento nem havia reparado ou pensado. E se pudessem ver o rosto dele no instante em que aconteceu, teriam visto um relance de pânico que passou em sua face, antes de se retirar batendo a porta com força. O que fez todos acharem que ele tinha ficado furioso com a intromissão deles.

Continua...

Próximo capítulo: Habilidades e continuando a “viagem”...