Just A Kiss escrita por With, Diana


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá, sejam bem vindos ao universo de "Just A Kiss". Essa one-shot foi feita em parceria com minha amiga Diana e baseada na música de mesmo nome de Lady Antebellum. Fizemos com muito carinho, e esperamos que gostem. A todos: Boa leitura.



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Just A Kiss

Estava sentada na beira do grande lago, abraçada a si mesma. Acima dela, as estrelas brilhavam mais intensas do que nunca. Era como se entendessem toda sua tristeza. Obrigou-se a olhar para a Lua, como fizera tantas vezes ao lado de Dino. Agora era tão solitário e doloroso olhar para a madrinha dos apaixonados no céu. Sentia-se como uma folha de rascunho jogada ao vento.

O vento frio percorreu-lhe todo o corpo, fazendo Gina fechar-se mais em torno de si mesma. Aos poucos, a lembrança da discussão que tivera com o namorado lhe voltava ao pensamento. Olhou o lago. Sua visão já turva pelas lágrimas. Sabia que o namoro com Dino já não ia bem há um tempo, mas queria mantê-lo. Precisava que aquele nó estivesse atado. Mas, por que mesmo? A caçula dos Weasley já não tinha ideia.

Passara mais tempo do que o necessário analisando os motivos daquela discussão, no entanto, sempre chegava ao mesmo lugar. Não havia motivos aparentes, significativos, para que tivesse saído machucada mais uma vez daquele relacionamento. Eram incógnitas, problemas sem soluções. E foi pensando nisso que permitiu que uma lágrima escorresse por seu rosto bonito. Aquela altura podia imaginar seus olhos avermelhados, assim como o nariz por tentativa vã de conter a tristeza dentro de si.

Olhou sua imagem no reflexo da água e, com o dedo, remexeu-a, esperando que assim apagasse o rosto condoído que via. Entretanto, a figura disforme apenas fez com que ela se sentisse mais retraída. Ela não merecia que somente ela sentisse os danos, que somente ela sofresse por cada briga encenada, que Dino se mantivesse tão indiferente perante a tudo que acontecia ao redor deles. Não. Gina sabia que merecia mais, que fora feita para ser amada sem cobranças, sem ilusões. Apenas verdadeiramente, como sempre quisera. Como era para ser.

O motivo da briga? O mesmo que os levava a brigar frequentemente há alguns meses. Há um bom tempo já haviam passado dos beijos e toques sutis e agora Dino (e ela também, não ia negar) queria algo a mais. Entretanto, ela não se sentia preparada. Era só difícil pra ela ainda.

Só que dessa vez, o namorado passara dos limites. Eles estavam tendo um momento legal perto da sala precisa. Até que o rapaz começou, novamente, a tentar algo a mais. Uma mão deslizando na coxa, outra tentando deslizar por seus seios, até que Gina o empurrou.

Ela pôde ver a fúria que se instalara nos olhos dele após a recusa. Mas o pior... O pior foram as palavras que saíram da boca dele. Algo sobre os peitos de Romilda Vane e ela gemer e fingir melhor que a ruiva. Foram o bastante pra estragar a noite de Gina. E era algo que Dino parecia estar se acostumando. Enfeitar o travesseiro da Weasley com suas próprias lágrimas.

Apesar das palavras ainda lhe machucarem, Gina começou a pensar que talvez Dino já não se preocupasse mais com ela como no início. E aquilo, de alguma forma, doía. Ela sabia como os garotos pensavam, que achavam estar sempre no comando, entretanto, pela primeira vez ela possibilitou que Dino pudesse se mostrar diferente.

“Que pensamento ingênuo, Gina...”, a moça se repreendia enquanto reprimia mais lágrimas. Não, Dino não merecia que ela derramasse suas lágrimas por ele. Afinal, ele não havia a procurado para um pedido de desculpas, e talvez nem chegasse a dirigir a palavra a ela no dia seguinte. “Isso é puro egoísmo!”, ela trava uma conversa consigo mesma, esperando que no meio daquelas diversas vozes encontrasse algo que conseguisse fazê-la se sentir melhor. Que retirasse dela aquele sentimento de inferioridade, de alguém de pouco valor.

Tinha terminado de jantar e estava procurando um lugar para espairecer. Todas aquelas situações, acerca de Voldemort, o destino de Hogwarts, de Harry e de todos eles. Mas, mesmo com tudo isso na balança, havia algo que mais pesava dentro dela: Gina. Sabia que o namoro da garota com Dino não ia bem. E sabia que o seu companheiro de sala não estava se portando exatamente como um cavalheiro. Via as olheiras na face delicada da ruiva, bem como os poucos sorrisos tristes que a outra ainda oferecia aos outros.

E sabia que, aos poucos, aquilo estava não só destroçando Gina, como estava a destrocando também. Levava algo para ela comer. Imaginava que a garota não pusera nada no estômago o dia inteiro. E imaginava que, desde quando começaram as brigas com Dino, a garota havia perdido alguns quilos.

Encontrou a ruiva sentada à beira do lago, abraçada ao próprio corpo. Sentiu um aperto no peito. Não podia deixar aquilo continuar! Não podia deixar Dino fazer o que bem quisesse com aquela garota. E, sutilmente, aproximou-se, tocando-lhe gentilmente o ombro.

– Posso? – Hermione perguntou quando Gina virou-se para ela assustada, indicando que queria sentar-se ao lado da ruiva.

Os olhos de Gina desviaram da garota a sua frente e voltaram-se para a mão delicada em seu ombro. O calor que emanava de Hermione causou-lhe consequências, como um leve arrepio. E, julgando o modo como a Granger a olhava, temia que ela soubesse de tudo que estava remoendo há varias horas. Contudo, mesmo receosa, permitiu com um aceno singelo que Hermione compartilhasse do lugar com ela.

– Percebi que não estava à mesa na hora do jantar, então... – Hermione desembrulhou um pedaço de bolo e ofereceu-o a ela. – Trouxe-lhe algo.

– Obrigada, mas não estou com fome. – Gina recusou, embora medisse se estaria sendo grossa com a amiga. Afinal, ela mostrava-se preocupada consigo. Tentou sorrir, todavia suas feições perturbadas a denunciavam. Ela sabia disso.

Hermione atendeu ao pedido dela e embrulhou o pedaço de bolo novamente, colocando-o de lado. Nesse instante, Gina havia voltado a encarar a água e a garota de cabelos castanhos e volumosos se questionava o que poderia haver de tão interessante ali. Percorreu o semblante da amiga com cuidado, analisando cada linha dos traços tão gentis. Por mais que ela estivesse triste, era impossível não notar o quanto Gina era bonita. Sorriu consigo, e encarou o cenário a sua frente.

– Tem alguma coisa que queira me contar?

– Tipo o que? – Gina responde seca. Não queria descontar, inconscientemente, em Hermione tudo o que estava sentindo, mas sabia que sua voz estava traindo-a. Viu a morena suspirar pesado antes de continuar.

– Tipo o porquê de estar sozinha aqui? Ou o porquê de seus olhos estarem mais vermelhos que seus cabelos? – Hermione perguntou de supetão, deixando as palavras saírem.

– Não é da sua conta, Hermione! – Gina simplesmente gritou. – Não é da sua conta o que acontece entre mim e Dino! Não está nos livros, se você quer saber!

– Mas é da minha conta querer saber o que está te destruindo! – A mais velha não deixou por menos. Se fosse com outra pessoa, Hermione tentaria levar a situação com mais calma, mas aquela era Gina. Gina, sua amiga, sua irmã de consideração, sua paixão platônica e incontrolável.

– E por quê? Por que você se importaria? – A essa altura já estavam se encarando, de pé. Como se desistisse de dizer algo que já estava prestes a sair, Hermione simplesmente vira as costas com o intento de voltar para o castelo.

Sentindo-se rejeitada e lembrando todas as vezes que Dino tomou uma atitude semelhante, Gina não estava disposta a deixar Hermione fazer o mesmo. Por puro reflexo, ao ver a outra se virar, a ruiva segura o pulso de Hermione.

– Por que você se importaria? – Gina repete a pergunta com mais calma. Dessa vez, olhos verdes ainda manchados de vermelho pelas lágrimas de outrora e olhos castanhos já molhados pelas lágrimas que tentavam segurar.

– Porque isso está me destruindo também!

E, de repente, tudo o que Gina ainda tinha para dizer permaneceu no silêncio, resguardadas dentro dela como um segredo. Ver Hermione a sua frente tão sincera, compartilhando de seus sentimentos e angústias a fez repensar em suas atitudes egoísta, vacilante e temerosa. Por que não poderia ser mais controlada com alguém que apenas queria ajudá-la? Alguém que poderia estar se concentrando em outras tarefas, mas que preferia escutá-la como se realmente fosse importante? Ela, de fato, representava tanto assim para Hermione? Tanto ao ponto de vê-la chorando junto com ela?

Direcionou os olhos para além de Hermione, envergonhada, enquanto sentia o olhar dela relutante sobre sua figura – que por sinal a imaginava destruída, rancorosa, como o reflexo na água momentos atrás. E esse não era o tipo de imagem que gostaria de mostrar a Hermione agora, por alguma razão via nitidamente nos olhos brilhantes que seu estado a fazia mal.

– Desculpe-me. – Abaixou os olhos, notando que estavam mais perto do que aparentavam. – Você também deve estar me achando uma covarde.

– Covarde? Gina, olhe para o brasão desenhado em seu peito. – Hermione diz, pousando uma mão em um braço de Gina. – Por favor, olhe para mim.

Aos poucos a ruiva fez o que lhe foi pedido. Aos poucos, deixou, mais uma vez, o verde de seus olhos se encontrarem com os castanhos de Hermione. Só que dessa vez, eles não só se encontraram. Era como se eles fossem engolidos.

Havia uma sede quase imperceptível no olhar da bruxa mais velha. E Gina sentia isso. E era uma sede que só se aplacava quando seus olhares se fundiam.

– Desculpe-me mais uma vez, Hermione. – Gina diz, quebrando o contato e se afastando. Aquelas sensações começando a assustar-lhe.

– Tudo bem. Só quero que saiba que sempre estarei aqui. E... Não quero, nunca, te ver sofrer.

Foram as palavras que conseguiu dizer antes do silêncio reinar entre elas. Agora, só o vento frio acariciava seus corpos. Gina voltara para a beira do lago seguida de Hermione.

A morena estava pensando. Pensando em tudo que disseram. Pensando que, se tivesse ousado mais uns instantes atrás, talvez pudesse ter dito o que queria para Gina. Mas agora era obrigada a vê-la continuar a sofrer calada por Dino.

Sentindo-se derrotada, Hermione estava prestes a se levantar quando sente a cabeça de Gina deitar-se sobre seu ombro e a voz doce chegar a seus lábios.

– Obrigada. – Um tremor percorreu o corpo de Hermione quando sentiu os braços de Gina envolver-lhe a cintura, enquanto a garota se aconchegava mais em si.

Os cabelos vermelhos eram arrastados pelo vento enquanto proporcionavam a Hermione um carinho singular e irresponsável. O corpo deveras próximo, exercendo uma força incomum sobre seus movimentos e, no meio de contratempos, viu-se abraçando Gina. Um abraço aconchegante, carinhoso. Apaixonado. Entretanto, parecia-lhe errado. De maneira alguma se aproveitava da fragilidade da garota ruiva, pelo contrário, porém era incapaz de expulsar todas as emoções que a dominavam naquele momento.

Seu amor por Gina era real, quase palpável, e pretendia deixá-lo no anonimato. Todavia, não estaria sendo de todo honesta com Gina. Nem consigo mesma. A quem estava querendo enganar? Senti-la em seus braços, saber que seria a única no mundo que Gina procuraria enchiam-na de falsas esperanças. Era apenas um sonho distante.

Hermione conhecia a amiga o suficiente para saber que se ela estava sofrendo por Dino queria dizer que gostava dele. E isso foi o suficiente para fazê-la repensar se seus atos, se seus impulsos de garantir o bem estar de Gina, eram de todos corretos. Não queria declarar o seu amor sem ter garantias de que ele seria retribuído. Não queria apressar as coisas.

Inconscientemente encarou Gina. Apesar do rosto marcado pelas lágrimas, dos olhos não havia mais vestígios daquela tristeza. E, como atraída, a ruiva ergueu o rosto, esbarrando seu nariz com o de Hermione no ato. E isso foi o suficiente para que ela percebesse o verdadeiro sentido daquele dia.

Timidamente, Hermione desviou suas mãos para o pescoço de Gina, acariciando-o levemente, enquanto seus rostos se encaixavam. Viu Gina fechar os olhos e se entregar ao que viria e fez o mesmo.

E no instante que se precedeu, seus lábios se tocaram, receosos. Gina pousou uma mão no colo de Hermione, sentindo como as batidas do coração da morena se aceleraram com aquele simples contato.

Ainda assustada com o que estava acontecendo e sem saber direito se era real ou não, Hermione acaricia o rosto de Gina, encaixando ainda mais os rostos, deixando seus lábios se roçarem calmamente.

E, finalmente, depois de muito tempo, Gina sorriu verdadeiramente. Sentiu que o que procurava não estava em Dino ou em nenhum outro, mas talvez mais próximo do que ela imaginava. E ao sorrir, deixou uma brecha para a morena invadir sua boca.

E enquanto suas línguas dançavam, se atiçavam, mãos deslizavam por seus corpos. Hermione finalmente pôde sentir a maciez dos fios ruivos, acariciando-os calmamente, enquanto as unhas da ruiva trilhavam um caminho em suas costas por cima da blusa, provocando arrepios na pele morena.

Um instante depois, os lábios haviam se afastado, recuperando todo o ar que se privaram com aquele ato. Os olhos, que antes fechados, agora mergulhavam no misto de emoções que se tornavam quase incompreensíveis. Uma observava a outra, os corações batendo ansiosos para descobrir quem falaria primeiro.

Embora intrigadas e, principalmente, curiosas com o que acabara de acontecer, Gina fez a única coisa que podia naquele momento: Sorriu, permitindo-se ficar onde era necessária; Onde aquelas mãos dissipavam com total carinho suas dores e que a fazia se entregava em completa rendição. E esperou; Esperaria até que conseguissem expor em palavras seus sentimentos indecifráveis.

Hermione pousou a cabeça em um dos ombros de Gina e se permitiu ficar lá. Tinha tanta coisa pra dizer, mas tinha tanto medo. Tinha medo de o beijo ter sido só um sonho, tinha medo de Gina se afastar dela pra sempre.

E foi aos poucos, contando seus medos, que lágrimas silenciosas começaram a sair dos olhos castanhos. Primeiro aos poucos, depois numa enxurrada incontrolável. Seu corpo todo tremendo, suas mãos apertando ainda mais o corpo da ruiva.

Gina sentiu-se confortável quando a cabeça da morena descansou em seu ombro, adiando ainda mais o momento em que teriam que trocar palavras. Afagou os fios castanhos com carinho.

E parecia que tudo estava em ordem até que Gina sentiu a intensidade com que o corpo da outra tremia sob o abraço e o quanto Hermione se agarrava em si. E aquilo, sutilmente, começou a machucar-lhe. A arranhar algo dentro dela. Algo que nem sequer Dino ou qualquer outro tinha conseguido tocar.

– Acho... – Gina argumentou, tendo imediatamente o olhar de Hermione sobre ela. – Acho que agora eu entendo um pouco.

– Sobre o quê? – Hermione ponderou confusa, sua inteligência de nada valia diante das palavras da garota ruiva.

– Sobre tudo. – Ela aconchegou-se mais ao corpo feminino, saboreando o calor deliciosamente confortável. – Principalmente sobre Dino. Acho que, pelo jeito que as coisas entre nós seguiam, nós dois estávamos convivendo com as pessoas erradas. Sei que me entende, Hermione, e sabe perfeitamente do que estou falando.

Sim, talvez Hermione soubesse a que ela se referia. Contudo, tudo o que lhe era confessado não passavam de declarações desconexas, traindo internamente toda sua capacidade de percepção. Cogitou, pesando o que lhe parecia mais real ao seu redor. E como se percebendo seu receio, Gina abraçou-a mais forte, prendendo-a ali. Prendendo-a a ela.

Hermione apenas levantou a cabeça, deixando seu queixo recostar-se no topo da cabeça da mais nova. Gina se permitiu fechar os olhos e se entregar ao perfume suave que vinha do corpo da outra.

Para a ruiva, o vento já não estava mais tão frio e nem a Lua parecia mais tão imperativa e impiedosa à sua solidão. Hermione limpou a garganta, prestes a falar algo, mas novamente, sua voz deu sinais de querer fraquejar quando Gina levantou a cabeça e os olhos verdes novamente engoliram os castanhos.

– Gina, eu... – Hermione procurava as palavras certas, ainda insegura, do que falaria e do que aconteceria a elas. – Eu queria que você soubesse que... – Novamente sua voz fraquejara. Não queria dizer, mas tinha que deixar aquilo sair. Abaixou a cabeça, como um sinal de desistência, mas mãos firmes a trouxeram de volta e lábios suaves e quentes envolveram os seus de novo.

O beijo foi morno, calmo. Apenas um roçar de lábios. Suavemente, Gina deixou elas se separarem novamente, mas deixou uma mão se aconchegar à face delicada da outra.

– Eu sei o que você queria que eu soubesse. Eu entendi tudo. E foi claro como o reflexo da Lua ali naquele lago. – A ruiva sorriu ao perceber a confusão que se instalara na mente inteligente de Hermione. – Luna me disse há um tempo que talvez eu não estivesse prestando atenção no que realmente deveria.

Hermione surpreendeu-se. Seu amor por Gina era tão visível a ponto de outra pessoa notá-lo? Embora essas questões agora não importassem. Com a ajuda de Gina, conseguira revelar tudo o que sempre sonhou dizer – mesmo que fosse através de gestos. Todavia, dentro dela algo reclamava que ainda faltava alguma coisa para que tudo se tornasse completo. E ela sabia o que precisava fazer.

– E você? Não tem nada a me dizer? – Gina sorriu, como se a encorajasse a pronunciar o que há muito a dominava. Queria provar que, independentemente do as abraçaria, não sairia sem escutar aquelas três palavras com o teor que sempre faltara. Mais do que nunca, agora, ela precisava ouvir. Precisa saber o quanto era importante na vida de Hermione.

E a confirmação chegara, cautelosa, mas preencheu seus ouvidos de uma forma altamente doce:

– Eu amo você.

Gina absorveu o impacto caloroso, murmurando um “eu também” e fechou os olhos, voltando a recostar-se no colo da morena, sentindo que a noite havia, finalmente, retomado a sua habitual calmaria.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que leram. Deixe sua sugestão, críticas construtivas, opiniões... Será muito bem vindo.Espero que tenham gostado.