Algumas Histórias De Terror escrita por Lena


Capítulo 14
Capítulo 14- Contos de Terror 2- Noite Tenebrosa


Notas iniciais do capítulo

Mais outro, e eu vou colocar muitos. Tô avisando. Vou nem escrever muito nas notas...



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Em meados de 1941 minha bisavó tinha um sitio que era distante da cidade. Seus vizinhos mais próximos moravam a quilômetros uns dos outros. Para ir de um sitio ao outro ou se andava por quase 1 hora na estradinha de terra ou andava mata a dentro por caminhos em matas fechadas que os moradores fizeram.

Havia uma crença local que quando morria alguém, a família do morto colocava uma cruz no local onde seu parente havia morrido (não importava a quem pertencia a terra, era pedido permissão).
Vizinha ao sitio da minha bisavó vivia uma senhora chamada Carmem, mulher muito má. Um dia, passando pelo caminho da mata que passava pelo sítio da minha bisavó, essa senhora caiu e morreu, pois era idosa e não resistiu. Então a família pediu autorização a meu bisavô pra colocar uma cruz no sitio. Após alguns dias da morte de Carmem, as pessoas que passavam pelo caminho começaram a ver aparições junto a cruz e começaram a ficar assombradas, não andavam mais ao anoitecer, e quando passavam de dia, sempre passavam acompanhados, nunca sozinhos.

Um certo dia minha bisavó precisou urgentemente ir ao sitio vizinho, sozinha, pois meu bisavó morria de medo da aparição, não colocava nem o nariz pra fora da porta. Então ela seguiu no caminho escuro, sozinha. Pegou o que foi buscar na vizinha e não viu nada na mata. Na volta ela viu uma grande árvore derrubada no meio do caminho que antes não estava lá. Ela então passou por cima da árvore e quando olhou para trás não havia mais árvore nenhuma, e sim um grande cão preto que rosnava em sua direção! Ela travou vendo aquela cena. Seu sangue gelou, seu corpo travou, nem um grito saiu da sua boca. Então ela fechou os olhos e começou a rezar... quando terminou a prece ela abriu os olhos e não havia mais nada lá, só ela em meio a escuridão e às árvores balançando ao vento. Então ela, apressadamente, seguiu seu caminho e uma leve brisa a acompanhou. De repente ela começou a ouvir um choro de bebê muito forte. Por instantes ela imaginou que tinham abandonado uma criança naquela mata, e quanto mais ela andava, mais forte parecia o choro, parecia estar bem próximo a ela. De repente o choro cessou. E ela, mais apavorada ainda, disparou mato a dentro até chegar em casa.

Nos dias seguintes, após ela ter contado essa história, houveram mais relatos parecidos com o da minha bisavó ocorridos com outras pessoas. Até hoje as pessoas tem medo de passar perto daquela cruz, pois ainda veem o cão preto e ouvem o bebê chorando.


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Notas finais do capítulo

e---e Hum...