Dragões E Serpentes - Draco E Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 23
Heaven and Hell, two houses from the same street.


Notas iniciais do capítulo

*jurosolenementequenãovoufazernadadebom*

he he
Não me batam. muito, acho que nos primeiros paragrafos vocês vão me amar, e depois vão querer me matar, mas lembrem-se eu amo vocês ASIHDIOASHD



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Vinte e três)

Ajudei a colocar meu avô ma cripta da família e todos concordaram em ir dormir. Contudo, enquanto todos ajudavam na organização das coisas, Lúcio e Draco tinham sumido, cada um em seu quarto.

Finalmente subi as escadas, mas ao invés de ir descansar em meu quarto, parei na frente da porta do loiro. Ergui o punho para bater na porta e fiquei assim por longos segundos. Ele estava estranho, ele estava triste. Eu estava insegura. Mas bem, eu tinha prometido que cuidaria dele. Apenas estava cumprindo uma promessa que tinha feito ao meu avô.

Quando fui bater na porta, ela se abriu me fazendo saltar. Draco estava de pé com os olhos muito vermelhos e inchados, um olhar desolado.

– Por que você está aqui? – ele perguntou em um cochicho choroso, sua voz tão dolorida que eu quis morrer. Quis pegar toda sua dor para mim, para que ele não sofresse assim.

Sem pensar duas vezes apenas abracei-o e acariciei sua nuca. Naquele momento tudo esta em stand by, nossas brigas, rancores e mágoas, tudo que importava era que ele estava machucado e eu podia fazê-lo se sentir melhor. Beijei suas bochechas salgadas, beijei sua boca e afaguei seu rosto. Ele segurou meu pulso e me puxou para dentro do quarto, fechou a porta e lentamente fomos caminhando até a cama, eu nunca deixando seus olhos, e ele com o aperto firme em meu pulso. Ele me fez deitar na cama e passou a me beijar. Ele era calmo, e ainda parecia miserável.

– Eu te amo. – eu disse tentando alcançá-lo – por favor, não fique tão triste, me mata vê-lo assim.

Ele não disse nada, apenas olhou em meus olhos e eu fui sugada por uma tempestade cinza rancorosa que eram seus olhos. Algo estava estranho... Não parecia ser apenas a morte do nosso avô.

Decidi que aquilo não era importante, tirei o vestido que minha mãe tinha me emprestado e comecei a tirar a blusa dele, meu peito confuso, dividido entre luto e o amor que eu sentia por ele. Draco passou a me beijar e passar as mãos pelo meu corpo, me apertando como se para ter certeza que eu estava ali. Seus lábios nos meus eram tão mornos e aconchegantes, sua língua acariciava a minha em uma sincronia tranquila e amorosa.

Quando dei por mim eu e ele estávamos nus em pelos, eu com a pele arrepiada com os beijos do loiro em mim. Ele tinha o peso do corpo sobre o meu, e me aquecia com seu próprio calor, os lábios sempre nos meus, ele já completamente teso.

Eu estava perdida nele e ele perdido em mim.

Ele passou a me massagear e beijar meus seios, eu apenas sentia meu abdômen dar cambalhotas e sentia a textura dos fios loiros entre meus dedos. Por fim ele delicadamente me puxou para que eu sentasse sobre ele. Com a minha testa colada a dele e nunca deixando seus olhos ele escorregou para dentro de mim. Uma dor lacerante me atingiu ao mesmo tempo que eu latejava de prazer, tanto pelo ato em si, como por poder ter Draco dentro dos meus olhos por tanto tempo. Ele me beijou com uma calma desumana e por um instante vi-o sorrir. Ele me deitou novamente, como se eu não pesasse mais do que meio quilo, e movimentou-se muito vagarosamente. Durante longos segundos a dor foi muito forte e eu cogitei parar, mas então eu tinha os lábios de Draco em mim e eu sabia que não queria estar em nenhum outro lugar do mundo.

Depois de um tempo Draco praticamente tremia e latejava, e começou a se movimentar um pouco mais. Eu assenti com um aceno de cabeça, e conforme ele se movia meu abdômen voltava a dar piruetas, e além da dor eu começava a sentir um prazer totalmente diferente. Draco franzia o cenho e mordia o meu lábio, sua respiração muito alta se misturava a minha. Seus beijos tornaram-se mais ousados e eu começava a ter tremores de prazer que me inundavam o corpo.

Tudo foi lento, e cuidadoso, e eu não lembro quando foi que Draco entrelaçou os dedos nos meus, mas foi assim que ficamos o tempo todo. Só depois que eu finalmente estremeci fortemente Draco se permitiu chegar ao êxtase e cair sobre mim. Eu sentia seu peso sobre mim e pequenas ondas passarem pelo meu baixo ventre, eu estava ofegante, suada, exausta e não conseguia nem mesmo me mexer.

Ele saiu de cima de mim e me puxou para cima dele.

– Não precisava ter feito isso, mas fico feliz que tenha feito. Apenas me deixe fingir que é minha hoje. – ele disse me abraçando e encostando minha cabeça contra seu ombro.

Eu queria dizer que ele não precisava fingir, que eu era dele e isso era óbvio, mas eu não consegui. Eu estava simplesmente paralisada e exaurida. Murmurei um “Hm” e dormi agarrada a Draco como se ele fosse a coisa mais importante no mundo.

*

Os raios de sol inundaram o quarto, e eu acabei por me render e acordar. Abri os olhos e encontrei aquela calmaria cinza azulada que eram os olhos de Draco. Ele me observava, sem sorriso algum nos lábios. Apenas me contemplava. Vi que nossas mãos estavam cruzadas, e por muito tempo apenas fiz o mesmo. Contemplei-o. Em toda a minha existência, aquela era a melhor manhã da minha vida.

– Oi. – ele disse por fim.

– Oi. – eu disse abrindo um sorriso envergonhado.

Aproximei-me dele, ele envolveu-me em um abraço, senti-o beijar meu rosto e respirei o cheiro de sua pele nua contra a minha. Você sabe que está muito feliz, quando deseja secretamente que um meteoro atinja a terra e você possa morrer daquele jeito. Eu queria passar a eternidade assim.

Infelizmente, a vida é uma vadia sem coração, que gosta de destruir sonhos de garotas de 19 anos.

Uma batida na porta quase matou a mim e a Draco do coração.

– Draco! – era Narcisa. Ela realmente sabia os momentos inapropriados. – vá procurar Hermione e avise que o enterro do seu avô é daqui a pouco.

– Certo, já vou. – ele disse ainda me abraçando.

Ouvimos seus passos se afastarem, eu relaxei em seus braços. Ele olhou para mim, ainda sem nenhum sorriso.

– Ah, aí está você. A mãe disse que o enterro do vovô é daqui a pouco. – ele brincou.

– Obrigada. – eu disse sorrindo – não queria sair daqui. Principalmente para ir ao enterro do velho Ab.

Ele buscou meus lábios e beijou-os carinhosamente. Lembrei então da pulseira que meu avô tinha pedido para dar a Draco quando nós dois ficássemos juntos. Por um instante corei, será que ele sabia que eu ficaria com Draco aquela noite? Como ele podia ter tanta certeza?

Sorri ao pensar nele.

– Draco, nosso avô pediu que eu lhe entregasse isso. – eu disse tirando o cordão verde do meu pulso e colocando no dele. – foi a vó que deu pra ele, é basalto, uma pedra de um vulcão da Itália.

Draco admirou aquela pedra e finalmente abriu um sorriso.

– Você sabe a história dessa pulseira? – Draco indagou.

– Não.

– Um dia eu te conto. – seu sorriso diminuiu – agora nos temos que ir ao enterro. Você deveria se arrumar.

Eu pisquei algumas vezes e senti meu peito esfriar um pouco.

– Tudo bem. – Eu me sentei e segurei os lençóis junto ao meu busto.

Draco então remexeu-se na cama e vestiu sua calça moletom que ele estava usando na noite anterior e alcançou-me minhas roupas. Eu não sabia exatamente o que esperar, mas aquilo me pareceu um pouco distante. Ele então foi até o seu armário e separou um traje de roupas elegantes.

– Eu vou te deixar a vontade. – ele disse indo rumo a porta.

Antes de sair, porém, ele parou, como se estivesse ponderando sobre algo e voltou até mim, buscou meu rosto e me beijou. Quando abri meus olhos – os quais nem notei ter fechado – ele tinha uma expressão suave e tristonha. Ele acariciou meu rosto rapidamente e então saiu do quarto.

Por mais que eu sentisse que aquilo era certo e me fizesse bem, aparentemente tinha algo errado com Draco, e eu acho que aquilo não tinha nada a ver com a morte do nosso avô.

*

Não falei com Draco ou com ninguém durante o enterro, apenas fiquei de mãos dadas com Narcisa, observando o corpo do meu avô. Meu avô foi cremado, como era tradição dos Malfoy, e suas cinzas foram divididas, parte foi para a sequoia da família, em que inúmeras cinzas de ancestrais estavam e a outra parte foi guardada em um caro vaso persa para ficar com Lúcio. Os parentes começaram a ir embora, mas eu não falei com ninguém. Eu estava na beira do lago, enrolando a grama nos dedos, sentindo-me confusa e um pouco vazia.

– Foi minha ideia. – ouvi a voz atrás de mim, mas não me assustei ou virei para olhar. – o lago.

– Oi tio Lázaro. – eu murmurei – veio me chamar de golpista também?

– Não. – ele sentou-se ao meu lado. – não hoje. Sabe... Eu realmente amava meu irmão, mesmo quando ele roubava minha sobremesa, eu o idolatrava. Do mesmo jeito que Draco idolatra você.

Eu quis fazer uma piadinha e dizer que seriamente duvidava daquilo, mas não tive forças, apenas assenti.

– Sinto muito. – eu disse – por ter perdido seu irmão... Ele não era fácil, mas ele amava a família.

– Sim, amava. – ele disse colocando a mão em meu ombro. Olhei para ele e pude ver os mesmo olhos azuis do meu avô. Os mesmos olhos de Draco. – obrigada por ter vindo. Eu não sou seu fã, mas eu realmente aprecio o que você fez por ele.

Olhei-o sem entender.

– Eu não fiz absolutamente nada. Eu falhei com ele.

– Não é verdade. – ele sorriu. – meu irmão se tornou outra pessoa por sua causa. Uma pessoa melhor, mais bem humorada, mais íntegra. E ele pode partir em paz porque te viu uma última vez, você significava muito para ele.

– Obrigada. – eu disse voltando a observar o lago. – e a sua ideia para o lago, foi realmente magnífica. Esse é um dos meus lugares preferidos.

Ele levantou-se e espanou as calças.

– Até mais, Greengrass. – Lázaro disse retomando seu prumo para a mansão.

Logo em seguida passos mais vigorosos se fizeram ouvir e eu senti Draco sentando-se ao meu lado, eu encostei minha cabeça em seu ombro.

– Lembra quando vovô disse que o monstro do lago Ness morava aqui? – eu disse sorrindo. – e nós passamos o final de semana inteiro tentando caçá-lo, mas tudo o que conseguimos foi uma infestação de sanguessugas?

– Mamãe ficou furiosa. – ele disse e eu sabia que estava sorrindo. – nós éramos idiotas.

– Ainda somos. – eu murmurei fechando os olhos.

E foi assim, com duas simples palavras que aquela manhã transformou-se em uma das piores da minha vida.

– Como assim ainda somos? – Draco indagou.

– Todas essas discussões. – eu disse dando de ombros. – perdendo tempo com coisas que não importam.

– Não importam? Ah, desculpe se nem todos temos o sangue frio necessário para ser um objeto pra você brincar quando o Weasley não está por perto.

Eu tirei minha cabeça do seu ombro e olhei-o furiosa.

– Brincar? – eu não quis acreditar nos meus ouvidos. – Draco, você acha que o que aconteceu foi uma brincadeira?

– Não. – ele disse suspirando – mas você só ficou comigo por pena, por autocomiseração. Pra se sentir melhor.

– Harry e Rony estavam certos. Você é um idiota! – eu disse magoada, me sentindo repentinamente nua e desprotegida. – Rony me avisou, disse que você seria assim, eu não sei por que eu não escuto.

– Ah, claro... Agora que você já provou o ponto dele, pode voltar pra ele. Ah, e o que houve pra você me dispensar assim tão rápido? Recebeu uma coruja do Weasley? Como um dono que assobia pro seu cão?

– Se você acha que eu ter escolhido perder a merda da minha virgindade com você foi apenas um passatempo sem significado, eu realmente lamento que você pense tão pouco de mim.

– Sinto muito, mas sempre que se trata de mim, pra você, eu sou um passatempo. – ele disse com seu sorriso ácido que eu tanto odiava. Aquilo fazia com que fosse muito mais fácil eu odiá-lo.

– Vá embora. – eu disse sem levantar o tom de voz, ainda sentada na grama encarando o final do lago. – Eu me pergunto por que Lúcio me acolheu. Eu teria sido adotada por uma família trouxa, quem sabe. Mas mesmo o pior destino entre os trouxas é melhor do que ter você na minha vida Draco. Só vá embora.

– Como queira, vossa alteza. – ele levantou-se e fez uma reverencia, e simplesmente assim se foi.

Não virei-me para olhar e duvido que ele tenha feito o mesmo, apenas fiquei ali, momentaneamente sem sentir nada, apenas a ardência em meus olhos, pegando pequenos cascalhos e jogando-os na água, escutando o entediante Ploft.

Entediante era bom.

Entediante não doía.

Draco tinha razão numa coisa: eu devia ter ficado com Rony.

Fiquei a manhã ali, vários arranjos foram feitos, mas eu apenas prestava atenção nos Plofts. Não foi o frio, a umidade sufocante ou o formigamento e a dormência por toda minha pele que me desacomodou e sim a figura que assombrava meus sonhos, ali em minha frente, altiva, séria, fria. Como em todos os meus pesadelos.

– Narcisa solicita sua presença na mesa. O almoço está servido. – ele disse, como sempre me olhando de cima.

Aquilo fez com que eu me levantasse, contudo, ele ainda me olhava de cima.

– Não posso ficar. – eu disse o mais polidamente que consegui – Peça perdão aos demais, Lúcio, mas realmente terei que me ausentar.

Parabenizei-me mentalmente pelo meu porte mortalmente frio, Abraxas estaria orgulhoso. Eu tinha que sair daquele lugar, a presença dos Malfoy me era tóxica e sufocante, e aquele lugar estava repleto deles.

– O que aconteceu? – ele então disse antes que eu me afastasse.

Ploft.

Aquela pergunta era ridícula. Se eu não estivesse tão... eu não sei, eu acho que já esgotei meus adjetivos com Draco. Mas se eu não estivesse tão exaurida, furiosa, frustrada, decepcionada e vazia, eu teria rido daquela pergunta.

O que aconteceu?

Tudo aconteceu.

Desde que aquele tapa de Lúcio ardeu em meu rosto, todo tipo de merda aconteceu e eu precisaria escrever uma verdadeira odisseia para atualizar Lúcio da minha vida.

– Você vai ter que ser mais específico. – eu disse carregando na ironia.

Eu podia ouvir o velho Ab aplaudindo do céu. Eu estava sendo mais Malfoy do que Lúcio. Palmas para Hermione.

– Você está sentada na mesma posição desde cedo da manhã. Draco... Bem, ele já teve dias melhores. – ele disse e por um momento eu tive a impressão que ele queria ter uma conversa leve. Aquilo me enfureceu. Tal pai, tal filho. Draco tinha brincado comigo, me tinha feito baixar guarda. Isso não aconteceria duas vezes.

– Bom. – eu disse com o rosto mortalmente frio – quanto mais afundados você e Draco estiverem melhor. O mundo já teve o suficiente de escória como vocês dois.

E dizendo isso dei as costas.

Durante anos eu temera Lúcio Malfoy como uma criança indefesa teme um pai furioso com uma cinta na mão. Eu não era uma criança. Se alguém iria ser espancado com uma tira de couro, esse alguém definitivamente não seria eu.

***

– Draco!

Fechei os olhos e apertei as têmporas, terminei o conhaque que tinha em meu copo. Eu não costumava beber, mas aquela manhã estava sendo insuportável; esconder-me na biblioteca do meu falecido avô e terminar suas garrafas de conhaque Dinamarquês me pareceu um bom modo de passá-la.

– Lúcio. – respondi largando o copo.

– O que você fez a ela? – ele parecia realmente aborrecido.

Revirei os olhos. Desde que eu me conheço por gente, a culpa nunca era da Hermione, era sempre minha.

– Por que você se importa? – eu disse displicentemente – é só uma sangue-ruim.

– Não ouse...

– Ouse o que? – eu me levantei e olhei-o nos olhos. Eu não era mais uma criança a qual Lucio Malfoy analisava friamente de cima. Não, eu o olhava nos olhos e o enfrentava como homem. – você me ensinou tudo isso, lembra? Você me ensinou a ser obsecado pela reputação da nossa digníssima família, uma das 18 com sangue ainda completamente puro. Você me fez mil promessas sobre o meu lugar de direito, só esqueceu de avisar que o resto do mundo não sabia que aquele era o meu lugar! Você me disse que o certo era glorificar o nosso nome, a família bruxa mais poderosa, o braço direito do Lorde das Trevas. – eu ri em escárnio – Não ousar o que, hein papai? Seguir o que você me ensinou?

– Eu não te ensinei a ser um monstro com a sua ir... Com ela. – aquilo me pareceu quase sem graça. Tantos anos sem trocar mais do que monossílabos com meu pai, e quando o dia finalmente chega e eu me embebedo para enfrentá-lo, ele está sem sua sarcástica fria e arrogante máscara.

– Ah não? – eu voltei a rir – o que o senhor fez quando ele foi torturada na nossa sala de jantar? – eu coloquei os dedos atrás da orelha, como que para ouvir sua brilhante resposta. – Ah! Nada. – meu sorriso sumiu.

“- Você estava com Hermione no quarto, Draco?! – meu pai gritou furioso.

– A Tia Bela quase a matou! – eu disse piscando nervoso.

Ele me empurrou contra a parede e me prendeu com seus olhos cinzas, senti-me encolher e o ar deixar meus pulmões.

– Ela é uma sangue ruim, impura, se sua tia acabar com ela não fará diferença alguma. Ela escolheu o lado dela, o lado dos que serão massacrados.

– Você costumava se importar, eu não acredito que tenha sido tudo mentira. Eu não acredito! – eu alterei meu tom de voz.

– Malfoys não se descontrolam – ele falou baixo e cravou os dedos em minhas bochechas me silenciando – ela foi um filhote que eu peguei num dia de chuva. Mas o filhote deixou de ser bonitinho, cresceu demais, fez muita bagunça. Está na hora de nos livrarmos do filhote. Vá preparar-se para a sua Luta. Tony Maddox não gosta de esperar. – ele disse soltando meu rosto. Pisque atônito e perguntei-me como eu era capaz de idolatrá-lo tanto. Ali eu vi que talvez meu caminho não fosse o certo... Era tarde demais para isso agora.”

– Você sabe perfeitamente bem... – ele tentou dizer, os olhos bravos e constrangidos.

– Que ela não significa nada. – eu disse. – ela era nossa mascote. Um filhote. Que cresceu demais, fez muita bagunça, e nós a colocamos fora. – eu dei de ombros. – eu sou o único herdeiro Malfoy, ela é apenas uma sangue ruim, com um rostinho bonito, certo Lúcio?

– Você não merece o sobrenome do meu pai. – ele disse recuperando um pouco da sua arrogância. – olhar pra você me enjoa.

– Então somos dois, Papai. – eu sorri – e não se preocupe, não vai ver meu rosto tão cedo.


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Notas finais do capítulo

he he he.

gente, essa desvirginação foi apenas uma provinha ok? aguardem por mais IUAHDSOIDHAOIUAD

*malfeitofeito*