Dragões E Serpentes - Draco E Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 14
When the storm goes Away.


Notas iniciais do capítulo

*Jurosolenementequenãovoufazernadadebom*

PRODUÇÃO PARA TUDO, eu tava C.R.E.N.T.E. que eu tinha postado o capítulo 14 ´pra vcs, agora que eu vi que não postei bost* nenhuma de merd* alguma x____________x IUOASHDOIHDS Vou postar dois hoje então.
(Se deram bem hein IASHUDOIUASUDHA)
Vejo vcs lá em baixoo..

Aproveitem Chicas



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Quatorze)

– Ali está ele?! O que estão esperando? – Pansy gritou.

Estávamos de volta a Hogwarts, restavam apenas mais duas Horcruxes. Estávamos todos no salão comunal quando Voldemort deu um ultimato e todos os alunos da Sonserina se remexeram com a ideia de entregar Harry aos comensais.

Eu sempre quis dar umas bofetadas em Pansy, mas quando ela disse aquilo eu quis simplesmente rasgar ela ao meio! Me coloquei na frente do moreno com minha varinha em punhos. Assim como boa parte da grifinória e da Ordem.

Quis beijar Minerva quando ela mandou Filch trancafiar os sonserinos nas masmorras.

Enquanto os alunos mais velhos se preparavam para a batalha e os mais novos eram encaminhados a lugares seguros eu vi quando Astória quis ir falar com Minerva junto com Neville.

Corri até ela.

– Tori! – Chamei-a com o peito acelerado. Eu não via minha irmã há um ano.

– Hermione! –ela correu para os meus braços e eu a esmaguei em um abraço. – Eu achei que... Eu soube o que a Tia do Draco fez com você... Eu queria te ajudar, mas eu não pude... – ela disse chorosa.

– Escute, eu não tenho muito tempo. – eu disse ainda apertando-a contra mim. – eu te amo, você sabe disso não sabe?

– Sim, me desculpa, me desculpa...

– Você não tem que se desculpar – eu disse segurando seu rosto em minhas mãos. – Mas eu preciso que vá pra casa.

– O que?! Eu não vou te abandonar, vou lutar com você!

– Você é muito jovem. – eu disse tentando manter a calma. – por favor, eu preciso que se esconda, ou eu não vou conseguir me concentrar hoje. Eu te imploro Astória.

– E-Eu...

– Você precisa ir para junto do papai, onde ele está?

Seus olhos se encheram de lágrimas novamente.

– Oh Merlin. Ele está...?

– Não! Levaram o papai e internaram a mamãe. Não sei onde eles estão.

– Ache Daphne e saiam...

– Sua aberração! – senti meu corpo cambalear, minha irmã me olhando furiosa. – vai matar todos nós.

– Cala a boca Daphne! – Astória tentou me defender.

– Astória fique fora disso. – eu disse séria. – e você Daphne, seja minha irmã ao menos uma vez na vida, e proteja Astória, leve-a para as masmorras e assim que puder vá para a casa dos parentes do papai na Escócia. Aconteça o que acontecer.

– Quem é você para...

– Eu sou sua irmã! – eu a interrompi, completamente furiosa – pare de me odiar, eu nunca te fiz nada! Eu não estou pedindo pra você gostar de mim, apenas ajude a Astória! E fique tranquila, eu provavelmente vou morrer hoje! Então você pode tirar a cabeça dessa sua bunda gorda e uma vez na vida fazer algo útil?!

Eu nunca tinha gritado com Daphne. Mas eu precisava que Tori ficasse a salvo. E mesmo que eu não me desse bem com ela, sabia que Daphne sofria muito pela família.

– Não faço isso por você. – ela disse pegando a mão da nossa caçula.

– Eu sei, obrigada mesmo assim. Tente soltar a mamãe, eu vou procurar pelo papai depois. – eu disse aliviada. – Narcisa Malfoy está do nosso lado, se precisarem de ajuda falem com ela e somente com ela.

As duas começaram a seguir os demais estudantes, Tori com água nos olhos. Não queria que aquela fosse a última vez que eu olharia para ela.

– Tente não morrer. Papai vai ficar furioso se você morrer. – Daphne disse de costas.

E logo em seguida saíram do salão principal. Tudo ao meu redor estava um caos, mas ver minha caçula sair por aquela porta deixou tudo silencioso. Tudo suspenso. Eu tinha me resolvido com dois irmãos. dois irmãos estavam encaminhados, salvos, seguros. Por mais que Daphne não gostasse de mim, uma vez na vida, ela foi minha irmã. do seu jeito torto, mas foi. Mas havia um terceiro, que eu realmente precisava falar.

– Sua irmã é uma nojenta. – Rony disse colocando-se ao meu lado. – a Daphne. A mais nova é muito fofa.

– Fique longe dela. – eu disse sem olhá-lo.

– Não desse jeito! – eu não precisava olhar pra saber que ele estava vermelho. – Pronta?

– Não. – eu disse sentindo meu peito apertado.

– Somos dois. Vamos resolver isso. – ele pegou minha mão, tentando me deixar confiante, tentando ser confiante. E falhando.

***

Assim que chegamos na câmara secreta – veneno de Basilisco destrói horcruxes, e por acaso tinha o cadáver de um Basilisco dando sopa lá – o tempo voou.

Em um instante estávamos profanando o cadáver do gigantesco Basilisco, arrancando suas presas, no momento eu estava discutindo com Rony, pois não queria ser eu a que destruiria a taça da Lufalufa. E no momento seguinte estávamos encharcados, a Horcrux destruída e eu encarava Rony.

Suas sardas, seus assustados olhos verdes e sua respiração ofegante. Eu não tinha segurança em nenhuma das minhas famílias, sempre era a estrangeira, sempre tentando ser aceita. Com Harry e Rony não era assim. Harry era como um irmão, mas talvez Rony pudesse ser mais. Ele me amava como eu era. Entre os Weasley eu não era uma bastarda. Eles nem se preocupavam com meu sobrenome, simplesmente me amavam. E diferente dos Malfoy, davam suas vidas por mim. Tinham orgulho de mim.

Rony tinha orgulho de mim. Eu poderia amá-lo, ter uma vida com ele. Uma família de verdade, um lugar que eu pertença. Foi isso que o chapéu seletor disse certo? Que ele me daria uma família.

Foi isso que ele quis dizer?

Isso se passou em minha cabeça por meia fração de segundo e no momento seguinte eu tinha meus lábios grudados aos de Ron.

E céus. Como foi estranho. Era quase como beijar Harry. Não era ruim, pelo contrario. Não me sentia em uma montanha russa como me sentia com Draco. Draco, por que eu de alguma forma me sentia culpada? Afinal Draco estava namorando minha irmã. Se já não estavam casados a essa altura. Draco tinha seguido em Frente. Eu senti meu peito se acalmar, pela primeira vez em anos. Eu me senti em paz. Pela primeira vez soube que seria a prioridade de alguém, alguém que eu podia confiar inteiramente e nunca ser trocada. Rony não me esconderia, ele me protegeria e andaria de mãos dadas comigo na rua, quem sabe teríamos filhos. Hugo e Rose. Dois ruivos com sardas, e eu finalmente teria um sobrenome... certo. Algo que realmente se encaixe comigo. Hermione Weasley. Eu teria aquilo que nunca tive. Paz.

– Estranho? – Rony perguntou quando nos separamos, sua testa encostada na minha, seus braços ao meu redor.

– Muito. – eu dei mais um selinho nele. – Temos que ir.

Ele apenas sorriu e entrelaçou seus dedos nos meus.

– Eu te amo. – ele disse sorrindo. – eu quero dizer, você sabe, para se morrermos hoje.

– Eu não vou morrer, não agora que eu arrumei um namorado. – eu disse rindo – e você nem cogite isso! Ou eu te ressuscito só para te castrar e te deixar viver uma vida de eunuco.

– Certo.

– Eu te amo. – eu disse sorrindo. Aquilo era verdade, mas era aquelas verdades descontextualizadas.

***

– ARGH! – Eu urrei explodindo o laboratório de botânica. Não tinha ninguém ali. Ao menos eu assim achava.

Eu quase tinha morrido na sala precisa. Na verdade começo a me questionar se não seria melhor ter tido o mesmo fim que Crabbe teve. Ela estava namorando o cabeça de cenoura. Ela tinha finalmente seguido em frente.

E me deixado. E agora ela realmente não voltaria. Minha cabeça doía e latejada um tornado de pensamentos e lembranças, misturados que me cortavam de dentro para fora, pior que todas as torturas que eu já sofri.

– Avada Kedavra!

Sim. Eu tinha matado uma mandrágora. Sim. Eu tinha perdido minha cabeça, nada mais fazia sentido.

Eu não tinha mais nada, não tinha para onde voltar, Hermione tinha seguido em frente.

– Parabéns Draco, uma batalha e tanto com essa mandrágora. – uma voz baixa e irritante chegou até mim.

Snape estava no laboratório comigo, altivo como sempre o queixo erguido em suas longas vestes negras.

– Voldemort o mandou aqui? Bom, eu desisto de tudo! Mate-me! Eu não ligo! – eu gritava, e sem me dar em conta meus olhos enchiam-se de lágrimas e eu chorava na frente do braço direito do Lorde das Trevas.

– Não vou matá-lo. – pela primeira vez eu via Snape surpreso. – o que você está fazendo, seus pais eles...?

– Quero que os dois morram! Não me importo com meus pais, apenas quero que tudo pare. – eu agora apertava os punhos contra meu rosto, tentando abafar os terríveis sons que vinham de dentro da minha cabeça. – eu não aguento isso... – eu disse em um sussurro torturado, minhas pernas cedendo e eu caia em meus joelhos.

– O que aconteceu?

– Ela está com ele, ela o escolheu. – eu disse sentindo minha garganta espremer-se. – eu sempre estive do lado dela, eu vou destruir todos eles, eu vou matar eles... – e então eu não conseguia mais falar. Doía muito.

E então algo mais estranho ainda aconteceu. Snape estava ajoelhado na minha frente, me abraçando. Minhas lagrimas cessaram, eu estava muito espantado para dizer qualquer coisa.

– Não faça nada com a Senhorita Greengrass. – Snape disse se afastando de mim – pior que a dor de perdê-la para outro é a dor de perdê-la para sempre.

– O que você sabe sobre isso? – eu disse tentando parecer agressivo. Falhei miseravelmente.

– Eu amava uma nascida trouxa, e fiz todas as escolhas erradas. Veja onde isso me trouxe. – ele disse com a voz profunda, realmente amargurada. – você é o garoto que fez todas as escolhas erradas, pare enquanto ainda não a matou, se você continuar nesse caminho Eu sou você no futuro. você ficará igual a mim. Vá embora Draco. Esqueça ela. Esqueça tudo. Ou eu sei qual vai ser seu futuro...

– Você não... – eu tentei interrompê-lo.

– Seu futuro – ele aumentou o tom de voz – vai ser você segurando o cadáver frio de Hermione, desejando ter feito diferente! Passar o resto da vida sem uma noite de paz, tentar redimir seus erros. Morrer tentando. Vá embora, enquanto ela ainda está viva. Deixe-a ir com o coração pulsante antes que ela fique, mas com o coração inerte.

Não consegui imaginar aquilo. Por mais que eu estivesse com raiva, por mais que eu estivesse perdido, eu sabia que se Hermione morresse, eu não continuaria vivendo. Não viveria num mundo sem ela.

– C-como...?

– Eu já fiz isso. Eu sei onde esta estrada vai dar.

Eu me levantei e enxuguei os olhos, estava tão perturbado que não consegui formular nenhuma frase, apenas peguei a varinha de minha mãe e saí dali, parando na soleira da porta de vidro estilhaço olhei para o meu professor de Poções.

– Quem era ela?

Snape estava de costas para mim, mexendo em uma planta qualquer.

– Lilian Evans.

– Por quem ela te trocou? – eu indaguei tendo certeza de conhecer esse nome.

Snape girou o corpo e andou até mim. Não me abraçou nem nada, apenas passou por mim e me dirigiu um sorriso – ela sabia sorrir!.

– James Potter. – e dito isso ele seguiu pelo corredor, olhando uma ultima vez para mim – cuide-se Draco.

E essa foi a última vez que eu vi Severo Snape.

***

– DRACO! - eu urrei a plenos pulmões.

Voldemort tinha dado uma hora para recolher os corpos das vítimas das famílias, e ver meus amigos estendidos lado a lado de despertou certo pânico. quando eu finalmente encontrei o loiro sozinho perto da casa do Hagrid eu tive uma descarga de adrenalina.

O loiro me olhou surpreso, e o abraço que trocamos foi paradoxal: Afobado e distante.

– Eu fiquei preocupada com você na sala Precisa. - eu disse segurando a mão do loiro.

o Loiro porém desvencilhou-se de mim.

– É verdade o que o cabeça de cenoura disse? Você é namorada dele?

Por algum motivo eu quis negar, senti-me envergonhada, como uma adultera desleal e suja.

– O que te interessa? Você está namorando a Daphne. - respondi na defensiva.

– Então não tem mais volta não é? - ele disse magoado, e eu não tinha mais certeza se estávamos falando da mesma coisa.

– Draco, não faça isso, não agora. Eu estava preocupada, aterrorizada com a possibilidade do seu corpo estar estendido no grande salão.

– Tudo acaba hoje, mana. - eu senti sua voz carregada de amargura. - seja qual for o lado vitorioso, tudo acaba hoje.

– Eu não estou falando disso. - eu disse segurando seu rosto em minhas mãos - eu estava doente de preocupação com você!

Seus olhos azuis pareciam quebrados, e por mais que eu estivesse radiante em vê-lo vivo, ele parecia decepcionado em estar vivo.

– Você está radiante. - ele constatou. - vamos acabar com tudo hoje também. - ele segurou minhas mãos e tirou-as de seu rosto.

– Do que você está falando, Draco?! - eu estava começando a me irritar, aquela minha alegria em vê-lo vivo, aos poucos transformando-se em melancolia, dor. Eu sabia o que vinha pela frente.

– Se eu não morrer hoje, eu vou seguir em frente sem você. seja em Azkaban ou o que for. Você não é nem nunca vai ser minha, nem nada minha.Você vai estar morta para mim assim que o sol se erguer. - ele disse com uma serenidade assustadora. notei que seu olhos estavam vermelhos, mas eu queixo não tremia, nem sequer sua voz.

– Tudo que eu fiz... - eu tentei argumentar. Pela primeira vez eu o sentia escorregar dos meus dedos e eu sabia que não teria volta.

– Não importa. Você vai ser uma estranha para mim.Adeus e boa sorte. - ele sorriu tristemente.

Eu quis gritar e chorar, mas tudo que fiz foi vê-lo ir embora e fixar o olhar em algum ponto do campo de quadribol em chamas. Ele estava sério e sereno, não voltaria atrás. Mesmo que eu não tivesse me deparado com o corpo frio de Draco no salão principal, no fim das contas eu perdi de um jeito ainda pior. Depois da guerra finalmente poderíamos resolver tudo, mas ele desistiu de mim.

***

Harry tinha se sacrificado e agora estava de volta

Nunca fiquei tão desesperada na minha vida, quando Hagrid apareceu carregando o moreno desfalecido em seus braços. Mas no fim ele estava vivo: vaso ruim não quebra.

Quando a confusão começou troquei olhares com a minha mãe, Narcisa. Mandei-a embora dali, ela não precisou me olhar duas vezes, com um aceno de cabeça pegou a mão de Draco e saiu dali. Meu pai correu para junto deles, e o que aconteceu depois é lenda. Sei que antes do horário do almoço tudo estava bem novamente, Voldemort tinha se ido, de uma vez por todas.

E por que eu não estava feliz? Simples, eu tinha vivido para esse momento desde meu quarto ano em Hogwarts. O dia em que eu poderia ficar com ao lado de quem eu quisesse. os últimos quatro anos da minha vida eu dediquei à voltar para Draco, mas cinco horas antes de eu conseguir isso, ele desistiu de mim e decidiu que eu não faço mais parte dele. Eu me sentia mutilada.

Eu nadei, nadei, atravessei oceanos, mas morri na praia.

O meu objetivo de vida tinha sido alcançado e jogado pela janela, o que eu faria agora?


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Notas finais do capítulo

TCHAAANS
Perguntaram na minha ask se essa fic tá no fim. HA. HA. HA. BEM CAPAZ!
.
Gente, vocês vão ver que essa fic tem uns desvios muito grandes, então a partir de agora a história muda, e depois muda mais ainda IOUHDOIUASHUAS vcs vão ver