Dragões E Serpentes - Draco E Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 12
Punches and Knockouts


Notas iniciais do capítulo

*jurosolenementequenãovoufazernadadebom*

Genteeeeeem, eu sou uma mongolona retardada que postei o capítulo de vocês na fanfic errada HEHE me matem :B

Mas tá aqui anyway, e daqui a pouco já vai ser postado o próximo capítulo HAHAHHA

enjoy



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Doze)

Blaise! – acenei sorridente.

Estávamos no meio do salão em que seria minha última luta, o rapaz de cabelos negros e olhos terrivelmente verdes praticamente deslizava em minha direção, ele tinha esse jeito vampiresco bizarro.

O lugar era fechado, e eu tinha lutadores que eram o triplo do meu tamanho, mas não é a toa que me chamavam de Serpente. Eu era o mais rápido, quase impossível me pegar, era ágil e meu bote nunca falhava. No momento em que eu começava a bater, Merlin que cuide da alma do pobre coitado, eu só parava quando o dito cujo estava estirado no chão, em uma poça de seu próprio sangue.

A multidão adorava, mas eu já tinha perdido uma luta uma vez por causa disso. Foi minha segunda luta, competição na minha própria academia, eu desmaiei o filho do nosso diretor. Fui desclassificado.

– Draco. – ele fez uma ligeira reverencia, um sorriso nos lábios. – Senhor Malfoy – ele acenou na direção de meu pai.

Meu pai sempre fora rude e frio, mas ele estava mil vezes pior nessa última semana. Hermione não tinha vindo com ele, e quando perguntei o porquê tudo que recebi foi uma bofetada na cara.

Minha mãe está desolada, apenas fica deitada o dia inteiro, eu estou aos poucos começando a odiar minha família. E principalmente Hermione. Não fosse por ela tudo estaria bem.

E ainda assim, continuo sonhando que estou beijando ela, que estamos juntos. Até sonhei que estava casando com ela!

– Pronto para perder cem galeões?

– Estou pagando para ver. – Blaise deu de ombros.

Afastei-me do meu pai, que exalava uma áurea negra e fui mostrar os outros três lutadores que estariam competindo hoje. Um era da minha academia, James alguma coisa, dois anos mais velho que eu. Um garoto bonitão que me dava nos nervos. Outro era de Liverpool, um albino que de longe era o maior de nós. Na luta bruxa, nos não temos classificação por peso ou algo assim, apenas quem for bom fica, quem não for... O máximo que tínhamos era restrição por idade. Esse era um campeonato infanto-juvenil, bruxos com mais de 20 anos não eram permitidos. O albino era campeão invicto, era o último campeonato dele, ano que vem ele faria 21, boatos corriam a respeito dele, pelo que se sabia ele era um lutador de Vegas. Não a Las Vegas trouxas, mas a nossa Vegas. E lá haviam lutas que só acabavam quando alguém morria. Os lutadores de Vegas eram definitivamente os piores.

E o quarto Bruxo era um rapaz raivoso com uns 18, 19 anos, era mais baixo do que o albino de Liverpool, mas tinha uma massa maior.

Enquanto a minha marca registrada era SEMPRE desacordar o oponente, mesmo quando a luta era por pontos, a marca dele era sempre quebrar no mínimo dois ossos ou mais.

– Simpáticos. – Blás disse com seu tom de ironia.

– Concordo.

– De todos eles, você parece o mais mal alimentado, Draco. Você vai apanhar feio cara. Com qual deles vai lutar primeiro?

– Vou lutar com o albino, e o James – eu indiquei o galã que se aquecia – Vai lutar com aquele ali.

– O que parece um pitbull?

– Isso mesmo. E quem ganhar deles, me enfrenta. – eu disse dando as costas e indo onde tinha uma mesa de bebidas e petiscos.

– Você espera ganhar do albino?!

– Apenas assista Blaise.

O gongo soou e eu praguejei. Eu tinha cinco minutos antes de entrar. Deixei Blaise com meu pai e fui para a arena, me aquecendo e alongando rapidamente, o estilo de hoje seria Hua. Algo que se parece com uma mistura do Muay Thai trouxa e do Jiu Jitsu.

Primeira luta foi a do James. Surpreendentemente James ganhou, com um jogo de pernas surpreendente, e quase nocauteando o oponente. Fiquei feliz pelo garoto de cabelos castanhos e sorriso sedutor não ter nocauteado ele, afinal essa era a minha marca registrada.

James passou por mim, tinha apenas um corte no lábio onde tinha ganhado um soco, milagrosamente nenhum osso quebrado.

Entrei na arena que era rodeada por cordas e o chão de cimento. Já tinha lutado ali, mas nunca contra alguém tão grande quanto aquele albino. O narrador fez as apresentações e assim que o gongo soou, o loiro em minha frente deslizou como uma pantera. Tinha no olhar algo profissional e assassino, mal notei quando ele mergulhou em minha direção e passou a milímetros do meu rosto.

Recompus-me rapidamente, me esgueirando dele, mas suas longas pernas lhe davam vantagem, e foi com uma dor imensa que recebi meu primeiro chute na lateral do meu corpo e logo em seguida, em um combo impressionante um chute reto bem no meio do meu peito retirando o ar de meus pulmões. Caí violentamente no chão, eu podia ouvir os murmúrios dos apostadores ao meu redor.

– Levanta Draco! – ouvi Blaise gritar.

Sorri pegando algum fôlego, o albino tinha levantado o calcanhar, intencionando descê-lo em mim, mas com uma ágil cambalhota para trás me pus de pé, deixando o albino enterrar o calcanhar no cimento. Isso nem pareceu incomodá-lo.

Eu estudei ele por mais um minuto, levei nesse meio tempo uma cotovelada no nariz, e caí no chão mais algumas vezes, sempre escapando no ultimo segundo. A verdade é que depois dos dois minutos de luta, eu estava o deixando fazer aquilo, estava estudando seu movimento.

Era um balance muito bom, diga-se de passagem. Ele então acertou um chute na lateral do meu rosto, me senti tonto e cuspi rapidamente a saliva e o sangue de gosto metálico. Estava divertido, mas eu não podia mais brincar, por que ele claramente não estava.

Minha camiseta estava cheia de sangue e grudava em minha pele, minha calça de moletom tinha rasgado em uma das quedas. Respirei fundo e desviei de uma investida dele, tirei minha camiseta sem pressa e a joguei no canto. Pansy e Daphne morreriam por essa cena.

Ele voltou a me atacar, mas seu chute apenas arranhou minhas costelas.

Endireitei-me, e dei dois passos para longe dele e logo em seguida o albino estava em cima de mim. Eu sorri levemente e ele apenas viu meu sorriso quando era tarde demais. Joguei meus braços ao redor dele, como se fosse abraçá-lo e puxei-o para mim enquanto subia minha perna de encontro ao seu peito. Ele quis cambalear para trás, mas então segurei seu pulso longe do rosto e subi meus cotovelos em dois Elbows violentos. Aos leigos Elbow é um golpe com o cotovelo para se acertar o rosto, que por ter uma área reduzida intensifica a pressão. Ele cambaleou tonto e tentou me acertar um soco, errou feio, eu desviei com um girar de torço e aproveitando a rotação voltei meu corpo com um violento soco que o fez cambalear para longe de mim, apoiando-se nas cordas do limite da arena.

Ele tentou me acertar novamente, ele tinha uma grossa linha escura de sangue escorrendo do seu nariz, apenas acertei um chute baixo bem no seu estomago, não precisava muito agora para que ele caísse e a contagem fosse feita, mas eu queria meu nocaute.

Ele veio mais uma vez, aproveitei minha estatura inferior e subi os dois punhos na área entre o queixo e o pescoço dele.

E foi assim que ganhei meus cem galeões e o albino de Liverpool deixou de ser invicto.

Estávamos saindo quando um dos amigos de meu pai veio me cumprimentar, ele era um dos que tinham apostado no albino eu pude notar.

– Ele devia lutar em Vegas, Lúcio. O garoto tem talento. Leve-o a Antony Maddox. – ele sorriu. – se for lutar em Vegas, com certeza não vou ser burro de apostar novamente contra você garoto.

– Blaise. – meu pai disse, seu humor repentinamente não tão miserável. – você se importa se não formos direto para casa?

– Não senhor Malfoy, de modo algum.

– Certo, vamos fazer uma parada em Las Vegas.

Eu ergui minhas sobrancelhas para Blaise que sorriu largamente.

– Ser seu amigo é muito legal – ele disse colocando o braço ao redor do meu ombro.

No momento seguinte eu estava sendo sugado para dentro de mim, e nem fazia ideia dando início a uma carreira e tanto como lutador.


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Notas finais do capítulo

E AI?

curtiram? HAHAHa

*malfeitofeito*