Constante De Laura escrita por Renata


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui estou eu em mais uma tentativa. Me desculpe se alguém ficou esperando pela a história e por eu ter deixado ela por tanto tempo...e quero agradecer à AliceSpringfire por ter se importado e escrito um review na nota anterior, espero que ainda esteja por aí e que ainda queira continuar acompanhando Laura &Companhia. E se mais alguém leu e sentiu alguma coisa, mesmo que raiva/indignação, peço desculpas, e juro que vou tentar resolver as coisas por aqui, hahaha.



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Esmagou o aparelho com as mãos, claramente irritado. Aquilo não podia estar acontecendo, não de verdade. Tinham sido tão estúpidos a ponto de deixar que os arquivos caíssem nas mãos de um garoto? Mas deviam ter suspeitado, minimamente deveriam. Demoraram demais para começaram a intervir na Delta Alfa, e deixaram que aqueles que deviam ser vigiados livres. Agora tinham ainda mais coisas para resolver, e tinham de ser cuidadosos.

Aquilo não era culpa dele, mas não necessariamente o livraria do caso. E isso significava que seus superiores não o livrariam de sua mais nova tarefa. E ele faria, e teria de ser ainda mais cuidadoso, sem deixar rastros ou levantar, nem que fosse, a mais sutil suspeita. Suspirou pesadamente enquanto checava os novos relatórios que tinha recebido na última hora.

***

Laura estava distraída naquele dia. Tudo no que conseguia pensar eram nos textos que tinha pegado na biblioteca e no quanto estava começando a temer por Skylar. Entrou no ônibus e não se sentou, apesar de o coletivo estar praticamente vazio. Pensou no trabalho que teria para compensar as matérias que estava deixando de lado, mas ela simplesmente não conseguia produzir alguma coisa útil enquanto tentava ajudar o garoto. A menina chegou em casa, largou a mochila no sofá da sala e subiu as escadas. Encontrou Skylar sentado no chão, com Dom no colo. Ela deu um sorriso fraco.

–Oi.- Laura não sabia o que dizer.

–Olá. Sentimos sua falta.- Skylar apontou para o gato que começou a lamber uma das patas.

–Eu senti também.- Laura riu um pouco.- Ei, vamos almoçar.

Os dois se sentaram um de frente para o outro, enquanto esperavam que a comida se aquecesse. Laura pegou um frasco com tempero e ficou brincando com ele, evitando olhar diretamente para o garoto à sua frente. E quando o apito do micro-ondas se espalhou pela cozinha, a garota se levantou automaticamente e serviu os pratos.

Minutos depois, os dois estavam novamente no sótão. Laura tinha apanhado os textos da mochila, e estava analisando cada um, com cuidado. Skylar a encarava constantemente, o que ela estava ignorando, tentando se manter concentrada. O garoto abriu a boca para dizer algo, mas desistiu. De repente, Laura sentiu os ombros pesarem. Largou os textos e começou a rir. Skylar não se conteve, e riu também. Dom estava espremido entre o sofá e as costas da garota, e se espreguiçava confortavelmente, mesmo que aquilo parecesse impossível.

–Eu pensei em avisar.-Skylar disse.- Ele estava tentando ficar perto de você há um bom tempo.

Laura apanhou Dom no colo, que começou a ronronar.

–O que é isso?- Skylar perguntou enquanto apontava para o gato.- Esse barulho?

–Ah, ele está ronronando. Os gatos fazem isso, mas ainda não se sabe bem o porque. Acho que fazem quando estão felizes.

Dom se remexeu, pulou do colo de Laura e passou a se enroscar em suas pernas. Laura suspirou, e encarou o nada. A menina estava se sentindo ansiosa, inquieta. Skylar tinha andado até a janela, e estava lá, estático.

Laura o analisou, tentando imaginar o que passava em sua mente.

O garoto se virou, ficando de frente para Laura.

–O dia está bonito lá do lado de fora. - Skylar andou até Laura.

A menina se encolheu no sofá velho, fazendo menção de que iria voltar a apanhar os textos.

–Você não quer ir até lá?

–Ir até lá onde?- Laura respondeu automaticamente.

–Dar uma volta, tomar um pouco de sol.

–Eu não posso, eu preciso ler isso, entender...- Laura pegou os papéis.

–Não, você precisa ir até lá comigo.- Skylar abriu um sorriso estendeu o braço e agarrou a mão da garota, fazendo que ela se levantasse.

***

Os dois estavam sentados na pequena mureta do lado de fora da casa, observando o movimento da rua. Laura estava mais à vontade, e estava aproveitando o atípico dia ensolarado daquela cidade com a maioria dos dias do ano nublados. Estava com os pés descalços, sentindo a textura da grama. Dom estava passeando pelo muro da casa, aparentemente satisfeito com o sol que fazia naquela tarde. Skylar tinha convencido a garota a largar os textos e tentar se distrair um pouco, não que isso melhorasse a situação, mas ela estava tentando não deixá-lo ainda mais preocupado.

Skylar estava com os olhos fechados, sentindo o sol queimar bem de leve sua pele, causando aquela sensação de cócegas. Ele ainda estava um pouco abalado pelo fato de ter recuperado em grande parte sua memória, e apesar disso ser uma coisa que ele esperava que acontecesse, não tinha sido nem de longe, animador. Ele ainda não sabia o que fazer. Talvez as respostas estivessem nos arquivos. Ele precisaria voltar até a Tempestris, e se concentrar. Mas antes ele precisava fazer com que Laura se sentisse bem. Era horrível ver o modo como ela se importava e tentava resolver as coisas para ele.

O garoto engoliu em seco. Abriu os olhos e fitou Laura, tomando coragem antes de começar a falar. antes de começar a falar.

–Laura...-Ele fez uma pausa, esperando que ela o olhasse.-Eu preciso ir até a Tempestris.

A garota assentiu. Colocou os tênis coloridos nos pés e se levantou, sendo seguida por Skylar.

***

A grama estava alta, quase batendo nos joelhos, e Laura se encolheu, imaginado que tipos de insetos e outros animais rastejantes estariam escondidos ali. Skylar andava bem aos seu lado, parecendo não se importar com a quantidade de pequenos espinhos que grudavam nas barras de suas roupas. Mais a frente deles, Laura podia ver a cauda felpuda de Dom surgir e desparecer por entre o verde escuro do capim alto, o gato estava bem sociável naquele dia, como ela pode notar.

Laura estava preocupada, mas não pode deixar de se sentir mais animada com a reação de Skylar, afinal, ela preferia não ver ele surtando ou ficando apavorado, o que ela já teria feito, com toda a certeza.

Chegaram até a Tempestris. E Laura se sentiu impressionada, não como na primeira ou na segunda vez que estivera lá. Sentiu um arrepio percorrer suas vertebras, porque agora compreendia, mesmo que de modo raso, os motivos de Skylar estar ali. Analisou o rosto do garoto ao seu lado, que parecia concentrado. Suas sobrancelhas estavam quase unidas, e seus olhos de um tom azul incrível, estavam aparentemente, mais escuros e passavam uma sensação de desconforto. Laura não sabia se devia dizer alguma coisa, por isso optou por ficar em silêncio.

A Tempestris estava sendo rodeada por ervas daninhas, que se enroscavam e tentavam subir pela nave. Laura viu um besouro grande passeando pela porta, e seu rosto de contorceu um pouco.

"Pelo menos não é uma aranha". Pensou.

Skylar ignorou o animal inofensivo, olhou para Laura, como se pedisse alguma coisa, passou uma das mãos pela lateral da Tempestris e entrou. A garota não pensou duas vezes e entrou logo em seguida.

Skylar encostou a porta, apertou alguns botões no painel e tudo ficou claro. Laura olhou para cima e viu aquelas constelações dançarem na sua frente. Ela ficou assim por alguns segundos, até que voltou sua atenção para o garoto. Cruzou os braços e ficou observando enquanto ele abria uma gaveta embutida em um dos cantos do painel.

O garoto deixou que o rosto fosse tomado por uma expressão de surpresa, e Laura o viu erguer o que parecia ser uma pasta. Skylar ficou estático, com os olhos grudados no objeto. Depois de um suspiro, se voltou para a garota parada perto dele.

–Eu encontrei.- O garoto disse finalmente.- Encontrei os documentos. Eu trouxe tudo. Skylar se deixou escorregar até o chão, abrindo a pasta, e pegando o que parecia um envelope de papel.

Laura se aproximou, analisou o envelope sem entender. Depois se sentou ao lado de Skylar, e o viu abrir a embalagem, puxando uma pilha de papeis de lá de dentro. A garota espiou por cima dos ombros dele, e viu, pelo menos foi o que entendeu, uma porção de símbolos indecifráveis.

Skylar passou os dedos por cima deles, enquanto franzia a testa.

–Foi por isso aqui que tudo começou.-Skylar disse num tom baixo, como se quisesse manter a calma.

Depois olhou para Laura, encarando-a.

–Bom, teria começado de qualquer maneira.- Sua expressão se suavizou.

–O que é isso, exatamente?-Laura quebrou o contato visual e apontou para a pilha de papéis.- São os arquivos que você encontrou?

–São.-Skylar ainda encarava Laura.- Pelo menos os que eu consegui descobrir.

A garota esticou a mão e apanhou os papéis. Não entendia absolutamente nada do que estava registrado ali, mas sentiu uma espécie de euforia quando os tocou.

***

Os dois estavam tomando uma xícara de chá gelado, que Laura tinha preparado assim que tinham voltado. Laura estava andando de um lado para o outro no sótão, enquanto Skylar estava sentado na mesa, analisando cuidadosamente os papéis.

O garoto sentia um peso enorme sobre os ombros assim que voltou a ler os arquivos que deviam ser confidenciais. Seus dedos tremiam um pouco, e a única coisa reconfortante eram a presença de Laura e aquela bebida doce que ela tinha preparado.

Ele ainda estava um pouco confuso, mas se esforçava para manter a calma e encontrar respostas para suas dúvidas. Laura parecia aflita, mas não dizia muitas palavras, ele queria poder dizer para que ela se acalmasse, mas sabia que só iria piora as coisas.

Um som preencheu o quarto, a menina deu um pulo e colocou as mãos na testa. Agarrou um aparelho que sempre carregava consigo. Skylar passou a observar a garota. Ela aproximou o aparelho quadrado perto do rosto, e começou a falar.

–Alô?-Laura se sentou no sofá.-Ah, oi Cat.

Por alguns momentos, Laura só contorcia as expressões.

–Cat, é sério, não estou no clima.

Laura bufou e olhou pela janela.

–Se eu for você me deixa em paz?-Laura rolou os olhos.-Eu preciso... eu te conto depois.Que horas?

A menina suspirou e então concordou.

–Ok, eu só preciso falar com meus pais. E você precisa ouvir o que tenho pra dizer. Tchau.

Skylar ergueu uma das sobrancelhas.

–Era a Catarina. Acredita que ela vai vir aqui daqui a pouco para me levar para provar um vestido? Inacreditável. Eu não consigo ter humor para isso. Não enquanto você estiver com todos esses problemas.

–Laura.-Skylar começou, se levantando e largando os papéis na mesa.- Você precisa ir com Catarina. Ela é uma amiga preocupada, e está querendo te ajudar. Tente esquecer isso, tudo bem? Eu vou ficar bem aqui, vou ler tudo isso e tentar encontrar uma solução.

–Sky, eu... eu vou te ajudar, eu juro. Não sei como, mas vou.

–Fique tranquila.

Laura fez uma careta e apanhou o aparelho, e pareceu ter uma conversa com a própria mãe.

Depois de alguns minutos, a garota tinha os cabelos arrumados e trocado de roupa, enquanto aguardava o sinal de que Catarina estava chegando. Por algum motivo, ela tinha dito para Skylar que Catarina não entraria, e que só a esperaria no portão. Os dois estavam no sofá da sala, e faltavam pouco mais de meia hora para que os pais da menina também chegassem em casa.

Um barulho de motor fez com que Laura se mexesse desconfortável no sofá da sala. Correu até a janela e espiou pela cortina. Skylar se posicionou ao seu lado, também espiando pela fresta. Laura soltou um muxoxo e bateu de leve no ombro de Skylar.

–É melhor você subir.- Ela disse parecendo séria. Prometo que não demoro e dou uma boa desculpa para ir até o sótão quando voltar.

***

Catarina estava usando uma bota ortopédica, e não parava de falar no quanto aquilo era horrível.

–Está parecendo um robô.- Henrique acrescentou, enquanto olhava para as duas garotas conversavam no banco de trás.

–Cala a boca.- Catarina se limitou a dizer, e depois se voltou para Laura.- Amiga, eu perdi muita coisa no colégio?

–Na verdade não.

–Ótimo. Então agora você só tem que se concentrar no vestido. É lindo, eu acho que você vai amar!

Laura deu um meio sorriso fraco e encostou a cabeça na janela.

–Laura... Laura!- Catarina chamava a menina, que tinha se distraído com a paisagem urbana e o pôr do sol.

–O que foi Cat?

–Já chegamos!- Catarina ergueu os braços, como se estivesse anunciando uma grande surpresa.

Laura deu um resmungo baixinho, tirou o cinto e saltou para fora do carro.

Henrique ajudou Catarina a se firmar, e depois disso, os três andaram até a porta automática da galeria.

Catarina, mesmo mancando, conseguiu deixar uma Laura nenhum pouco ansiosa por um vestido e um Henrique aparentemente aborrecido para trás.

–Vamos Laurie, anda logo!

Laura viu uma loja de vestidos bem iluminada, e deixou os ombros caírem. Com toda a certeza, Catarina iria fazer ela provar pelo menos uma dúzia.

Catarina abriu um sorriso enorme, enquanto Henrique trocava o peso do corpo de uma perna para a outra. Laura espiava a vitrine, analisando qualquer defeito que servisse de desculpa, mas sentiu seu braço ser agarrado e foi puxada para o interior da loja. Ela viu Henrique resmungar alguma coisa do lado de fora, dar as costas e sair dali. Ficou imaginando se ele não teria se enchido e resolvido largar as duas para trás. Mas teve que prestar atenção na vendedora que se aproximou.

Dez minutos mais tarde, Laura estava saindo do provador com um vestido de festa, num corte reto que terminava numa saia fluída e rodada, num tom de rosa envelhecido. Ela tinha gostado de se ver nele, isso ela teria de admitir. Pensou na possibilidade de se divertir como todas as garotas de sua idade faziam. Catarina estava sentada numa poltrona, e deu um gritinho e bateu palmas quando a amiga pisou para fora das cortinas aveludadas.

Laura agradeceu por ter pegado uma promoção, e no final das contas, o vestido não saiu caro. Mas ao segurar a sacola, voltou a se lembrar de Skylar e Gliessium Alfa. Laura sentiu a garganta ficar seca, e olhou para Catarina, que arrastava a perna esquerda pelo corredor principal da galeria.

–Laurie...-

–O que foi?

–Você está muito estranha hoje. Quer me contar alguma coisa?

–Quero, na verdade eu estava pensando em fazer isso. Podemos achar um banco?

As duas se sentaram em frente à uma pequena loja de utilidades domésticas.

–Cat, o Skylar começou a se lembrar.

–Sério? Isso é demais.- Catarina se animou.

–Eu sei, mas as coisas não andam tão bem assim. Ele está fugindo.

–Fugindo? Fugindo do que?

Laura se encolheu, e começou a falar mais baixo.

–De um golpe. Os pais dele foram pegos, e ele tem mais informações do que devia.

Catarina colocou as mãos sobre a boca.

–Ele descobriu algumas coisas que não deveria, e eles foram até ele. -Laura continuou.

–Um golpe?- Catarina repetiu.- Oh meu Deus! Pobre Skylar...

–É. Terrível. Eu preciso ajudá-lo.

–Laura, eu...-Catarina fez uma pausa.- Tem alguma ideia de como vamos fazer isso?

Laura fitou a amiga, deu um meio sorriso ao ver que a amiga estava com ela, e que iria se envolver na causa de qualquer maneira. Mas negou com a cabeça.

–Nenhuma ideia. Eu ainda estou tentando assimilar tudo.

–Mas precisamos dar um jeito. Ele precisa de nossa ajuda.- Catarina disse de maneira firme.- O que mais ele disse?

–Pouca coisa, ele ainda está bem confuso. Eu estaria louca no lugar dele. É muito surreal.

–Eu também ficaria.- Catarina disse com o rosto contorcido numa expressão de preocupação.- Mas eu vou dar um pulo na sua casa amanhã, depois da aula. Daí vocês me explicam direito essa história toda.

Laura assentiu.

–Obrigada Cat.

Henrique apareceu carregando uma caixa, e parou em frente às garotas.

–O que é isso?-Catarina quis saber.

–É uma coleção de livros.

–Ah, deixa eu ver!-Catarina exclamou.

–Não é uma coleção qualquer. É uma coleção de ciências biológicas aplicadas em microbiologia.- Laura pensou ter visto Henrique estufar o peito ao dizer aquilo.

–Você e esse seu curso chato.- Catarina cruzou os braços.

–Você é chata. Já terminaram? Podemos ir embora?

Laura ajudou Catarina se levantar, mas antes que os três saíssem da galeria, Catarina cismou que queria passar numa loja de doces. Henrique equilibrava a caixa com os livros, enquanto escolhia algumas trufas de sabores variados, Catarina e Laura escolhiam balinhas azedas e outros docinhos caramelizados. Laura escolheu algumas a mais, para dividir com Skylar, tentando adivinhar quais ele gostaria mais.

No carro, Catarina estava mais calada, estava concentrada nas balas azedas, e fazia algumas caretas quando mordia uma cítrica demais. Henrique tinha ligado o rádio, deixando uma playlist pré-selecionada tocar. Laura gostava das músicas, e ficou aliviada por saber que Henrique, pelo menos para ela, aparentava ter um bom gosto musical. Quando o carro virou a quadra de Laura, e ela pode ver a sua casa, a garota apanhou a sacola com o vestido e se preparou para descer. Se despediu de Catarina com um abraço e disse que elas conversavam por sms ou pelo bate-papo mais tarde. Henrique encostou o carro e olhou pelo espelho retrovisor.

–Ei Laura, está livre de Catarina, corra e aproveite!

–Muito engraçado, se ela sair correndo a culpa é toda sua, você que é o insuportável da história.

Laura ignorou as últimas falas dos dois e se dirigiu à Henrique:

–Obrigada... ah...Por ter ido nos levar, não precisava ter se incomodado.

–Não foi incomodo, quer dizer, só a Catarina. Eu precisava ir até lá mesmo, e depois teve as trufas que compensaram bastante, leva uma...- Henrique fez uma expressão estranha enquanto falava, e Laura pegou uma trufa das mãos dele.

–Obrigada.- Laura disse mais uma vez, e desceu do carro se sentindo um pouco constrangida e querendo descansar um pouco antes de pensar em alguma coisa.


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Notas finais do capítulo

Talvez eu esteja um pouco enferrujada, mil desculpas. :/



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