Constante De Laura escrita por Renata


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 10, yeah!

(Finalmente... hahaha, me desculpem, mas é que ás vezes eu fico perdida com a história, e não sei se estou fazendo certo.)



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O despertador do celular de Laura tocou, e a garota rolou de um lado para o outro. Espreguiçou-se, coçou os olhos e se sentou na beirada da cama. Estava sonolenta, como sempre, mas mesmo assim, algumas informações borbulhavam em sua cabeça. Sabia que já era quinta-feira. Sabia que teria alguns problemas durante o final de semana e sabia também que teria que ir ao shopping com Catarina.

Deu um bocejo longo ao se encarar no espelho, os cabelos mais despenteados do que jamais estiveram. Amarrou um coque e largou a franja revoltosa solta de qualquer jeito. Já tinha ido ver Skylar, e tinha explicado o sua ideia. Sim, Laura tinha uma ideia... só precisava que Catarina entendesse.

Jogou a mochila nas costas e correu para o portão, ouvindo o barulho do carro da mãe de Catarina.

***

Laura estava em pé, fazendo um segundo pedido, dessa vez para viagem. Catarina estava impaciente, batendo os pés ao lado dela.

– Sério mesmo?- Catarina disse de repente. - Larga esse sanduíche e vamos logo ver nossas roupas, e daí você pode me contar direito o que você tem pra me contar, eu estou ficando ansiosa!

– Calma Cat. Eu preciso mesmo levar esse. E eu disse que é uma coisa muito séria... não dá pra falar enquanto estiver vestindo alguma coisa cheia de brilhos no provador de alguma loja....

–Eu sei que é o seu favorito... mas você já comeu ele hoje, pra que levar um pra casa? E tem mais, pode parar de ficar fazendo mistério, e me conta logo.

–Ei, já está pronto ok? E se você quiser mesmo saber... o que eu preciso que você saiba... vai ter que esperar as compras.

Catarina contorceu as feições, agarrou o braço de Laura que tinha acabado de pagar a conta do sanduíche extra e a arrastou para uma loja enorme.

***

Já haviam passado vários minutos, e nesse tempo, Laura estava sentada em um pufe lilás e cheio de frufrus esperando Catarina vestir uma pilha de vestidos. Laura tinha achado apenas alguns deles bonitos, mas a amiga preferia vestir todos só para ter certeza. Apesar da euforia com a festa, Laura sabia que Catarina estava realmente interessada no assunto em que ela tinha pra contar, pois a menina provava as peças numa rapidez impressionante. Depois de mais cinco vestidos, Catarina decidiu que queria o azul escuro, num corte reto e saia levemente drapeada com alguns bordados coloridos. Um dos quais Laura tinha gostado mais e esta agradeceu mentalmente por a amiga não ter escolhido o rosa berrante cheio de tules e desenhos florais.

Depois de Catarina sair da loja com a sacola, passou a bombardear a amiga com perguntas.

– Vamos lá Laurie, pode colocar tudo pra fora. O que você tem pra me contar? Eu nem vou te obrigar a procurar nenhuma roupa para a festa... de tão curiosa que estou... não sei porque ainda não me disse nada. Sabe desde que horas estou roendo as unhas? Desde o intervalo do colégio! ENTÃO ME CONTA!

Laura assentiu, e seu estômago pareceu se congelar. Ela guiou a melhor amiga até o térreo do shopping, onde algumas mesas e cadeiras ficavam dispostas ali para os clientes aproveitarem a vista da cidade. Por sorte, e por ser dia de semana, o local estava vazio, com exceção das duas garotas.

A menina olhou para os dois lados, se certificando de que estavam sozinhas. Catarina batia os pés nervosamente. E então Laura suspirou, sabia que tinha de fazer alguma coisa. E ela precisava de ajuda, e quem melhor do que Catarina? Ela sentia que precisava compartilhar aquilo com alguém, e com toda a certeza, esse alguém devia ser a melhor amiga.

– Bom, é que... é difícil acreditar. Acho que você vai rir de mim e tudo mais... mas por favor, me deixa terminar antes de dizer alguma coisa. Eu preciso mesmo dizer isso pra alguém, e esse alguém só podia ser você, é claro. E talvez eu precise da sua ajuda...

Catarina olhou atentamente para Laura, e deu um sorriso encorajador.

– Vamos lá amiga, estou ouvindo.

– Tá. Cinco dias atrás... aconteceu uma coisa muito estranha. Muito estranha mesmo...

***

–Laura! Isso tudo aconteceu à cinco dias e você nem me contou nada?

– Você está brava?

– Estou. Um pouco. Mas... o que você vai fazer agora?

– Eu não sei...

– Eu estou tão animada. Isso é demais. É incrível. Você tem noção do que significa? – Catarina estava animada, mais do que o normal.

– Ei, Cat, vai com calma. Se eu sei o que significa? Esse é exatamente o problema. Não é isso que a humanidade, ou boa parte dela, vem tentando descobrir a um tempão? Tipo... e agora tudo isso vem acontecer logo aqui? Eu estou preocupada. E ele está confuso, não se lembra muito bem do que aconteceu, quer dizer, ele não lembra de quase nada. E ainda tem meus pais... eles não podem nem sonhar que tem um cara alojado no sótão a quatro dias. E mesmo que eles entendessem a situação, quero dizer, de onde ele vem, não sei o que fariam...

– E nós Laura? O que vamos fazer?

– Eu já te disse, não faço ideia. Não faço mesmo. Mas eu quero muito encontrar respostas, e principalmente ajuda-lo.

–Eu preciso conhecer ele!- Catarina disse determinada, um pouco mais alto do que toda a conversa, que estava sendo feita em um tom baixo e desconfiado, por parte das duas meninas.

Laura mordeu o lábio inferior, franzindo a testa.

– Cat, eu não sei se...

– Ah não, nem pense. Vamos pra sua casa agora. Ainda são duas e meia, não vamos demorar pra chegar se sairmos daqui agora.- Catarina checou o relógio do celular.

As duas saíram do térreo, pegaram o elevador e assim que colocaram os pés para fora do shopping, tiveram de correr, para apanhar o ônibus que já estava quase encostando na ponto.

***

Skylar estava sentado no chão do sótão, concentrado no som que vinha de fora da casa. Era uma melodia bonita e repetitiva, e vinha de uma árvore perto da janela. Ele sabia que Laura demoraria, ela tinha dito. Mesmo assim, se sentia ansioso. Ele passou a manhã toda lendo os novos gibis que a garota havia lhe entregado no dia anterior. Depois, ainda com certo receio, havia descido as escadas. Tomou quase uma garrafa inteira de água encontrou o almoço improvisado de que Laura tinha escondido no micro-ondas pra ele. E agora estava ali, sem conseguir fazer mais nada além de esperar. Minutos antes, Dom estivera ali. Ele se enroscou nas pernas da mesa, fazendo um barulho engraçado, que fez com que Skylar não resistisse e afagasse sua cabeça.

Ele tinha tentado se lembrar de alguma coisa. Qualquer coisa, que pelo menos fizesse um pouco de sentido. Nada além de flashes confusos, que se repetiam em sua cabeça. Fragmentos de imagens que não se encaixavam, as duas pessoas que provavelmente eram seus pais e a historinha um pouco boba sobre o garoto e as estrelas. Deitou-se esparramado no chão, e permitiu que seus olhos se fechassem. A cabeça insistiu em doer um pouco, como em todas as vezes que tentava se lembrar. Desistiu quando a dor deu uma intensificada e abriu os olhos encarando o teto. Percebeu que fios extremamente finos e brilhantes estavam graciosamente alojados ali, e ficou pensando o que eles eram, até se sentir entediado.

Depois do que pareceu muito tempo para ele, suspirou um pouco frustrado e ficou torcendo para que Laura não demorasse mais.

***

Laura e Catarina andavam apressadas pela quadra. Não tinham dito nenhuma palavra desde o momento em que desceram do ônibus. Laura estava nervosa. Já tinha dito tudo o que devia para Catarina, mas não podia evitar que as mãos tremessem um pouco e o sangue parecesse gelado. Mas de certa forma também estava aliviada, por tirar o peso da consciência de ter de esconder alguma coisa da amiga e por poder partilhar aquele segredo que pesava mais do que Laura sequer teria imaginado um dia. Chegaram ao portão da casa, e Laura girou o corpo, ficando de frente para amiga.

– Então, eu... eu vou ver onde ele está, provavelmente no sótão. Espere na sala ok?

– Ok.- Catarina deu um sorriso, não escondendo a expectativa.

Laura abriu a porta de casa, deixando espaço para a amiga entrar e se sentar no sofá da sala, largando a mochila e a sacola num canto junto às coisas de Laura, com exceção da embalagem de sanduíche, que a menina ainda carregava. As duas trocaram expressões significativas, e Laura subiu as escadas.

Ao chegar ao sótão, percebeu que a porta estava aberta, e a menina deu um longo suspiro. Assim que entrou, encostou a porta e encontrou Skylar deitado no chão. O garoto se sentou rapidamente, para depois se levantar e sorrir para Laura, que retribuiu o gesto.

– Oi Skylar... como está?

– Oi Laura...- Skylar disse ainda sorrindo.- Bem, e você, como vai?

Laura deu um meio sorriso, e resolveu ir direto ao assunto.

– Temos visita. Quer dizer, você tem visita. Lembra de quando te falei de Catarina, a minha amiga, hoje de manhã? Ela está lá embaixo.

Skylar pareceu surpreso, franziu a testa e ficou apenas encarando Laura, como se esperasse ela dizer mais alguma coisa.

– Eu contei par ela. Ela vai ajudar, é claro. Ela é uma das melhores pessoas que eu conheço. Vamos, você não tem com o que se preocupar.

Skylar andou ao lado de Laura, mas antes de chegarem à sala, ele parou, esperando que a garota passasse a sua frente. Laura percebeu que ele estava nervoso, e tentou passar para ele um pouco de segurança, segurando seu braço de leve, e depois passando de vez por ele.

– Catarina... eu quero que conheça Skylar...- Laura olhou para trás, no corredor, e o menino apareceu ali na sala, um tanto quanto desconfortável. Catarina se mexeu no sofá, colocando as mãos na frente da boca, e tirando rapidamente, se levantando.

–Oi Skylar... eu sou a Catarina... tudo bem?

Skylar olhou diretamente para Laura, que assentiu.

– Olá Catarina.

Laura deu um sorriso, e sentiu mais aliviada. Ela esperava um surto por parte de Catarina, principalmente depois do que a menina tinha feito dentro do ônibus. Assim que as duas entraram no coletivo, pagaram as passagens e se sentaram Catarina deu um grito, e segurou os ombros de Laura, e disse em voz alta a frase que tinha dito minutos antes no shopping:

“É incrível. Você tem noção do que significa?”

Os demais passageiros olharam torto para as duas, e Laura repreendeu a amiga com uma careta.

E agora estavam os três em pé, no meio da sala apenas olhando um para o outro. Laura resolveu quebrar o silencio, levantando a embalagem do sanduíche.

– Ei cara, eu trouxe um lanchinho pra você, é um sanduíche...

***

Skylar estava um pouco desconfortável sentado no chão do porão, com Laura e Catarina a sua frente. As meninas estavam um tanto quanto tensas também, mas acima de tudo, Catarina falava pelos cotovelos.

– Mas e então quer dizer que você fala esse monte de línguas? Uau.- Catarina dizia enquanto gesticulava freneticamente e Skylar se limitava a dizer um sim tímido.

– E pelo visto gosta de ler. Isso é legal. Aposto que é um nerd! Você vai gostar da minha série de televisão fav... aí!- Laura deu uma cotovelada nas costelas de Catarina.

– E tem mais Skylar, acho que você precisa de roupas novas...

– Catarina... fala sério!- Laura rolou os olhos, indignada.

– É sério Laura... o Henrique tem uma pilha de roupas que ele não usa mais... é melhor do que essas roupas super largas do se pai... sem ofensas.

Laura ergueu uma das sobrancelhas, e encarou a amiga.

– E o Henrique não é super alto?

– Ele não é tão alto assim. E são roupas mais antigas dele, do tempo do colégio.

– Não consigo imaginar o seu irmão nos tempos do ensino médio... não que ele seja velho...

– O mesmo babaca que está na universidade...

– Eu também não consigo imaginar ele na universidade.

– Eu digo que ele é um idiota!

Skylar piscou os olhos diversas vezes, tentando captar o que as garotas discutiam. Tinha alguma coisa errada com suas roupas emprestadas? Ele gostava do tecido delas, mesmo que às vezes preferisse seu uniforme branco e os “coturnos”, como Laura se referia aos seus sapatos. Depois ficou tentando adivinhar quem era alto.

Laura começou a rir, e Catarina acompanhou. Depois de alguns segundos as meninas voltaram a encarar Skylar, que ainda tentava entender alguma coisa.

– Eu consigo trazer amanhã se for o caso...

– Se você conseguir Cat, eu agradeço. Mas temos mais um probleminha... bom, daqui a dois dias é domingo... e domingo meus pais estão em casa.

Catarina colocou as mãos no queixo, e franziu a testa. Laura encarou Skylar com uma expressão preocupada. Depois de alguns minutos em silêncio, Catarina deu um gritinho de exclamação.

– Já sei! A gente pode fingir que tem um trabalho pra fazer, e daí vocês não precisam ficar em casa...

– Catarina...- Laura iria protestar, mas a amiga continuou.

–Ei, é simples. Você diz para os seus pais que precisa ir fazer um trabalho na minha casa, eu venho até aqui no domingo de manhã e enrolo os seus pais, você e o Skylar saem pela porta sem que eles os vejam e pronto!

– Tá, mas... como vamos fazer com que eles não nos vejam? E tem mais, como vou trazer o Skylar de volta? E como nós vamos chegar na sua casa com ele? Sua mãe não vai estranhar?

– Laura, qual a parte do fingir que você não entendeu? A gente não vai pra minha casa fazer trabalho, tá maluca? E deixa comigo, vai dar tudo certo...

– Eu não sei.

– Então tente pensar em alguma coisa melhor, mas se não tiver nenhuma ideia brilhante... bom, a gente pode ir no cinema domingo, matinê, pipoca e chocolate...

***

Laura estava no jardim, em pé ao lado de Catarina, que esperava a carona pra casa. As duas tinham decidido tentar pensar em alguma coisa para ajudar Skylar. Laura estava um pouco mais aliviada por poder compartilhar o segredo com alguém, e mesmo que Catarina estivesse um tanto quanto eufórica com a situação, ela sentia finalmente que teria ajuda. A amiga de Laura estava balançando a sacola com o vestido e estava sorridente. Skylar já estava trancado no porão, e Laura se sentia realmente mal por isso, mas em pouco tempo sua mãe e seu pai já estariam em casa. Tanto que ao pensar nisso, o carro de sua mãe encostou na frente da casa.

–Oi meninas, tudo bem?- A mãe de Laura carregava uma pasta cheia de papéis, e cumprimentou carinhosamente as duas garotas. - Como foram as compras?

–Ótimas. - Catarina se apressou. - Apesar de Laura não ter encontrado nada para ela. Mas nós ainda vamos dar algumas voltas antes da festa...

A mãe de Laura sorriu e bagunçou ainda mais o cabelo da filha, que soltou um muxoxo, depois entrou em casa. Laura olhou tensa para a janelinha do sótão. A cortina estava fechada.

– Obrigada Laura. - Catarina disse de repente, forçando a amiga fita-la. - Por confiar em mim. Isso tudo é muito grande. E incrível... eu já disse isso umas mil vezes. Mas é. E o Skylar é... bem. Ele é demais. Tipo, ele não é como eu imaginava.

– O que você imaginava?

–Eu não sei. Mas ele é um cara. Um cara normal. Quer dizer, não um cara normal, mas um cara.

–Com exceção de ter vindo de Gliessium Alfa, saber aquele monte de línguas e não saber o que é uma bicicleta, um cara normal.

Catarina deu uma risadinha, e Laura franziu a testa antes de acompanhar a amiga. Um carro preto parou na frente da casa, e as duas se olharam com o canto dos olhos. Quando as meninas se aproximaram, a janela do banco do passageiro se abaixou, e Henrique fez uma pose convencida. Catarina fechou a cara e se virou para Laura.

– É, eu vou indo amiga. Se cuida, e ate amanhã.

– Até amanhã Laurinha, tente não se atrasar.- Henrique disse, ainda fazendo uma pose do tipo “eu sou demais e ainda dirijo”.

– Eu não me atraso Henrique...

– Ok, senhorita pontual, mas nem tanto.

***

Laura jantou na companhia dos pais. E saiu furtivamente da sala na hora do jornal para apanhar alguma coisa para Skylar. Bateu de leve na porta, e depois apanhou a chave no tapete, e destrancou a porta. Skylar estava novamente deitado no chão, e Laura não evitou dar um sorriso.

– Oi Skylar, trouxe comida. - Laura largou um prato com macarronada na mesa.

O menino continuou sentado, e Laura franziu a testa, e o garoto sorriu pra ela e apontou para o teto. Laura acompanhou a linha imaginária para onde o seu dedo apontava e deu um pulo e reprimiu um grito apavorado. Skylar ergueu uma das sobrancelhas e se sentou.

– Aí meu Deus, aí meu Deus é enorme... - Laura disse baixinho e apavorada.

– É lindo.

–Lindo? É um monstro!

– O que é um monstro?

– Essa aranha horrível.

– Eu gosto das linhas.

– Ela é perigosa! Precisamos tirá-la daí!

Skylar se levantou, sem entender o porquê de Laura estar tão nervosa. Ela tinha mesmo medo daquela criatura que nem era tão grande assim, e que ainda produzia uma coisa tão bonita como aqueles fios?

Laura estava com os ombros encolhidos. Enquanto tentava alcançar a aranha com o chinelo. Subiu na mesa e se esticou ao máximo, pelo menos, o tanto quanto seu medo permitia. Quando a aranha arriscou uns passos para frente, Laura deu um gritinho abafado e escorregou da mesa, caindo sentada no chão. Skylar se adiantou, esticou a mão e puxou a garota do piso, que estava com a cara amarrada e vermelha.

–Acho melhor eu tentar, mas não vejo o porquê essa criatura pode ser tão maléfica como diz.

– Você não tem ideia. Cuidado!

Quem subiu na mesa dessa vez foi o garoto, que com uma folha de papel apanhou a aranha que estava na parede. Ele embrulhou o animal no papel com cuidado, e depois, pediu para Laura abrir uma frestinha da janela. O garoto posicionou a folha do lado de fora, enquanto assistia o animal fugir apressado dali. Laura estava na ponta dos pés, espiando de longe, e só se aproximou quando viu a aranha desaparecer.

–Você tem medo dela?- Skylar disse parecendo divertido.

– Pavor... elas são perigosas, é sério.- Laura fechou a janela.

Os dois ficaram encarando a escuridão do lado de fora da janela, a rua estava apenas iluminada pelos poucos carros que ali passavam e as luzes bruxuleantes dos postes.

– Você acha que vai...?-Skylar olhou para Laura.

– Vai. Vai sim. Eu prometo.


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Notas finais do capítulo

Desculpa a demora e tudo mais, mas a partir de agora, as coisas começam a ganhar um pouco mais de dinâmica... e aí? Será que foi uma boa ideia a Catarina saber do Skylar? Eu não me importaria em receber opiniões, então... :)



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