Último capítulo

–Está passando mal? – Perguntou Shino.

–E-ele... Terminou comigo. – Disse chorando.

Meia-hora antes

O café da manhã já havia passado, e já estava na hora do Uzumaki voltar para suas tarefas de ninja. Então após escovar os dentes, foi direto para o dojo, onde Shikamaru o esperava.

–O que eu preciso saber? – Naruto perguntou.

–Não sabemos ao certo quantos inimigos são ou seu objetivo. A única informação que temos é que ela – apertou um botão, e a imagem de uma menina apareceu como holograma – faz parte de um grupo chamado Jinchuriki. – Naruto ficou sem reação. A menina que aparecia era a mesma que atacou Hinata no dia em que ele voltou, a mesma que via quase sempre na ilha: Fuu, 7 Caudas – A única coisa que achei sobre eles, é uma lenda que fala sobre pessoas que carregam monstros dentro de si.

–Não são monstros! – O loiro disse em um tom de voz elevado, o que não lhe era comum. – São pessoas normais que não escolheram nascer assim. E não são monstros. Eles possuem sentimentos! – Sua voz saiu normal.

–Você aparenta saber bastante sobre eles. – O Nara o olhou de banda.

–Gaara disse que era importante eu estudar sobre isso.

–E...?

–Eu não posso... – Foi interrompido pelo barulho de mensagem.

–É deles. – Os outros ninjas ficaram em frente ao holograma.

–Codificada. – Tenten falou.

–Talvez... – Shikamaru olhou para a direção de Naruto, porém o mesmo não estava mais ali. – Que enchesão.

Naruto on

Após ler aquela mensagem, sabia que não podia mais ficar.

Caro Naruto Uzumaki,

Não precisamos de tanta formalidade, pois nos conhecemos a três anos, então vou direto ao ponto: pedimos que retorne para a ilha. Sei que é repentino, mas temos assuntos importantes para tratar.

Não gosto dessa parte, mas sabe que se não vier, teremos que ir te buscar =).

Yugito Nii, 2C

Estava codificada, claro, assim como Tenten disse. A Yugito tem um jutsu legal, e estranho, que ela pode pôr em algo e codificar esse algo. Seja carta, e-mail, computadores e outras coisas. Por isso a exploramos e fazemos com que ela escreva quando temos que nos encontrar.

–Esqueci algo? – Olhei para minha mochila. Ah, lembrei. O “2C” da mensagem representa o número de caudas. Nesse casso é: 2 caudas. A quantidade que a Yugito possui. – Tudo pronto. – Fechei a mochila. – Só preciso colocar isso em seu devido lugar!

Agora – Autor on

–Tem certeza?

–Não, Kiba. Eu sou uma maluca que está chorando atoa.

–Respira Hinata.

–O que foi? – Sakura chegou acompanhada de Sasuke.

–O Naruto terminou comigo, por carta.

–Não brinca. – Sakura incrédula, levou à mão a boca. – Deixa eu conferir. – Leu a carta. – É dele mesmo.

–Eu sei! – Hinata começou a chorar.

–Mas ele não diz o porquê. – Tenten e Sakura tentavam acalmar a amiga.

–Ontem ele disse que me amava, que nunca me abandonaria, e hoje... hoje... – Voltou a chorar.

–Ei, Sasuke. Pode pegar um pouco de... Se foi.

O Vale do Fim representa, como o nome já diz, o fim de Konoha.

–Enfim você veio. – Naruto se levantou.

–Imaginei que estaria aqui. – Sasuke estava em um lado e Naruto em outro, de costas. – Qual é a urgência que te impediu de se despedir direito?

–Não posso dizer! – Abaixou a cabeça.

–Desde quando faz coisas que não pode contar para seu melhor amigo? – Elevou a voz e Naruto se virou sério, o que deixou o Uchiha surpreso.

–Pode cuidar dela? De todos?

–Todos já sabem se cuidar. – Se virou. – É melhor não demorar, dobe.

–Teme... – Sorriu. – Obrigado. – Se virou e seguiu seu caminho.

A noite

Hinata passou o dia inteiro no quarto. Não se sentia bem para fazer nada.

No dojo, Shikamaru lutava contra a mensagem para tentar decifrá-la, mas quem disse que seria fácil sem a “pista”. O problema, é que pessoas eram a “pista”.

–Acho que sei onde o Naruto está. – Ino disse, entrando no dojo.

–Como? – Neji perguntou, ao tempo que se defendia do soco de Lee.

–Eu fui até o Gaara. Ele não é imune a genjutsu...

–E...? – Sakura perguntou, estranhando o comportamento da loira.

–Eu também não! – Começou a cair para frente. Um ratinho saiu de dentro da blusa dela, se transformou e a segurou.

–Sai? – Sasuke estranhou.

–Clone. – Ele falou, liberando Ino do genjutsu.

–Minha cabeça. – Pôs a mão na mesma. – Obrigada, amor. Lhe beijaria, mas, no momento, só quero um copo d’água.

–Aqui, loira. – Tenten entregou o que ela pediu. – Conta, o que descobriu.

–O Gaara voltou para aquela ilha misteriosa.

–Isso não quer dizer muita coisa. – Disse Lee.

–Na verdade, Lee-kun, quer sim. – Sai falou. – O Naruto havia ido para a ilha com ele antes, então se o Gaara foi agora, é provável que...

–O Naruto tenha ido com ele! – Hinata apareceu. – Então é para lá que temos que ir!

–É só dizer quando. –Chouji falou.

–Amanhã as seis em ponto.

Dia seguinte

Os ninjas passaram o dia se preparando para a missão. Hinata pediu permissão para Kurenai, que autorizou, e pediu para Gai arrumar o transporte.

Quando deu a hora marcada, Sakura não estava muito feliz, porque não poderia ir, entretanto não havia nada a ser feito. Estava com nove meses e o bebê podia nascer a qualquer dia. Deu um selo para Hinata e disse para ela usá-lo quando começassem a lutar, assim ela poderia curar a todos de onde estava.

–Estamos indo. – Hinata se curvou para os senseis e entrou no navio.

Era uma longa distância. Só chegariam na manhã do dia seguinte, mas pelo menos, era melhor que a Areia, que eram três dias. Mas, não dizem que o amor não tem distância? (Cof, cof iludidas, cof, cof)

–Hinata, está aí? – Sasuke entrou em um quarto.

–Tô.

–Hinata, Hinata, por que acho que esconde algo sobre o Naruto? – Se apoiou em uma parede e tirou o cabelo da frente do olho.

–Então somos dois! – Shikamaru entrou no quarto.

–Hunf. – Suspirou derrotada. – Quando lutamos contra a Akatsuki, e eu quas morri para o líder deles, o Naruto ganhou um chackra vermelho muito poderoso.

–Eu vi. – Falou Sasuke. – Tinha a forma de uma raposa.

–No dia em que eu recebi a mensagem, o Naruto estava agindo estranho. Só que falta uma peça importante.

–O Pain o chamou de “Jinchuriki”.

–Então...

–Ele faz parte do grupo. – Concluiu Shikamaru. – Só precisamos saber se é voluntário ou involuntariamente.

Depois da “conversa”, cada um preferiu fazer algo diferente.

A manhã seguinte chegou e já era possível ver a ilha de onde estavam.

–Chegamos? – Kiba perguntou.

–É o que parece. – Shino acertou os óculos.

–Vamos. – Amarrou a bandana na testa. – Atrás do nosso Uzumaki. – Disse a Hyuuga.

–Hai.

Continua...