Entre Os Punhos E A Arena escrita por ZodiacAne


Capítulo 5
Capítulo 5 - Rosa venenosa


Notas iniciais do capítulo

Eu estava meio desanimado com a história, mas eu tinha um capítulo pronto.
Ele ficou mais curtinho, mas tá valendo.
Dedico esse capítulo a Ingrid, minha super fã, ela pediu o cap. E eu atendi. Ela merece!



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Amélia subiu e encontrou com Sarah, na sala. Ela imediatamente indagou:

–Amiga, com quem você estava lá me baixo? Eu vi em.

–Foi um amigo que eu encontrei no restaurante.

–Hum... E a entrevista? Conseguiu?

–Sim! Farei a matéria amanhã.

–Sério? O Marc é conhecido por ser tão fechado e até antipático.

–Eu tenho minhas manhas. - e riu – Vou tomar um banho para dormir.

Amélia deixou a bolsa no sofá e foi para o seu banho. Sarah mexeu na bolsa da amiga e acabou ouvindo toda a entrevista. Percebeu também que os dois já se conheciam. Ela decidiu comentar com Amélia apenas no dia seguinte, durante o café da manhã. E foi exatamente o que fez.

–Amélia, eu ouvi a gravação ontem. Você já conhecia o Marc antes?

A garota fez uma careta e respondeu:

–Conheço-o sim. Ele o tal “menino do karatê” que eu tanto falo.

–O quê? Então era ele com você ontem?

–Era ele sim!

–Ihh... Tá podendo em!

–Podendo nada! Ele é muito luxo para a minha carruagem, cara.

–Deixa disso. Ele tava te cantando na cara de pau ontem.

Amélia rubrou.

–E eu sei que você se fez de desentendida. - ela deu uma pausa – Quero que me conte a história toda.

Sarah deu carona a amiga até o trabalho, pois ela iri cobrir o treino de vôlei. Ela ouviu atentamente Amélia e comentou quando ela falou sobre o beijo antes da luta:

–Mentira! Amélia, nunca pensei que faria isso.

–Foi mais forte do que eu.

–E ele deu a resposta para o beijo ontem?

–É!

–Puta que pariu, um tempo do caralho. Ele gosta mesmo de você.

Amélia riu e concordou com a amiga. Sarah deixou-a no trabalho e partiu.

A jovem chegou e teve uma surpresa: um buquê de rosas vermelhas.

Todo mundo estava curioso para saber quem mandou aquilo para uma das novas funcionárias. O buquê estava em sua mesa e tinha um cartão. Amélia se sentou e leu o bilhete:

“Gostei muito do nosso reencontro ontem. E eu ainda me lembro que sua cor preferida é vermelho. Só não sei se rosas são as suas preferidas.

Podemos nos ver de novo? Te ligo mais tarde para saber.

Ass: Aquele menino do karatê”

–Então, de quem é? - perguntou uma das “vizinhas” dela

–Uma pessoa que reencontrei.

Só esta resposta foi motivo para a jovem garota ser o assunto do dia.

Imediatamente, Carmela chamou-a para sua sala. Ela queria saber novidades da “missão” que deu a garota.

–Sim, Sra. Carmela?

–Então, conseguiu a entrevista?

–Sim!

–Ótimo! Quero ouvir a gravação.

–Mas eu vou precisar dela para fazer a matéria.

–Ah, é verdade;

Amélia realmente precisaria da gravação para reproduzi-la na matéria com exatidão. Contudo, ela também não queria que descobrissem o seu passado com Marc.

Saiu da sala de Carmela e foi escrever a matéria. Antes do almoço ficou pronta. Mandou uma cópia para a chefe, que aprovou. Ela recebera um outro afazer para depois de comer: Fazer a página em que a entrevista apareceria.

Amélia desceu para almoçar e se encontrou com a amiga. Elas foram a um ótimo lugar.

–Como foi a cobertura, Sarah?

–Ocorreu tudo bem. Começar a edição hoje. E a sua?

–Estou construindo a página da revista. - fez uma careta – E você não sabe da novidade...

–Qual?

–Recebi um buquê de flores “daquele menino do karatê”.

–Mentira! Calúnia! E o que dizia?

–Ele quer me ver de novo e vai me ligar.

–Isso é ótimo, Amélia.

A garota deu um sorriso bobo só de se imaginar falando com ele ao telefone.

Sarah perguntou outra coisa:

–E o pessoal comentou alguma coisa?

–Não que eu tenha ouvido.

O resto do horário se passou com Sarah contando, detalhadamente, sua cobertura.

As amigas retornaram ao trabalho e chegaram um pouco mais cedo que os colegas e foram adiantando o que tinha a fazer. Sarah e Amélia podiam ouvir, pouco depois, os outros se aproximando e perceberam sobre o que conversavam: Amélia e o buquê que recebera.

–A garota mal chegou e já está ganhando flores, eu em! - falou uma

–Quero saber quem foi que mandou isso para ela. Ela não é isso tudo! - comentou outra

Elas fingiam não estar prestando atenção. Porém, uma troca de olhares e o gesto de Amélia, como se estivesse limpando algo que escorreu da boca bastou para entender: Olha o veneno escorrendo pelo canto da boca. Com outro olhar, Sarah riu e concordou.

Alguns minutos depois, o telefone de Ame´lia tocou. Ela sabia quem era mesmo que o número não estivesse em sua agenda. Foi a um lugar mais reservado para atender.

–Alô?

–Amélia, oi! É o Marc.

–Eu sei. Pressenti que era você.

–E também já sabe porque eu liguei. Quer jantar comigo hoje?

–Claro que sim! - respondeu sorrindo

–Eu te pego na sua casa. Tem problema?

–Não. Nenhum.

–Ok então. Deixa eu ir, tenho que treinar.

Amélia deu um risinho.

–Tchau!

–Tchau.

A jornalista voltou a sua mesa. Sarah perguntou:

–Quem era?

–Você sabe quem.

–Ah tá. - e riu

–Não se preocupe, ainda vou querer carona para casa.

E as amigas prosseguiram com o trabalho.

Marc treinava com Rafael e o Sensei. Ele aproveitou um intervalo para ligar para Amélia.

–Ligou para quem, Marc?

–Para “quem você não vai acreditar que eu reencontrei”.

–Amélia? - se meteu o Sensei

–Ela mesma!

Rafael fez uma careta de “eu não acredito”. O Sensei abriu um enorme sorriso. O treino durou mais algumas horas. Marc tomou uma ducha e foi para casa se trocar para poder buscar Amélia.

As amigas saíram do expediente e voltaram ao apartamento. Amélia se arrumou caprichadamente e ficou ansiosa esperando.

Meia hora depois o lutador ligou e disse que chegara. A garota se despediu da amiga, cheirou suas flores e desceu.

Marc a aguardava com um sorriso no rosto. Se cumprimentaram com um beijo.

–Eu não acredito que você ainda tem isso. - disse se referindo ao colar com pingente de luvas

–Ele é da sorte!

Entraram no carro.

–Para onde vamos?

–Vai reencontrar alguém que não vê há anos.


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Notas finais do capítulo

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