A Mutante em Forks escrita por James Fernando


Capítulo 33
Capítulo 32: Lua Nova - Parte 5


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece. Me desculpem pela demora. Estou ciente de que alguns querem escrever meu nome no Death Note, mas antes de fazerem isso, pensem bem, se eu morrer, quem vai continuar a fic?
Para todos os comentarios, recomendações, favoritos e acompanhamentos, eu agradeço. Espero que não me odeiem por não responder alguns. Assim como muitos gostam de ler a fic e não comentarem, eu gosto de ler os comentarios e não comentar, mas prometo me esforçar mais e tentar responder a todos sempre que possivel.
Sem mais delongas, aí esta a Parte 5 de Lua Nova, essa era pra ser a parte final do capítulo, mas aí iria ficar enorme. É bem provavel que tenha mais duas partes.



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POV: Narrador

Forks, 23h15min da noite de sexta-feira.

Davina correu seguindo Rebekah e Rosalie e com os outros logo atrás ate o estacionamento.

– Temos que levar a luta pra floresta... – disse Jasper.

– Olhem... – disse Amara apontando para o alto, acima da escola.

Amael flutuou como se voasse e ficou em pé em cima do telhado da escola. A cena lhe dava um ar de onipotente.

– Ele ate que tem estilo... – comentou Rebekah.

Todos a olharam.

– Que foi? – ela perguntou. – Ele parece aqueles tipos de personagens de filmes de terror onde um ser poderoso surge no clímax em cima de um telhado...

Rosalie deu de ombros concordando.

Ali estavam Amara, Kitty, Anna, Kurt, Bobby, Remy, Davina, Rebekah, Jasper, Rosalie, Emmett, Damon e Jacob.

– Todos saíram... – informou Jasper.

– Alguém viu o Hiro? – perguntou Rebekah olhando em volta. O estacionamento estava praticamente deserto, só constavam sete carros. Ela avistou Kristin junto de Peter próximos a Mercedes que o pai dele emprestou pra ele. Os parceiros de ambos haviam dado no pé os abandonando a própria sorte.

– Deve ter se mandado... – disse Davina.

– Infelizmente ainda temos testemunhas... – disse Jasper. – Não podemos nos revelar.

– Não diga... – disse Damon cínico como sempre. – Se o problema é esse, nada como um quebrar de pescoço não resolva...

– Ninguém aqui vai matar inocentes... – advertiu Amara.

– Então, já resolveram os casos de família ou eu posso matar todos vocês e apagar esse fim de mundo do mapa... Se é que isso esta no mapa. – disse Amael usando o ar para propagar sua voz em todo o estacionamento.

Uma nevoa começou a se acumular sob a escola e as nuvens se contorceram indicando que um tornado estava se formando rapidamente.

– Desapareçam! – disse Amael.

Um tornado surgiu no céu e foi em direção à escola. Com apenas dois segundos pra se chocar contra a escola, o tornado se dissipou no mesmo instante.

– O que? – perguntou Amael.

Em seguida raios voaram em direção ao vilão.

Davina e o grupo se viraram e viram Tempestade usando seu uniforme de herói e flutuando com os olhos esbranquiçados.

– Bem na hora... – disse Kurt.

– Vamos... – disse Rebekah. – Ele esta atrás de nós... Temos que levar essa briga para a floresta, longe da cidade...

Do outro lado do estacionamento, Kristin não acreditava no que estava testemunhando. Ela já tinha ouvido rumores de seres com poderes chamados mutantes, mas nunca pensou que eles fossem reais. Sua atenção foi direcionada para os seus novos amigos do outro lado do estacionamento. Eles corriam para dentro de seus carros, mas diferente da massa, eles não aparentavam estar com medo. Ela se lembrou do que aconteceu dentro da quadra. Aquele ser de pele vermelha chamou Kurt de filho e Kurt o reconheceu, Davina gritou algo e o tal do Amael desapareceu.

– Será...? – ela se perguntou.

Bastou olhar para a mulher de cabelos brancos que flutuava lançando raios das mãos e das nuvens contra Amael e o mesmo voava e lançava rajadas de vento contra ela. Kristin a reconheceu, aquela era Ororo, uma Mason.

– Venha Kristin, temos que ir... – disse Peter a pegando pelo braço.

Kristin chacoalhou a cabeça.

– Tudo bem... – ela disse e os dois entraram no carro de Peter e ele pisou fundo.

Tempestade conduziu a luta rumo à floresta. Em um carro estava Amara, Kitty, Anna, Bobby e Remy na direção. No outro estava Rosalie, Emmett, Davina, Rebekah e Damon na direção. E em um terceiro estava Jacob e Jasper na direção. Kurt havia se tele transportado para a mansão Swan em busca de Bella e os outros, incluindo Logan. O ponto de encontro seria a clareira.

Ao aparecer dentro da sala, Kurt assustou Renée.

– AH!!! – ela gritou levando a mão ao coração. – Se meu coração ainda batesse, eu teria um infarto!

– Desculpe dona Renée... – disse Kurt aflito. – Onde esta Bella e a Nessie?

– No baile...? – respondeu Renée com uma pergunta.

– Eles ainda não chegaram? – Kurt se surpreendeu.

– Não, por quê? – perguntou Logan se levantando.

Na sala estava Carlisle, Esme, Charlie, Renée e Logan. David e Luna já estavam na cama dormindo.

– Ashley foi de penetra para o baile com uma amiga. – respondeu Kurt passando as mãos pelo cabelo. – A maioria descobriu que ela estava lá no momento em que chegamos na escola. Então eles decidiram deixa-las se divertirem ate as dez... – ele disse e olhou no relógio. Já passava das onze. – Bella, Klaus, Nessie, Alice, Edward e Ashley saíram de lá em torno das dez e quinze direto pra cá. Trinta minutos depois, meu pai, Azazel se tele transportou no meio da pista de dança junto de um cara chamado Amael, um mutante capaz de controlar o ar e criar tornados que são capazes de varrer uma cidade do mapa e é isso o que ele esta tentando fazer, e é claro, nos aniquilar também. – disse Kurt se lembrando de respirar. – Tempestade esta conduzindo a luta para a floresta, o mais longe possível da cidade...

– Me leve ate lá... – disse Logan com cara de poucos amigos.

– Vou tentar entrar em contato com Bella e os outros... – disse Renée.

Kurt tocou o ombro de Logan e os dois desapareceram.

– CUIDADO! – gritou Rosalie.

Damon manobrou o carro perigosamente desviando de uma árvore que veio voando do nada e atingiu o asfalto atrás deles. A batalha entre Tempestade e Amael estava causando desastres. Casas iam sendo destruídas, carros voavam sem rumo aparente, árvores eram arrancadas. Para os humanos, aquela noite estava sendo uma noite de tempestade com direito a tornados.

– Estão todos bem? – perguntou Rebekah se virando pra trás. Ela estava sentada no banco do passageiro.

– Se continuar assim, não por muito tempo... – respondeu Davina saindo de cima de Rosalie. – Desculpe...

– Tudo bem... – disse Rosalie respirando fortemente por causa da cotovelada que Davina deu em seu estomago por acidente quando Damon desviou com tudo da árvore.

O carro com os Mason havia ido em outra direção, eles foram para a mansão Mason vestir os uniformes.

Logo a frente do carro de Damon, estava o carro com Jasper e Jacob em alta velocidade.

– Uau... Parece o fim do mundo... – comentou Emmett observando a catástrofe que se espalhava pela floresta ao redor deles.

– Emmett, agora não é hora pra se impressionar... – disse Rosalie.

Damon virou o carro com tudo e entrou floresta dentro.

Noturno e Wolverine surgiram na cratera. Estava tudo calmo. A noite estava fria e como sempre nublada.

– Acho que chegamos cedo demais... – comentou Noturno.

– Não tão cedo assim... – disse Wolverine ouvindo tudo a sua volta.

Logo em seguida tudo explodiu. O som de um carro sendo forçado ao limite, os faróis acesos, as árvores sendo derrubadas e os gritos das meninas dentro do carro. Em questão de segundos, um segundo carro surgiu e nele estava Jasper e Jacob.

Os dois carros se chocaram na superfície plana da clareira e por pouco não capotaram. Rapidamente, todos saíram do carro. Os ventos se tornaram fortes, e o som de raios e seus clarões cada vez mais próximos.

– Onde esta a Bella e a Nessie? – perguntou Rebekah.

– Ninguém sabe... – respondeu Logan com cara de nenhum amigo. Ele fechou seus punhos e fez surgir suas garras. – Kurt, tire Rosalie daqui...

– É pra já... – disse ele tocando no ombro de Rosalie.

– Mas nem... – começou Rosalie, mas não teve tempo, pois Noturno a tele transportou novamente para a Mansão Swan.

Davina olhou para o céu e murmurou algumas palavras. Tempestade foi amparada no ar antes de atingir o solo ao lado deles. Aparentemente, Amael estava vencendo a luta contra a mutante.

– Obrigado, Davina... – disse Tempestade se recompondo.

Amael surgiu acima das árvores flutuando.

– Achei que você seria um pouco mais... Difícil. – disse Amael.

Davina sussurrou palavras e estendeu a mão para Amael e o jogou ao chão.

– Você fala de mais... – disse a bruxinha.

Rebekah correu e o pegou pelo pescoço, sua mão queimou.

– AH! – ela gritou o soltando longe.

Amael usou o ar para não atingir o chão e se recompor. Davina focou em Amael e começou a sussurrar um feitiço.

– O que foi isso? – perguntou Jasper.

– Vocês não são os únicos que tem uma bruxa como aliada. – ele respondeu. – Isso foi apenas uma precaução para impedir que qualquer vampiro me toque.

Ao redor de toda clareira, uma luz como brasa quente surgiu a cercando. Davina continuava a sussurrar o feitiço sem parar.

Amael vendo o que estava acontecendo, voou, mas foi lento demais, cipós surgiram do chão e agarram sua perna. Ele movimentou a mão e utilizou o ar como uma lamina para cortar os cipós, e foi o que aconteceu, mas logo atrás dele surgiu Jasper que utilizou seu poder de manipulação dos sentimentos para fazer Amael perder a concentração, ao mesmo tempo em que Emmett surgiu atrás de Amael e o socou com toda a sua força em direção ao grupo. Amael conseguiu usar o ar para amenizar o impacto em suas costas, e assim evitar ficar aleijado, mas mesmo assim ele foi lançado longe.

Wolverine usou suas garras e cortou o peito do inimigo o matando.

Apenas segundos se passaram e Amael estava de volta e usando o ar para se levantar e ficar diante de todos. Davina parou de recitar o feitiço, assim que a clareira estava sob uma redoma de energia da cor de brasa quente.

– Bom, também tomamos precauções... – disse Damon. – A bruxinha ali passou os últimos meses praticando sua magia ao máximo e assim criou um feitiço que aprisiona todos em um lugar como pode ver... – ele disse forçando um sorriso e indicando a clareira. – Mas é claro que isso não iria valer muito se vocês não pudessem morrer, pois seria uma luta infinita, então, ela aprendeu algo a mais.

O som de tele transporte do Noturno foi ouvido duas vezes e Jasper e Emmett havia sumido. Mais duas vezes e Rebekah havia sumido. Amael olhou em volta e olhou para Damon que sorriu.

Amael usou uma grande velocidade do ar para voar, ao atingir a barreira de energia, foi jogado de volta contra o solo. Damon, Jacob, Wolverine e Tempestade já tinham sumido. Restou apenas Davina e Noturno que tinha a mão sob o seu ombro.

Amael se levantou com alguns ossos quebrados e sangrando.

– Aprendi a concentrar o aprisionamento em apenas uma pessoa, mas para isso eu tinha que manter meus olhos nela por pelo menos dez segundos. Esse é problema de vilões, sempre quere conversar, isso apenas facilita a vida de quem tem um cérebro e sabe como usa-lo. Nada pode tira-lo daqui, exceto a pessoa que lançou o feitiço. Aproveite a estadia, ainda teremos muito sobre o que conversar... – disse Davina e sorriu.

Amael encheu as narinas de ar, claramente estava possesso de raiva.

– DESGRAÇADA!!! – ele berrou ao mesmo tempo em que lançava uma onda de tormenta devastando tudo em seu caminho.

Noturno se tele transportou junto de Davina. Ambos surgiram do lado de fora da redoma, junto do grupo. A redoma iluminava tudo ao seu redor.

– Tem certeza que isso vai manter ele? – perguntou Jasper.

– Absoluta. – disse Davina e logo deu de costas para a redoma.

A redoma começou a se tornar invisível, camuflada para todos que a vissem de fora.

Volterra, 11h45min da manhã de sábado.

Apenas quatro horas se passaram desde que Bella estava saindo do baile para levar Ashley pra casa. Agora, ela estava no banco do passageiro de uma Ferrari amarela e Alice dirigia em alta velocidade no banco do motorista, e no banco de trás estava Elvira e Katrina. Logo atrás, Klaus dirigia a Mercedes ultrapassando os 200 km por hora, chegando à margem dos 300 km por hora. No banco do passageiro estava Nessie e no de trás Ashley e Edward.

Apenas quinze minutos para a audiência de Regan com a corte Volturi. Apenas cinco minutos para chegarem em Volterra.

O sol brilhava intensamente no céu azul. O silêncio era bem vindo dentro da Ferrari. Nenhuma palavra era necessária para transmitir a preocupação de todos, mesmo Alice não conhecendo Regan, ela estava preocupada já que Bella e Nessie estavam, pois isso indicava que as duas se importavam com ele.

Bella batucava os dedos sob a perna. Essa seria a primeira vez que ela ficaria diante dos Volturi. Apesar de seus pais já terem vindo em Volterra, ela e Nessie sempre se mantiveram afastadas e em segredo e Bella sempre se assegurou em criar um tipo de cofre na cabeça de seus pais a respeito dela e de suas irmãs para que Aro nunca soubesse delas e de seus poderes.

Quatro minutos para chegarem em Volterra e foi tudo o que precisou para mudar tudo. Foi como se Bella atravessasse uma cachoeira a um ponto de quase congelar de tão grande foi desconforto. Sua confiança desapareceu como um passe de mágica. Aquilo não podia ser real. Ela havia a destruído. Isabella tinha certeza disso, mas então como a pedra, Crysis, estava em Volterra? E por que justo agora? Qual era o significado de tudo isso? Por que anular seus poderes telepáticos e telecineticos justo agora? O que Zorak estava planejando com isso?

As respostas não vieram.

– Bella? – Alice olhou espantada para a amiga ao lado.

Bella sabia o que Alice estava perguntando. A vampira clarividente definitivamente havia visto que os poderes herdados da mãe de Bella haviam sido anulados.

– Infelizmente. – respondeu Bella.

Os outros no carro logo atrás já estavam cientes, pois agora Edward podia ler os pensamentos de todos eles.

– O que aconteceu? – perguntou Elvira.

Bella não respondeu, ela apenas olhou pela janela. Ela odiava aquilo. Era como se uma parte dela sumisse. Ela se sentia vulnerável sem os poderes de sua mãe.

– Anularam os poderes telepáticos e telecineticos de Bella. – respondeu Alice.

– Não se preocupem, ainda tenho os poderes que herdei de meu pai... – disse Bella.

Alice freou com tudo. Todos se seguraram. No meio da estrada estava um homem de pele vermelha e rabo.

– Noturno? – Bella se perguntou, mas logo se desfez dessa duvida. Aquele não era Noturno.

A Ferrari e a Mercedes derraparam, mas por sorte ou habilidade de direção, não bateram e nem capotaram. Eles já estavam na entrada da cidade. Todos desceram dos carros

POV: Bella

O ser de pele vermelha que mais parece o demo, estalou o pescoço. Ele tem ate mesmo barbicha e cavanhaque. O cara é esquisito. Era tudo o que me faltava.

– Quem é você? – perguntei impaciente.

Ele sorriu.

– Azazel... – disse ele se curvando ironicamente. – Pai de Kurt...

Mudei minha expressão de impaciente para fúria e fiz minhas unhas crescerem. Kurt havia comentado que seu pai era da trupe dos vilões.

– Infelizmente, vou ter que recusar o convite para luta... – disse ele. – Afinal, já é quase meio-dia e eu ouvi dizer que a praça principal é cheia de pessoas de vermelho nessa época do ano, principalmente nesse dia tão comemorativo. Um festival com bandeiras vermelhas, é tão irônico, vocês não acham? Hoje é dezenove, o dia de São Marcus... – ele riu. – A cidade faz uma celebração todo ano. Até onde a lenda conta, um Cristão missionário, Padre Marcus – Marcus de Voltun, na verdade – expulsou os vampiros de Volterra há quinhentos anos. A história diz que ele virou mártir na Romênia, ainda tentando expulsar a corja dos vampiros. É claro que isso é tudo bobagem – ele nunca deixou a cidade. Mas é daí que vêm as superstições sobre cruzes e alho.

Nessie o cortou.

– Há um motivo muito grande por eu odiar a escola. Se eu quisesse souber de histórias, eu leria um livro.

Azazel apenas a olhou.

– O Padre Marcus os usou e teve tanto sucesso. – ele a ignorou e continuou com a tal história. Só não o atacávamos, pois ele simplesmente se tele transportaria. – E os vampiros não incomodam Volterra, então eles devem funcionar. – o sorriso dele sardônico. – Isso se tornou uma celebração para a cidade, e ganhou o reconhecimento da força policial – afinal, Volterra é uma cidade extremamente segura. É a polícia quem leva o crédito. Eles não vão ficar muito felizes se Edward estragar a coisa toda do Dia de São Marcus, vão?

Levou m segundo inteiro para nos darmos conta do que ele disse. O infeliz sorriu diabolicamente desaparecendo e reaparecendo entre Edward e Ashley ao mesmo tempo em que me virava para encarar ele. Corri o mais rápido que pude, tudo pareceu ficar em câmara lenta.

Ele pôs as duas mãos nos ombros de Edward e Ashley.

– NÃO!!! – berrei com toda a força de minhas entranhas.

Me lancei, mas ele foi mais rápido e desapareceu. Dei um mortal no ar e caí deslizando minhas unhas da mão direita no asfalto e o rasgando.

Minha cabeça trabalhou a mil. Ele havia dado toda a informação do que iria fazer.

– Praça principal, meio dia, Edward será obrigado a se revelar, por isso ele pegou a Ashley. Temos apenas alguns minutos, vamos... – eu disse. – Katrina e Elvira, resgatem Ashley, e se mantenham afastadas, e nós resgatamos Edward e Regan.

Sem dar chance pata retrucarem, corri em minha velocidade vampira cidade adentro. O sol estava insanamente alto, no pálido céu azul.

Ainda bem que Alice usava o anel que Davina criou para impedir que ela brilhasse no sol.

Alice logo chegou ao meu lado acompanhada de Klaus e Nessie.

– Tenho um plano... – disse Alice. – Os guardas sempre estão de olho, e é logico que estarão de olho em Edward. Podemos conseguir uma audiência...

Comecei a compreender onde ela queria chegar.

– Acho que pode dar certo... – eu disse. – Nessie, Klaus e eu nos passamos por humanos...

Nós começamos a subir a entrada íngreme, e a estrada ficou congestionada, mas como estávamos a pé e correndo em velocidade vampira, passamos sem problema algum.

As pessoas se aglomerando na direção do portão agarravam seus chapéus e tiravam os cabelos da frente do rosto. Suas roupas estavam grudando em seus corpos. Eu também percebi que a cor vermelha estava em todo lugar. Camisas vermelhas, chapéus vermelhos, bandeiras vermelhas balançando como laços ao lado da ponte, balançando com o vento - enquanto eu estava observando, uma brilhante echarpe escarlate que uma mulher havia amarrado na cabeça foi levada numa rajada repentina. Ela balançou no ar em cima da mulher, se movendo como se estivesse viva. A mulher tentou alcançar, pulando no ar, mas ela continuou subindo mais alto, um rastro de sangue nas paredes sombrias, anciãs.

Alice se separou de nós três segundos atrás indo por outra direção para não estragar o plano. A multidão era impiedosa em abrir caminho, tivemos que parar de correr na velocidade vampira, pois senão iriamos acabar machucando as pessoas para abrir caminho. Seguíamos em direção a Torre do Relógio que era grandemente visível.

Ouve um espaço entre a multidão - eu podia ver um espaço vazio á frente. Usando um pouco de força, eu empurrei urgentemente em direção a ele, sem me dar conta até que eu esbarrei minha canela nos tijolos, de que era uma grande fonte quadrada, que ficava no centro da praça. Sabendo que estávamos sendo vigiados pela guarda Volturi, era hora de agir completamente como humana. Klaus e Nessie se separaram de mim.

Mergulhei minha perna por cima da parede e corria pela água que ficava na altura do joelho. Ela respingava inteira em mim no meu caminho pela fonte. Mesmo no sol, o vento era glacial, e o molhado na verdade faziam o frio doer, e foi assim que eu agi. Mas a fonte era muito larga; ela me ajudou a passar pelo centro da praça e um pouco mais adiante em meros segundos.

Eu não parei quando alcancei a outra ponta – eu usei a parede baixa pra me impulsar, me jogando em cima da multidão.

Agora eles se moviam prontamente pra me dar passagem, evitando a água gelada que pingava das minhas roupas enquanto eu corria. Eu olhei para o relógio de novo.

Um barulho profundo, estrondoso invadiu a praça nesse momento. Ele fez as pedras tremerem embaixo dos meus pés. As crianças choravam cobrindo os ouvidos. E eu comecei a gritar enquanto corria.

– Edward! – eu gritei, sabendo que era inútil pra ele, mas eficiente para chamar a atenção dos guardas. Agora eles estavam cientes que eu estava indo atrás dele, uma humana frágil que sabia do segredo deles.

O relógio bateu de novo. Eu corri por uma criança nos braços da mãe – o cabelo dele era quase branco deslumbrante luz do sol. Um círculo homens altos, todos usando blazers vermelhos, chamaram dando avisos quando eu esbarrei com eles. O relógio bateu de novo.

No outro lado dos homens de blazer, havia uma folga na multidão, um espaço entre os passantes que andavam á toa ao meu redor. Meus olhos procuravam na estreita passagem escura á direita do grande edifício quadrado embaixo da torre. Eu não conseguia ver o nível da rua – ainda havia muitas pessoas no caminho. O relógio bateu de novo.

Uma pequena família de quatro era a que estava mais próxima da entrada da ruela. Duas garotas usavam vestidos escarlates, com laços combinando presos atrás da cabeça. O pai não era alto. Parecia que eu podia ver alguma coisa brilhando nas sombras, bem acima do ombro dele. Eu corri na direção deles. O relógio bateu, e a garota menor colocou as mãos nos ouvidos.

A garota maior, que ficava na altura da cintura da mãe, agarrou a perna da mãe e olhou para a escuridão atrás deles. Enquanto eu observava, ela cutucou o cotovelo da mãe e apontou para a escuridão atrás deles. Era só o que me faltava.

O relógio bateu e eu estava muito perto agora.

Eu estava perto o suficiente pra ouvir a voz aguda dela. O pai dela olhou pra mim surpreso quando eu corri na direção deles, gritando o nome de Edward de novo e de novo.

A garota mais velha deu uma risadinha e disse alguma coisa para a mãe, fazendo gestos impacientes de novo na direção das sombras.

Eu me desviei do pai – ele tirou o bebê do meu caminho – e corri na direção da brecha luminosa atrás deles enquanto o relógio batia de novo.

– Edward, não! – mas minha voz estava perdida por causa do barulho das badaladas.

Eu podia vê-lo agora. E eu podia ver que ele não podia me ver.

Edward estava parado, imóvel como uma estátua, só a alguns passos do fim da ruela. Seus olhos estavam fechados, os círculos embaixo dele eram de um roxo escuro, os braços estavam relaxados ao lado dele, suas palmas viradas pra frente.

A expressão dele era muito tranquila, como se ele estivesse sonhando com coisas agradáveis. A pele do seu peito de mármore estava nua. O desgraçado ate que é... cof, sexy. Havia uma fina camada de tecido branco sobre os seus pés. A luz refletindo da calçada da praça refletia fracamente na pele dele.

O relógio bateu, e ele deu um longo passo em direção á luz.

– Não! – eu gritei. – Edward, olhe pra mim!

Ele não estava ouvindo. Ele estava sorrindo muito levemente. Ele ergueu o pé pra dar o próximo passo que o colocaria diretamente na direção do sol. Bom, era isso o que os guardas Volturi deviam estar pensando. Isso já era atuação dele, pois ele já leu meus pensamentos e esta a par do plano.

Eu me choquei com ele com tanta violência que a força teria me jogado no chão se eu fosse humana. Seus braços me pegaram e me segurou.

Seus olhos se abriram lentamente enquanto o relógio badalava de novo. Ele olhou pra mim com uma cumplicidade silenciosa. Criei toda uma história de como estávamos loucamente apaixonados. Na verdade, eu copiei toda a história da Saga Molusco, dos dois primeiro livros. O que é estranho, pois a muita familiaridade com os acontecimentos em torno de minha ida a Forks. Acredito que foi um vampiro que criou a história e usou alguns personagens reais. Edward leu a história em minha cabeça e ficou relendo ate que soasse verdade o suficiente para enganar Aro.

O relógio deu sua última badalada.

– Você cheira exatamente igual. – ele continuou. – Então, talvez isso seja o inferno. Eu não me importo. Eu fico com ele.

– Eu não estou morta, seu imbecil. – eu interrompi. – E nem você! Por favor, Edward, nós temos que nos mover. Eles não podem estar muito longe.

Eu lutei nos braços dele, ele ergueu as sobrancelhas confuso.

– Como é isso? – ele perguntou educadamente.

– Nós não estamos mortos, ainda não! Mas nós temos que sair da luz antes que os Volturi...

A compreensão foi penetrando o rosto dele enquanto eu falava. Antes que eu pudesse terminar de falar, ele de repente me arrastou da margem das sombras, me girando sem esforço até que as minhas costas estivessem espremidas na parede de tijolos, e as costas dele estavam viradas pra mim enquanto ele encarava a ruela. Os braços dele se abriram, me protegendo, na minha frente.

Eu olhei por baixo dos braços dele pra ver duas figuras escuras que se destacavam na escuridão.

– Saudações, cavalheiros. – a voz de Edward estava calma. – Eu não acho que estarei necessitando dos seus serviços hoje. Eu agradeceria muito, no entanto, se vocês enviassem meus agradecimentos aos seus mestres.

Sabíamos que se quiséssemos salvar Regan, teríamos que parecer que não queríamos estar ali.

– Vamos levar essa conversa para um local mais apropriado? – uma voz suave sussurrou ameaçadoramente.

– Eu não acredito que isso vá ser necessário. – a voz de Edward estava mais dura agora. – Eu conheço as suas instruções, Felix. Eu não quebrei nenhuma das regras.

Como meus poderes fazem falta... Era só eu estalar os dedos e já teria salvado Regan e dado uma surrar nos “cavalheiros”, não que eu não possa fazer isso com os meus outros poderes, mas seria tão mais fácil. E também tem a tal da Jane e seu irmão.

Espero que Ashley esteja segura. Olhei para Edward, ele não confirmou e nem negou.

– Felix estava meramente tentando apontar a proximidade do sol. – a outra sombra disse com um tom suave. – Deixe-nos procurar um esconderijo melhor.

Eles dois estavam ocultos em mantos cinzentos que alcançavam o chão e balançavam com o vento.

– Eu estarei bem atrás de vocês. – Edward disse secamente. – Bella, porque você não volta para a praça e aproveita o festival?

– Não, traga a garota. – a primeira sombra disse de alguma forma injetando um olhar malicioso ao seu sussurro. Ai que meda.

– Eu acho que não. – a falsa civilidade havia desaparecido. A voz de Edward era plana e fria.

O peso dele se mudou um infinitésimo, e eu percebi que ele estava se preparando pra lutar.

– Não. – eu só murmurei a palavra.

– Felix... – a segunda sombra, mais razoável precaveu. – Aqui não. – ele se virou pra Edward. – Aro simplesmente gostaria de falar com você novamente, pra saber se você decidiu se juntar á nossa força afinal.

– Certamente... – Edward concordou. – Mas a garota fica livre.

– Eu temo que isso não seja possível. – a educada sombra disse pesarosamente. – Nós temos regras a obedecer.

Eles ficam falando de mim como se eu não estivesse aqui, ai que vontade de meter a surra em todos eles.

– Então eu temo que serei incapaz de aceitar o convite de Aro, Demetri.

– Isso está bem. – Felix ronronou.

Felix era muito grande, alto e tinha os ombros largos. O tamanho dele me lembrou de Emmett.

– Aro ficará decepcionado. – Demetri suspirou.

– Eu tenho certeza de que ele sobreviverá ao desapontamento. – Edward replicou.

Felix e Demetri se aproximaram em direção á ponta da ruela, se separando levemente pra que se aproximassem de Edward pelos dois lados. Eles tinham a intenção de forçá-lo a entrar mais na ruela, pra evitar uma cena. Nenhuma luz refletida entrou em contato com a pele deles; eles estavam a salvo dentro de suas mantas.

Edward não se moveu um centímetro. Ele estava usando seu corpo pra me proteger. Tive que usar uma força comunal para não revirar os olhos e não descer o cacete em todos e simplesmente tirar Regan daqui a força, pra eu poder verificar logo se Ashley estava a salvo.

Senti a presença de seres se aproximando a distância já faz alguns minutos. Os três imbecis aqui que falam de mim com se eu não estivesse aqui, só sentiram a presença agora.

Abruptamente, a cabeça de Edward se virou, na direção da escuridão da ruela ventosa, e Demetri e Felix fizeram o mesmo, em resposta a um movimento muito súbito para os meus sentidos.

– Vamos nos comportar, sim? – uma voz alegre sugeriu. – Têm damas presentes.

Alice caminhou lentamente para o lado de Edward, sua posição casual. Logo atrás dele surgiram Nessie e Klaus agindo como humanos curiosos.

Não havia nenhum sinal de tensão escondida em Alice. Ela parecia tão pequena, tão frágil. Os pequenos braços dela se movimentavam como os de uma criança.

Mesmo assim, tanto Demetri quanto Felix ficaram rígidos, suas mantas balançando lentamente quando uma rajada de vento passou pela ruela. O rosto de Felix se azedou.

Aparentemente, eles não gostavam de números iguais. Coitado, vocês estão em desvantagem desde o momento em que decidiram capturar um amigo meu.

– Nós não estamos sozinhos. – ela os lembrou.

Demetri olhou por cima do ombro. A alguns metros dentro da praça, a pequena família, com as garotas com os vestidos vermelhos, estavam olhando pra nós. A mãe estava falando urgentemente com o marido, os olhos dela em nós cinco. Ela desviou o olhar quando Demetri olhou pra ela. O homem caminhou alguns centímetros pra dentro da praça e cutucou o ombro de um dos homens com o blazer vermelho.

Demetri balançou a cabeça.

– Por favor, Edward, sejamos razoáveis. – ele disse.

– Vamos. – Edward concordou. – E nós vamos embora silenciosamente agora, sem que nenhum seja o mais esperto.

Demetri suspirou de frustração.

– Pelo menos vamos discutir isso mais reservadamente.

Senti a presença de mais alguém se aproximando, um vampiro da guarda Volturi.

Seis homens de vermelhos se juntaram á família agora enquanto eles nos observavam curiosamente. Eu estava muito consciente da postura protetora de Edward na minha frente, certa de que era isso que estava causando o alarme deles. Eu queria gritar pra que eles corressem, pois se acontecesse alguma coisa com aquela família, o plano iria por água abaixo e eu iria acabar com todos eles.

Os dentes de Edward se chocaram audivelmente.

– Não.

Felix sorriu.

– Basta. – a voz era alta, cheia de pretensão, e veio de trás de nós.

Eu olhei por baixo do outro braço de Edward, pra ver uma pequena figura andando na nossa direção.

No começo, eu pensei que fosse um garotinho. O recém-chegado era tão pequeno como Alice, com um cabelo fino, de um marrom pálido cortado curto. O corpo embaixo da manta – que era mais escura, quase preta – era magro e andrógeno. Mas o rosto era bonito demais pra ser de um garoto. O rosto de olhos grandes, lábios cheios faria um anjo de Botticelli parecer uma gárgula. Mesmo por baixo das íris vermelhas.

O tamanho dela era tão insignificante se comparado á reação que ela causou que eu fiquei confusa, bom, fingi que fiquei confusa, pois eu já sabia quem era. Felix e Demetri relaxaram imediatamente, saindo de suas posturas defensivas pra se misturar novamente ás sombras das paredes muito altas.

Edward também baixou os braços e relaxou da sua posição – mas em desistência.

– Jane. – ele suspirou em reconhecimento e resignação.

Alice cruzou os braços na frente do peito, sua expressão impassível.

– Sigam-me, todos vocês. – Jane falou de novo, a voz infantil dela era monótona. Já odeio essa baranga.

Ela deu as costas pra nós e se enfiou silenciosamente nas sombras. Felix fez um gesto pra nós irmos na frente, sorrindo.

Alice seguiu a pequena Jane imediatamente. Edward passou os braços na minha cintura e me puxou pra seguirmos ela.

Ah, como eu quero pegar esse seu braço e quebra-lo... pensei. Edward comprimiu os lábios segurando o riso. Então, Ashley esta segura?

Ele confirmou com a cabeça. Senti um peso sair de meus ombros.

A ruela fazia levemente um ângulo pra baixo enquanto se estreitava.

– Bem, Alice. – Edward disse em tom passional enquanto caminhávamos. – Eu creio que não devo ficar surpreso por te ver aqui.

– Foi meu erro. – Alice respondeu no mesmo tom. – Era meu trabalho concertar as coisas.

– O que aconteceu? – a voz dele era educada, como se ele mal estivesse interessado. Eu imaginei que isso se devia aos ouvidos escutando atrás de nós.

– É uma longa história. – Os olhos de Alice olharam pra mim e depois se desviaram. – Em resumo, ela pulou do precipício, mas ela não estava tentando se matar. Bella anda praticando esportes radicais ultimamente.

Revirei os olhos. Sério, por que fui escolher justo essa história para fingirmos?

– Hm... – Edward disse curtamente, e o tom casual da voz dele havia desaparecido.

Tenho certeza que a Nessie esta se matando de rir por dentro, afinal, tenho certeza que Alice narrou a história para ela e Klaus.

Alice não hesitou, nem parou de andar enquanto se aproximava da parede de tijolos. Então com uma graciosidade fácil, ela escorregou por um buraco aberto na rua. Ele parecia com um ralo, aberto no ponto mais baixo da calçada. Eu não tinha reparado até Alice desaparecer, mas a grade estava meio levantada. O buraco era pequeno, e escuro.

Eu empaquei.

– Está tudo bem, Bella. – Edward disse numa voz baixa. – Alice vai te segurar.

Eu olhei para o buraco duvidosamente. Eu imaginei que ele teria ido primeiro, se Demetri e Felix não estivessem esperando, sorrindo silenciosamente, atrás de nós.

Eu me abaixei, colocando as pernas pra dentro do buraco apertado. Eu odeio todos vocês.

– Alice? – eu sussurrei, com a voz tremendo.

– Eu estou bem aqui, Bella. – ela me assegurou. A voz dela veio de muito longe lá embaixo pra me encontrar.

Edward agarrou meus pulsos e me baixou na escuridão.

– Pronta? – ele perguntou.

– Solte ela. – Alice disse. Acho que Alice viu o futuro em que eu mandava todo mundo ir tomar naquele lugar e simplesmente matava todos esses infelizes.

Edward me deixou cair.

Foi silencioso e curto. O ar passou por mim só por meio segundo, e então, com um excesso de raiva quando eu exalei, os braços de Alice me agarraram. Ela me colocou de pé.

Estava escurecido, mas não escuro lá embaixo. A luz que vinha do buraco providenciava um brilho fraco, se refletindo no chão molhado nos meus pés. A luz desapareceu por um segundo, e depois Edward era um leve brilho, um brilho branco ao meu lado. Ele colocou os braços ao meu redor, me segurando bem perto do lado dele, e começou a me guiar rapidamente para frente. Por que eu tenho a impressão de que ele esta se aproveitando dessa situação?

Eu entrelacei meus dois braços ao redor da cintura fria dele.

O barulho estridente da grade do buraco se fechando atrás de nós soou com um som metálico.

A luz fraca das ruas se perdeu rapidamente na escuridão. O som de passos pesados ecoou no espaço preto; eles pareciam muito largos. Edward me abraçava apertado. Aja paciência.

O caminho embaixo dos nossos pés continuou a ir pra baixo, nos levando pra mais fundo no chão.

Nós estávamos num túnel baixo, arqueado. Longos rastros de uma umidade cor de ébano desciam pelas paredes cinza, como se elas estivessem sangrando tinta. Desde quando eu fiquei tão... observadora?

No fim do túnel havia uma grade – as barras de ferro eram enferrujadas. Uma pequena porta feita de barras mais finas, entrelaçadas, estava aberta.

– Que lugarzinho mais xiliquento... – Nessie comentou sem se preocupar com os outros.

– Hm, hm... – concordei.

Acho que irritamos os cavalheiros. Não dei a mínima, já estava começando a me irritar.

Edward se abaixou pra passar e se apressou numa sala de pedra maior, mais iluminada. As grades se fecharam com um click, seguido pelo barulho da maçaneta sendo trancada.

Do outro lado da sala havia uma porta pesada, de madeira. Ela era muito grossa – eu podia dizer por que, ela também, estava aberta.

Nós passamos pela porta, e eu olhei ao redor.

Ao meu lado, Edward ficou tenso, a mandíbula dele se apertou. Tive que disfarçar minha raiva em medo, assim como Nessie, pois assim que passamos pela porta, sentimos a presença de vários vampiros e alguns humanos e a presença fraquíssima de Regan.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que acabei enrrolando, ao invés de ir logo pra ação, mas quando vi, já tinha escrito. Com as férias chegando, finalmente minha cabeça esta começnado a clarear para todas as ideias que eu tenho pra as minhas fics. Em dezembro devo começar a postar regularmente os capítulos de todas as fics.

Agora, o que acharam desse capítulo? Alguma teoria do que esta por vir?

Quem lê alguma das minhas outras fics, gostaria que dessem uma oportunidade para " COMO MATAR UM VAMPIRO E SOBREVIVER ", pois pretendo interligar o universo daquela fic com o universo de alguma outra. Por causa de uma unica coisa, o universo daquela fic pode ser interligado com duas outras fics ao mesmo tempo: " UMA SUPER GAROTA NADA NORMAL " e " ESCOLA DE ASSASSINOS ", assim como também da pra interligar com essa, e tudo por causa de um unico e exclusivo personagem que estou escrevendo em uma outra fic. Essa outra fic em que estou trabalhando, que tem o nome provisorio de " BREAKING IMMORTAL ", em uma tradução mais livre seria " LIBERANDO O IMORTAL ", é a que da inicio em " COMO MATAR UM VAMPIRO E SOBREVIVER ". E tem um que de inspiração em TVD e The Originals. Bom, espero que deem uma oportunidade para as fics.


Eles estão a semanas de terminar o ano letivo (nos Estados Unidos, o ano letivo começa em setembro e termina - acho que - em junho). Eu decidi fazer uma mudança na gravidez de Hayley. Ela vai demorar mais do que o normal, nove meses, para ter o bebê.

ATENÇÃO!!! Assistam The Vampire Diaries e The Originals pois não vai demorar muito para Bella e compania começar a sentir os efeitos colaterais do que aconteceu nas séries.

Criei uma fic nova, totalmente original: "ESCOLA DE ASSASSINOS"
http://fanfiction.com.br/historia/504895/Escola_de_Assassinos/

Será que atingimos os 650 reviews?

Gente, passem nas minhas outras fics: "Arte e Desejo", "A Filha de Zeus em Forks" e "Uma Super Garota Nada Normal (antiga A Mulher de Aço em Forks)".

Leu? Comente. Gostou? Divulgue. Amou? Recomende.

Pagina oficial da fic no facebook: James Fernando - Fanfics
https://www.facebook.com/jamesfernandofanfics

Meu exemplar do livro que publiquei acabou de chegar, e modestia parte, ficou incrivel. E se não gostarem da capa, existe mais três disponiveis no site. O livro contém magia, aventura, ação, mistério, suspense, mutantes (não os x-mens), dragões, vampiros, uma guerra a caminho. Eu arrisco afirma que pode ser uma mistura de Harry Potter, Percy Jackson, Dragon Ball (no sentido das lutas), e é claro, o nascimento de um romance.
https://clubedeautores.com.br/book/146998--O_Ladrao_de_Vidas#.UpFurMRwrKp

Proximo capitulo ate sabado, sexta, terça ou quarta, não sei, mas pode acabar sendo postado antes.

Ate o proximo capitulo...