A Mutante em Forks escrita por James Fernando


Capítulo 14
Capítulo 13: New Orleans


Notas iniciais do capítulo

Mais cedo que o previsto. Capítulo pequeno, espero que gostem.



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POV: Bella

New Orleans. Uma cidade muita estranha. O que esse povo estão fazendo no meio da rua? Ate parece carnaval. Credo.

– Esse lugar me dá arrepios... – eu disse.

Estávamos no meio da rua principal da cidade, e parecia que eles viviam em festa.

– Qual é... – disse Rosalie aparentemente se divertindo. – Não é tão ruim assim, parece ate carnaval; o que eu adoro.

Estou vendo que essa amizade vai ter seus altos e baixos.

– Venham, se queremos respostas, eu conheço o lugar perfeito. – disse Damon adentrando no meio da multidão.

Pra cada canto que olhava, eu via ciganas, mágicos, sabe? Tudo isso envolvendo o misticismo, mas fajuto. Pelo menos é a impressão que me deu essas pessoas. Mas uma coisa que tenho que admitir, essa cidade esta cheia de vampiros, e todos andando na luz do sol.

Antes de virmos para cá, Rosalie parou em uma loja e comprou um chapéu de sol mara. Ela esta usando uma calça jeans, salto preto, camisa de manga longa, mas esta linda. Eu estou usando praticamente o mesmo estilo, calça jeans preta, salto alto preto, camisa regata branca e uma jaqueta de couro preta, nada de chapéu.

De Fairfield ate aqui, eu me mantive meio distante. É meio difícil saber que alguém esta fazendo vitimas por minha causa. O por que disso? Desde quando eu virei um imã para super vilões? Primeiro, tem a Davina que quer me matar para poder matar os originais, e eu nem sei como a minha morte será de ajuda pra essa loucura. Não... alguma coisa me diz que tem muita mais nessa história. Meu tio que se juntou a Davina para me matar, e esse eu nem sei o motivo disso, quer dizer, eu suspeito; ele deve odiar meu pai biológico, então espera atingi-lo ao me matar. Meu pai nem sabe de minha existência. E tem o tal de Baro, se bem que, tudo deu a entender que ele trabalha para alguém, mas quem? O que eu não sei e esses vilões idiotas sabem? Francis, onde esta você, seu infeliz? Mas é claro que ele não vai responder, eu estou muito longe do alcance. Estou no outro lado do país. Minha vida não é nada fácil.

Fui tirada de meus devaneios ao esbarrar em alguém.

– Olha por onde anda. – disse o ser tentando me intimidar.

Esse alguém é um vampiro. Coitado, não sabe que não se deve mexer com uma deusa grega feito eu?

Levantei a sobrancelha como se o desafiasse e disse:

– Por que você não olha por onde anda, idiota?

O cara ate que tinha uma certa beleza e presença, também, era um vampiro. Ele usava uma boina na cabeça. Ele se aproximou de mim com um olhar perigoso, e eu continuei com minha cara de desafio e tédio. Damon e Rosalie apenas se divertiam assistindo tudo de longe, eles aprenderam rápido.

– Cuidado, você pode acabar se machucando. – ele disse próximo ao meu rosto.

– Oww... – eu disse torcendo o nariz. – Cara, tu não escova os dentes não? Mas que bafo é esse? É bafo ou você peidou?

Ele rosnou, mas eu não me intimidei.

– Um conselho, chupa bala halls que talvez, só talvez, passe. – eu disse me afastando.

Rosalie gargalhava, enquanto Damon apenas dava aquele sorriso capaz de irritar qualquer um, mas que tinha seu certo charme.

– Vamos... – eu disse pegando ambos pelo braço e sumindo na multidão. É bem provável que aquele vampiro queira me matar.

Tá certo, eu assumo que na maioria das vezes, eu passo dos limites ao irritar as pessoas, mas isso é um meio de proteção. Melhor que sair por aí metendo a porrada, se bem que eu posso.

Damon nos conduziu ate um bar bem movimentado. Uma mulher loira atendia atrás do balcão.

– O que vão querer? – ela perguntou.

Ela tinha um ar cansado e triste e... não sei muito, mas me parece que algo não esta certo com essa mulher. Ela tinha cabelos loiros, olhos esverdeados, pele clara, muito bonita.

Damon já se inclinou no balcão, a olhou nos olhos e disse:

– Whisky.

Mais alguém achou que ele iria dar em cima dela? Bom... do jeito que ele é, não duvido nada.

– Coca-cola. – eu disse e os três me olharam. – Que foi? Eu não bebo.

– Er... – disse Rosalie. – O mesmo que ele.

Ela tinha que pedir algo para não chamar a atenção. Eu encostei no balcão e me virei para o resto do bar. Realmente, o local é bem movimentado.

– E agora? – perguntou Rosalie.

– Não sei. – eu disse. – Pergunte para o senhor-sabe-tudo-e-eu-sou-o-bonzão aí, foi ele que nos trouxe aqui.

– Obrigado. – disse Damon com seu sorriso cínico e eu revirei os olhos. A mulher encheu o copo dele. – Então, qual o seu nome?

– Camille... Cami. – disse ela.

– Cami... – disse Damon depois de tomar um gole de sua bebida com sua voz aveludada. Safado. – A muito tempo na cidade?

– Não. – respondeu ela sendo simpática e servindo Rosalie. – Faz alguns meses que eu me mudei.

– Algum motivo em especial? – perguntou Rosalie como quem não quer nada.

Sua feição caiu. Uma tristeza passou pelo seu rosto, mas logo ela se recompôs.

– Meu irmão. – disse ela.

– Ele se mudou pra cá? – perguntou Rosalie.

– Morreu. – ela disse tentando não demonstrar os sentimentos e me servia um copo com coca-cola com gelo.

– Desculpe. – disse Rosalie. Eu apenas fiquei observando tudo.

– Tudo bem. – disse ela com um sorriso forçado. – O passado é passado.

O passado é passado... Isso pode funcionar para os outros, mas não pra mim.

Tomei minha coca em um único gole.

– Ok. – eu disse colocando o copo no balcão. Acho melhor ir logo no assunto. – Você conhece Klaus?

Ela me encarou. Seus ombros caíram.

– Sim. – ela respondeu. E pelo seu tom de voz, ela queria que isso nunca tivesse acontecido.

Em meio disso, Rosalie entregou seu copo com whisky para Damon beber.

– Onde eu o encontro?

POV: Narrador

Depois de Cami oferecer o endereço. Bella, Damon e Rosalie partiram para a mansão dos irmãos Mikaelson.

Cami apoiou as duas mãos no balcão e respirou fundo.

– Isso não vai prestar... – comentou pra si mesma.

– O que não vai prestar, Cami? – perguntou aquela voz aveludada com um sotaque britânico.

Cami olhou para o lado e lá estava, do outro lado do balcão um loiro platinado de olhos azuis cor de gelo.

– Klaus...? – disse Cami levando um susto com a súbita chegada de Klaus. – Desculpe, o que você disse?

Com seu olhar desconfiado e ao mesmo tempo sexy, ele disse:

– Desculpe se eu te assustei. Você disse que algo não iria prestar, o que seria isso?

Droga, pensou Cami. Vampiro idiota, cidade idiota. Por que eu fui me envolver nisso mesmo? Ah é, pra descobrir a verdade sobre meu irmão, e a verdade é que uma bruxa dos inferno o enfeitiçou e o fez cometer aquele massacre, e agora fiquei sabendo que Klaus e o irmão a matou. Ótimo, agora eu sou cumplice de um assassinato. E eu me pergunto, o que eu estou fazendo ainda nessa maldita cidade? Mas é claro, eu esqueço tudo isso quando Klaus não esta por perto.

– Cami...? Cami? – chamou Klaus a olhando com uma leve preocupação.

– Sim...? Desculpe, acabei me perdendo em meus próprios pensamentos. – disse ela. – Qual é a pergunta mesmo?

– Você... – começou Klaus.

– Lembrei! – disse ela o cortando. – Apareceram três pessoas atrás de você agora pouco. Um deles era um homem muito bonito. E duas mulheres que me fez querer enfiar minha cara em um buraco como um avestruz de tão lindas que eram. A mais jovem me deu um pouco de medo, aquela menina parece ser do mau. Acho que eles são vampiros, e eu, como não estou a fim de ser hipnotizada novamente... – Cami disse o olhando e dando uma indireta com a sobrancelha. Klaus apenas sorriu de lado. Esse seu sorriso não me engana, idiota. Pensou ela. – Eu dei o seu endereço a eles. – ela disse dando de ombros.

Os olhos de Klaus se abriram em preocupação, e, em plena luz do dia, diante dos olhos de Cami e dos clientes, Klaus sumiu em sua velocidade vampiresca.

Na mansão Mikaelson.

– Sabe, eu realmente estou feliz por você ter voltado. – disse Hayley para Elijah. Ambos estavam na sala e próximos ao outro.

Elijah havia sido apunhalado pelo irmão e entregue para Marcel como uma oferta de boa fé. Marcel levou Elijah e o deixou com a adaga de prata mágica no coração dentro de um caixão no quarto da bruxa e adolescente Davina, e pediu pra ela achar um jeito de matar os originais usando Elijah como cobaia. Em meio a testes, Davina retirou a adaga de Elijah e depois a recolocou, mas isso foi o suficiente para Elijah recobrar a consciência aos poucos e se libertar. Quando isso aconteceu, Davina já havia jurado lealdade a Klaus por meio de chantagem do próprio. Elijah meio que acabou se tornando um tipo de amigo com Davina e fez um acordo com ela, em troca de sua liberdade, ele lhe emprestaria os grimórios antigos de sua mãe, Esther. Grimórios são livros de magia usados por bruxas. Davina aceitou, e isso foi a quase quatro semanas.

– Eu também... – disse Elijah com um sorriso.

– Que fofo... – disse uma voz de mulher descendo a escada. – Esta ate me dando vontade de vomitar.

– Rebekah... – disse Elijah assumindo sua postura de irmão e homem honrado, como dizem por aí.

– Elijah... – disse Rebekah no mesmo tom.

Rebekah descia com uma bolsa preta de viagem na mão.

– Você vai mesmo embora? – perguntou ele fingindo não ter ouvido a zoação da irmã.

– Mas é claro. – disse ela se juntando a eles na sala. – Eu só vim pra verificar se você estava bem. E olhe só, você esta! – disse ela com um sorriso cínico. – Se você quer ter que aturar Klaus, problema seu. Eu é que não vou correr o risco de ser empalhado por mais mil anos.

Ela foi ate Hayley e a abraçou.

– Apesar de você ser uma vadia, vou sentir sua falta. – disse Hayley retribuindo o abraço.

– O mesmo... – disse Rebekah. Ela soltou Hayley e foi ate o irmão e o abraçou. – Tente não ser empalhado novamente...

– Pode deixar... – disse Elijah.

A porta da frente foi aberta bruscamente e uma forte rajada de ar entrou na casa. Rebekah e Elijah e separaram rapidamente e olharam para a entrada. Hayley ficou ao lado de Elijah, em busca de proteção.

Pela porta, três figuras entraram. Duas mulheres e um homem bem conhecido pelos irmãos originais e por Hayley. Uma mulher loira do lado direito, e o homem do lado esquerdo da mulher de olhos chocolates. A mulher de olhos chocolates estava no meio, entre os dois, dando uma passo a frente, ela disse com toda a arrogância e personalidade que só ela sabe fazer:

– Gentalha, cheguei...!


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Notas finais do capítulo

E aí, como estão? Alguma novidade?

Queria tanto mais algumas recomendações, será que eu mereço?

Será que atingimos os 250 comentários? Espero que sim. Então comentem.

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Gente, só pra confirmar, a fic é Beward. Ok? Mas como toda boa história, sempre tem que ter um draminha. Não estou dizendo que vai rolar um romance entre Bella e Damon, estou dizendo que vai rolar muita coisa ainda para a nossa protagonista favorita ter seu feliz para toda a eternidade ao lado de Edward.

Quem percebeu que eu criei alguns personagens ao decorrer da fic? Como por exemplo: Golki, Baro e Claire de Luke.

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Ate... humm... acho que, quarta? terça? quinta? Prazo máximo, sexta-feira. Atingiu 250 comentários, posto amanhã mesmo, se não, só em um desses dias listados aí em cima.