A Hospedeira 2 - A Alma escrita por Everlak


Capítulo 3
Capítulo 3 - desejada


Notas iniciais do capítulo

Então, espero que gostem, apesar de estar um pouco triste pela falta de comentários. Ainda assim dedico este capitulo a Sakura Mandey! Adorei seu comentário.



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– Nossa Peg! Como estás . . . . – ele não conseguiu acabar a frase. Comecei a ficar horrorizada. Oh meu Deus, ele deve pensar que eu sou uma louca!

– Exagerada? – eu perguntei com receio. Sentia um aperto no meu estomago. Por favor, por favor faz o tempo voltar atrás! Eu queria enfiar a minha cabeça num buraco, tal e qual uma avestruz covarde.

– Eu ia dizer linda, perfeita – Eu olhei olhos nos olhos e ele se aproximou de mim. Sustive a respiração quando senti a dele – E sexy.

Agarrou-me a cintura e deu-me um longo beijo. Começou lento, carinhoso mas depressa se tornou um beijo urgente, sensual. Meu corpo retraiu-se e eu empurrei-o para trás. Tentei puxar o ar para os meus pulmões. Ian me olhou, numa mistura e curiosidade e paixão. Apesar de estar intimidada, o impulso falou mais alto, voltei a colar os nossos corpos dando-lhe um beijo apaixonado enquanto o puxava mais para mim pelos cabelos, entrelaçando as minhas mãos na sua nuca. Ele respondeu de imediato colocando suas mãos na minha cintura. Desviou os lábios deles do meu beijou para conduzi-los para o meu pescoço. Eu sorri. Ele nunca havia feito tal coisa, porém, eu gostei. E muito. Não sei onde fui buscar tanta coragem e ousadia mas mal eu tive oportunidade mordi o lóbulo da orelha dele e ouvi o riso lindo dele. Animada, percorri seu torso com minhas mãos, descobrindo cada pedacinho do sei peito. Devagarinho, para me dar a oportunidade de desistir se eu assim o resolvesse, Ian foi-me puxando ao que eu percebi ser a nossa cama por aquela noite. Não me acovardei e o segui abrindo um enorme sorriso e então ele percebeu: eu era dele, e ele era meu.

***

Acordei com a luz que passava pela janela do quarto directamente para o meu rosto. Levantei a cabeça e logo reparei que ela estava deitada sob o peito de Ian. Então me lembrei da noite anterior e sorri para mim própria, feliz. Não foi nada como eu tinha imaginado ou do que Melanie me havia contado. Foi melhor, um tanto mágico. Ian foi tão carinhoso comigo o tempo todo… Ele inspirou profundamente eu olhei para ele para ver se tinha acordado, mas ele continuava a dormir. Eu não se era a minha mente a pregar-me partidas mas sentia que cada parte do meu em que ele havia tocado formigava.

Tentei sair da cama para tomar um banho antes de seguirmos caminho. Mas no mínimo movimento que fiz ele acordou de vez. Me segurou, entrelaçando os braços fortes dele à volta dos meus.

– Já a tentar livrares-te de mim, é? Não vai ser assim tão fácil Peg… - ele disse carinhosamente e a seguir beijou a minha mação do rosto que de certeza absoluta já estava bem vermelha. – posso saber onde ias?

– Hum, eu ia só tomar um banho antes de voltarmos à estrada. Não ia fugir, não. Nunca! – eu disse sorrindo para ele. Ele sorriu também mas um sorriso irónico.

– Ah não vais não! Hoje vou eu primeiro. Se bem te lembras, ontem à noite nem tive a oportunidade de tomar banho – senti minhas faces do rosto queimarem – não é que eu me tivesse importado com isso mas agora sou eu que tomo banho primeiro, tá? Só como precaução.

Ele sorriu maliciosamente para mim e eu empurrei um pouco o seu peito para trás afeiçoadamente para trás. Ian forçou contra mim para me beijar e eu provocadamente escondi-lhe a cara mas nem assim ele desistiu. Cedi e o beijei puxando meu corpo para o seu colo enquanto ele me segurava nas costas. Foi aí que percebi o contato direto entre a sua pele e a minha: eu ainda estava nua e ele pelos vistos também ele. A minha coragem e arrojo da noite anterior haviam desaparecido pelo que saltei para longe dele envergonhada. Ele riu da minha expressão estupefacta e se dirigiu para a casa de banho já com os boxers vestidos. Enrolei –me num lençol como Melanie havia dito que sempre faziam nos filmes. Eu até aquele dia achava isso ridículo e sem propósito mas eu agora entendia o porquê. Não podia andar por aí nua a apanhar a minha roupa espalhada pelo chão. Então o lençol servia perfeitamente. Saí da cama e estava a começar a apanhar a minha pouca roupa que tinha sido espalhada na noite passada quando Ian saiu do quarto de banho. Não haviam passado nem 2 minutos.

– esqueci-me de umas coisas aqui na mochila – ele explicou. Acenei em concordância. Ouvimos alguém a bater na porta. Ian a abriu sem pensar. Deparámo-nos com Carl que precorreu todo o espaço com o olhar ao entrar. Seus olhos seguiam de mim para Ian. Bolas! Ele ainda estava apenas com os boxers pretos e eu nua enrolada no lençol.

– MAS QUE MERDA É ESTA? – ele perguntou olhando para nós dois furioso. Eu me encolhi com o seu tom de voz. Ian percebeu e andou para o meu lado – VOCÊS NÃO ME VÃO RESPONDER?

– Como é? Nós não temos explicações nenhumas a te dar, ok? – Ian falou numa voz calma mas dura. Eu enrosquei meu braço no dele, me colocando um pouco mais atrás de si para tentar sair do angulo de visão de Carl que continuava a olhar para mim com raiva.

– Mas que barulheira vem a ser esta? Assim vão acordar o J…. – Jared suspendeu a frase logo que entrou no quarto e se deparou com a cena que ali se decorria. Boa, só faltava mesmo vir o Jared para nos dar um sermão também. – O que se está a passar aqui?

– NÃO ESTÁS A VER ESTA PORCARIA? OLHA PARA ELES DOIS!! – Desta maneira, Carl iria acabar por acordar Jamie mesmo.

– Isto não tem nada a ver contigo! Não tenho que dar satisfações a ninguém está bem? – desta vez fui eu que respondi, estava a ficar realmente exaltada.

– Tem Sim! Não podes simplesmente ir para a cama com qualquer gajo que te apareça à frente!! Percebes?

– QUÊÊÊ??? – Eu gritei mas tenho a certeza que ninguém ouviu visto que Ian saltou para cima de Carl dando-lhe um murro que fez Carl urrar de dor. Os olhos de Ian já não estavam azuis, mas negros, seus cabelos negros completamente desalinhados e seu rosto vermelho de fúria. Nunca o tinha visto assim. Antes que a briga continuasse Jared agarrou Carl que se preparava para contra-atacar e coloquei-me no meio puxando Ian para o outro lado.

– Carl, o que eles fazem ou deixam de fazer não diz respeito a ninguém e eu tenho bastante certeza que Peg ande por aí na cama com qualquer um está bem? Ela não é nenhuma vadia, entendeste? – ouvi Jared dizer enquanto levava Carl para fora. Corri a fechar a porta e a trancá-la. Voltei para o Ian que continuava na mesma posição em que eu o havia deixado: sentado na beira da cama. Sentei-me a seu lado e em silêncio pequei na sua mão entre as minhas. Passaram-se cerca de cinco minutos. Ele tirou sua mão das minhas, levantou-se em direcção da casa de banho, entrou e fechou a porta com estrondo. Não pronunciou uma palavra. Decidi vestir-me, tomaria banho assim que chegasse à comunidade. Não queria ficar ali muito mais tempo. Vesti umas calças beges, uma camisola simples cor de cinza, umas sapatinhas azuis e um fio e brincos a combinar.

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Eu estava a arrumar as minhas coisas na mochila quando Ian saiu do banho, já vestido. Tinha, tal como eu umas calças beges mas uma camisola branca que salientava os seus músculos.

Dirigi-me a ele e me abracei a ele e ele correspondeu ao abraço mas fracamente. Eu o larguei e olhei nos seus olhos azuis tristemente.

– Estás chateado comigo – Não foi propriamente uma pergunta. Ele estava a ignorar-me. Eu percebia isso. E odiava Carl por ter transformado uma noite maravilhosa numa manhã terrível.

– Não, Peg! Meu amor, desculpa… - seu olhar parecia sincero, ele retomou o nosso abraço, dessa vez mais apertado – Eu só estou revoltado com aquele… Quem ele pensa que é para falar assim connosco? Para te tratar daquela forma? Ele me enervou a sério e eu acabei descontando em ti… Não foi certo, por favor me perdoa. – sua voz estava rouca

– Está tudo bem Ian, não te preocupes. Eu não ligo para o que os outros acham! Eu sou só tua! – me coloquei nas pontas dos pés e o beijei carinhosamente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! BJs agradeço comentarios