It Was Meant To Be escrita por Mi


Capítulo 2
Afrodite tem um plano


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEEEEE! EU FIQUEI REALMENTE FELIZ COM AS 6 REVIEWS QUE RECEBI NO PRIMEIRO CAPÍTULO, ENTÃO ESSE É DEDICADO A TODOS VOCêS QUE COMENTARAM.
JÁ ASSISTIRAM MAR DE MONSTROS? EU FUI ONTEM NO CINEMA, COMO FILME EU ACHEI INCRÍVEL, COMO ADAPTAÇÃO BEM... MAS CADA FALA QUE ELES DIZIAM E QUE ESTAVAM NO LIVRO EU SURTAVA HAHAHA E NÃO PISEM NO MEU TETO PFVR HAHAHA



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Capítulo II: Afrodite tem um plano

Saiu do refeitório e foi espairecer a cabeça as margens do lago do acampamento. Ele se recusava acreditar que Annabeth havia lhe negado um abraço. Ora Percy! Você terminou com ela, não esperava reação diferente não é?

Nesses últimos dois anos a falta que a loira fez era incalculável. Ele tinha ódio de si mesmo por tê-la feito sofrer. Ao ver seus olhos chorosos quando disse que não podiam mais continuar juntos, foi perturbante. Ele detestava lembrar-se daquele dia.

“- Percy há alguém que deseja falar com você na casa grande. – Disse Grover.

– O que foi que eu fiz desta vez? – Perguntou brincalhão. Inclinou-se parar dar um – o que ele não esperava é que seria o último - beijo em Annabeth. Ela sorriu transmitindo-lhe confiança e o mesmo partiu em direção a casa grande.

– Sr. D? Quíron? – Chamou, mas não obteve resposta. Já ia saindo quando uma mulher de olhos cinza tempestuosos apareceu.

– Perseu Jackson. – Falou ela.

– Atena? – Perguntou confuso. O que Hades ela queria com ele?

– Eu vim aqui para lhe pedir um favor, ou melhor, dar-lhe uma ordem. – Disse ela séria.

– E então? – Ele perguntou.

– Quero que fique longe de Annabeth. – Falou naturalmente.

– O quê? – perguntou já exaltado. – Nunca! – disse, alterando o tom de voz.

– Não pedi sua opinião, estou mandando! – Atena falou calmamente.

– Eu não vou ficar longe dela, eu a amo. – Falou tentando parecer confiante.

– Se a amasse, deixaria com que ela partisse, fizesse a tão sonhada faculdade de arquitetura.

– Eu nunca a proibi de nada! – Respondeu. A deusa o estava deixando ainda mais confuso, aquilo não fazia sentido.

– Não a proibiu, mas a prende aqui. Ela não quer deixá-lo. – Sentiu a consciência pesar. Ele queria vê-la feliz, com ou sem ele – embora preferisse a primeira opção, é claro.

– Eu... – suspirou – Vou fazer o que a senhora deseja.

– Que bom que entendeu rapazinho! Você é tão irritante quanto seu pai. Fico feliz por não ir contra minha decisão.

E assim como surgiu, desapareceu com um estalar de dedos.

Percy demorou a sair da casa grande. Ele estava atordoado demais com aquilo. Ele teria de se separar de sua Sabidinha, era isso? E como faria isso sem machucá-la? Seria impossível.

Adiou esse momento ao máximo que pode. Mais tarde naquele mesmo dia, na fogueira, não teve como evitar.

Ah... Annabeth! Por que tinha de ser tão apaixonante? Os cabelos loiros cacheados, os olhos incrivelmente cinza, o jeito sabichona extremamente irritante, o cheiro adocicado inebriante... Tudo nela o fascinava. Mas em pouco tempo ela não seria mais sua.

Ela o abraçou sorridente. Ele devolveu o abraço com ardor. Não suportaria não podê-la sentir mais em seus braços.

– Percy, o que aconteceu? Você não me procurou depois que saiu da Casa Grande.

– É... – respondeu tenso com um nó na garganta. – Se importa de irmos dar uma volta?

A loira assentiu, desconfiada. Ela já havia notado o olhar preocupado do namorado. Ela segurou em sua mão e juntos saíram dali.

Percy passava nervosamente uma das mãos pelo cabelo.

– Precisa me dizer algo, Percy? – Ela perguntou receosa, tinha medo da resposta.

Ele soltou um longo suspiro e Annabeth mordeu os lábios em forma de nervosismo.

Eles ficaram de frente um para o outro, o moreno segurou as duas mãos da amada.

– Eu... Você... Como posso dizer isto? – Ele falou, embaralhando-se com as palavras.

– Quem sabe, nós? – Ela perguntou com um leve riso.

– Este é o problema, nós. – Ele falou sem olhá-la. Já era difícil demais dizer aquelas palavras. Olhando-a nos olhos aquilo se tornaria impossível.

– Problema? Não vejo problema algum, Perseu. – Ela disse séria, odiando o modo como parecera tão insegura.

Por um momento ele quis rir, já que Annabeth fazia um biquinho que lhe pareceu muito fofo e... Como ele queria poder morder aquele biquinho, porém tentou manter o foco.

– Annabeth, não... É, quer dizer... Nós... Não existe mais! – Por um momento Annabeth não disse nada, ficou estática absorvendo aquelas palavras.

– Não o quê? – Respondeu, tirando as suas mãos das dele. – Está terminando comigo? – Ele olhou em seus olhos e desejou jamais ter feito aquilo. A dor nos olhos da amada o torturava.

– Me desculpe Annabeth. É para o nosso bem, o seu bem. – Ele disse, tentando amenizar a situação.

– Meu bem? Tem certeza de que é para o meu bem? Eu pensei que você fosse lerdo, mas você é muito mais que isso. – Falou incrédula e saiu dali, esbarrando no ombro do moreno e indo a passos firmes em direções aos chalés.

Como ele queria poder ter contado a verdade. Quis ir atrás dela no momento em que ela o deixou ali, mas sabia que se o fizesse ganharia mais um deus – no caso deusa – como inimigo.”

Enquanto isso, neste mesmo dia no Olimpo...

– Como ousa interferir em meu caminho, Atena?- Afrodite gritou histericamente.

– Eu não interferi no seu caminho, querida Afrodite. Eu interferi no caminho da minha filha. – Ela falou, dando ênfase nas ultimas palavras.

– Não acredito que você fez isso! Eles se amam... – Disse sonhadora.

– Ah, não me venha com esses papos, foi para o bem dela.

– Você só não é mais irritante que Ártemis. Outra que só interfere nos meus planos. – Falou Afrodite, trincando os dentes.

– Me poupe dos seus ataques, Afrodite. – Foi a ultima coisa que disse antes de sair dali, deixando a deusa do amor sozinha.

– Não há nada, nem ninguém que impeça esse casal de ficar junto, eu vou uni-los novamente ou não me chamo Afrodite. – Murmurou, enraivecida.

A dor que sentira naquele dia foi tamanha e ainda podia senti-la. Foi tirado de seus devaneios por Grover.

– Ei, cara! – Grover passava uma das mãos enfrente o rosto de Percy. – Você está ai?

– Oi, Grover. – Ele respondeu indiferente.

– Vem, está na hora do jantar... E depois como de costume terá caça a bandeira, não está animado? – Ele disse dando uma leve cotovelada no amigo.

– Ahn, sim... Muito animado. – Falou enquanto caminhavam em direção ao refeitório.

[...]

A trombeta soou avisando que o jogo começara. A equipe azul era a do acampamento e a vermelha a das caçadoras como de costume.

O plano era o seguinte: Enquanto dois grupos de campistas em direções opostas distraiam as caçadoras, Percy correria até a bandeira delas para capturá-la.

Esperou até que todos estivessem em suas devidas posições. As caçadoras já estavam dividas e Percy disparou rumo ao território inimigo. Tudo estava sob controle, ou parecia estar.

Atravessou o riacho. Era só deter a caçadora que estava guardando a bandeira e pimba! Faltaria pouco para o jogo ser ganho. Porém no meio do caminho...

O moreno foi arremessado para trás com brutalidade. Em um instante não compreendeu o que pudesse ter acontecido, mas então uma ideia veio à mente.

– Annabeth?

– Não, Jackson. Sou Ninguém é claro!

– Ei! – Falou já se levantando. – Eu não sou Polifemo. – Ele protestou.

– Tanto faz. – A loira respondeu, tirando o boné. – Sabe... Algumas coisas nunca mudam. – Disse, mostrando o boné a Percy.

– Bom, agora se você me der licença... Preciso ir pegar a bandeira. – Falou Percy, dando um passo a frente.

– Acha mesmo que deixarei você passar? – Annabeth respondeu também dando um passo a frente.

– Quero ver você me impedir! – Falou avançando um passo.

– Então vem! – Ela deu um ultimato, também dando um passo a frente. Quando deu por si já estavam próximos demais.

Seus narizes roçavam um no outro, podiam sentir as respirações descompassadas de ambos. Percy estava se controlando ao máximo, assim como Annabeth. Então a loira fez o que lhe pareceu certo, com um movimento rápido, deu uma cotovelada nas costelas do moreno, que caiu no chão desprovido do golpe. O moreno tentou levantar, mas Annabeth lançou flechas em sua direção.

– Estou te impedindo, cabeça de Alga. – Ela falou vitoriosa. Estavam tão concentrados em suas próprias brigas que se esqueceram do jogo.

Perto dali, ouviu-se Quíron anunciar:

– As caçadoras venceram o jogo... Pela quinquagésima sétima* vez consecutiva.


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Notas finais do capítulo

* Supondo que depois da visita das caçadoras na MDT elas nunca mais visitaram o acampamento, essa é a quinquagésima sétima, já que da ultima vez foi quinquagésima sexta.
Ta, o que foi isso Atena? Eu quis fazer assim porque esse negocio de "eu vi ele beijando outra" não cola mais, desculpa hahaha E NÃO ME MATEM, ACEITEM OS FATOS
Bom, eu sei lá desse capítulo, fiquei insegura quanto a ele. Meloso demais? Chato demais? Ruim? Bom? Gostaram?
Eu não revisei, então me desculpem qualquer erro.
bjao.