It Was Meant To Be escrita por Mi


Capítulo 11
As long as we're together


Notas iniciais do capítulo

Um ano e oito meses. Eu não sei como ainda tem pessoas que acompanharam essa história, mesmo com toda essa enrolação. Lembro-me muito bem do dia em que postei o primeiro capítulo e prometi não demorar tanto tempo para atualizar. Pelo menos a finalizei, não é mesmo?
Peço desculpas por todos os meses sem atualizar, pelos capítulos sem correções e pelo o que acabei de fazer. Não me xinguem. Eu amo vocês, amo cada comentário que me impulsionou a escrever, cada leitor que esteve desde o começo e não abandonou a tripulação nos momentos difíceis. Passamos por muita coisa juntos e sei que comecei a desandar quando perdi minha avó. Mas enfim, explicarei algumas coisas nas notas finais!
Dedico esse capítulo a todos que, por acompanhar, ou por curiosidade, dedicaram seu tempo lendo essa história.



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Capítulo Bônus: As long as we're together

Desde crianças, crescemos com a ideia de que tudo é possível, mas nunca, jamais, em tempo algum, trazer uma vida de volta dos mortos. O Gênio da Lâmpada deixa isso claro nos Contos de Fadas e acompanhamos a tentativa falha no Conto dos Três irmãos*. A única vez em que se obteve êxito, de fato, foi, para os Católicos Apostólicos Romanos, na Ressurreição de Cristo.

Entretanto, o que o ser-humano jamais deixou essa hipótese de lado. Se Sally estivesse ali, no momento em que Percy propôs aquilo à deusa Ártemis, levaria uma boa surra. Afinal, a que ponto chega o egoísmo das pessoas?

Se por um lado a causa era nobre e de um amor profundo e verdadeiro, pelo outro era cheia de egocentrismo. Naquele momento, Percy só visava estar junto de Annabeth e esqueceu-se de todas as pessoas de sua vida. E independente das possibilidades do mundo e do que se pode ou não realizar, o pedido foi aceito.

[...]

Annabeth abriu os olhos lentamente, tentando acostumar-se com a claridade. O cheiro de maresia invadiu suas narinas e logo notou que não estava em seu chalé, muito menos sozinha na cama.

Apesar de estreita, a beliche acomodava bem os dois corpos que ali estavam. Ela virou-se para encarar o moreno à sua frente.

Acariciou os cabelos do mesmo e este soltou um risinho.

– Bom dia, Sabidinha. – Percy sussurrou, ainda de olhos fechados.

O rosto da loira enrubesceu e ela sorriu.

– Bom dia, Cabeça de Algas. – Retribuiu o cumprimento.

– Você fica linda quando está corada. – Disse, encarando-a.

– E você fica diabolicamente lindo enquanto dorme. – Retrucou, como sempre.

– Sempre estou bonito, cá entre nós. – Defendeu-se, convencido.

– Não disse? De boca fechada fica melhor. – Respondeu-se e virou novamente de costas para o moreno.

O silêncio que se seguiu foi preenchido pela risada nasalada de Percy.

– Irritada fica ainda mais bonita. – E então, puxou-a para si, colando seus corpos. Depositou um beijo no ombro da mesma e começou a acariciar os cabelos da loira. Sempre gostara do cheiro de limão que ele emanava. Ela era o limão em si e ele a dose de açúcar que faltava, para completar a limonada.

– Nós conseguimos? – Annabeth murmurou baixinho.

– O quê? – Percy perguntou confuso.

– Você sabe... Salvar Oliver? Desculpe-me, algumas coisas estão embaralhadas em minha mente e não consigo lembrar-me de como chegamos até aqui.

O Jackson havia se esquecido daquele pequeno detalhe. Ártemis avisara-o que ela não se lembraria do que havia acontecido após a discussão com Atena. O que não era ruim.

– Conseguimos. – Respondeu, ainda acariciando o cabelo da amada. – Você desmaiou, mas logo Ártemis e Thalia chegaram, nos ajudando a enfrentar sua mãe e trazer Oliver para o acampamento.

– E como ela está? Digo... Atena.

– Está bem. Ela deixou algo para você com o Quíron, é para buscar antes do anoitecer.

Annabeth assentiu com a cabeça.

– Eu perdoei você? – Questionou a loira.

– Diga-me você.

– Acho que estarmos abraçados na mesma cama já diz muita coisa. – Concluiu, virando-se para o moreno e selando seus lábios aos dele.

– Então você aceita? – Indagou Percy.

– Aceito o quê? – Annabeth perguntou confusa.

– Sair comigo, é claro.

– Deixe-me pensar por alguns instantes... Não. – Falou, sorrindo vitoriosa.

– Ótimo. Volto em vinte minutos e espero que esteja pronta. – O de olhos verdes disse, levantando-se.

– Espere! Aonde nós vamos? – Protestou, mas Percy não parou. – Vinte minutos é muito pouco! – Completou frustrada por ter sido ignorada.

[...]

Meia hora depois, Annabeth finalmente terminara de prender o cabelo e estava para sair do chalé de Poseidon, quando Thalia adentrou-o.

– Ei, baixinha! – Falou, aproximando-se de Annabeth e desmanchando o rabo de cavalo que a mesma acabara de fazer.

A filha de Atena olhou enraivecida para a morena.

– Não me olhe assim, só vim dar-lhe um abraço. – Disse, abraçando-a.

Uma lágrima quente e grossa escorreu dos olhos azuis elétricos de Thalia, alcançando o ombro desnudo de Annabeth.

– Por que está chorando, Cara de Pinheiro?

– Não estou... – Tentou disfarçar – É que... Estava com saudades de você, senti tanto sua falta. – Completou o que, de fato, não era mentira.

– Você está apaixonada, Thalia?

A filha de Zeus gargalhou.

– Céus! É por isso que amo você. Amo muito, minha pequena. – Confessou Thalia, abraçando-a mais uma vez.

– Eu também amo você. Agora, por favor, me conte quem é o menino! – Exclamou Annabeth.

– Otária mesmo. – Respondeu rindo – Vamos logo, o Percy está esperando por você.

[...]

– Pensei ter dito vinte minutos. Vin-te. – Percy protestou, vendo Annabeth chegar abraçada pelos ombros com Thalia.

– Teria demorado menos se a Cara de Pinheiro não tivesse desmanchado meu cabelo.

Então, o Cabeça de Algas parou para analisar melhor sua Sabidinha.

Ela vestia uma blusa azul celeste de alças finas e seu costumeiro short jeans. O colar de contas estava ali, em seu pescoço bronzeado, marcando cada ano que passaram juntos. No rabo de cavalo mal feito, quase despercebida, também estava a mecha cinza, que ganhara aos 14 anos e que combinava perfeitamente com a sua, já que ganharam na mesma ocasião. Fora a primeira vez em que ele pensou tê-la perdido.

– Você está linda. – Gracejou, beijando-lhe o rosto.

– Bom, vou deixar o casal a sós. Aproveitem o dia. – Piscou Thalia, deixando os dois sozinhos na praia de fogos.

– Então, aonde vamos? – Questionou a loira, curiosa.

– Surpresa. – Cantarolou Percy.

– Vamos pelo mar? – Tentou adivinhar.

– Não, aguarde só mais um minuto. – Tranquilizou-a, Percy.

Não notou em que momento surgiu, mas de uma hora para outra, um enorme cavalo negro e com asas, cortou o céu e pousou ao lado deles.

– Blackjack. – O filho de Poseidon cumprimentou.

Olá, Chefe. Quanto tempo. Diga olá para Annabeth.

– Ele está lhe dizendo oi.

– Olá, Blackjack. – Respondeu Annabeth, acariciando-lhe a fuça.

Tem algum cubo de açúcar por aí, Chefe?

– Aqui está. – O de olhos verdes respondeu, arremessando-lhe um cubo de açúcar. – Agora vamos, o tempo está passando.

[...]

Fazia pouco mais de duas horas que estavam sobrevoando o céu em direção a Washington. Os dois não disseram nenhuma palavra, se aproveitando apenas da sensação de ter seus corpos colados um ao outro. O sol, a pino, indicava que já era meio-dia. A brisa atravessava-os delicadamente, trazendo-lhes serenidade. O nariz de Percy roçava a nuca de Annabeth, fazendo a mesma arrepiar-se.

– O que iremos fazer em Washington? – Indagou a garota de olhos cinza.

– Shi... Estamos quase chegando.

Ah... O amor! – Exclamou o pégaso.

Percy apenas riu. Sabia que aquelas poucas horas do dia jamais seriam o suficiente para recompensar os dois anos que passara longe de sua garota.

Quando estavam quase aterrissando, ele ouviu a Sabidinha soltar um muxoxo, surpresa. Não podia ver, naquele momento, mas sabia que seus olhos estavam brilhando.

– Eu não acredito. – Ela sussurrou, estática.

– Você lembra-se daqui, não lembra? – Ele sabia que ela se lembrava, seria uma péssima namorada se não recordasse, mas ele queria ter sua confirmação através dos lábios da garota.

– Monte Santa Helena. – Annabeth falou ainda surpresa. Era inacreditável. – Onde eu o beijei pela primeira vez. – Confessou corando, como uma garota que acabara de lembrar-se que havia feito algo com o garoto que gostava, mas que depois daquilo, nunca mais houvessem trocado uma sequer palavra.

– Você fica linda corada. – Ele alfinetou.

– É só... Na época, sabe? É constrangedor.

– Falando assim parece até que não nos beijamos outras vezes. – Falou, beijando-lhe o ombro.

Ei, Chefe, vocês vão ficar aí namorando, ou vão descer?

– Estamos indo, Blackjack. Venha, Annabeth. – Percy desceu do pégaso e estendeu os braços para ajudar a namorada. – Obrigada, amigão! Vejo-te mais tarde. – E então, dispensando o alado por algumas horas, atirou-lhe mais um cubo de açúcar.

Na hora que precisar, é só chamar. – E assim, bateu suas asas, sobrevoando novamente o céu dos Estados Unidos.

Os dois ficaram observando-o desaparecer nos domínios de Zeus.

– Finalmente a sós. – Percy disse, aproximando-se de Annabeth.

– Dava para ficarmos a sós lá no acampamento também, sabia? – A loira olhou-a atrevida, rodeando o pescoço do moreno com seus braços.

– Seus olhos não estariam brilhando do mesmo modo. – Justificou, pousando suas mãos sobre a cintura da amada.

E então, ela quebrou o espaço que ainda havia entre eles, selando seus lábios. Há um mês, mais ou menos, se lhe contassem que naquele dia, ela estaria aos beijos com seu ex-namorado, riria sem pensar duas vezes. Todavia, não podia mais evitar. Nunca conseguira negar o amor que nutria pelo moreno e a falta que o mesmo fazia em sua vida. Entregar-se-ia a ele a qualquer dia e a qualquer momento. Era a ele a quem seu coração pertencia e pertenceria na eternidade.

Sentiu uma mão firme alcançar-lhe os cabelos, soltando-os por completo. Sentiu uma língua invadindo a boca, como se procurasse a sua própria língua para uma luta, sem armas, corpo a corpo, onde quem vencia, era quem tinha mais força.

Quando o ar faltou, eles se separaram ofegantes.

– Preciso confessar-lhe algo. – Annabeth disse, com o rosto da curva do pescoço de Percy.

– Diga. – Curioso, a incentivou para que continuasse.

– Quando nós tínhamos 12 anos... Lembra-se? Quando eu o vi pela primeira vez... Eu nunca confessei, ou ao menos lhe disse, mas minha admiração por você se iniciou ali. Claro que na época eu não falei nada, é óbvio. Você estava há algumas horas no acampamento e já queria ser considerado um herói. O que você sabia sobre nós, naquela época, afinal? Entretanto, desde aquele dia, considero você um garoto corajoso, porque mesmo não sabendo nada sobre nós, você venceu um minotauro.

O Jackson ficou surpreso com todas aquelas palavras despejadas sobre ele, anos depois. Ela não o desprezava, então? Falou que ele babava enquanto dormia só para não dar o braço a torcer? Era típico de sua Sabidinha mesmo. Não faria sentido se ela houvesse agido diferente e esse era um dos defeitos que ele, ao mesmo tempo em que detestava, amava nela, o orgulho.

– Eu... Eu amo você. – Foram as únicas palavra coerentes que ele conseguiu dizer naquele momento.

– Eu também amo você. Desculpe-me por dizer isso só agora, ou por dizer isso agora, eu precisava que você soubesse.

Neste momento, os olhos verdes já transbordavam em lágrimas. Por que ele obedecera a Atena, dois anos atrás? Ele tinha uma namorada maravilhosa e que o amava. Deveria ter sido mais forte por ela. Por eles.

– Você é incrível, Sabidinha. Você sempre me deixa assim, sem ter o que dizer, sem saber como agir. Obrigada por me beijar aqui, por me fazer finalmente enxergar que eu amava você, que eu sempre amei.

– Desse jeito não conseguirei produzir insulina o suficiente**, podemos comer, por favor? – Disse apontando para a toalha xadrez estendida ao chão, poucos metros dali. Era maravilhoso fazer parte da linha tênue entre mortais e os deuses, porque conseguia se realizar encontros impossíveis, como aquele piquenique em cima de um vulcão.

– Doce como um limão. – Falou, beijando-lhe a ponta do nariz.

[...]

– Foi maravilhoso. – Comentou Annabeth, assim que pousaram novamente na praia de fogos.

– É tão bom vê-la sorrindo, Sabidinha.

Annabeth sorriu mais uma vez para o garoto de olhos verdes e caminhou em direção à casa grande. Dessa vez não parou para cumprimentar Dionísio.

– Com licença, Quíron. – Perguntou.

– Olá, Annabeth. – Cumprimentou Quíron - Como foi de viagem?

– Percy e eu voltamos vivos, afinal. – Brincou.

– Vejo que se conciliaram. Fico feliz por vocês. – Sorriu docemente.

– Obrigada... – Falou cordialmente. – Vim buscar o que Atena deixou para mim.

– Oh, claro! – Exclamou o centauro. – Aqui está, minha menina. – Estendeu a mão com um pedaço de papel, que Annabeth logo deduziu ser uma carta. A filha da deusa da sabedoria pegou-a com cuidado e então, por ímpeto, abraçou Quíron.

– Obrigada, pai. – Sussurrou. O coração do filho de Cronos apertou-se em seu peito. Acompanhara aquela pequena garota metida a sabe-tudo crescer e não estava pronto para aquilo.

[...]

“Querida Annabeth,

Concedê-la não fora um presente para Frederick. Fora um presente para mim. Embora a aparência não negue a californiana nata que você é, os olhos denunciam sua maternidade olimpiana. Há tanto de mim em você.

Desculpe-me por não ter sido a mãe que todas as crianças sonham ter, mas acredito que já tenha compreendido meus motivos para isso. Acompanhei cada passo seu, mesmo que de longe. Acompanhei sua chegada até o acampamento meio-sangue. E sua jornada desde então.

Você é tão poderosa. Tão corajosa. Orgulho-me todos os dias por todas as batalhas que já venceu. Foi nossa melhor arquiteta. Eu sinto tanto por ter interferido em sua vida com Percy.

Ele é maravilhoso, meu amor. Sei que estará bem ao lado dele. Espero que algum dia, em algum momento, possa me perdoar. Eu amo você.

Atena”

Annabeth deixou que as lágrimas escorressem livremente pelas bochechas. Sua mãe jamais demonstrara tanto afeto por ela, quanto naquela carta.

“Eu perdoo você mamãe. Eu te amo mais” – Pensou e sabia que a deusa ouviria seu pensamento.

O sol se punha a oeste. A trombeta soou, indicando que estava na hora da fogueira. Levantou-se, limpando a areia do short. Havia ido até a praia de fogos mais uma vez naquele dia, para ler a pequena carta escrita por sua mãe.

Limpou a bochecha manchada de lágrimas e caminhou em direção ao chalé 3. Durante o caminho, alguns campistas acenavam para ela e outros apenas acompanhavam-na com o olhar.

– Cabeça de Algas? – Chamou, já na porta.

– Entre, Sabidinha. – O moreno pediu. Ele estava deitado em seu beliche e virou-se para encará-la.

– Não irá para a fogueira hoje?

– Não estou muito afim. Venha cá, deite-se aqui comigo. – Pediu, manhoso.

Annabeth retirou as sandálias e acomodou-se ao seu lado.

– Mamãe disse que você é um rapaz maravilhoso. – Comentou, soltando um riso nasalado. – Inacreditável, não acha?

– Ela não é uma mãe tão ruim assim. – Falou tristonho, brincando com uma mecha encaracolada do cabelo de Annabeth.

– Obrigada por hoje. Você foi incrível. – A loira disse, encarando os orbes mar que tanto gostava.

– Tenho tanta sorte por estar ao seu lado, Cara de Coruja.

O sol era engolido pelo mar a algumas milhas dali. A conversa prolongou-se por mais alguns minutos. Selaram os lábios mais uma vez. Soltaram um riso abafado. Annabeth aconchegou-se no peito do moreno. Entrelaçaram as mãos. Percy beijou o emaranhado de cachos da amada. Minutos após, ainda ouvia-se o farfalhar dos lençóis, de quem havia mexido algum músculo, tentando encontrar a posição ideal sobre o colchão. As respirações tornaram-se fracas. Algum tempo depois, nada mais se ouviu no chalé de Poseidon.


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Notas finais do capítulo

*Acho que a maioria conhece, mas para quem não conhece, O Conto dos Três Irmãos, é uma história que pertence ao livro "Os Contos de Beedle, o Bardo", da J.K. Rowling.
**A famosa insulina para os diabetes que Annabeth e Thalia costumam ter, em algum momento fofo ou "doce" demais.
Vocês estão chorando? Pois eu estou.
Se ficou um pouco confuso, eu explico: O Percy pedira mais um dia de vida junto com a Sabidinha e, em troca, ele partiria com ela.
"Ai que capítulo mal desenvolvido" EU SEI GENTE, MAS NÃO SABIA COMO FAZER. DESCULPEM-ME POR ISSO.
"Por que ali tem heterossexualidade, e não tem sexo na fic?" Olha, eu tentei, JURO que tentei, nem que fosse só insinuar, mas não rolou e aliás, já alterei essa classificação. Para os profanos de plantão: Não, não irá rolar um spinoff por MP.
Em síntese é isso. Espero que vocês não me odeiem (mais).
Obrigada a todos que me acompanharam.
Com amor, Larissa.



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