Who I Really Am? escrita por CarolBeluzzo, Gii


Capítulo 15
Que Saco!!


Notas iniciais do capítulo

Ai pessoal! Adivinhem! Eu e a Carol finalmente teminamos de escrever a FIC! Vamos postar um capitulo no Sabado e um na Quarta de cada semana! Espero que estejam preparados para todas as emoções!! HAHA!
Beijão, aproveitem o capitulo!



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Capitulo 14 — Que saco!

— Espero que esteja preparada para perder Ness, dessa vez não posso te dar moleza. — Disse Tia Rose, limpando as mãos em um pano enquanto ia na direção do tabuleiro.

— Papai soube lidar bem com o problema de “dar moleza” — Eu ri, sentando na frente do tabuleiro — O que ele prometeu para você? Um carro novo?

— Por favor, um carro novo eu consigo sozinha — Ela sorriu — Mas é claro que eu não vou correr o risco de perder o q prêmio caindo nessas de contar antes… Vamos ao jogo, monstrinha!

Eu ri de como ela imitou tão facilmente tio Emm.

O jogo com Rosalie foi visivelmente mais difícil do que com mamãe… E dez vezes mais difícil do que com Jacob, mas ainda sim, eu não tive tantas dificuldades em conseguir me manter sempre um passo á frente dela.

Ela sabia de alguns truques que nem eu mesma conhecia, e digo que eu fiquei surpresa quando ela capturou minha rainha, mas no final, não deu outra.

Rose olhou resignada o tabuleiro.

— Já era nosso super programa.

Eu ri enquanto derrubava seu rei.

— O que ia ganhar?

— Salto de Bungee Jumping. Eu, você, Edward e a adrenalina! — Ela sorriu com os olhos brilhando — Um sonho agora distante. Droga, porque você tinha que ser tão boa?

Ela me entregou o terceiro bilhete, me deixando e indo em direção ao seu carro e desaparecendo embaixo dele, enquanto resmungava alguma coisa que não era possível entender.

Eu tive que segurar o riso quando abri o bilhete.

.

Se não fosse extremamente necessário eu nunca teria colocado uma coisa dessas em risco! Pular de Bungee Jumping é muito mais perigoso do que dirigir, mas tinha certeza que de Rosalie pelo menos você ganharia.

De qualquer modo, você passou mais um degrau para a sua tão estimada carteira de motorista. Mas até agora, foi moleza. Vou começar a dificultar as coisas, não vá achando que já está tudo ganho!

Siga até a sala de estar e encontre o seu próximo desafiante.

.

Emmet parecia particularmente concentrado no vídeo game quando cheguei. Eu pensei que talvez ele não tivesse me notado entrando pela porta, saltitando que nem uma lebre pelo corredor, mas então eu lembrei que ele era um vampiro. Como ele podia não ter me notado?

— Então… Tio?

— Eai, Monstrinha! — Ele continuou a jogar, sem me dar muito mais atenção.

Eu encarei ele.

— O que foi?

Ele parecia que tinha esquecido completamente do desafio. Eu me perguntei como um vampiro podia conseguir esquecer as coisas assim? Eu abri a boca para lembrar ele que talvez devesse me desafiar para um jogo de xadrez quando uma ideia passou pela minha cabeça. E porque não? Eu ganharia tempo com aquilo! Não tinha nada a perder mesmo. Apenas ia ganhar um caminho mais curto para a minha carteira de motorista.

Eu abri um sorriso gigante.

— Então, tio Emm… Sabe, eu gosto muito de você, sabia? É o meu tio preferido!

Ele sorriu, apesar de ainda olhar para a tela da televisão e apertar botões no controle.

— Uau, obrigado, eu sei que eu sou! Dou o meu melhor!

— Sim, você é o melhor! — Eu sorri — Então, papai mandou eu passar aqui e pegar um bilhete com você… Ele disse que desistiu de me fazer desafiar todo mundo, sabe? Daí ele disse só para eu ir buscar os bilhetes para ele e…

— Ele desistiu? Tem certeza? — Ele pausou o jogo me olhando nos olhos — Você está tentando me enganar, monstrinha?

— Eu? Te enganar? Assim você me ofende, Tio! — Eu coloquei a mão na frente da boca — Mas se você insiste, eu posso te mostrar a lembrança… Mesmo que isso machuque meus sentimentos… Meu próprio tio não confia na sua sobrinha predileta. Isso se eu for mesmo a predileta! Eu nem sei mais!

Eu fingi uma expressão de tristeza, limpando os cantos dos olhos.

— Ei, ei! Você é minha sobrinha predileta!

— Como posso ser, se você não confia em mim? — Eu virei de costas, fingindo que começava a chorar.

— Tudo bem, tudo bem! Desculpa, monstrinha. Não é nada disso…

Eu sorri minimamente, limpando as lagrimas de crocodilo. Eu não acredito que aquilo estava dando certo.

Emm, tirou o bilhete do bolso, estendendo para mim. Parecia que estrelas caiam do céu e purpurina girava em volta do bilhete. Com aquela tacada de gênio eu havia dado, consegui poupar alguma energia a mais para enfrentar os outros. Eu poderia abraçar Emm por ser tão ingênuo, mas não agora, até porque ele sacaria tudo.

Eu peguei o bilhete na mão, apreciando—o. Cara, se eu continuasse assim, aquilo seria mais fácil do que…

— Não tão rápido, Renesmee.

A figura de Edward Cullen parecia mais sombria do que o normal parado na minha frente com a mão estendida para o bilhete.

Meu mundo desabou. Maldito leitor de mentes.

— Eu estou ouvindo.

Ele suspirou alto enquanto pegava o bilhete das minhas mãos. Eu estava lascada. Se antes eu teria que enfrentar cada um deles, tinha certeza que havia acabado de piorar as coisas. Eu podia ver nos olhos dele que ele bolava algum jeito de aquilo ficar mais complicado.

— Emmet, eu sei que você estava tentando se livrar de encarar Ness em um jogo de xadrez, não adianta tentar esconder agora. — Ele revirou os olhos — Pois bem, se não houver jogo, Ness não vai poder tirar a carteira, entendido?

— Ahhh, qual é! Você falou que eu tinha que enfrentar os adversários, não necessariamente jogar xadrez!

— Enganar o seu tio não está incluído na palavra “enfrentar”, Ness!

Eu cruzei os braços fazendo bico.

— Eu tenho que ter coragem, né? Isso não conta? — Resmunguei, mais para mim mesma do que para ele. Eu estava derrotada.

— Então, já que os dois tentaram trapacear, acho que está na hora de umas mudancinhas.

Papai foi até um canto da sala, puxando a mesa de xadrez para perto de nós dois.

— Emmet, se você perder, nunca mais vai poder me chamar de mamaEd. Renesmee, se perder, fica sem carta e nunca vai poder dirigir! Agora comecem.

Papai sentou no sofá, de frente para nós dois, observando enquanto nós nos encarávamos. Eu sabia que, para tio Emm, a sua piadinha era como um filho que ele havia parido e ele sabia que minha carta era uma coisa que eu não abriria mão. Edward tinha chegado em um daqueles níveis em que você pode chamar de crueldade.

Eu olhei amarga para ele, enquanto me ajeitava na frente do tabuleiro. Nenhum modo de tentar chegar mais rápido a minha carta. Nenhum meio de eu pular todo esse lenga lenga (Apesar de ser legal e engraçado). Eu teria que ganhar uma partida de xadrez de todo mundo.

Todo mundo? Será que os lobos estavam incluídos naquela tramoia? Eu encarei Edward, que tinha uma expressão muito neutra para quem estivesse ouvindo tudo. Aquilo só me deixou mais nervosa;

Eu movia a primeira peça quando Edward contou a novidade. A minha sina. Eu sabia que ele não ia deixar barato a minha tentativa de trapaça…

— Ah, e é melhor ser rápida, Ness, se quiser terminar ainda hoje. A partir de agora, é melhor de três.

Eu quis chorar. PORQUEEEEEEEE???!!!

(...)

— Que cara é essa, pequena? — perguntou Esme enquanto eu me arrastava em direção á sala de jantar.

A partida com Emmet não poderia ter sido mais desafiadora… Nem mais demorada. Ele estava apostando tudo naquilo. Na última partida, eu cheguei a levantar e gritar se “Essa piadinha é mais importante que eu dirigindo?” de tão nervosa que acabei ficando.

Eu me joguei na cadeira, ao lado da vovó Esme, escondendo meu rosto. Eu não sabia se conseguiria ganhar. Se com tio Emm era assim, imagina com os outros? Tio Jasper tinha séculos de prática.

Vovó colocou um prato de comida na minha frente. Apesar da macarronada estar com uma cara maravilhosa, eu estava tão cansada que não conseguia comer.

— Eu não estou com fome, vovó. Me desculpe.

Voltei a esconder o meu rosto na dobra do braço, me sentindo cansada. Será que aquilo tudo era mesmo necessário? Papai não podia simplesmente confiar em mim?

— Ei, isso era para ser divertido, não para você ficar desse jeito.

Eu suspirei forte.

— Mas vó, como posso ficar feliz com isso? Quero dizer, achei uma ideia legal e tal.. Enfrentar Jacob foi engraçado e os outros, mas sabe… Ele não podia simplesmente aceitar? Precisa mesmo tudo isso? Não é como se eu fosse pegar o carro e sumir por uma semana ou se não, dirigir a duzentos por hora…

— Não acho que o medo dele seja de você bater o carro ou fugir — Disse vovó Esme, passando o braço carinhosamente pelo meu ombro

— Então pelo o que é? Eu sei que fiquei bastante tempo longe dele e da mamãe, ninguém odeia isso mais do que eu, mas ele não pode ficar me prendendo desse jeito!

Esme colocou o garfo na minha mão.

— Você já pensou que é por exatamente isso que ele não quer? Ele perdeu boa parte do seu crescimento, Ness. Ele não quer que você cresça mais.

Eu enfiei o garfo no meio daquele bolo de massa, girando ele para pegar uma pequena porção.

— Mas eu sou uma meia—vampira! Se tem alguém que cresce rápido nesse mundo, sou eu!

Esme riu, abanando a cabeça.

— Você está apenas considerando as aparências, Renesmee. Ele não se importa com como você parece, até porque, ele tem aparência de um adolescente de dezessete… O que eu quero dizer, é que tem certas coisas que você faz que mostram que você está crescendo.

— Tipo tirar carteira de motorista?

— Exato. Você tem que entender que ele quer te proteger e que não quer ver sua menininha crescer.

Aquilo seria verdade? Tudo bem que eu esperava isso de pais normais, mas quero dizer, minha família toda só tem vampiros… Não havia como ele pensar daquele jeito, havia?

Papai, isso é verdade?

Edward apareceu na porta quase que instantaneamente, apoiando—se no batente. Ele tinha o olhar meio baixo, olhando para Esme. Ela parecia estar falando algo com ele, já que ele assentiu rapidamente.

Vovó passou a mão pelos meus ombros antes de se levantar da mesa e sair. Papai me olhou.

Você sabe que não precisa disso não é papai? Eu já passei por muita coisa, muito mais perigosa do que andar de carro.

Ele suspirou, andando até a mesa e sentando na minha frente. Ele fez um gesto para que eu continuasse a comer de onde eu tinha parado. Eu tinha perdido um pouco o apetite com toda aquela conversa, mas enfiei mais um pouco da massa na minha boca.

— Você não entende, Ness… — ele maneou a cabeça por algum tempo, até fixar os olhos em mim — Você é minha garotinha. Eu vou sempre querer te proteger, por mais que você já saiba se cuidar sozinha

Seus olhos tinham um brilho carinhoso.

— Mas papai...

— Eu sei o que está pensando! Pensa que sua mãe não falou nada disso para mim? Sei que é egoísmo, pensei muito sobre isso antes de ter essa ideia toda… Eu não queria te contar, mas ganhando ou perdendo, eu não iria te impedir.

Não? Ok, essa é nova.

— Não. Eu apenas precisava disso… Para mim mesmo conseguir aceitar tudo isso. É difícil ver que você já não precisa mais de nós.

Ele tinha os olhos tristes enquanto dizia aquilo. Meu coração se apertou enquanto via o quanto aquilo o afetava de verdade.

— Mas eu preciso de vocês. — eu respondi, lembrando da angustia que senti o caminho todo até ali. Eu sentia falta de todos eles. — Sempre vou precisar, pai.

Eu levantei da mesa, deixando o prato esquecido em cima da mesa, antes de dar a volta e abraçar meu pai. Ele me envolveu em um abraço que quase me afogou. E eu pude ver, com aquele contato entre nossos corpos, como era difícil ver a sua filha, sua pequena criança, crescer. Eu sorri e eu percebi que nós havíamos feito as pazes. Talvez tivesse sido mais fácil se desde o começo, tivéssemos tido aquele tipo de conversa.

Ele sorriu, se afastando para olhar o meu rosto.

— Talvez da próxima vez devêssemos tentar nos abraçar em vez de discutir…

— Sabe que tem até razão?

Nós dois rimos. Ele se afastou, parecendo muito mais seguro.

— Hãn, pai? — perguntei inocente e ele olhou curioso. — Posso pular de Bunjee Jumping com a tia Rose?

— De jeito nenhum. — ele fechou a cara.

— Mas você teria que deixar se eu perdesse. — fiz biquinho

— Tá, mas depois. Daqui a alguns meses. — Sorri e logo depois me lembrei de outra cosa...

— Então… Sobre o jogo, eu não tenho que batalhar com eles depois disso né? — Eu sorri amarelo. — Quero dizer, rolou maior sentimento aqui…


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Notas finais do capítulo

Vai aí a listinha de promessas que Edward Cullen teve que fazer todos concordarem em desafiar Renesmee:
Rosalie — Saltar com a Rose e a Ness de Bungee Jumping (Nível: SuperPerigoso)
Emmett — Las Vegas com Ness e Jake (Nível: SuperPerigoso)
Jasper — Permissao pra Ness jogar baseball (Nível: Perigoso)
Alice — Bella e Ness de boneca por três semanas (Nível: PerigosoEmocionalmente)
Carlisle — Eu ficar com ele no hospital por uma semana (Nível: PoucoPerigoso)
Esme — Eu limpar a casa por uma semana (Nível: SuperFacil)



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