Alec and Renesmeé: Romeo And Juliet escrita por quasetalia


Capítulo 9
Capítulo Nove




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/403392/chapter/9

Alec, ao sair do quarto, andou (em velocidade humana) para fora do castelo. Há tempos não ia à cachoeira. E era daquele lugar que ele precisava agora. Precisava colocar os pensamentos em ordem. Ele ainda não sabia o que havia feito de errado. Obviamente, pois ainda não havia acontecido. Alec saiu do castelo e seguiu a Oeste, onde ficava a cachoeira. Quanto mais andava, mais ouvia o barulho das águas caindo. Era uma coisa que ele gostava desde que era humano.

As águas caiam e Alec, sentado em uma pedra na beira da cachoeira, fechava os olhos e tentava se concentrar naquele som. Mas ele não conseguia. Até mesmo de longe ele sentia a raiva que Renesmeé sentia. Raiva dele. Ele sabia que era. E isso era o estranho. Ela não ficava com raiva dele. Mas ela também não falava o motivo. E isso o deixava encabulado.

Alec refez todos os seus passos do dia e não encontrou nada que tivesse feito de errado. Mas então lembrou-se que ela havia dito algo sobre uma visão. O que ela viu que a deixou tão enraivecida? Algo que eu fiz? Mas o que? ele perguntava para si mesmo por pensamento. Acredite. Mulheres não precisam de motivos para ficar com raiva. Elas ficam com raiva por nada, dizia Romeu em sua mente, mas do jeito que ela estava... pode ter certeza que há uma mulher metida no meio.

–Mulher? Mas que mulher? –ele perguntava.

Há um ano ela surtou, pois viu a si mesma matando uma, não foi?

–Sim. Alexa. Mas ela não a matou. Ela não tinha motivo. –disse Alec.

Já pensou que ela possa ter um motivo agora? Depois da visão? Talvez ela tenha visto algo sobre essa Alexa.

–Quem sabe. Você não pode se comunicar com sua parceira não? –Alec perguntou a Romeu.

Ela não vai falar. Mulheres não falam sobre esse assunto com homens. É como um pacto. E... acredite em mim. Se a sua garota está com raiva, a minha garota também está! Afinal, são a mesma garota...

–Ela não é minha garota... –disse Alec confuso com a afirmação.

Conta outra!

Depois de certo tempo conversando com Romeu, Alec voltou ao quarto, encontrando Renesmeé dormindo. O que lhe impressionou foi ela dormindo com um de seus moletons. Alec a observou dormindo e quando o sol começou a nascer, foi buscar seu café da manha.

Renesmeé acordou e o cheiro de Waffles a atingiu. Ela olhou para a mesinha de centro, onde se encontrava a bandeja do seu café da manha e percebeu Alec deitado no sofá perto da mesinha de olhos fechados. Se não soubesse que vampiros não dormem, ela poderia jurar que ele estava dormindo.

–Bom dia... –disse ela sonolenta. Alec então olhou para ela e sorriu ao ver que ela ainda estava com seu moletom.

–Belo moletom. –ele disse e a garota corou levemente.

–É... –pensava em uma desculpa. Então decidiu falar a verdade. –Eu não queria colocar nenhuma roupa minha. Então eu vi esse moletom e já que nunca vi você o usando... Eu... Decidi coloca-lo. –disse a garota. -Não se importa não é?

–Não. –ele disse fingindo não se importar. –Tome seu café. Aposto que sua família vai querer ter certeza de que você está viva. –ele disse com um tom de deboche.

–Não fale assim deles.

–A culpa não é minha se sua família me odeia. –ele disse.

Após terminar seu café, Renesmeé foi trocar de roupa.

Ao voltar, foi pega de surpresa por Alec.

–Não está mais brava comigo, está? –ele perguntou com o rosto bem próximo a ela. A garota soltou a respiração, que havia prendido quando o garoto a surpreendeu com a velocidade vampira.

–Assim você me assusta. Eu posso morrer de susto ainda sabia? –ela perguntou. Ele continuou a fitando. Esperando a resposta. –Não. Eu... Não estou brava com você. –disse ela.

–Muito convincente. –ele disse, obviamente sendo irônico.

–Eu não estou brava com você. –ela disse mais firme.

–Ainda não vai me dizer o que viu? –ele perguntou ainda não acreditando. Por mais que ela negasse e ele não gostasse de admitir, ele sempre sabia quando ela mentia.

–Eu... Não quero falar sobre isso Alec. –disse a garota.

–Tudo bem. –disse ele indo em direção a porta.

–Alec! –chamou a garota. Ele virou-se e olhou-a nos olhos. –Me espera. Eu quero ir com você. –ela disse. Ele assentiu e ela foi em direção a ele. –Que aula eu tenho hoje?

–Não sei. Aro não comentou nada. Só disse pra que eu a levasse a sala. –ele disse.

–Tudo bem. Vamos então. –disse ela.

Os dois seguiram para a sala e logo chegaram. Ao abrir a porta, Renesmeé deparou-se com todos os membros da guarda e sua família presentes na sala. Então ela olhou para o meio da sala e notou um vampira, aparentemente recém criada, sendo segurada por Felix e Demetri.

–Ela não vai fazer isso! –disse Alec com raiva na voz.

–Caro Alec, temo que não seja você a tomar as decisões aqui. –disse Caius.

–Não vou matá-la, se é o que querem que eu faça. –disse a garota.

–O que foi? Ta com medinho? –disse a recém criada.

–Medo? Eu não tenho medo de absolutamente nada! –disse a garota.

–Ah não? Não é isso que eu vejo. –disse a vampira. Você tem medo sim. Medo de perder seu vampirinho. –Não. Acho que vampirinho não é a palavra certa. É um diminutivo. E ele é perfeito não é? É uma pena que ele não queira você não é mesmo? Eu tenho mais chances de ficar com ele do que você! –disse a vampira rosnando.

Renesmeé sentiu o sangue ferver e em um piscar de olhos, estava em frente à vampira.

–Repete. –disse ela.

–Você. Não tem. Chances. Com ele. E eu. Tenho MUITO mais. Chances. Que. você! Quer mais? Bom eu falo. Você não passa de uma criancinha mimada que está aqui por um único motivo. Eles querem seu dom. Por que ninguém tem um dom como o seu. Copiar dons. Deve ser ótimo não é? Mas já pensou porque colocam você com o bonitinho? Querem que você esteja tão ligada a ele a ponto de nem poder sair daqui. Mas ele não sente nada. Não é? Ele pertence à Alexa. –A ela. E não a você!

Renesmeé, que agora não respondia por seus atos, imobilizou a vampira e fez o que foi treinada para fazer. Arrancou-lhe a cabeça e fez uma chama aparecer em sua mão. Chama a qual ela jogou na vampira para que não houvesse possibilidade de que a mesma sobrevivesse.

Bella encarava incrédula a cena. A filha acabara de matar alguém em sua frente.

Renesmeé olhava para as chamas e então notou o olhar de sua família. E então ela percebeu o que fez.

–O que eu fiz? –ela perguntou a si mesma. –Que droga. Droga. Droga. Droga! Eu não devia ter feito isso. Não devia. –disse já alterada.

–Renesmeé. Pode mostrar-me o que ela lhe falou? –disse Aro. Renesmeé então levantou a mão para que Aro a pegasse. Aro então viu tudo e soltou um sorriso. -Aro... Por favor... Guarde suas observações pra você. –disse ela. Foi então que sua garganta começou a arder.

–Está com sede querida. –disse Aro. Foi então que ela percebeu que Aro ainda segurava sua mão.

–Eu não estou com sede! –disse ela rosnando.

–Não está? É mesmo? Está quase perdendo o controle! –disse Alec.

–Você não se meta aqui! –disse ela.

–Claro que eu me meto. Ou você esqueceu do que acontece quando VOCÊ perde o controle? –ele perguntou. -Você até mesmo criou fogo. Em sua mão. Para queimá-la! Acha mesmo que está em si? Fala sério. Deixa de ser essa criança mimada. –disse ele. E neste momento a voz da vampira ecoou na sua cabeça. Você não passa de uma criancinha mimada. Criança mimada.

A garota vacilou por um momento e caiu de joelhos no chão.

–Eu não... eu não sou isso... eu não sou! –ela dizia mais pra ela mesma do que pra qualquer outro. –Eu... –ela vacilou novamente. –Aro... posso me retirar para o quarto? –ela disse.

Aro, percebendo a situação da garota, disse a Alec que a levasse. Mas ele não pôde fazer isso sem que fosse seguido pelos Cullens. Ao chegar ao quarto, Alec pediu que a mesma deitasse. Renesmeé não queria. Pois sabia que ele estava prestes a dar o sangue dele para ela. Eles trocavam sangue desde que os Volturi descobriram quem eles eram. Os únicos vampiros que sangravam. Mas não era qualquer objeto que os feria. Esses objetos eram raros de ser encontrados. Eles tinham quase todos no castelo. Guardados a sete chaves. Os outros nunca foram encontrados.

Em poucos minutos, Renesmeé estava mordendo o pulso de Alec e pegando o necessário. Ela nunca gostara de fazer aquilo. E sabia que, quanto mais ela bebia, mais ele precisava se alimentar. O problema é que seu organismo passara a rejeitar qualquer tipo de sangue que não fosse o dele. Por isso ela tinha um estoque secreto do sangue de Alec na casa dos Cullens.

Quando terminou, foi bombardeada por perguntas de sua família.

–O que aconteceu lá em baixo? –perguntou Edward.

–Eu matei uma recém criada. –disse Renesmeé com certa indiferença.

–E como diz isso com tanta indiferença? –perguntou Edward novamente.

–Ela me irritou. Tirou-me do sério. E... Bom... Eu estava um pouco fora de mim por que ela começou a falar... Umas coisas... Na minha cabeça... E... Ah, sei lá... Agi por instinto. –disse a garota.

–Seu instinto fez você matar alguém? –perguntou Bella.

–Meu instinto me fez matar uma VAMPIRA, que iria ME matar se eu não fizesse aquilo. Sendo assim, EU iria morrer. Portanto, Alec iria morrer. E por mais que eu odeie admitir isso... a idéia de ver esse garoto morto é totalmente... Perturbadora. –disse ela tentando fazer com que sua família entendesse.

–Fala logo que ama ele garota. –disse Demetri entrando no quarto.

–Saia daqui, Demetri. Esqueceu das regras de Aro? –perguntou Alec calmamente.

–Não. Mas eu não ligo. –disse o vampiro.

–Okay. Demetri... Eu não queria apelar para isso, mas você não me deixa escolha. Se continuar com isso eu direi a para a linda garota que você tanto ama aonde você vai quando ela te dá o fora. –disse Renesmeé.

–Você não teria coragem... –disse ele.

–Ah, isso eu tenho de sobra, afinal eu acabei de matar uma vampira na frente da minha família, que possui membros como Edward, Bella, Alice e Rosalie que estão tremendamente perturbados com o fato de que a princesinha deles é uma assassina. E ainda tem o fato de aquela... garota... saber coisas que nenhum de vocês sabe. E talvez mesmo até o fato de eu estar em total perigo... Argh! Eu acho que isso me dá coragem pra fazer o que me vier na cabeça. Agora... Se me der licença, eu preciso continuar uma discussão em família... Cai. Fora! –disse ela com certa raiva.

–Já estou saindo, linda princesa Volturi. –disse ele saindo dali.

–Do que estava falando? –perguntou Alec.

–Nada demais. –disse ela.

–Você ainda não nos respondeu. –disse Edward.

–Quando chegar a hora vocês saberão o porquê de eu estar ligada a Alec. –disse a garota. –Mas agora eu preciso dormir...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários e Recomendações são bem vindos.Leiam minha nova fic... Procurem no meu perfil...