Alec and Renesmeé: Romeo And Juliet escrita por quasetalia


Capítulo 14
Capítulo Catorze




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Renesmeé corre até a sala do mestres.

–Aro... não sei se posso fazer isso... –ela disse ao entrar.

–O que quer dizer querida? –perguntou ele.

–Alexa... ela veio até aqui... eu os vi se beijando. –disse a garota.

–Mas... como? –perguntou ele. –Como ela entrou?

–Quem sabe o seu belo dom de persuasão de vagabunda a ajudara! –ela disse com raiva.

–Sem palavras sujas querida... –ele disse.

–Eu não estou me preocupando com os bons modos agora, Aro, se ainda não percebeu... –disse ela.

–Oh, minha querida... venha cá... –disse ele. E, pela primeira vez em séculos, Aro abraçara alguém. Renesmeé se sentiu confortada. –Isso vai passar. Acredite.

–Eu vou esfriar a cabeça... se não se importa... –ela disse. Aro simplesmente assentiu e ela saiu da sala. Procurou por um lugar que ninguém a fosse incomodar e então foi para o telhado. Renesmeé sentou-se e observou o por do sol. Coisa que ela não via há muito tempo, já que vampiros não podem sair à luz do dia ou serão descobertos pelos humanos. Renesmeé observou sua pele brilhar. Não como a pele de sua família ou a dos Volturi. Brilhava poucamente e não chegava a parecer um brilho muito grande. O que a fez pensar que talvez pudesse sair à luz do dia sem que os humanos a notasses. Já que eles não têm uma visão tão boa quando a dos vampiros. Porém, era melhor não arriscar.

Foi então que ela ouviu passos e nem se deu ao trabalho de se virar para saber quem era.

–Nessie... –ele disse como se quisesse se desculpar. E, de fato, queria. Afinal, ele prometera que não iria fazer aquilo. –Me desculpe.

–Não tem pelo que se desculpar. –ela disse seca.

–Tem sim. Eu prometi que não faria aquilo e fiz. Isso foi horrível da minha parte. –ele disse.

Ela não respondeu.

–Você sabe que não devemos ficar brigados... não sabe? –disse ele. Da ultima vez que ficaram brigados... bom... os dois desmaiaram e tiveram que ser levados as pressas para os mestres, pois corríamos risco de vida.

–Nisso eu concordo. –disse ela.

–Então quer dizer que não está brava? –perguntou ele.

–Quer dizer que não vou ficar brigada com você. –ela disse sem o olhar. Ele entendeu. Ela estava [muito] brava. E nada a faria mudar de ideia.

Aro continuava a preparar as coisas para a festa. Desde a decoração até a alimentação. A dos humanos e a dos vampiros. Pois os convidados humanos que ali vinham não podiam ser mordidos por causa do Acordo de Rossley. Que fora feito há muito tempo atrás por George Rossley. E nele determinava que membros da Clave não pudessem ser mordidos ou transformados por vampiros. E na Clave havia muitos membros da Realeza. Em troca da “imunidade”, eles entravam para a Clave e ajudavam a esconder o mundo das sombras [onde viviam lobisomens, vampiros, bruxas e agora híbridos também].

Depois de certo tempo, Renesmeé ainda não havia achado seu vestido. Foi então que pedira ajuda à Sulpicia e Athenodora, que lhe ajudaram com o maior prazer. Buscaram no castelo [e fora dele também] pelo vestido adequado. Até que, milagrosamente, Athenodora decidiu ir a algum lugar e, quando voltou, trazia consigo o vestido mais belo que Renesmeé já vira em sua vida.

–É... Perfeito. –disse ela.

–Eu sabia que iria gostar. –disse Athenodora.

Depois de provar o vestido, que precisava de alguns ajustes de tamanho, Renesmeé fora para o quarto e Alec fora falar com ela. Ele simplesmente fora até a janela enquanto ela estava sentada na cama, encostada na cabeceira.

–Vai ficar estranha comigo? –ele disse de costas para ela.

–Não estou estranha. –disse a garota sem o olhar.

–Obviamente está sim. –disse ele virando-se para ela.

–Impressão sua. –ela disse em tom de deboche.

–Eu sei que há algo de errado. –ele disse firme.

–Tudo bem. Eu conheço você e algo me diz que não vai desistir tão cedo. Mas que tal deixarmos assim: eu fico perto de você até que eu mate Paris e então, depois de sermos os imortais que não podem ser mortos por nada, simplesmente nos separamos e não nos vemos mais. Que tal? Pra mim parece uma ótima idéia. –ela disse tentando não parecer fraca.

–É isso que quer? Se livrar de mim? Tudo bem então... –ele disse e saiu do quarto.

–Engraçado por que não fui eu que estava me agarrando com outra pessoa em meio ao corredor! –ela gritou. Alec, que ainda não estava tão longe, pode ouvir o que ela dissera.

“Babou brother... agora ela ta chula da vida com você... Elas estão... MUITO bravas... com a gente... e eu nem tive culpa de nada...” disse Romeu em sua cabeça.

Renesmeé, no quarto, não conseguia conter as lagrimas e chorava mais do que chorou durante toda sua vida. Mas algo dentro dela dizia que ela fizera a coisa certa.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem...