Alec and Renesmeé: Romeo And Juliet escrita por quasetalia


Capítulo 12
Capítulo Doze


Notas iniciais do capítulo

Gente... foi mal a demora... mas estou escrevendo mais caps ok?
No capítulo eu comento sobre flores, e há dois links pra cada flor... E neles há fotos de como cada uma é...



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Alec voltava a ficar consciente aos poucos. Logo a luz do sol, que entrava pela janela aberta, chegava aos seus olhos. O garoto, que se encontrava de bruços na cama, foi levantando lentamente.
–Você está bem? –perguntou Renesmeé, ainda sentada na janela.
–Ham... estou um pouco dolorido. –disse ele, sabendo que se mentisse ela saberia. –Mas não estou com sede. –ele afirmou.
A garota o olhou nos olhos e desviou pra fora da janela rapidamente.
–Você me alimentou não é mesmo? –disse ele.
–Você precisava. –disse ela.
–E você? –ele perguntou.
–Eu estou bem! –disse ela.
–Onde estava ontem? –perguntou ele, mudando de assunto.
–Por aí... –ela disse.
–Onde? –perguntou o garoto insistente.
–Eu estava na cachoeira tudo bem? –disse ela sem paciência.
–Ainda está com raiva não é? –perguntou ele chateado.
–Não. –disse ela, visivelmente mentindo.
–Eu sei que está mentindo. –disse ele.
–Bom pra você. –ela disse indiferente.

O garoto ficou a encarando por um tempo, até que, depois de bufar de chateação, adentrou no banheiro. Nessie sente um calafrio e então as imagens passa a sua frente.

–Pensou que eu não viria? –disse Alexa.
–Preferia que não estivesse aqui. –disse a garota.
–É... só que eu não me importo com você. Eu vim pegar de volta o que é meu. –disse ela apontando para Alexander.
–Você nunca vai pega-lo. –disse a garota.
–É o que vamos ver. –disse ela.
Alexa então se direcionou a Alec e Renesmeé a impediu. Alexa a empurrou longe, mas a mesma voltou e atacou-a sem dó nem piedade.

Renesmeé sacudiu a cabeça livrando-se de tais pensamentos e observou Alec sair do banheiro de toalha. Só de toalha. Renesmeé então pode observar cada detalhe do corpo escultural do garoto. Mas quando olhou para o rosto de Alec e percebeu que ele havia notado seu olhar, abaixou a cabeça e corou levemente.
–Se quiser eu posso sair pra você se trocar. –ela disse. Ele riu
–Não é necessário. –disse ele.
O garoto então tirou a toalha e a garota olhou para fora da janela. Mais especificamente as flores que se abriam agora. Depois que Renesmeé fora para Volterra, ela cuidara do jardim com suas próprias mãos. Alec a ajudava algumas vezes. Mas isso não acontecia mais. E ela plantara novas flores. Como Datura Innoxia (Anjos de Trompetes/Clarim), que abre durante a noite e libera uma fragrância agradável, mas é tóxica para humanos e animais. A Ipomoea Alba (Moonflowers), tem flores muito grandes e crescem ao entardecer, além de terem folhas em forma de coração. A Oenothera (Evening Promrose) que abre a noite para liberar um aroma doce, além de se espalhar rapidamente. A Mirabilis Jalapa (Quatro O’Clocks) floresce no final da tarde e permanece aberta durante a noite e tem flores coloridas em forma de trompete que liberam um cheiro comparável ao Jasmim. E a Matthiola Incana, que tem pequenas flores cor de rosa ou púrpura e em folhas em forma de lança e libera uma fragrância inebriante durante a noite.
–Me desculpe. –disse Alec atrás dela fazendo seu coração disparar com o susto. –Seja lá o que eu tenha feito.
–Eu já disse que você não fez nada. –ela disse um pouco cabisbaixa. Não queria falar sobre o assunto. Ainda mais com ele.
–Então me diga o motivo de estar assim comigo? –disse o garoto.
–Assim como? –perguntou ela.
–Assim... você nem fala mais comigo direito. Não falava muito antes, mas... vivíamos juntos e nem precisávamos de palavras. –disse ele pegando minha mão e colocando em seu rosto. –Você simplesmente fazia isso e me mostrava. Eu nunca mais vi nada sobre você. Você me impede de falar com você. Qualquer ligação mental que tínhamos, você bloqueia agora. É isso que tem de errado. Você nunca fez isso antes.
–Eu... –Renesmeé tentara falar, porém vacilara.
–Você o que? Tem uma boa desculpa pra estar assim comigo? –ele perguntou.

Renesmeé então decidira que não adiantaria esconder dele. Que ele descobriria, uma hora ou outra. Renesmeé aproveitou então que sua mão estava no rosto de Alec, fechou os olhos e lhe mostrou a visão que tivera com Alexa. Inclusive a dele se beijando com a mesma no corredor de Volterra. Quando Renesmeé abriu os olhos, percebeu que ela a fitava confuso. Ela então levantou e foi até a porta, mas ele a impediu de sair, metendo-se entre ela e a porta. A garota abaixou a cabeça, evitando olha-lo. O garoto olhou pra longe também.
–Eu nunca faria aquilo. –ele disse.
–Eu vi. Minhas visões não são como as da tia Alice. E você sabe muito bem disso. Eu não erro. –ela disse com a voz embargada de choro.
Alec não agüentou a cena e abraçou a menina. O que ele não queria era vê-la chorar. Ele nunca gostara disso. Ainda mais agora, que ele era o motivo. Alec pensava que Nessie levava essa coisa da ligação a sério de mais. Só que os dois sabiam que não era só a ligação. Eles tinham sentimentos fortes um pelo outro. Porém eram orgulhosos de mais para admitir.
–Eu prometo que não vou fazer isso. –ele disse. –Alexa é meu passado. Ninguém vive do passado.
–Fala o garoto que mora em um castelo e continua vivendo como se ainda estivéssemos na Idade Média. –disse ela. Ele riu.
–Alexa não significou nada pra mim. Ela não foi e nunca será a mulher com quem quero passar o resto da eternidade. –disse ele.
–Você fala isso agora. –disse ela.
–Será que é tão difícil acreditar em mim? –perguntou ele. Ela não respondeu. –Olhe pra mim e diga se estou mentindo.
A garota então o olhou e notou que não havia nada a não ser da verdade em seus olhos.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. E, novamente, me desculpem pela demora.