*Obs: Leu as notas do capítulo? Não? Então leia!*

Renesmeé acordou no dia seguinte com um mau pressentimento. Levantou-se preguiçosamente e percebeu que estava sozinha em seu quarto. Ou melhor, no quarto de Alec. A garota dirigiu-se até o guarda roupa e pegou uma roupa. Adentrou no banheiro e despiu-se, entrando na banheira e, por alguns minutos, deixou-se relaxar.

Após o banho, vestiu-se e dirigiu-se de volta ao quarto. Procurou um livro qualquer e folheou-o, mas algo não deixava que a mesma prendesse a atenção no livro por um instante sequer. Foi então que ela decidiu sair do quarto. No mesmo momento que abriu a porta, uma figura materializou-se em sua frente.

–Olá Demetri. –disse ela.

–Olá Renesmeé... –disse ele.

–O que quer comigo? –perguntou ela.

–Eu? Bom, eu não quero nada. Já Aro... bom, ele mandou que eu lhe chamasse. –disse ele.

–E qual seria o motivo? –perguntou a garota.

–Me siga. –disse ele a ignorando e seguindo em passos humanos para algum lugar o qual ela não sabia.

Os Volturis reuniam-se perto da cachoeira, junto com os Cullens. Logo, Demetri chegou com Renesmeé.

–Olá minha cara Nessie. –disse Aro abrindo um sorriso.

–Porque estamos na cachoeira? –perguntou ela estranhando, já que sabia que eles não gostavam do lugar.

–Hoje seu treinamento será aqui. –disse Caius.

–E porque minha família foi convocada? Onde está Alec? –perguntou ela um tanto apavorada.

–Sua família quis presenciar o treinamento. Vamos começar? –disse Aro, ignorando a segunda pergunta da garota. Ela olhou para os lados e passou por sua cabeça que ele deveria estar dando uma volta. Ela assentiu.

–O que eu tenho que fazer? –perguntou ela.

–Treinaremos com os elementos hoje. –disse Caius.

–O QUÊ? Vocês sabem que eu não os controlo bem! Eu sou péssima nisso. Eu vou acabar matando alguém! –disse ela.

–Talvez isso seja bom... –disse Caius. –Tragam a recém criada!

Logo, alguns homens da guarda trouxeram uma vampira de olhos vermelhos cintilantes que encarou Renesmeé a fuzilando.

–Não vou matá-la. –disse ela.

–Você disse isso da ultima vez e o que restou foram cinzas de uma bela vampira. –disse Caius.

–Concentre-se. –disse Jane.

–Fácil falar. –disse ela e tentou esvaziar sua mente e se concentrar.

Logo, pedras começaram a flutuar.

–Quero que use primeiro a terra. –disse alguém.

A garota tentou com toda sua concentração fazer que uma pedra de tamanho considerável fosse levitada do chão. E conseguiu, depois de duas tentativas falhas. Logo, ela tacou a pedra cerca de cinqüenta metros longe.

–Ótimo. Agora água. –disse a mesma voz e ela tentou. Sem sucesso. –Tente mais.

–Não consigo. –disse ela abrindo os olhos.

–Então iremos apelar para a raiva. –disse Felix. –Você funciona melhor com raiva.

–E o que vai fazer pra me deixar com raiva? –perguntou ela debochada.

–Eu? Nada. Ela vai... –disse ele apontando para a recém criada. E então ela viu Alec se aproximando. Não exatamente assim... ele estava sendo trazido, por vários homens da guarda.

–O que fizeram com ele? –perguntou ela sentindo que ele estava estranho.

–Nada. –disse Caius. –Aline?

E então a recém-criada levantou-se do chão, onde se encontrava, e foi até Alec. E, de surpresa, tascou-lhe um beijo. Renesmeé então sentiu o sangue subir. Tudo começou a flutuar e a gravidade perdeu-se novamente. Somente os vampiros continuavam no chão.

–Solte. Ele. AGORA! –disse ela exalando raiva.

A vampira a soltou e deu um sorriso vencedor. Renesmeé então se enfureceu e tacou-lhe uma pedra enorme, a qual a vampira estraçalhou com um soco. Renesmeé aproveitou o momento de distração com a pedra e a jogou no chão. A hibrida estava descontrolada. Deu-lhe um soco [que não fez muito estrago] e depois começou a perfurar sua mão no corpo da vampira. Onde seu coração devia estar batendo.

–Quer ver um truque legal? Bom, eu posso fazer seu coração bater de novo. E então eu o furo. Várias vezes. Então eu o aperto, pra você sentir como é isso. Pra você sofrer. MUITO. Aí eu simplesmente o arranco de você. E você morre. Legal não é? –disse a Hibrida.

Nesse momento Alec notou que Julieta estava presente.

–Eu disse que aconteceria. As duas estão aí... –disse ele, tentando ultrapassar o escudo físico que Renesmeé/Julieta colocou para que ninguém a atrapalhasse.

–Você não pode fazer isso... ninguém pode... –disse Aline.

–Ah não? Então olha. –disse Renesmeé e então o coração da vampira começou a bater perto de sua mão.

A vampira arregalou os olhos e então Renesmeé colocou sua mão envolvendo o coração da Recém-criada. E então ela o apertou. Apertou com força, fazendo suas unhas perfurarem o mesmo. A vampira contorceu-se de dor. Seus braços haviam sido presos por um tipo de raiz. Renesmeé então apertou-o ainda mais e um grito agudo saiu da boca de Aline.

A família Cullen, assim como alguns Volturis que não conheciam o “lado mal” de Renesmeé, ficaram chocados.

–Ela está descontrolada! –disse Alec.

–Ela já vai parar... –disse Caius.

–Claro, falta pouco pra ela matar a garota. –disse Felix.

Renesmeé então percebeu o que estava fazendo e afrouxou sua mão. A vampira embaixo dela respirou pesadamente. Ainda estranhava que seu coração estivesse batendo.

–Cansou foi? Pensei que iria ficar zangada por eu beijar o garoto. Afinal... você não conseguiu nem um beijo no maldito rosto... –disse Aline e antes que ela pudesse piscar, seu coração estava estraçalhado nas mãos de Renesmeé e seu pescoço estava no mesmo estado. Então uma chama surgiu em sua mão e a única coisa que fez foi colocá-la nas roupas de Aline. Que, em poucos segundos, tornou-se pó.

–Desgraçada. –disse Renesmeé ao ver que só restara o pó da garota.

–Vai deixa-la assim? Ela está descontrolada. Pode matar mais alguém! –disse Caius.

–O que eu deveria fazer, caro irmão? –perguntou Aro.

–Nada. Quem deve sou eu. –disse Alec passando pelos dois e indo em direção a Renesmeé.

–Renesmeé Carlie Cullen! –chamou o garoto.

–Alec? –perguntou ela como se acabara de voltar a realidade.

–O que você acabou de fazer? Da pra me explicar? Você tem noção do que fez? –perguntou ele gritando.

–Não grita comigo! Eu não sei! Eu... eu perdi o controle. Ela me provocou. Eu... o que eu fiz? Não. De novo não... eu sou um monstro! –disse ela. –Me perdoa, eu não queria fazer isso.

–Calma. –ele disse aproximando-se da mesma e envolvendo-a com seus braços. –Calma. Você perdeu o controle não foi? –a garota assentiu aos prantos. –Então a culpa não é sua. Me desculpe por gritar com você.

–Como ela faz isso? –perguntou Felix.

–Isso o que? –perguntou Jane se divertindo. Ela e Demetri eram os únicos que sabiam da historia dos dois.

–Ele pediu desculpas! –disse Felix como se fosse algo absurdo. E é, mas não quando se trata de Renesmeé.

–Pergunte pra ele. Quem sabe ele lhe responda. –disse ela sabendo que Alec não contaria nada. Nem mesmo a própria irmã ele conta. Quem dirá a Felix. O vampiro bufou e voltou a olhar para o casal.

Alec e Renesmeé já haviam se separado, mas a mesma ainda sentia culpa. Uma culpa da qual Alec não entendia. Alec, como todos os outros que viram a “briga”, ficou preocupado de mais com o fato de o coração da vampira ter voltado a bater para prestar atenção no real motivo da discussão. Que era, nada mais nada menos, que o próprio Alec.

*Obs: LEIAM AS NOTAS FINAIS*