Love Child escrita por Yuki_Kitsune


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Primeiro, desculpa pessoal pela demora. Eu realmente estava sem muito tempo e inspiração pra história. E agradeço por serem pacientes comigo.

Segundo, bem-vindo aos novos leitores.

Terceiro, NoodlesDark. Respondendo suas perguntas.
1- Não define a quantidade de capitulos para fic, mas provavelmente ficará um pouquinho grande.
2 e 3- Isso também não define. Eu planejava fazer uma segunda temporada, para quando Draco crescesse de novo, mas nada definido.
4- A guerra eu estava muito em duvida, acho q dessa vez não. Talvez se eu fizer a segunda. eu escrevo conforme me dão ideias para cada capitulo, ainda não tenho um final.
Espero ter respondido todas elas. ^^



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Caminhavam lentamente, cada um perdido em seus pensamentos enquanto dirigiam-se até o salão principal afim de pegarem as últimas sobras do café da manhã. O grupo já estava visivelmente cansado, mesmo que as aulas ainda não tenham começado naquele dia e já fora bastante agitado.

No silêncio, o menino loiro que estiveram procurando a manhã toda segurava a mão de Hermione e de Harry, indo um passo à frente como se guiasse os dois até o destino deles. A de cabelo castanho pensava em tudo o que houve até aquele dia e o quanto as coisas mudaram ao seu redor, Harry não estava diferente dela. Um pouco a frente deles estava Rony, que ficara emburrado com toda aquela situação e ainda ninguém ligando para ele, que estava morrendo de fome. Mais a frente do ruivo, estavam Gina e Luna conversando normalmente, a loira com seu olhar sonhador falando dos pudins que deveriam ter sobrado a mesa do café e Gina que prestava atenção e dando alguns comentários.

Assim que abriram a porta do salão principal puderam ver que alguns alunos restantes virarem a cabeça para olhá-los, a grande maioria já havia saída para suas salas de aula. Eles sentaram-se na mesa da Grifinória, menos Luna que se dirigiu para a Corvinal assim que se despediu dos amigos e de Draco, que estava animado e com muita fome, e logo foi colocando comida em seu prato com ajuda de Hermione que sentara do lado esquerdo do menino e Harry no direito, Rony e Gina ficaram na frente dos três já servindo-se, aquela corrida tinha deixado todos esfomeados.

Do outro lado do salão, bem na mesa da Sonserina estava Pansy Parkison olhando mortalmente para a mesa rival exatamente onde o trio de outro sentara. Ainda não podia acreditar que Draco estava se misturando com aquelas pessoas nojentas, mas sabia que isso não era culpa dele, e sim daquele velho decrépito do Dumbledore e aquela corja da Grifinória, até o professor Snape estava conspirando com aquilo, mas era só questão de tempo para que seu lindo Draco veria o quanto estava sendo enganado por aqueles sangue-ruins e voltaria feliz para seus braços.

Assim que acabaram de comer, foram correndo até seus salões comunais pegar os materiais para as aulas e já estavam muito atrasados, somente Gina seguiu para lado diferente, já que estava em uma série abaixo do trio de ouro, o que a deixa emburrada. Pra irem mais rápido, Harry carregava Draco que se divertia com a corrida, mesmo tentando não demonstrar, mas dava para ver em seus olhinhos, pois brilhavam em diversão. Hermione seguia os amigos ainda pensando em tudo o que havia passado naquela manhã, tinha sentido seu coração sair pela boca depois de viu o berço de Draco vazio e sem nenhum sinal do menino. Suspirou, havia se apegado em tão pouco tempo a ele e cada vez que pensava em se separar do loirinho, era quase doloroso, sabia que não podia, afinal, ainda era o Malfoy, o garoto que tinha feito a vida escolar deles um inferno desde que entraram em Hogwarts. Desejava profundamente que ele não voltasse a ser o mesmo idiota arrogante e preconceituoso de antes, mas agora ele estava diferente... tão diferente, e até defendeu ela. Lembrou-se do alivio que sentiu quando o viu aparecer na sala de Dumbledore.

FLASHBACK

– Hermione!!! – grita o loirinho correndo até a de cabelos castanhos se jogando na garota agarrando em sua cintura.

– Draco??! – fala todos, menos Rony e Dumbledore. O primeiro olhando furiosamente para a criança e o segundo, olhando curiosamente e com um brilho de diversão.

– Ah... então estavam aqui mesmo... – fala a pessoa que surgira repentinamente, mas que fez todo o sentido por Draco estar usando aqueles óculos estranhos.

– Luna?!! – gritam todos, menos o ruivo e o diretor.

– Bom dia... vocês já tomaram café da manhã? - fala Luna que sorri – Espero que ainda tenha pudim...

Foram alguns segundos de puro silêncio até Gina quebra-lo querendo saber de tudo.

– Luna, onde você encontrou Draco? Estávamos loucos procurando pelo castelo todo! Onde é que estavam? – Questionando a loira que a olhava sonhadora ainda pensando em seus pudins.

– Ah... eu o encontrei sentado em uma janela, não queria tê-lo assustado. – fala a garota calmamente sem ligar para o tom de voz da ruiva. – ele disse que queria conhecer o castelo já que quase nunca tinha tempo, e havia se perdido. Estava mostrando os andares para ele, fizemos algumas pausas porque ele ficou cansado. – termina a explicação.

– Mas nós também corremos pelo castelo todo e fomos todos separados, como é que não nos encontramos? – Pergunta Gina.

– hum... deve ter sido os zonzóbulos que estavam confundindo vocês, pois estávamos andando pelos corredores – fala Luna.

Todos suspiram com isso menos Dumbledore, quando Luna começava a falar dessas coisas, não havia ninguém que pudesse fazê-la pensar ao contrário, simplesmente porque todos achavam que aquilo que a garota falava não existia. Hermione nem ligou e pegou Draco no colo que parecia animado.

– Draco, você está bem? – pergunta Hermione receosa ao menino, não que pensasse que Luna machucaria Draco, mas a preocupação com ele era maior. Ficou tão aliviada quando o viu.

– Estou sim, Hermione. – responde o menino olhando atentamente para a grifinória e franzi a testa – O que foi, Hermione? Fiz algo errado? – indaga o garoto ainda observando o semblante preocupado e atento da garota.

– ah... bem... eu... – sem saber o que responder para não assustar o menino.

Antes que pudesse dar qualquer resposta ao menino, logo ouviram a voz exaltada de Rony acabar com o constrangimento da sala e substitui-la pela tensão.

– Claro que fez algo de errado, seu moleque!! A gente acorda aos gritos pela Hermione porque alguém – Rony franziu bem a palavra alguém olhando diretamente ao menino – sumiu do berço que deveria estar e tivemos que ser obrigados a procura-lo mesmo contra a vontade, até acha-lo e descobrindo que você estava passeando tranquilamente pelo castelo!! E ainda pergunta se fez algo de errado?? – Fala Rony furiosamente, ainda não se conformava com o jeito que estavam tratando Malfoy só porque ele tinha encolhido, a peste ainda era o mesmo idiota Sonserino e metido a sangue puro.

Todos olhavam chocados a Rony, especialmente Draco que tinha os olhos arregalados e a boca em formato de O. Após passar o choque do explosão do ruivo, o loiro olhou pra Hermione que suava frio e dividindo o olhar em direção aos outros, até pousar novamente na garota que o segurava no colo. O que o menino falou chocou mais do que a gritaria de Rony.

– Me perdoa, Hermione. – olhando-a arrependido – não pensei que fosse se preocupar comigo. – fala Draco com receio e os ombros encolhidos.

Outra onda de silêncio cercou a sala, pois jamais pensaram em ouvir um pedido de desculpas por Malfoy, mesmo que fosse uma criança, ainda era o sangue puro preconceituoso. E eles nunca pediam desculpas por nada nesse mundo. Até mesmo Rony estava sem palavras e sem poder retrucar devido ao choque, não somente a ele, mas a todos, até mesmo Dumbledore estava surpreso com a reação do menino. Isso lhe deu um pequeno brilho no olhar.

– T... tudo bem, Draco. – ainda sem fala – mas na próxima, me avise se quiser explorar o castelo de novo! Me deixou muito preocupada! – fala Hermione dando um beijo no rosto do menino.

Draco ficou surpreso pelo beijo, não tinham costume de fazer isso a ele, mas não reclamou. Deu um pequeno sorriso tímido a Hermione, que simplesmente se derreteu e esqueceu de tudo que aconteceu. Os outros sem querer sorriram também, menos Rony que olhava a cena sem acreditar. E antes que ele começasse a reclamar novamente, Dumbledore interferiu.

– Bem crianças, agora que está resolvido, vão pegar os últimos minutos do café da manhã. Creio que todos estejam com fome! – diz o diretor.

– Sim, senhor! – todos disseram e logo em seguida saíram da sala rumo ao salão principal.

FIM DO FLASHBACK

– ... mione... Hermione!!! – Uma voz alta perto de si, fez Hermione dar um pulo e olhar para frente vendo seus amigos a olhando curiosamente.

– Hã? O que foi? – pergunta a garota confusa.

– Estou lhe chamando há um tempão! Você não estava me ouvindo! – fala Draco cruzando os bracinhos e fazendo bico mostrando sua indignação por não ter a atenção da garota enquanto falava. – Você estava me ignorando!

Hermione tinha achado a carinha de Malfoy uma gracinha, mas não falaria pra ele. E quem poderia imaginar que ele seria tão fofo assim? Ninguém mesmo.

– Desculpe, Draco. Me distrai. O que falavam? – pergunta Hermione.

– Bom, estamos um tempinho parados aqui na frente da sala porque alguém resolveu viajar no meio do corredor, Hermione. – responde Harry no lugar do menino que ainda estava emburrado, ele também achado a cara de Malfoy muito engraçada, também pela cara de paisagem que a amiga estava fazendo, queria ele ter uma câmera e tirar uma foto disso e zoar com os dois depois. Ele riu em pensamentos.

– Ah, sim, claro. Vamos entrar logo. – ela entrou na sala sendo seguida pelo amigos.

–---

– Mas o que é que você está planejando fazer, Pansy? – Pergunta Blaise indo atrás de Pansy que tinha a expressão de que iria aprontar alguma. E coisa boa que não era.

– Vou fazer meu Draco ver que aqueles grifinórios não são dignos de qualquer afeto dele! Você viu a audácia da sangue ruim ficar abraçando ele, dando comida na boca dele! Argh!!! Que vontade de vomitar só de ver a cena!! – Grita Pansy sem se importar para quem estivesse ouvindo. Como estavam no salão comunal da Sonserina, eles sempre ouviam a garota gritar pra tudo quanto é canto e já nem davam mais atenção. Era quase sempre sobre duas coisas, Grifinória e Draco.

– Pansy, sabe que Dumbledore está de olho neles. Mesmo professor Snape não pode fazer nada por ordem do velho. – fala Blaise seriamente, afinal, seu melhor amigo estava envolvido nisso. Sabia que Pansy não tinha limites.

– Eu sei disso, Blaise! Não me faça de idiota!! – fala Pansy andando de um lado a outro pensando em algo pra fazer. – Agora me ajude aqui! Temos que mostrar quem realmente se importa com Draco!

– Mas o que é que você pretende?? – fala Blaise um pouco mais exaltado. Também estava preocupado com o amigo e não concordava com Dumbledore de deixar o trio de ouro cuidar do menino, mas Pansy também o estava tirando do sério com toda aquela histeria, desde que essa história começou teve que ficar ouvindo e ouvindo qualquer reclamação sem sentido da garota. E não se passou nem uma semana direito. Não sabia como Draco aguentava essa garota falando pelos cotovelos e alto ainda.

– Apenas... algo que... – ela se interrompeu após uma ideia passar por sua cabeça. Ela sorriu e saiu do salão comunal da Sonserina às pressas deixando Blaise pra trás e preocupado. Principalmente com Draco.

– Por Salazar, o que essa louca vai fazer? – pergunta-se mentalmente. Tinha que saber o que ela faria caso prejudicasse o loiro ou que algo caia nos ouvidos de Dumbledore. Foi atrás de Parkison.

–---

As aulas foram monótonas pra maioria dos alunos, Hermione como sempre satisfeita com a aula e planejando suas revisões para o fim de semana, o que gerou gemidos de desaprovação dos amigos assim que a garota mencionou a eles enquanto chegavam no salão comunal da Grifinória.

– Mas que caras são essas? Como querem passar de ano com boas notas sem estudar direito? – fala Hermione colocando as mãos na cintura e encarando cada um seriamente.

– Ora, por favor, Hermione! As provas serão daqui a meses! – fala Harry se jogando em um dos sofás. – E amanhã iremos a Hogsmeade, não pode relaxar um pouco não?

– Harry, nossas notas são importantes! – discute Hermione.

– Nós sabemos, Hermione! Mas tem horas que você também precisa relaxar! Essa semana já tivemos muita coisa pra fazer e cuidar! – fala Gina enquanto olhava discretamente um Draco que estava distraído lendo um dos livros de Hermione, pra surpresa dela, era de criaturas mágicas. E indicando a amiga de quem estava falando.

Hermione também olhou para o lado que Gina lhe mostrara e suspirou pesadamente. Sabia que eles tinham razão, aconteceu tanta coisa naquela semana que esqueceu de ficar um pouco mais relaxada.

– Desculpem, vocês tem razão! – fala olhando os olhos vitoriosos dos amigos. – mas na próxima, vamos revisar a matéria! Ouviram? – fala autoritária.

– Sim, professora Granger! –falam todos juntos, e logo rindo da cara indignada dela.

– não tem graça nenhuma! – fica brava, mas sabia bem que estavam brincando. Até uma ideia lhe ocorrer, ela olhou pra Draco e pensou alto. – Mas podemos levar Draco pra lá?

A questão pegou todos de surpresa, não sabiam o que responder. Em Hogsmeade tinham muitos bruxos de fora, Malfoy era de uma das famílias bruxas mais antigas da Inglaterra, se vissem ele desse jeito, com certeza o profeta diário estaria nas portas de Hogwarts fazendo milhares de perguntas ao diretor. Viraria uma tremenda confusão.

– É mesmo, não pensamos nisso! - fala Gina, agora sem saber o que fazer. – Não podemos deixa-lo com outra pessoa. – fala olhando pro menino.

– Tem razão! Ele é nossa responsabilidade! – fala Harry.

– Quanto a isso, vocês podem desocupar seus pensamentos pequenos! – fala uma voz grossa que vinha de trás deles.

Todos no salão comunal se viraram pra porta da Grifinória e se depararam com Snape que tinha a testa franzida e o rosto meio contorcido demonstrando que não estava nenhum pouco confortável de estar naquele lugar. Os alunos tinham quase pulado da cadeira com o susto de ter o professor de poções ali, já que praticamente nunca Snape ia até o salão comunal deles. O único motivo era o menino loiro sentado perto de Harry que abrira um sorriso assim que ouviu e viu seu padrinho, também o único feliz por ele estar ali.

– Padin!! – fala Draco um pouco mais alto, enquanto largava o livro que segurava de lado saindo do sofá e andou rápido até o padrinho, logo abraçava as pernas dele. Cena que deixou algumas garotas coradas pela fofura do menino, inclusive Hermione e Gina. – O senhor veio! – termina o loiro esticando os bracinhos pra ser pego.

Snape relutou no começo por estar entre tantos grifinórios, mas o olhar pedinte do menino o fez amolecer, o que o deixou irritado. Aquele menino era um Sonserino da cabeça aos pés, desde o dia em que nasceu. Suspirou e pegou o loiro no colo, que ficou feliz abraçando o pescoço dele.

– Professor? – pergunta Hermione incerta.

– Vim buscar, Draco. – olhando cada um atentamente – Espero que tenha se lembrado de que o buscaria para ficar o fim de semana comigo.

– Ah... sim, claro, professor. – fala Hermione envergonhada, tinha se esquecido completamente disso.

– O que está esperando para pegar os pertences de Draco? Um convite? – fala Snape rispidamente a garota, que ficou mais vermelha ainda.

– S... sim, senhor! – fala Hermione pegando o braço da ruiva. – venha me ajudar, Gina!

– Tudo bem... – fala Gina olhando para o menino que parecia confortável no colo do professor de poções. Tinha ficado com raiva do jeito que ele tinha falado com a amiga, mas achou melhor não falar. Só esperava que seu irmão tivesse bom senso e não falasse nada também.

–---

Depois que Snape saiu da torre com Draco, todos puderam respirar melhor. Se em sala de aula não podiam, pelo menos no salão comunal onde podiam ficar mais confortáveis. Logo voltaram para suas atividades.

O quarteto que antes discutia sobre o que fazer com o menino, agora ficaram mais aliviados por terem resolvido o problema. Rony estava feliz pois podia ficar com os amigos sem ficar perto da praga chamado Malfoy. Os outros estavam apenas um pouco aliviados pela pressão de cuidar de uma criança, mesmo que Draco seja uma criança até comportada para a idade que tem, mas sentiram um pouco solitários também sem saber muito bem o por que. Resolveram deixar isso de lado por hora e pensar no que fariam quando chegassem a Hogsmeade.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. sei que ficou menor do que as outras, mas a inspiração está dificil pra mim.

Bem, reviews? criticas? elogios?? aceito todos! Desculpem os erros de portugues!! ^^"

bjus.