Soba Ni Iru Né... escrita por JúhChan


Capítulo 28
Capitulo vinte e oito – Domingo de surpresas. 1/2


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!! Como estão?
Bem, não vou começar com os pedidos de desculpas pela demora, porque vocês já devem estar acostumadas com elas, mas por outro lado, devem entender que era final de ano e que todas nós temos o direito de relaxar, se bem que não consegui fazer isso, por causa das ones que queria escrever para o Natal e Ano Nono. Estava querendo postar essas ones incluindo no projeto de One-Shot de Soba ni Iru né, mas não deu certo... Em compensação vou fazer um post-duplo!!
Só um aviso: esse está recheando de enrolação, mas o outro vai agradá-las, não pelo hentai, que para falar a verdade foi broxante, e sim por uma discussão muito esclarecedora.
Bem, no capítulo passado eu perguntei qual casal vocês queriam ver neste daqui e apenas quatro leitoras me responderam... Fiquei meio triste, mas atendi os pedidos de acordo com o ordem dos reviews...
Enfim, boa leitura e se tiver algum erro de português me desculpem, juro que revisei!!



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Os olhos verdes foram se revelando lentamente. Os acontecimentos da noite anterior iam e vinha em sua mente, a conclusão estranha de que ela poderia aproveitar os minutos passados com o moreno de forma íntima, a sensação de calmaria que passou pelo seu corpo ao sentir ser carregada até o quarto, os olhares cruzados, Sakura tinha certeza de que os olhos negros estavam brilhando em contentamento. Tudo realizado em total silêncio. E a última coisa que ela ouviu antes de se entregar ao cansaço, foi a porta principal sendo trancada.

Sentou-se na calma em um solavanco enquanto depositava a mão direita na região onde o coração ficava o ritmo acelerado que ele batia a assustou. Respirou fundo tentando normalizá-lo.

A porta de seu quarto foi aberta sem que ela percebesse.

–Dona Sakura, hora de acordar! – Karin exclamou cantarolando, mas sua expressão alegre foi substituída por uma surpresa. Seus olhos não estavam vendo aquela cena. –Que pouca vergonha é essa?

–O que você está fazendo aqui? – respondeu com outra pergunta ao mesmo tempo em que puxava o cobertor de micro fibras para tampar sua nudez.

Estou ferrada! – pensou Sakura encarando a amiga ruiva sem saber o que fazer exatamente.

–Eu perguntei primeiro, dona Sakura. Agora responda. – aproximou-se da rosada com o olhar exigindo a resposta, afinal, até onde Karin a conhecia, Sakura não tinha o costume de dormir nua.

A Haruno tentava formular uma resposta cabível encarando a barriga de sete meses da amiga, não queria mentir, mas também não podia dizer a verdade, ou então ela não sabia o que a amiga era capaz de fazer consigo. Engoliu em seco, teria que inventar uma boa história para explicar a sua nudez, e se encarasse Karin nos olhos, Sakura tinha a impressão de que acabaria falando algo que depois se arrependeria.

–Bom. – respirou profundamente novamente, tomando coragem. –Fiquei com preguiça de vestir algo e resolvi dormir assim.

Mordeu o lábio inferior em uma clara demonstração de nervosismo ao sentir o olhar desconfiado de Karin sobre si. Algo dentro da gestante dizia que a amiga estava escondendo alguma coisa, mas por ora a deixaria isso de lado, afinal Karin sabia que a amiga contaria o quê quer que fosse quando os pensamentos se organizassem dentro da cabeça dela.

–Daqui a pouco até preguiça de tomar banho você vai ter. – comentou para livrar o clima tenso. Ambas riram.

–Isso nunca! Não sou o Itachi para fazer isso.

–Sei disso dona Sakura. – a ruiva disse abraçando a rosada, ação que a assustou, pois não era um abraço de cumprimento, o aperto era mais forte. –E você sabe que estou aqui para ouvi-la quando precisar, a Namie, o Itachi e o Suigetsu também. Não se esqueça disso. – murmurou suavemente desfazendo o abraço. –Agora se vista e desça. Namie nos espera na cozinha para começar a preparar o almoço.

–Almoço? O que vocês estão planejando?

A rosada estava acostumada com as invasões dos amigos, e se eles fizeram isso naquela manhã de domingo significava que aconteceria algo, ela já fazia certa ideia do que eles estavam tramando, mas resolveu confirmar suas suspeitas.

–Um churrasco de domingo. Agora anda logo. – puxou um dos braços da amiga pedindo mudamente para que se apressasse.

–Tá’ bom, em dez minutos eu desço. – descobriu-se e levantou-se, não se importando com a presença da ruiva. –Só não provoquem um incêndio. – pediu e entrou no banheiro.

~~*~~*~~*~~

–A bela adormecida resolveu despertar do seu sono profundo? – provocou Suigetsu. –Sério Sakura, você ronca muito alto. Pensei que tinha algum bicho lá em cima.

–Não enche. – protestou irritada pegando uma pêra da fruteira sob a mesa.

–Ele só está falando a verdade, a Namie quase me fez subir para ver se estava tudo bem.

–Parem com isso, eu sei que não ronco!

–Pensei que a mal humorada era a ruiva grávida. – Itachi alfinetou novamente.

–Namie... – chamou pela Okada pedindo ajuda.

–Ninguém mandou você aparecer com essa cara de bunda, agora aguente! – deu de ombros, ignorando totalmente o pedido de ajuda.

–Mas essa é a única cara que eu tenho. - falou de boca cheia, arrancando risadas de Suigetsu, Itachi e Namie.

–Não fale e coma ao mesmo tempo dona Sakura. É nojento. – bronqueou Karin, desde a última ultrassonagrafia a ruiva possuía uma aura materna intensa. E isso chegava a irritar a Haruno que se sentia uma criança quando conversava com a amiga. –Come logo e vem ajudar.

–Mas eu já fiz minha parte. – sorriu em desafio. Será que ela cutucar uma grávida com vara curta, ela leva uma?

–E o que você fez?

–Se ainda não percebeu, vocês estão usando a minha casa, sem a devida permissão, mas estão. Essa é a minha parte, agora se virem com o restante. – respondeu já preparada para desviar de algum objeto ou correr.

–Cala a boca e pega quatro ovos para mim. – mandou com um sorriso nos lábios.

Aquele domingo estava com um ótimo clima e por isso que pedia um almoço ente amigos. Então o cenho franzido em desagrado da rosada não passou despercebido pelos quatro.

Sakura até ajudaria no preparo do almoço, mesmo que a cozinha tenha sido o cômodo sortudo que presenciou um momento muito íntimo dela noite passada. Ela ignorou a sensação de desconforto desde o momento em que pisou no último degrau da escada e permaneceu assim até agora pouco ouvindo as provocações do bem dos amigos e rindo com eles, mas seu sorriso foi desfazendo à medida que seu cérebro processava o pedido da ruiva. Uma parte da Haruno admitia que havia gostado do acontecimento da noite anterior, porém isso não queria dizer que ela se aproximaria do móvel que a própria foi encostada e não se recordaria do ato. Encarar a geladeira dava a impressão de que Sakura havia voltado no tempo.

–Para que essa cara flor do dia? A Karin pediu para você pegar meros ovos, e não para suicidar-se. – pronunciou-se Kohana reparando o quanto Sakura parecia perdida em pensamentos.

–Eu sei, mas sinto que a geladeira está me condenando pelo que eu...

Foi interrompida por um tapa em sua cabeça dado pelo moreno.

–Fale mais uma vez que algum móvel a está intimidando que eu te interno em um hospício. – advertiu com um sorriso debochado.

Ela se bateu internamente, se não fosse pelo tapa do moreno, ela teria dito algumas coisas desnecessárias e que a entregaria. Suspirou pesadamente agradecendo Itachi mentalmente.

–Desculpa. Estou desse jeito desde ontem. – em parte era verdade, afinal foi Sasuke e suas atitudes que a deixaram com a mente lenta.

Fechou os olhos respirando fundo. Contou até três e abriu a geladeira. Não iria deixar sua consciência fazê-la parecer uma louca. Pegou os quatros ovos e sem que desse conta seus olhos passaram por cada divisória interna vendo que, o suco de laranja e os tapoeres com frios estavam no mesmo lugar. E isso fez seu coração falhar uma batida. Antes de ir, Sasuke guardou tudo ou não?

Andou em direção da bancada depositando ali os ovos para em seguida se encostar, ficando de frente para os amigos.

–Quando vocês entraram aqui, a pia estava bagunçada? – perguntou receosa com o olhar fixo em algum ponto da parede.

–Se bagunça quer dizer um copo sujo na pia, então estava. – falou Namie. –Eu até o levei. – apontou para o escorredor onde o copo que Sasuke havia usado ontem estava de cabeça para baixo.

–Tinha algum tapoer ou saco de pão? - Sakura soltou o ar, aliviada quando viu Namie negar com a cabeça.

–Agora deu para você se preocupar com a bagunça? Ela nem existe nesta casa Sakura, relaxa. – disse Itachi passando o tempero pronto em uma pequena peça de carne, mas as perguntas de Sakura acabaram deixando o mesmo desconfiado, algo estava errado.

Dois pares de olhos analisavam a rosada de cima a baixo, procurando alguma coisa que dissesse que ela estava com algum tipo de problema, mas a médica de cabelos róseos parecia normal.

Namie era a única que encarava diretamente o rosto da mais nova do grupo, não podia negar que também estava preocupada, pois desde o momento em que ela entrou na cozinha, não havia olhado no olho de nenhum dos quatro. Se a rosada estivesse normal, pelo menos para respondê-los encararia os olhos da pessoa que questionou.

A campainha soou por toda casa, tirando cada um de seus devaneios. E antes que alguém dissesse algo, um ponto rosa disparava para atender a porta. Quando os passos já estavam baixos, indicando que a Haruno não escutaria muita coisa, os quatro rapidamente se reuniram em volta da bancada.

–Ela está estranha. – falaram juntos com um olhar sério.

–Na terça-feira passada, ela estava parecida com agora, mas pelo menos uma vez ela nos olhou nos olhos. Hoje nem isso a Sakura fez. – Okada falou em voz alta sua observação.

–Quando fui acordá-la, ela estava pelada. A Sakura não tem o hábito de dormir sem nada, e ao perguntar o porquê dela estar assim a resposta foi: estava com preguiça de vestir algo para dormir. – contou com o cenho contorcido em surpresa. –Se fosse verão até que colaria, mas estamos no começo de outono. Ela sabe que de noite faz um friozinho que pelo menos pede um pijama de algodão. – concluiu com a voz preocupada.

–Ela está fazendo alguma coisa aqui dentro. Está certo que a geladeira é maior que ela, mas sentir intimidação por um móvel? Eu quase ri quando ela falou aquilo. – Itachi balançou a cabeça de um lado para o outro.

–Acho que ela está cansada. Sim, são comportamentos estranhos, mas pelo tanto de cirurgia que ela faz e as emergências que atende, penso que é só cansaço. - Suigetsu deu sua opinião. –Ou então ela está aprontando algo e não quer nos contar. – deu de ombros.

–Mesmo que seja apenas cansaço, todos nós concordamos que ela está estranha ou aprontando alguma coisa. Mas não podemos exigir que a Sakura fale. – lamentou-se com a preocupação estampa em seu rosto.

–Quando aquela palidez anormal deixar o rosto dela, conversamos com ela, pode ser? – disse Itachi trazendo a namorada pela perto de si.

–Pode, mas isso não quer dizer que não vamos nos preocupar. Afinal ela é a bebê do grupo. – falou Karin.

–Não exagera ruiva. Só porque está grávida não banque a mamãe com a Sakura, ela já é bem grandinha. – passou o braço pelos ombros da amada. –E também, ela sabe que estamos aqui para ouvi-la quando precisar.

Os outros três assentiram com a cabeça, porém algo dentro de cada um dizia que problemas viriam.

~~*~~*~~*~~

A casa da família Hyuuga estava com mais gente que o habitual, por ser domingo, o casal resolveu se esquecer dos dias de trabalhos cansativos que enfrentaria e chamaram os amigos para um almoço de domingo para não perder o costume de se reunirem e não fazer nada juntos.

Shikamaru e Neji deixaram as mulheres na cozinha e foram para os fundos onde uma piscina consideravelmente grande e a área da churrasqueira ficava. A tarefa deles era ascender a churrasqueira, não precisava de dois rapazes para colocar fogo no carvão, o Nara apenas não queria ouvir as mulheres conversando sobre coisas femininas.

Já na cozinha, a morena de coques cortava habilmente alguns legumes para assarem junto com a carne.

–Não vejo a hora de me ver sem esse serzinho dentro de mim, é peso demais. – a loira murmurou cansada com a cabeça apoiada em uma das mãos.

–Eu pensava a mesma coisa Tema, mas agora peço para Akemi voltar, era pesado, mas não preciso ficar de olho nela o dia inteiro, porque sei que ela estará bem dentro de mim. – contou com um sorriso doce nos lábios. -Aproveite o quanto pode minha amiga, porque quando o bebê nascer você não vai ser só uma fisioterapeuta. – avisou.

–Sei disso Ten. Já estou acordando de madrugada para me acostumar com os choros dele.

–Sério? Nossa, que dedicação.

–É claro que não é sério Ten, o bebê nem nasceu ainda e já se acha no direito de me acordar de madrugada para eu trocar de posição ou brincar de luta dentro de mim. Ele começou a se mexer muito da segunda para cá. Eu não aguento mais! – fez drama.

–Para com isso Temari. Sei muito bem que você adora sentir seu garoto fazer acrobacias. – falou e riu ao mesmo tempo sendo acompanhada pela loira.

–Mamãe! – o grito vinha do segundo andar, interrompendo a conversa da Hyuuga e da Nara.

–Só um minuto Tema, a princesa da casa acordou. Se não for incomodo, você pode fazer a mamadeira da Akemi? – pediu à amiga lavando as mãos na pia. –A água quente está na térmica e a mamadeira dentro da geladeira. Aquele é o pote com o leite dela, duas colheres e meia e pode encher a mamadeira. – falou rapidamente, apontando de um lado para o outro mostrando os lugares onde ficavam tudo que a loira precisaria. –Leve isso como um treinamento. – e saiu a passos apressados da cozinha após mais um chamado da pequena Hyuuga ser ouvida por ambas.

Temari deixou um sorriso moldar seus lábios enquanto passava a mão com carinho sobre a barriga. Não via a hora de passar pela mesma situação que Tenten, dava a impressão de que era cansativo, mas ela iria adorar. Pôs se de pé com cuidado e andou em direção a geladeira, atenderia ao pedido apressado da amiga.

~~*~~*~~*~~

Parou o carro rente ao meio fio e sorriu animado, já fazia um bom tempo que a turma não se reunia para um almoço de domingo. O sorriso com todos os dentes do loiro aumentou de tamanho ao se dar conta de que hoje ele comeria as delícias feitas pelas garotas, que iam desde onigiris decorados até sobremesas leves.

–Naruto-kun, pretende ficar dentro do carro até quando? – foi desperto pela voz suave da noiva.

Direcionou o sorriso que estava em seus lábios à Hinata como uma resposta e abriu a porta do carro.

–Eu levo isso daqui. – pegou as laterais da marinex onde um pudim de chocolate descansava.

–Obrigada. – correspondeu ao sorriso do amado e aproveitou que ele estava a alguns centímetros de si para depositar um selinho carinhoso nos lábios dele. –Só não faça nada com o pudim, senão Akemi-chan vai brigar com você. – avisou.

Desceram do carro juntos, a morena esperou o loiro se colocar ao seu lado para começar a andar. Deixando a marinex em um só braço, Naruto fechou o pequeno espaço que havia entre ele a amada trazendo-a para perto de si pela cintura.

–É o seguinte Hime, você abre o portão para passarmos juntos.

Hinata riu concordando com a cabeça, ela entendia a vontade do noivo de não soltá-la, afinal ela também tinha essa vontade, pois era muito bom sentir ser aquecida pelo calor do corpo do amado.

–Só não derrube o meu pudim. – pediu.

–Eu me bateria se fizesse isso, já que ainda nem o provei. – respondeu sorrindo.

A Hyuuga abriu o portão e sem nenhum problema, o casal passou por ele. A marinex não caiu e nem ficaram entalados.

–Tranca o carro para mim? Minhas mãos estão ocupadas. – pediu mostrando com o queixo a chave do automóvel pendurada no passador direito da calça jeans que usava.

–Eu sabia que você iria esquecer-se de fazer algo. – resmungou em tom brincalhão.

Esticou o braço esquerdo, pois o direito deveria ficar abraçado ao corpo do noivo, e pegou a chave apertando no botão do cadeado fechado. O som da trava soou e assim continuaram a andar.

O caminho de pedras redondas que dava a porta principal da casa estava sendo feito em um silêncio confortável. Em um determinado momento, Naruto apertou um pouco mais a cintura da amada ao sentir um vento gelado passar por eles, na tentativa de protegê-la do frio que o vento causaria. E isso o fez com que se lembrasse de uma coisa que o estava deixando com a cabeça cheia.

–Hime. – a chamou tomando coragem.

–Oi? – levantou o olhar, encarando os olhos azuis do amado.

–O que... – estava suado em época de outono. –O que você acha de decidirmos a data do nosso casamento? – soltou de uma vez.

Hinata foi pega de surpresa, se Naruto não a estivesse segurando firmemente, suas pernas já teriam perdido as forças.

–Como? – foi a única coisa que conseguiu falar, o surpresa era tamanha.

–Vamos decidir a data do nosso casamento. – tornou a falar, mas estranhou a expressão surpresa da morena. - É claro que não precisa ser agora, podemos marcar para o ano que vem, mas seria bom decidir agora que tudo está começando o frio, assim podemos nos casar na primavera ou no verão. – explicou.

Fixou seus olhos nos delas e sorriu ao ver que aos pouco a expressão de Hinata mudava de surpresa a feliz.

–Pensei que só eu estava preocupada com a data indefinida do nosso casamento.

–Doce engano Hime. Esse assunto já estava me deixando de cabelos em pé. – e a beijou.

Em pequenos passos, a morena conseguiu ficar de frente para o noivo, desfrutavam da deliciosa sensação de sentirem o gosto do lábio um do outro. Os braços finos envolveram o pescoço masculino.

O som avisando que havia uma nova mensagem soou do celular da Hyuuga soou, atrapalhando o beijo que trocavam. Separaram-se condenando a pessoa que interrompeu o momento deles, Hinata tirou o celular da bolsa que estava pendurada no ombro direito e rapidamente deslizou o dedo sobre a tela abrindo a mensagem.

–A Tenten falou que se já chegamos, podemos entrar. Os rapazes estão no fundo.

–Ok, vou cumprimentar as garotas com você e depois vou falar com eles.

–Tudo bem. – concordou.

~~*~~*~~*~~

Sakura começou a pensar que seus novos amigos eram mais acomodados do que os que estavam dentro de sua casa preparando um típico almoço de domingo, pois era a terceira visita dos dois rapazes naquela semana, e sem que ela quisesse sentiu uma pontada de incomodo. Entendia que Sai e Keita eram novos ali e precisavam de alguém que já morava ali para fazê-los sentir-se bem, mas tinha um limite.

–Bom dia Sakura! Viemos convidar você para um passeio. – disse Keita com seus olhos brilhando em animação.

Por outro lado, a rosada franzia o cenho, será que os carros dos amigos estacionados em frente a sua casa não diziam alguma coisa?

–Juro que vimos os carros estacionados, mas esse cabeça de vento quis vir do mesmo jeito. Ele até falou que tiraria você a força, só para passear com você. Desculpe Sakura. – pronunciou-se o outro reparando na expressão da rosada.

Um fraco sorriso tomou conta dos lábios da rosada. Apesar de sentir um pequeno incomodo pelas visitas regulares que recebiam deles, não pode deixar a sensação calorosa passar sem provocar nada. Afinal, eles só queriam mais algumas companhias para se adaptar a cidade.

O barulho estridente de panelas caindo e vidro se partindo ecoou por toda a casa, deixando a Haruno sem graça, mas ao mesmo tempo preocupada.

–Bem, pelo que vocês estão ouvindo, vai ser meio difícil sair de casa hoje para um passeio, mas obrigada pelo convite, quem sabe outro dia. – encolheu os ombros em um claro sinal de desculpa.

–Que droga. – suspirou Keita. –Estava ansioso para comer comida italiana como fizemos na segunda-feira. – lamentou-se deixando seus olhos mostraram o desapontamento.

–Desculpa mesmo. – tornou a pedir, por um breve momento deixou ser levada pela expressão chateada do Sasaoka e cancelar o almoço para sair com os dois rapazes, mas ela tratou de deletar isso de sua mente. Que amiga estaria sendo com os quatro lá dentro?

–Então vamos deixar para outro dia. Acho que você deve ver se está tudo bem, com suas coisas e com seus amigos. – comentou Sai aceitando a recusa da Haruno.

–Acho que sim. – concordou, mas uma ideia apareceu em sua cabeça, fazendo com que seus olhos verdes brilhassem e o sorriso voltasse aos seus lábios. –Ao invés de irem gastar o salário de vocês, que tal almoçarem aqui comigo e com os meus amigos? Garanto que eles são legais e vão adorar mais gente. – convidou animada. –Afinal não quero ficar comendo a sobra por mais ou menos três dias. – deu risada, pois o que havia acabado de falar era verdade.

Itachi, Namie, Karin e Suigetsu não gostavam nenhum pouco de levar alguns tapoeres com as sobras, pois diziam que comida requentada não era comida de verdade.

–Fiquem a vontade. – deu passagem para os dois entraram, mas eles pensavam se aceitavam o convite ou não. –Entrem logo. Ninguém vai mordê-los! – puxou ambos pelos pulsos. –Namie, faça mais onigiris, porque encontrei mais duas pessoas para almoçar com a gente. – gritou Sakura andando em direção da cozinha com Sai e Keita logo atrás.

–Depois nos preocupamos com a comida dona Sakura, a Namie precisa de alguns curativos. – falou a ruiva aparecendo em sua frente com rosto contorcido em preocupação.

–O que aconteceu? - perguntou enquanto andava rapidamente até onde a Okada estava sentada.

–Fui pegar uma marinex no armário e acabei derrubando panelas e ela.

–Uma das panelas atingiu a cabeça dela e faltou pouco para sentar nos cacos de vidro. – completou Itachi segurando um saco de galo sobre a testa da namorada. –Em compensação, ela pisou no vidro.

Parando em frente da amiga assustada com a poça de sangue que se formava em volta do pé direito da mesma, era pequena, mas se aquele corte não fosse limpo, uma infecção incomodaria Namie pelas próximas semanas.

–Itachi, continue segurando esse saco de gelo. Namie, preciso que você coloque sua perna direita nessa cadeira e Suigetsu, pegue a minha caixa de primeiros-socorros no armário da sala. – falou as instruções rapidamente enquanto lavava as mãos e depois de secá-las examinou o corte.

As duas novas pessoas assistiam tudo sem nenhuma reação, só conseguiram encostar-se à parede e ficar observando a sua volta.

Karin sentou-se ao lado de Namie, porque ficar em pé não parecia uma boa ideia, afinal havia levado um baita susto ao ver uma panela atingindo a testa da amiga fazendo com que a mesma desse alguns passos para trás sem equilíbrio, deixando a forma de vidro cair e espatifar no chão para em seguida pisar em um caco com certa força.

–Vou tirar os pequenos cacos que ficaram no seu pé. Pode doer um pouco então tentem distraí-la pessoal. – a rosada avisou com uma pinça em mãos, o sangue parou depois de alguns minutos, pois a perna estava levantada o bastante para que o líquido vermelho parasse de circular como antes.

–Beleza, mas antes, que tal você nos apresentar aqueles dois ali? Eles parecem perdidos com tudo isso.

–Suigetsu, não posso falar agora.

–Não tem problema. Vamos fazer isso então. – falou Namie virando o rosto, com certa dificuldade, para os dois rapazes que deram alguns passos, aproximando-se. –Me chamo Okada Namie, esse que está segurando o saco de gelo é o meu namorado Uchiha Itachi, a ruiva grávida é a Hozuki Karin e o marido dela Suigetsu. – apresentou com um sorriso simpático.

–Prazer em conhecer vocês, meu nome é Sai, Takeda Sai e esse é Sasaoka Keita. Faz exatamente uma semana que estamos morando aqui. – falou retribuindo o sorriso.

–O que trouxeram vocês a Konoha? – perguntou Itachi analisando os dois rapazes de cima a baixo, porque via a palavra PROBLEMA escrita em suas testas?

–Trabalho. Sou formando em artes.

–E eu em matemática. Somos professores universitários.

–Que estranho, geralmente eles só contratam novos professores no começo do ano letivo. – comentou Suigetsu, este também tinha uma leve desconfiança sobre os dois novos amigos da rosada.

–Isso é verdade, mas foi uma emergência. O campus daqui precisa urgentemente de professores novos só com os que faziam o corpo docente da universidade não dava conta. – explicou Keita sentindo certo desconforto por ter dois pares de olhos esquadrinhando-o.

–E como conheceram nossa amiga/média aqui? – a ruiva quis saber.

Aquilo era sério mesmo? Pelo menos Karin deveria lembrar-se de Sai, da época do ensino médio, pois o moreno pálido foi seu colega de classe por três anos.

–Da mesma forma que conheci você Karin. - Sai respondeu em tom zombeteiro, fazendo a grávida franzir o cenho em confusão, as pessoas presentes não estavam entendendo nada, principalmente Suigetsu. –Estudamos o ensino médio juntos. Não se lembra de mim? – apontou para si mesmo.

A ruiva desviou sua atenção totalmente para o moreno pálido e ficou com os olhos presos no rosto dele por um minuto, até que gritou em exclamação.

–Você é o Sai, o garoto pálido que era viciado em xadrez. – apontou para o rosto do dito cujo com uma expressão surpresa, se esquecendo da boa educação. –Eu não acredito! Que mundo pequeno é esse. Mas como você descobriu que a Sakura mora aqui? Pois sei que isso não foi coincidência.

–Ouvi um vizinho comentar que a médica que mora aqui tem o cabelo estranhamente rosa e é muito simpática, na hora deduzi que era a Sakura. – deu de ombros, se acomodando em uma cadeira e o Sasaoka o imitou.

–Então quando você descobriu que realmente é ela, decidiu reconquistá-la. – sorriu matreira.

–Quem sabe. – novamente deu de ombros lançando um olhar sugestivo à rosada que mesmo concentrada em tirar os caquinhos de vidro do pé da amiga, ouvia a conversa e acabou ficando sem jeito.

Depois daquilo, as suspeitas de Itachi deixaram de ser apenas suspeitas, agora o moreno tinha certeza de que haveria algum tipo de problema envolvendo Sai, e possivelmente Keita. Afinal, paixão do passado aparecer do nada, não indicava coisa boa, principalmente se essa paixão foi a forma que a rosada encontrou para esquecer Sasuke, no começo do ensino médio.

–Como assim reconquistá-la? Explica isso direito! – exigiu Namie. –Ai. Sakura seja mais delicada e pare de cutucar a carne do meu pé! – esbravejou lançando um olhar mortal à amiga.

Como pedido de desculpas ganhou um sorriso amarelo.

–Antes do irmãozinho do seu namorado... – fez uma cara de nojo. -A Sakura saiu com o Sai durante os primeiros meses do primeiro ano dela. Todos comentavam como eles formavam um casal fofo na época.

Um estranho arrepio passou pelo corpo da Haruno ao escutar o nome Sasuke sendo mencionado indiretamente.

–E você Keita? – Suigetsu arqueou as sobrancelhas.

–Bem. – limpou a garganta. –Eu queria ter um conhecido a Sakura no passado, mas conversei com ela pela primeira vez na segunda-feira enquanto nós jantávamos uma lasanha feita por ela, que estava deliciosa. – sorriu, deixando a rosada sem jeito outra vez, a maneira como o rapaz falava dava a impressão de que ele estava encantado por ela.

–Da maneira como você acabou de falar, vai se tornar rival do Sai para conquistar o coração da nossa amiga aqui? – perguntou Namie com os olhos brilhando e um sorriso animado, finalmente Sakura poderia desencalhar e esquecer de vez o relacionamento com Sasuke.

–Eu gostei bastante dela, mas não vou tentar algo com a Sakura, porque sou gay. – contrapôs em tom natural.

–Mas o quê? – as três mulheres falaram juntas.

O susto foi tanto que Sakura acabou espetando a pinça no corte da Okadam, a fazendo soltar um grito curto e agudo para depois brigar com a mesma.

~~*~~*~~*~~

–Mamãe, Akemi não quer usar vestido. – falou decidia vendo sua progenitora separando meia-calça branca e um vestido vermelho com mangas três quarto, após falar, pôs de volta a mamadeira na boca.

–Por que não filha? – estranhou a fala da pequena Hyuuga, pois a mesma adorava usar vestidos.

–Akemi quer se vestir igual a mamãe. – respondeu de forma enrolada, já cheia da mamadeira, e por isso a colocou sobre o criado-mundo ao lado da cama infantil.

Rapidamente a morena de coques passou o olhar sobre si e deixou um sorriso tomar conta de seus lábios enquanto balançava a cabeça de um lado para o outro. Se sua filha queria usar calça jeans e blusa de mangas compridas, iria procurá-las entre as várias peças infantis dentro do guarda-roupa da filha, pelo menos uma calça jeans e uma blusa cor creme deveria estar em algum lugar.

–Enquanto a mamãe procura, tire a frauda e a jogue no lixo está bem? Não se esqueça de escovar os dentes! – falou com a voz elevada uma oitava a última parte.

–Tenten! – alguém bateu na porta branca com flores em lilás enfeitando-a.

–Está aberta Neji.

O marido entrou no quarto no momento seguinte, mas algo estava estranho, sua filha não estava deitada na cama tomando da mamadeira.

–Onde está a nossa filha?

–Jogando a frauda cheia de xixi no lixo. – respondeu, com as peças de roupas penduradas no antebraço esquerdo. –Por quê? – perguntou com os fixos nos do amado.

Cinco passos largos do Hyuuga foram o suficiente para ficar a poucos centímetros do rosto da amada.

–Porque não quero que ela veja isso. – pegou o rosto feminino entre as suas mãos e cobriu os lábios avermelhadas de Tenten com os seus em um beijo calmo, como se a desejasse bom dia.

Passou os braços em volta da cintura masculina, permitindo que o beijo fosse aprofundado. Mas se separam no exato momento em que a porta do banheiro foi aberta pelo pequeno ser de ambos.

–Não é justo, Akemi também quer abraço! – exigiu em pura birra, correndo em direção dos pais e esticando os braços em um pedido mudo de colo, que foi prontamente atendida pelo moreno.

Os braços curtos de Akemi abraçaram os pescoços dos progenitores para em seguida um beijo molhado ser depositado na bochecha de Neji e outro na de Tenten.

–Agora Akemi vai se trocar, porque todos já chegaram. – o Hyuuga avisou colocando-a no chão novamente.

–O tio Sasuke também veio? – perguntou ansiosa enquanto deixava sua mãe tirar o pijama.

–Não veio filha, ele não atende o celular, não conseguimos chamá-lo.

Um suspiro desanimado foi solto por Akemi, queria tanto brincar com o tio Sasuke, porque fazia um bom tempo que não o vê.

–Mas o tio Gaara está aí e quer muito brincar com você, o tio Naruto também. – tentou animar a filha e deixou um sorriso formar-se ao ver que sua tentativa foi um sucesso, já que o sorriso travesso e infantil iluminou o rosto da pequena Hyuuga.

–Rápido mamãe, Akemi quer brincar de aviãozinho com o tio Naruto e morder o cabelo do tio Gaara.

–Só um minuto filha. – tentava conter a animação da filha e ao mesmo tempo levantar a calça jeans. Quando subiu o pequeno zíper da peça, menina calçou a primeira sapatilha que viu jogada em seu quarto e disparou rumo às escadas.

–Akemi! Não corra nas escadas, é perigoso filha! – advertiu Neji ouvindo as risadas que a filha dava.

~~*~~*~~*~~

–Como está Ino-chan? – perguntou Hinata abraçando a amiga.

–Não sei exatamente como estou. – riu da própria resposta.

–Nessas horas você deve dizer que está bem. – pronunciou-se Temari em um tom de voz óbvio. -Mas sei uma coisa que vai deixar você bem. Vem cá. – bateu a mão no lugar vazio ao seu lado no sofá onde estava sentada.

Com curiosidade no olhar, aproximou da cunhada e sentou-se, um sorriso alegre moldou nos lábios da modelo quando Temari pegou seu pulso esquerdo e levou mão tremula até a barriga arredonda.

–Ele está assim desde segunda, se mexendo ou chutando. – falou com carinho observando a expressão surpresa e encantada da Yamanaka.

–Vocês já escolheram o nome do bebê?

–Ainda não. –o Nara respondeu primeiro. -Que tal você e o Gaara escolherem o nome? - sugeriu pondo as mãos nos ombros da esposa.

–Quer dizer que seremos os padrinhos?

–Algo do tipo Gaara. – deu de ombros com uma expressão preguiçosa.

O coração da Yamanaka se encheu de alegria, não estava acreditando que seria madrinha do primeiro filho da Nara, ela imaginava que os escolhidos seriam o casal Hyuuga por já terem experiência como pais ou o Uzumaki e a Hyuuga, pois ambos adoravam crianças.

–Vocês poderiam me homenagear, gosto de Inojin. – falou Ino cheia de si, mas riu logo em seguida com o cenho torcido em desaprovação do casal Nara e do namorado. Hinata e Naruto tentavam disfarçar as risadas.

–Ino, pedimos um nome e não um derivado do seu! – bronqueou Temari.

–Shikadai é bonito. Um pouco do nome do Shikamaru e dai, que significava grande. Ou seja, um grande veado*. – o ruivo sugeriu, mas não pode conter o riso quando viu o que poderia significar o nome do primeiro sobrinho/afilhado.

–Cala a boca Gaara, desse jeito meu filho vai sofrer bulliyng. – outra vez Temari bronqueou, enquanto os outros presentes riam.

Ino continuou acariciando a barriga da amiga sentindo as vibrações que o afilhado causava a cada chute com um sorriso no rosto. De repente passos apressados e uma risada infantil ecoaram pela sala chamando a atenção das seis pessoas que estavam na sala, e riram levemente ao ouvirem o aviso de Neji do andar de cima.

–Tio Gaara, tio Naruto! – a pequena Hyuuga chamava animada com a costumeira fala enrolada.

–Akemi, da próxima vez que correr nas escadas vai ficar de castigo! – a Hyuuga exclamou brava descendo as escadas apressadamente. –E o beijo da tia Tema, tia Hina, tia Ino e tio Shika? – perguntou com os braços cruzados encarando a filha que já se encontrava em cima dos ombros do Uzumaki tentando pegar algo no alto.

No mesmo instante, Naruto a desceu e como mandado, Akemi beijou a bochecha de cada tia e do tio, mas demorou um pouco quando foi beijar a bochecha da loira gestante.

–Você sabe que é o filho da tia Tema e do Tio Shika. Não precisa ter medo filha. – pronunciou-se Neji do pé da escada.

–Mas a barriga da tia Tema tá’ grande. Parece que vai explodir. – disse toda enrolada subindo no braço do sofá.

–Prometo que não vai explodir. Agora me dá o meu beijo. – bagunçou levemente os fios chocolates levemente.

Ainda com um pouco de medo, a menina se aproximou do rosto da Nara e depositou um beijo rapidamente ali e voltou a sua posição de antes. Desceu os olhos brilhantes até a barriga arredondada, decidindo-se se tocava ou não.

–Prometi que não acontecer nada, pode tocar Akemi.

Se tinha a garantia da tia, a pequena Hyuuga não viu problema algum em fazer um carinho. E assim, passou a mão pequena e gordinha sobre a barriga enorme da loira deixando um grito fino e curto escapar de sua garganta quando sentiu uma vibração.

–Não se preocupe filha, é só o bebê da tia Tema falando oi para você. – tranquilizou Tenten pegando a menina no colo.

–Você adorava passar a mão na barriga da tia Tema. O que houve para ela ficar assim Ten-chan? – quis saber Hinata estranhando as reações da pequena.

–Não sei Hina, ela está assim desde o dia em que fomos visitar a Ino no hospital. Mas o Neji pensa que Akemi está com medo por causa do tamanho, porque comparando o mês passado com esse, a barriga da Tema cresceu bastante.

–Tia Tema, tem um bebê de verdade ai dentro né? – a voz infantil perguntou sem jeito, a Nara apenas confirmou assentindo a cabeça. -Se Akemi já foi um bebê, então já fiquei dentro da barriga da mamãe?

–Isso mesmo coisa fofa! E se você tiver um irmãozinho, ele também vai ficar dentro da barriga da sua mãe. – dessa vez a modelo respondeu encantando-se com a ingenuidade infantil.

–Mamãe, papai. – os chamou com um sorriso sapeca. –Akemi quer um irmãozinho! – exclamou determinada.

Mal tendo a ciência de que aquele pedido inocente possuía um lado malicioso.


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Notas finais do capítulo

Um grande veado: shika quer dizer veado (animal) e dai seria grande, mas como não está escrito o nome dele em kanji, não posso confirmar nada, só traduzi de acordo com os meus conhecimentos em língua japonesa...
Então o que acharam?? Gostaram da revelação do Keita? E a possível reconquista de Sai? Naruto preocupado com o casamento é meio estranho não? Até o Hina ficou surpresa... O pedido da Akemi, será que vai ser atendido pelos pais?
O próximo já está pronto só falta revisá-lo, daqui uma hora eu posto!
Beijos e até mais gente!! *---*



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