Um Novo Sentimento - Naruhina escrita por Gabysenju


Capítulo 31
Capitulo 31 - Sabia que voltaria!


Notas iniciais do capítulo

Oeeeee genteeeeeeee!
Eu sei que demorei, não só demorei, mas demorei muitoooooooooooooooooooo! Sei que vocês são bonzinhos e vão me desculpar, não vão? ~le Gaby fazendo carinha fofa~
Okay, parei de gayzice!
Não sei se vocês sabem, mas faço curso e por conta dele não tenho tempo quase pra nada. Esse mês tenho que entregar zilhões de trabalhos na escola, tenho milhões de provas e seminarios e tenho que fazer um portifolio. Sabem o quão dificil é fazer um? Se não sabem, vocês são sortudos! kk
Me desculpem demorar tanto, de verdade, eu tento escrever, mas fico muito cansada e não consigo.
Espero realmente que gostem do capitulo.
Sei que ta meio curtinho, escrevi bem menos do que sempre escrevo, mas acho que esta bem explicadinho. Bom, espero que gostem. Desculpem qualquer erro ortográfico ou gramatical!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/402368/chapter/31

Sakura fez o favor de arrumar a barraca para Naruto e colchonetes para elas, para que na manhã seguinte ficasse mais fácil arrumar tudo e seguir o caminho de volta.

Naruto não demorou muito para cair no sono, o que era de certa forma algo bom. Ele precisava descansar.

– Porque Kurama não o ajudou? O chakra dela é poderoso, curaria os ferimentos dele num piscar de olhos! – Hinata resmungou para rosada.

– Depois que Naruto ficou alguns dias internado no hospital, logo após a da guerra, fiquei sabendo que mesmo que ele estivesse bem o chakra dele não era o mesmo, nem o de Kurama. – fez uma pausa e suspirou. – Ele usou muito, lutou muito com o chakra da Kyuubi, nos protegeu e nos deu mais força. Seria meio ilógico se nada acontecesse, né? – Hinata assentiu. – Foi uma guerra e tanto, todos saímos com algum tipo de prejuízo.

A curta conversa terminou, e logo o silencio dominou o lugar. Estavam exaustas também. Pegaram no sono sem nem ao mesmo se protegerem de insetos e qualquer outro tipo de animal.

Naruto gemia algumas vezes durante a noite, de dor. Chamava o nome de Hinata, mas não chegava realmente a acordar. Era perigoso ele ficar em local aberto, sujeito a bactérias e infecções, pois ficar em contato com qualquer coisa poderia implicar em seu estado.

O loiro foi o primeiro a despertar, e logo depois as garotas acordaram para mais um dia de caminhada. Sakura guardou as coisas e distribuiu as poucas ultimas frutas para o café matinal. Hinata fez um breve alongamento para poder carregar Naruto, mesmo ele rejeitando e afirmando que conseguia andar sozinho.

– Naru-chan, por favor, não vamos arriscar! – ela acariciou levemente o rosto liso do loiro, implorando para poder leva-lo.

Ele acabou aceitando, mas jurou que depois de algumas horas, ele voltaria para o chão, andando sozinho. Todos voltaram para a caminhada, que dependendo da velocidade, não demoraria muito.

Durante todo o percurso Naruto fazia piadas sobre seu estado e sobre ser levado pela namorada. Era um momento de distração mesmo sobre a custódia dos ferimentos do Uzumaki. Se não fosse por esse ocorrido eles poderiam estar todos juntos voltando pra casa, indo em direção as festas de Ano Novo.

Um novo ano esta chegando, e mesmo que para alguns não faça a mínima diferença, para Naruto é importante. É importante para ele ver os fogos, pois se lembra de todos os companheiros, todos que estiveram ao seu lado, as pessoas mais importantes!

A caminhada estava indo em bom ritmo e Sakura deu algumas horas para finalmente chegarem à vila. Naruto havia adormecido novamente, mas Hinata conseguia sentir que seu amado estava melhor, sua respiração mais compassada e tranquila. Isso a deixava bastante feliz, sabendo que ele estava melhor.

– Ele parece bem melhor! – Hinata sussurrou ao lado de Sakura.

– Isso é muito bom, mas... Isso não! – apontou para frente e Hinata seguiu a direção do seu indicador.

Um grande arbusto, com flores de colorações estranhas e variadas. A morena não entendia porque aquilo era um algo ruim, pareciam apenas flores normais, mas como não entendia nada de medicina e plantas, olhou para Sakura em busca de uma resposta.

– Essas plantas são tóxicas. – a moça de cabelos róseos largou as malas ao lado do corpo, procurando um jeito de passar por ali.

– Elas não estavam ai quando passamos pela primeira vez. – Hinata diz e Sakura afirma. - Eles já tinham tudo armado, estavam nos seguindo há tempos. Droga!

Naruto resmunga nas costas da morena, mas não acorda.

– A única forma de passar por essas flores é não fazer nenhum movimento brusco ou encostar-se a elas, caso sejam tocadas elas soltam substancias tóxicas capazes de parar os pulmões do Naruto. – explica a Haruno, analisando o caminho certo para poder passar. – Nós até consigamos passar por elas e sobreviver a tempo de tomar o soro, mas ele não. Os órgãos dele ainda não estão curados!

“Preciso ser muito cuidadosa. Tenho que prestar atenção nos meus movimentos e pernas de Naruto, para que não se encoste a nada.” A Hyuuga estava se concentrando e se preparando para qualquer coisa que não esteja nos planos delas.

– Tem alguma coisa de valor na bagagem? – Sakura perguntou, já tirando alguns de seus pertences da mala. – Vamos ter que deixar as malas aqui! Sasuke trás depois. – Hinata negou, não tinha nada de importante a não ser o homem em suas costas. Ele é tudo que ela precisa. – Está pronta? – a morena assentiu. – Ok! Mantenha os braços e pernas dele colados ao seu corpo. – assentiu novamente e começou a andar.

Seus passos eram milimetricamente calculados. Sua respiração era a mais controlada possível, como se um suspiro mais forte fosse capaz de balanças as flores.

Sakura analisou o caminho que já haviam andado e pelos seus cálculos, alguns metros depois do fim do arbusto elas estariam em frente ao portão da vila. A rosada pensou na possibilidade de essas flores serem um tipo de genjutsu, mas não se lembrou de tentar desativar, o que agora já não adiantava mais, pois se fosse já estariam dentro.

O vento estava forte essa manhã e isso implicava mais para a situação.

– Estamos quase no final! – ela sorriu mais para si mesma que para a amiga.

O vento bateu e as folhas das arvores balançaram. As garotas pararam instintivamente com medo de qualquer mínimo movimento. Sakura vez sinal para continuar e Hinata a seguiu.

Alguns passos antes de terminarem, outro vento forte bateu e gotas de água começaram a cair, balançando tudo que havia ali. Sakura fez sinal novamente para parar e assim ficaram por alguns instantes.

– Ai... Está chovendo Hina-chan! – Naruto acordou em uma má hora.

Seus pés balançaram em desespero de se proteger dos pingos gelados, esbarrando nas flores do seu lado.

– Droga Naruto! – Sakura gritou. – Tampa o nariz e a boca. Hinata. Corre!

Não foi uma escolha muito boa de ser feita, mas sair correndo dali era a melhor opção no momento. Os movimentos rápidos de Hinata fizeram Naruto gemer de dor e retirar a mão do rosto, respirando o ar tóxico das flores.

– Porque “corre”? O que... – parou para respirar. – Aconteceu?

– Pare de falar e tampe a boca! – foi à vez de Hinata gritar, furiosa por Naruto não atender as recomendações das garotas.

Ele a obedeceu, mas Sakura sabia que era tarde demais. Naruto já havia inspirado o ar tóxico, assim como elas. Gritou para Hinata continuar a correr, tinham que leva-lo ao hospital o mais rápido possível.

Hyuuga percebeu o corpo do loiro se tranquilizar e amolecer em suas costas e isso a fez correr mais e mais rápido. Tinha que chegar a tempo de ser vacinado ao soro. Não podia deixa-lo desmaiar ou cair no sono, não se perdoaria se isso acontecesse. Correu o mais rápido que suas pernas e o peso lhe permitiam sem fazer questão de correr com tranquilidade.

Sakura a seguiu e com um ritmo bom conseguiu acompanha-la e curar Naruto ao mesmo tempo. Suas contas estavam certas: aquilo realmente era um genjutsu e faltavam poucos metros para a entrada de Konoha. Ainda era cedo, mas os guardas estavam no portão, esperando por qualquer coisa. Hinata, cansada, diminuiu a velocidade e os guardas a ajudaram com Naruto.

Sakura lhes informou o ocorrido brevemente e seguiu para um lugar diferente ao do hospital. Precisava da ajuda de sua mestra. Apesar de ser uma ninja medica líder, os conhecimentos de Tsunade seriam mais do que importantes para o tratamento de Naruto.

Hinata seguiu com os guardas e ao chegar ao hospital procurou desesperadamente por uma maca vaga ou um quarto vazio para Naruto repousar. Contou o que havia acontecido, como ele estava e o que precisava, e todos os procedimentos foram feitos imediatamente.

– Precisamos da Tsunade-sama, não há como fazer qualquer coisa com ele nesse estado tão critico de intoxicação. – a enfermeira líder esbravejou, contatando todos para que chamassem rapidamente a Hokage.

– Estou aqui! – ela entrou correndo. – Qual o quarto?

– Numero seis, Hokage-sama! – uma auxiliar lhe entregou luvas e mascara.

– Relatorio! – a loira praticamente berrou.

Hinata sentou em uma das poltronas de espera na recepção. Tinha feito o bastante por ele, e o máximo que podia fazer agora era esperar. Enrolou o cabelo e prendeu num coque, para que ficasse livre. Apoiou os cotovelos nas pernas e o rosto nas mãos, tampando. Estava feliz de tê-lo deixado nas mãos de profissionais, mas estava triste também, pois sabia que seu estado era muito crítico.

“Se ele não fosse tão espalhafatoso e destrambelhado, não estaria precisando de tanta gente!”, pensou a pequena Hyuuga, prestes a chorar.

– Hinata?

Levantou o rosto ver quem a chamara e ficou paralisada. Jiraya vivo. Levantou-se, indo de encontro ao Sábio, com os olhos claros arregalados. Ele sorriu.

– Jiraya-sama! – foi o que conseguiu dizer.

– Naruto. Onde está?

– Seis... Quarto seis! – ele assentiu e seguiu o caminho. A morena foi atrás.

Foram bloqueados na porta por medidas preventivas ao paciente, Naruto. Jiraya era como uma pessoa nova e praticamente inexistente, porem alguns poucos se lembram dele. Outro medico passou correndo e entrou no quarto do loiro, e ao olhar para o Sábio e a Hyuuga, fez sinal para deixar passarem.

Hinata entrou desesperada no quarto, porem ficou no canto, fitando as expressões do amado. Jiraya chegou perto e tocou a mão do discípulo que correspondeu o toque mesmo que quase desacordado.

– Hinata! – ele falou, quase num sussurro.

Sua respiração estava falhada e descompassada, angustiante. Queria poder fazer algo por ele, mas sinceramente não sabia o que. Chegou perto, ficou bem no canto da cama e segurou a mão áspera do loiro.

– Hina...

Cobriu a mão dele com a sua pequena e delicada mão.
Ficou quieta vendo Tsunade inserir o balão de ar na sua boca e apertando para que ele pudesse expelir o ar tóxico inspirado. Viu o medico alternando em fazer massagens cardíacas e medir a pulsação.

– Reaja Naruto! – Jiraya falou ao ouvido do aluno.

O loiro estava desorientado, não entendia quem falava ou o que falava, onde estava e o que estava passando.

Lágrimas começaram a aparecer nos olhos claros da Hyuuga. Estava tão preocupada com o amado que esqueceu que tinha que tomar o soro também. Sakura entrou na sala e a lhe entregou um frasco com liquido verde e lhe indicou a tomar.

– Os batimentos estão ficando mais estáveis. Diminua as massagens e coloquem o soro na veia do braço dele. – Tsunade ordenou e os profissionais no local seguiram suas orientações.

Hinata se juntou mais a parede, mas sem soltar a mão dele. Sentiu-o corresponder ao toque e apertar mais forte. Ele estava bem. Ficaria bem!

Depois de ter apertado o êmbolo até o final e o liquido verde estar também dentro da veia do Uzumaki, ele abriu os olhos, deixando aparecer brevemente o azul-cor-de-céu dos seus olhos. Seguiu o olhar por todos da sala, passando por Hinata e parando no Jiraya.

– Sabia que você voltaria.

“Ele está bem!”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai pessoinhas? Gostaram? Como estão os corações? kkk
Gente, queria pedir desculpa por não ter respondido alguns comentarios. Como eu disse nas notas de inicio, estou tendo muito trabalho e acabo ficando muito cansada por causa do meu ritmo escolar. Raramente entro aqui.
Desculpem-me de verdade.
Espero que tenham gostado do capitulo, comente qualquer coisa que acharam, vou adorar ler, mesmo que eu não responda na hora, eu leio, viu?
Obrigada gente! Amo vocês, beijoooooos meus moranguinhos!