Um Novo Sentimento - Naruhina escrita por Gabysenju


Capítulo 30
Capítulo 30 - Angustia


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna-san! Eu aqui de novo! Até que eu não demorei tanto vai. Não tanto quanto os outros meses kk Bom, mas enfim...
Capitulo novo pra vocês meus amô. Eu acho que esse capitulo é o mais emocionante que eu já fiz em toda a minha vida de ficwriter. Serio, eu própria chorei escrevendo. Era angustiante até pra mim.
Espero muito que gostem do capitulo e do final da minha fic (não, esse ainda não é o ultimo capitulo).
Boa leitura!



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(?) – Desculpa ter feito você e todos esperarem tanto. Foi preciso! Precisava me recuperar.

– Eu estava com tanta saudade! Eu nunca deixei de pensar em você e tudo que fizemos juntos.

(?) – Bom... Agora eu estou de volta, e quem sabe, se a Hinata-chan deixar, podemos sair para treinar por mais algum tempo.

– Se ela não quiser que eu fique tanto tempo fora, ela vai ter que vir junto (*risos*). Você vem né Hina-chan?

– Claro que sim!

(?) (*suspiro*) Ainda bem... Você foi muito bem Naruto. Desculpe não ter estado lá para te ajudar na Guerra. Mas você se saiu muito bem! Esse é o meu discípulo! (*risos*)!

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Naruto se sentou, com os olhos arregrados e sorrindo. Hinata acordou logo em seguida, meio assustada com o repentino acordar do loiro. Olhou-o meio confusa. Ele estava com uma expressão de estranha. Sorrindo porem assustado, com lagrimas nos olhos e sorriso de orelha a orelha.

– Naruto-kun, você está bem? – a morena perguntou, levantando-se e sentando ao lado do amado. – Naruto-kun? Ei! – cutucou-o

Naruto se virou e olhou para a morena. Sua expressão era muito estranha. Estranha de um jeito assustador. Sua boca se mexeu algumas vezes no intuito de pronunciar algo, mas não saia nada. Ele secou as lagrimas que ia rolar pelo rosto e em seguida colocou a mão sobre a boca, cobrindo-a.

– Ero-sennin!

– Quê? – Hinata perguntou confusa.

– Era o Erro-sennin!

– O que tem o Jiraya-sama?

– Era ele que estava nos meus sonhos. Lembra quando eu te falei da carta e comecei a ter sonhos estranhos? Então. Era ele nos meus sonhos. Ele esta vivo, ele esta voltando. Eu sei disso! É ele Hina-chan, Ero-sennin!

Naruto abraçou Hinata. Ele estava feliz, podia ver isso. Mas mesmo que ele dissesse milhões de vezes, ela ainda não acreditaria. Não seria possível isso. Afinal, ele lutou até a morte com os Pains, e todos sabiam disso. Todos sabiam da mensagem que ele havia deixado nas costas do sapo Fukasaku. Todos sabiam o que tinha acontecido e o fim que ele teve.

Hinata sorriu para Naruto. Não queria estragar a felicidade dele, mas uma hora ela teria que o fazer cair na real. Teria que dizer que isso era só um sonho e que não era nem um pouco real.

Em meio a abraços apertados e sorrisos do loiro, ele a beijava.

Sasuke balançou a barraca do casal e chamou, para que levantassem, arrumassem as coisas e por fim, partissem.

No máximo uma hora depois eles já estavam todos de pé e preparados para encarar mais um dia até o país de destino da princesa!

Tudo parecia normal, como se nada tivesse acontecido. Rurichiyo não ficou mais com gracinha pra cima dos meninos e começou a conversar normal com as garotas. Uma pura e boa harmonia se estabelecia ali entre eles.

Como tinham acordado cedo, no começo da tarde já tinham percorrido um bom pedaço. Faltando apenas (pelos cálculos do Uchiha) mais 16 ou 17 horas até chegarem ao destino, eles resolveram parar para descanar um pouco, ainda estrada.

– Sasuke-san! – Hinata ativou o Byakugan, e com só um chamado o moreno entendeu o que ela queria dizer.

– É eu já notei! – com uma expressão seria ele falou. – É melhor a gente continuar andando e parar num lugar mais aberto. – todos assentiram e continuaram a andar.

Sakura tinha entendido o que estava acontecendo, mas Naruto ainda se perguntava o porquê de Hinata ter ativado o Byakugan e Sasuke ter dito para continuar andando quando já tinham combinado de parar para descansar um pouco.

– Daqui a 12 minutos tem um campo um pouco mais aberto e tem um lago também. É um bom lugar? – Hinata perguntou, andando ao lado do moreno.

Sakura ficou atrás, junto de Naruto, e vendo que ele não entendia muito bem o que estava acontecendo suspirou e falou (em um tom baixo) para ele ficar atento, pois algo poderia acontecer. Ele assentiu e começou olhar todos os lados atentamente, como se depois de Sakura ter falado ele finalmente tivesse notado alguma presença.

Eles seguiram em silencio, olhando todos os lados possíveis a sua volta. Rurichiyo parecia estar dormindo, pois até então não tinha falado nada e nem reclamado sobre não poderem parar.

O lugar que Hinata havia encontrado era um bom lugar, mas ainda sim com bastante arvores, o que certamente atrapalharia caso houvesse uma luta ali. Pararam de andar, e ali ficaram alguns poucos minutos esperando algo acontecer.

– Falta pouco para chegar ao país dela, mas não conseguiríamos ser tão rápidos. – Sakura pronunciou-se chamando atenção de todos para o que ela falava.

O silencio dominou por mais algum tempo, até Naruto perguntar:

– São quantos? – uma expressão seria dominava seu rosto.

– Consegui identificar seis deles. – Hinata disse com a voz calma porem com uma expressão severa. – A julgar pelos chakras poderosos, são nukenins de rank S. – fez uma pausa. - Não é demais para nós? – a morena perguntou, com um tom de preocupação na voz.

Sasuke olhou a todos com uma expressão seria. Era evidente que seis nukenins de rank S eram um pouco demais para eles quatro. Dois deles teriam que lutar com dois ao mesmo tempo enquanto os outros dois tomariam conta de somente um.

– Estamos em uma parada? – Rurichiyo colocou a cabeça para fora da cabine, exclamando alegremente. – Ah que bom! Precisava sair um pouco, lá dentro está muito quente. – ela sorriu.

O farfalhar de algumas arvores chamaram atenção dos quatro ninjas. Era perigoso para a princesa ficar fora da cabine da carruagem, mas também era perigoso ela ficar dentro sozinha.

– Ah! Olha só, até um lago tem aqui. – ela caminhou para perto dele e Hinata, que estava mais perto dela, foi atrás.

Parecia já terem combinado. Somente com olhares, chegaram à conclusão de que Hinata estaria encarregada de proteger a princesa naquele momento. Outro farfalhar de arvores foi executado. Não era uma tarde que ventava e isso lhes mostraram que as ameaças estavam próximas. E certamente não queriam esconder a presença. Barulhos de folhas secas sendo pisadas chegavam mais e mais próximos. O grupo se posicionou a espera dos oponentes. Hinata chegou mais perto da princesa, enquanto ela pegava com as mãos a água clara do lago e molhava de leve o rosto.

– Vocês não são tão bons quanto nos esperávamos. – um homem, com o rosto coberto, falou, saindo detrás de uma arvore. – Pensei que nos notaria mais cedo! – riu ironicamente. – Não é Jin?

– Hai! – uma mulher pulou de cima dos grandes galhos, em frente à Sakura, encarando-a. – Esperava mais de você Uchiha. – sorriu para o Sasuke.

Rurichiyo virou, notando vozes diferentes do que já estava acostumada. Ver dois, três, cinco ninjas de preto, cobertos até o rosto não era algo alegrador. Olhou para Hinata que estava ao seu lado e fez uma expressão de confusa. Mas uma vez ela iria passar por aquilo.

– O que vocês querem? – ela gritou, ignorando a expressão de reprovação da Hyuuga. Outro ninja pulou de uma arvore, ficando de frente para as elas, encarando e chegando cada vez mais próximo.

– Olha só, alguém tem um pouco de coragem aqui. – a nukenin falou, rindo da suprema coragem da princesa.

Hinata se posicionou e Rurichiyo foi mais para trás, molhando o kimono na beira do lago. O nukenin a sua frente riu, posicionando-se com uma kunai em cada curva dos dedos. Sua posição era de luta corporal. Taijutsu. Hinata era boa nisso, não tanto quanto um rank S, mas provavelmente melhor do que ele esperava.

Naruto estava cercado por dois, que tinham como armas algo que Hinata reconheceu. Aquela kunai bizarra com pontas diferentes. Ela é perigosa, mas Naruto sabia disso.

Sasuke, assim como o loiro, estava enfrentando dois, que sem delongas partiam para um taijutsu agressivo, que não deixavam Sasuke completar os selos.

Sakura ficou com a nukenin, a que por acaso, Hinata achara ser a mais forte de todos.

O combate rolava à medida que Rurichiyo se encolhia na parede da arvore grande. Foi exatamente assim que ela perdeu seu amor. Eles atacaram em monte, e seu pequeno grupo de esquadrão quase não deu conta de doze ninjas (nukenins talvez) que tentavam sequestra-la. Seu grande amor partiu para protegê-la, será que isso aconteceria aqui? Mesmo que ninguém ali a amasse, eles estavam submetidos a fazer de tudo para protegê-la, e talvez até morrer. Não sabia se aguentaria ver uma cena daquelas novamente sem surtar. Encolheu-se na arvore e ficou sentada no chão, abraçando as pernas encolhidas. Estava paralisada, vendo todos lutarem.

Naruto jogou um longe, mas enquanto se distraia com esse o outro lhe deu uma rasteira e começou a golpeá-lo no rosto. Eles eram rápidos, e seu tipo de combate era totalmente corporal. Não havia tempo de fazer selos ou técnicas mais elaboradas que acabassem de ver com todos.

Sasuke fora jogado no chão. Sua expressão não parecia de dor, e sim de pura raiva. Poderia muito bem aplicar um genjutsu em todos ali, mas não iria se degastar com isso. Assim como Naruto, que se recusava a pedir o chakra da Kyuubi. “Você pode acabar com isso quando quiser, não precisa de mim.”, a voz de Kurama exclamou para Naruto.

Sakura se afastou da sua oponente, indo o mais alto que conseguia para poder atacar de cima. Shurikens e kunais voavam, deixando a visão da rosada embasada por causa da luz que rebatia nas laminas.

Hinata, para mandar para longe as armas que Sakura deixava escapar se protegendo, conseguiu fazer o Hakkeshou Gutten (8 Trigramas Ofensivos, Esfera Celestial), mandando para longe o nukenin que a atacava. Sorriu vitoriosa por ter conseguido cumprir sua tarefa, mas logo um grito ensurdecedor de Sakura a fez preocupar-se novamente.

Sakura tinha sido atingida por jutsu oculto ou talvez um que não tivesse muito efeito no ambiente em que estavam, mas que teve na rosada. Alem de estar com uma posição estranha no chão e estar sangrando em vários pontos do corpo, ela gritava e se contorcia de dor. Talvez fosse algum tipo de genjutsu também, ninguém sabia. Hinata viu Sasuke agarrar um de seus oponentes e jogar em cima do outro com tanta força que achou ter ouvido o barulho dos ossos deles quebrando.

Naruto, por sua vez, sorria. Parecia alegre de estar lutando, mas tinha jeito de querer acabar com aquilo logo. Com muita agilidade e rapidez ele conseguiu fazer selos, e nisso dois bunshins apareceram ao seu lado, tão sorridentes quanto ele. Enquanto um bunshin tentava segurar por algum tempo os dois nukenins, o outro fazia um rasengan na mão do Uzumaki verdadeiro. Com a mão estendida sobre o rasengan, Naruto utilizou o estilo vento e assim formou um grande rasenshuriken. Ele já vinha a algum tempo aprimorando esse jutsu, e com esse aprimoramento ele conseguiu fazer um rasenshuriken precisando apenas de um bunshin, quando antes precisava de três.

O bunshin que lutava com os nukenins desapareceu e então Naruto arremessou a grande esfera de chakra cortante. Não tinha como eles conseguirem desviar ou escapas daquilo, era grande demais e forte demais. Ele sorriu vitorioso, e Hinata fez o mesmo quando o viu.

O loiro olhou para os lados, viu Hinata a salvo e depois viu sua companheira de time no chão, estremecendo.

O Uchiha fez alguns selos rapidamente e soltou uma bola de fogo, afastando e interrompendo a oponente de sua garota. Quando a nukenin estava por perto não era possível ver, mas quando fora atacada, a caixa quase invisível em que Sakura estava presa e sendo torturada pôde ser vista por aqueles que têm doujutsus. Era uma caixa retangular que reprimia e estilhaçava, por dentro, os músculos mais sensíveis do corpo, causando assim os ensurdecedores gritos agudos da rosada.

– Sasuke você tem que tira-la dai! – Hinata gritou. – Está estilhaçando cada pedaço dos músculos dela! – ela gritou mais alto, dando alguns passos para frente.

Ele não respondeu nada, apenas golpeou algumas vezes a caixa, e que sem sucesso decidiu fazer outra coisa.

Naruto tinha entrado no modo Sennin em apenas alguns minutos. Correu para tentar ajudar, mas quando estava indo viu uma sombra e sentiu a presença de alguém. Não era alguém que já havia lutado com algum deles agora, não. Era um que estava escondido, só observando o decorrer da situação. Olhou para trás, na esperança de Hinata estar preparada para lutar contra mais um. Ela estava vendo, não estava na sua posição de combate. Ela estava agachada, recompondo a princesa Rurichiyo.

– Hinata! – ele gritou. Ela se virou. Ele já começou a correr em sua direção. O modo Sennin lhe dava uma velocidade incrível e em segundos já havia conseguido se igualar ao nukenin que estava prestes a atacar.

– Senbonzakura Yatoshi. – o nukenin falou, com a espada na mão e mirando em algum dos dois a sua frente. – Dilacere! – gritou em seguida.

Hinata não tinha como se defender, estava despreparada. Não viu o ataque chegar a si e isso só podia significar uma coisa. Um segundo antes, Naruto adquiriu o passo relâmpago, uma técnica que era fácil fazer no modo Sennin. Sua técnica não era ofensiva nem defensiva, e o tempo não era muito ali para poder fazer algo além disso.

Nas mãos da Hyuuga já estava feito o Juhou Soshiken (Punhos Gentis dos Leões Gêmeos), e com os olhos marejados ela atacou. O nukenin voou para longe, mas a morena nem quis saber para que lugar. Largou-se no chão juntamente com as lagrimas que saiam de seus olhos claros.

– Naruto! – gritou. – Naruto, olha pra mim.

Ele fora atingido pelo ataque do nukenin.

Hinata limpou as gotas de sangue que haviam se espalhado pelo rosto do loiro. Ele ainda respirava, bem de vagar e fraco, mas respirava. A Hyuuga, com o Byakugan ativado olhou para o corpo do amado. Suas lagrimas começaram a sair em maior quantidade e descontroladamente. Seu corpo estava totalmente rasgado por dentro. Músculos, órgãos, linhas de sangue e de chakra. Era como se milhares de pequenos cacos de vidro tivessem dentro do corpo do Uzumaki. A cada arfada do pulmão ele rasgava mais e mais, em minúsculos pedaços.

Hinata colocou a cabeça do amado sobre seu colo, para levantar e ele não correr o risco de se engasgar no sangue que tossia. Hinata gritou por Sasuke, mas sabia que ele também estava cuidando de Sakura, então começou ela mesma a fazer básicos curativos com o chakra que tinha. Suas lagrimas caiam no rosto do loiro e embasavam sua visão. Ele estava sorrindo, minimamente e delicadamente, mas sorria.

– Hina-chan... – ele começou a falar, tossindo e arfando com certo desespero. Hinata sibilou um “Shiiii!”, mas ele continuo. – Eu t... te amo! – sorriu mais uma vez. – E agora... Agora eu sei o que é... proteger... alguém que ama. – ele suspirou.

– Eu te amo Naruto-kun... – ela acariciou seu rosto. – Mas não fale como se fosse partir.

– Desculpe... Desculpe não poder ter tido tan... tanto tempo com você! – ele respirava ainda mais pesado e fazia uma expressão de dor mesmo sorrindo.

“Não, não, não, não, não, não! Você não vai me deixar, eu não vou deixar isso acontecer!”– Hinata pensava, enquanto puxava para mais perto de si o Uzumaki, chorando incontrolavelmente.

– Sasukeeeeeeeeeeee! Sakuraaaaaaaaa! – gritou o mais alto que conseguiu. Seus berros eram de puro desespero. – Por favor! – suplicou por ajuda.

Não podia ver a vida de seu amor se esvaindo assim, nos seus braços. Tinha de fazer algo, tinha de salva-lo de alguma maneira.
Chorava desesperadamente.

Sasuke apareceu no campo de visão da Hyuuga, juntamente com Sakura. Ela parecia bem, estava apenas segurando o braço esquerdo ao corpo. Viram Naruto no colo da Hyuuga, ensanguentado, Hinata chorando e Rurichiyo com os olhos extremamente arregalados, assustada e com gotas de sangue no rosto. Sangue de Naruto.

Sasuke correu até o amigo e em segundos uma adaga parecia ter perfurado seu coração. Seus olhos marejaram e ele dizia (muito baixo) para o loiro aguentar firme.

Sakura correu para perto deles e sem pensar duas vezes começou a usar seu chakra restante nos ferimentos internos de Naruto. Hinata não parara de chorar por um minuto e isso fez os outros a sentirem suas dores e acompanharem nas lagrimas. Até Sasuke, mesmo que minimamente.

– Nossa! – Naruto riu. – Pensei que nunca... nunca viria você assim... Teme! – ele sorriu. Sasuke pegou sua mão e apertou forte, passando seu chakra para o amigo. O moreno sorriu e pediu para ele aguentar firme. Naruto assentiu.

Sakura parecia exausta, mas não deixou se quer um minuto de gastar seu tempo curando o amigo.

– Ele está muito... – ela engasgou com as lagrimas. – Está muito ferido! - os outros a olharam, esperançosos de que a rosada poderia fazer algo a mais para ajudar. – Sasuke-kun... Por favor! – pediu.

Sasuke logo entendeu e colocou a sua outra mão em Sakura, passando seu chakra. Hinata fez o mesmo, sem nem ela ter pedido. Queria ajudar em tudo que fosse possível para salvar seu amado.

A garota de cabelos róseos ativou o Byakugou. Não sabiam o que ela ia fazer, mas continuaram ajudando-a no chakra. Sakura, mesmo com o braço machucado, esticou-os sobre o peito de Naruto e passou toda sua energia, técnica e principalmente chakra para o amigo. A técnica que Tsunade tinha inventado não beneficiava só a quem usava, mas se tivesse muita força de vontade e ajuda principalmente ela poderia servir para curar os ferimentos mais graves de outras pessoas.

Seu chakra não era muito, mas ela continuou até o Byakugou se desfazer. Todos estavam exaustos e a tarde já ia chegando. Sakura conseguiu fazer com ele conseguisse respirar melhor, ele conseguia mexer as pernas e um pouco os braços. Parecia bem melhor, mais estava longe de estar perfeito e curado. Hinata cessou suas lagrimas e aos poucos voltou a sorrir para o amado. O seu sorriso o fazia sorrir também, e era isso que ela queria ver.

– Não podemos deixa-lo aqui. Mesmo que eu tenha feito tudo isso, ele ainda sim precisa ir para o hospital. Seus órgãos estão muito fragilizados... Seu pulmão... Se ele não conseguir respirar por um minuto ele morrerá. Temos que leva-lo! – Sakura falou para Sasuke, num canto afastado dos outros.

– Mas como vamos nos dividir? Hinata não o deixara de jeito nenhum. Ele precisa de você, pois se acontecer algo você estará lá pra ajuda-lo. Mas ainda sim precisamos levar ela logo para casa, não podemos simplesmente deixa-la no meio da floresta ou sei lá o que! – ele suspirou. Estava cansado, qualquer um podia ver isso. Todos estavam.

Enquanto eles resolviam um jeito de ajudar Naruto e levar Rurichiyo para casa, a princesa e a Hyuuga limpavam as manchas de sangue na pele do loiro, com todo cuidado possível. Na beira do lago, Rurichiyo molhava um pano e passava-o para a morena, que ai limpava o rosto de Naruto cuidadosamente.

Sasuke e Sakura caminharam lentamente, abraçados, até Hinata e a princesa. Ele deu um beijo na testa da rosada e sorriu minimamente para ela. Eles pararam em frente aos três e o moreno começou a falar:

– Hinata, você vai voltar pra Konoha com a Sakura e o Teme. Eu vou levar Rurichiyo-sama para o país dela. – ela assentiu.

Hinata não protestou ou objetou sobre o que Sasuke dissera. Se ela ficasse com Naruto já estava bom.

– Vou deixar vocês com as barracas e todas as coisas. – agora ele se dirigia a Sakura, que escutava atentamente cada palavra. – Vou levar a princesa nas costas, ir o mais rápido que puder e se não encontrar com vocês no caminho de volta, as encontro lá. Tudo bem?

Hinata e Sakura assentiram juntas.

– Porque vocês não o levam para o meu país? – Rurichiyo perguntou, angustiada. – Lá não é um país tão avançado na medicina como é em Konoha, mas mesmo assim. Lá ele pode fazer os curativos básicos e depois voltar, pra ai sim ser curado definitivamente. – ela sorriu um pouco. Um sorriso nervoso.

– Não, não é o melhor a se fazer. Pensei nessa possibilidade, mas como estamos só um pouco depois da metade é melhor ir direto para Konoha, assim se acontecer mais alguma coisa com ele, teremos suporte para cura-lo. – Sasuke falou, serio. A princesa assentiu. Ele tinha razão.

Sasuke ajudou Naruto ficar de pé. Hinata era a mais apta a conseguir levar loiro, pois se ele fosse andando por si só demoraria muito tempo. Sakura se encarregou de levar as coisas restantes. Estavam todos com pressa e isso só facilitou a despedida. Logo todos se veriam novamente.

Sasuke depositou um beijo na testa da rosada, abaixou-se para Rurichiyo subir e seguiu andando. Havia pegado as coisas de valor na carruagem para poder ser mais rápido. Ela depois mandaria alguém ir busca-la. Esse era o método mais fácil.

A velocidade das garotas não era a das maiores, principalmente a de Hinata, pois apesar de levar Naruto nas costas (o que era a parte mais fácil.), ela não podia simplesmente correr. O loiro ainda sentia muita dor e se ele sentiria ou não isso dependia da Hyuuga que o levava, pois qualquer movimento mais brusco, ele gemia de dor. Estava delicado, sensível a qualquer toque mais duro.

Elas conseguiriam andar um bom tanto antes de ter que parar. Era perigoso andar por ai à noite, mas se andassem em uma velocidade média, chegariam a Konoha em menos de um dia.
Se não houvesse obstáculos no caminho, claro.


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Notas finais do capítulo

E ai pessoas? Como estão? Com lagrimas nos olhos? Coração na mão? Vocês não esperavam por essa né? Eu sei, eu sei! rs' Não me matem, por favor, esperem pelo menos eu terminar essa fic, tudo bem? kk
~le Gaby no modo malvada~ Agora fiquem angustiados, esperando pelo proximo capitulo, para saber se Naruto ira viver ou não!
Obrigada por terem lido lindezas da Gabysenju :3 Amo vocês!