A Herdeira dos Riddle escrita por Victane


Capítulo 36
Perdões


Notas iniciais do capítulo

Hello mi amores, demorei? haha, pois é, a fic tá no finzinho :(, esse é o penultimo capitulo e depois terá o EPILOGO, e ai... cabou D:
Mas não quero ficar deprê, então... Como estão vocês? uhuhh, se alguém se interessar, eu to bem, ok? kkkk
Mas enfim, vamos ao capitulo, mas antes, quero agradecer a recomendação da Bruna Black (tipo, eu já agradeci á ela por MP, mas to ficando nervosa com o fim da fic e to esquecendo muita coisa ultimamente, então...) Obrigada amori, eu amei demais sua recomendação,e agradeço por todos os elogios, fico feliz que esteja gostando da fic, e que foi uma leitura agradável para você, isso significa muito para mim, não só por ela, mas por todos vocês. Enfim... Vamos lá...
Falo com vocês lá embaixo! :)
Expecto Patronum...



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“Você chora pela pessoa e ela sorri com outra.”

A escuridão era uma experiência nova para Anastasia, inicialmente ela pensara que conseguiria suportar, mas depois do que parecia um infinito de tempo, a Riddle começava a se desesperar. O escuro era pior do que o poder ver todos os seus amigos sendo torturados pelo seu próprio corpo, enquanto sua mente vagava em outro lugar, e o seu próprio pai fazia aquilo com o maior prazer do mundo. Anastasia pudera escutar e ver tudo que acontecia com Harry, Alvo e James, mas não podia fazer nada, a sensação de ser inútil ali a matava por dentro de uma forma que ela nunca imaginara, mas isso... Isso era muito pior. Depois de sentir seu corpo formigar, uma sensação calorosa havia se estendindo por seus membros, a fazendo queimar tanto por dentro quanto por fora. Pela primeira vez depois de matar Lúcio, tinha conseguido sentir o poder da liberdade de controlar seus movimentos outra vez, mas aquilo não era suficiente. O calor que percorrera seu corpo era tão forte que era inútil lutar contra aquilo, a sensação era de que alguém tivesse colocado fogo em suas roupas e ela estivesse correndo por ai atrás de água para apagar a queimação, mas não encontrasse. Uma forte dor de cabeça havia lhe atingido e pronto... Dentro de sua mente a escuridão tomara conta, no que parecia ser uma eternidade, até agora...

Piscando as pálpebras rapidamente, Anastasia permanecia com a visão embaçada, estava rodeada de branco por todos os lados. Recobrando os sentidos, emoções e sentimentos do que havia lhe ocorrido, ela sentara na cama assustada. Ela estava morta? Sim? Não? Não sabia, tudo era branco no seu campo de visão, e ela pôde ver o feitiço lhe atingido na Câmara Secreta e depois disso apenas escuridão, mas e agora? Seu coração relaxou quando percebeu que encontrava-se na enfermaria, soro sendo injetado em suas veias, retirando o soro de seu braço, uma forte sensação de enjoo lhe atingiu. Estava faminta, sua cabeça doía, seu tornozelo também, avistou o mesmo, mas estava todo enfaixado, e ela não compreendia nada do que estava acontecendo. Olhando para os lados, avistou um buquê de margaridas e uma carta um pouco manchada, talvez pelo tempo que estivesse ali. A pegou delicadamente, e a abriu revelando uma caligrafia escrita cuidadosamente como se a pessoa a escrevesse diversas vezes até atingir a perfeição.

Anastasia... Que bom que acordou, se não, não estaria lendo essa carta. Estávamos esperando que estivesse bem, sua saúde vêm nos preocupado bastante durante esses dias. Seremos informados assim que você acordar, e faremos o possível para estarmos todos aí quando isso acontecer. Seu estado é delicado, você acabou de voltar de uma viagem pelo qual já passei e cá entre nós, não recomendo para ninguém. Os trouxas chamam de estado de Coma, o que pode durar dias e até anos, eu chamo de conversa com Dumbledore. Especialistas chamam de... Volta dos mortos. Isso é bem raro, e desde a última Guerra Bruxa, só aconteceu uma vez, e foi comigo... Agora as coisas são totalmente diferentes. Queria poder explicar melhor, mas temos tantas coisas para falar ainda. Temo em te dizer isso, mas... Antes de tudo, espero que se lembre de tudo que ocorreu, e que lá no fundo esteja arrependida de fazer algumas escolhas... Erradas. Lembre-se, você voltou, mesmo que tendo que perder alguém muito importante que nem tínhamos conhecimento sobre e que vivia dentro de você e não me refiro á seu pai, mas... Siga em frente e espero que supere a perda. Alguém lá em cima quer você viva, e é isso que importa, agora, apenas veja isso como um presente e bem, força para enfrentar as consequências. Atenciosamente, Harry Potter.”

Aquilo era tudo que Anastasia não esperava, pondo a mão na cabeça ela começou a refletir sobre todos os acontecimentos. Toda a dor que causara, todo sofrimento que fez á Harry e sua família, o jeito como seu pai lhe tratara, pois apesar de fraca ela pôde ouvir toda a conversa que Voldemort tivera com James na Câmara Secreta. Nada do que ela havia feito valera á pena. No fim de tudo o homem que ela desejara matar, fora o primeiro a lhe oferecer ajuda, a clarear suas ideias. E mais do que isso, no fim de tudo, ela que havia morrido. Ela havia, não havia? Harry dissera e ele tinha uma experiência irrefutável em toda essa história de voltar dos mortos. É claro que ela já ouvira a história de Harry durante a Guerra, Lúcio a contara, tendo a intenção de provocar sentimentos negativos em sua mente frágil de criança. Ela havia escutado a história umas mil vezes, a história de que Harry Potter se sacrificara para que Voldemort caísse. A história do menino que sobreviveu, e que no fim das contas se entregou livremente á morte e pelo método mais cruel, sendo morto por aquele que tentou lhe matar e que matara toda sua família. A Horcrux que faltava para destruir o Lorde das Trevas estava dentro de Harry Potter, e ele se sacrificou para que essa parte de Voldemort morresse, não sabendo ao certo se voltaria á vida. Foi isso que acontecera á Anastasia, ela voltara por pura sorte, o feitiço podia tê-la lhe atingido completamente, destruindo tanto ela como Voldemort, mas apenas seu pai recebeu a carga de magia, e ela permanecia viva, isso sim era um presente, e ela não iria estragar tudo isso. Precisava falar com todos eles, Alvo, James, Dominique, Rose e principalmente... Harry Potter. Levantando-se da cama e afastando as cortinas, ela deu de cara com Madame Pomfrey.

– Oh! Meu Merlin, você está...

– Sim, Madame Pomfrey, e preciso correr. – Respondera á garota enquanto vestia suas roupas que estavam estendidas na cadeira mais próxima.

– Mas você não pode sair assim... Eu ia lhe dar o que comer e... – Anastasia escutou seu estômago implorando por comida, olhou de relance o que Madame Pomfrey segurava e sua barriga gritou de nojo. Era uma espécie de papa, com um copo de suco que não tinha um cheiro muito bom. Comida de hospital, eca!

– Eu já estou bem melhor, obrigada! – Disse, calçando seus sapatos enquanto se dirigia para a porta, mas parou de rerepente. – Me desculpe, mas... Pode me dizer que dia é hoje?

– AH, bom... Hoje é domingo, minha querida. Dia 2 de julho. – Disse carinhosamente a velhinha. Anastasia assentiu ainda perplexa. Havia dormido por oito dias. Agradeceu Madame Pomfrey e foi para seu dormitório, precisava conversar com alguém. Chegando lá o quarto estava vazio. “Onde Claire estava? O engraçado é que o Salão Comunal da Sonserina também está vazio, ainda é de tarde, mas mesmo assim, alguém tinha que estar ali”, pensava Ana. Não dando muita importância para isso, ela foi para o banheiro, tirou suas roupas e deixou que a água do chuveiro lhe acalmasse. Agora sim podia pensar com clareza. Olhando para sua barriga, lembrou-se da carta de Harry, era claro que ele referia-se ao bebê. Suspirou, não conseguia acreditar que o que algum dia fora um bebê vivendo ali dentro, agora já não era mais, sentia isso do seu intimo. Queria poder lamentar mais, mas não tinha tempo para isso, tinha que correr, além do mais, do jeito que ela se sentia, ser mãe não estava no topo de sua lista de coisas que ela fez bem. Ela havia assassinado Lúcio na Floresta Negra; seu corpo fora possuído por seu pai que tinha lhe humilhado da pior forma e só tinha por ela desgosto; descobrira que uma parte de Voldemort vivia dentro dela e que ele só estava lhe usando para voltar a ter poder; lutara contra James, Alvo e Harry e Alvo havia sido ferido por uma... Uma espada. Saindo do chuveiro ás pressas, a garota nem teve tempo de se enxugar direito, foi logo vestindo a roupa e saindo do Salão Comunal. James havia ferido Alvo na luta, Anastasia precisava saber o que acontecera, será que Alvo... Afastando esses pensamentos ela correu mais rápido para o escritório de Minerva, mas antes pegou uma maçã no Salão Principal, sem nem bater na porta, a garota entrou com tudo na sala, desatando a falar e mal contendo as palavras.

– Minerva, o que... O que aconteceu com Alvo? Ele está ferido? Todos estão bem? E pelas cuecas de Merlin porque essa escola está completamente vazia? – Perguntou exasperadamente.

– Senhorita Malf... Bem, Senhorita, o que está fazendo aqui? Pensei que...

– Não há tempo para pensar Diretora, o que aconteceu com...

– Acalme-se! – Minerva gritara e Anastasia ficara surpresa. – Senhorita, tudo está na mais perfeita ordem, apenas você está agindo dessa forma. Sente-se e lhe explicarei tudo. E antes que diga mais alguma coisa... A escola está assim porque as aulas já terminaram. Bom, agora vamos ás explicações... – Minerva falara á Ana como tudo havia ocorrido. Como ela fora parar na enfermaria, que aconteceu depois que Voldemort perdera o duelo contra Harry, fazendo com que os feitiços misturados o atingissem e consequentemente atingissem á garota, o que explicava á escuridão que ela antes sentira. Minerva explicou que havia uma certa preocupação se Anastasia conseguiria voltar ou não á viver, mas Harry acreditava naquilo e apostara todas as suas fichas nesse acontecimento. A Diretora contou que ele a visitava todos os dias e que restavam á todos um pouco de esperança. As aulas haviam acabado e a Diretora dera a ficha de conclusão para Anastasia, com todas as suas notas e aprovações nos N.I.E.M’s, ela havia acertado tantas perguntas que batera o recorde no exame e agora poderia escolher quase qualquer profissão que quisesse. Minerva também contou que todos os alunos foram para suas casas, exceto ela que permanecia dormindo por todos esses dias. Contou-lhe que depois da batalha entre Voldemort e Harry, houve poucos feridos. O Senhor Potter machucara a perna e tivera licença de um mês para repouso em casa. James e Dominique estavam bem fisicamente, mas ainda continuavam ressentidos com Ana, por tudo que ela havia feito, basicamente eles eram os mais chateados com aquela situação. Já Alvo, recebera um ferimento um tanto feio na barriga e graças á algumas poções e remédios, agora estava bem de saúde, mas ainda tinha uma grande cicatriz no local. Minerva contou o que a garota quis saber, Harry fora o único a visitá-la na enfermaria. James não queria vê-la e Alvo ainda estava se recuperando por isso os pais não permitiram as visitas.

– E onde estão todos agora? – Perguntou aflita.

– Nas suas casas, oras! Senhorita Malf... Desculpe, não sei ao certo como chamá-la... Bem, depois que você saiu da enfermaria, Madame Pomfrey veio avisar que a Senhorita havia acordado e que já podia ir para casa, ao menos que quisesse fazer mais alguns testes de saúde. – Anastasia negou. – Então... Eu me comuniquei com o Senhor Malfoy e ele está em sua casa á espera dos Potter e Weasley, parece que a família da namorada de seu irmão anda visitando bastante os Malfoy depois que você entrou naquele estado delicado. – Concluiu Minerva.

– Quero ir para lá, agora! – Disse Anastasia com determinação.

– Não acha melhor dar um tempo aqui, Senhorita? Eles receberam a noticia agora de que você acordou, com certeza ainda estão surpresos e a Senhorita pode estar confusa, é melhor ir para a enfermaria com a Madame Pomfrey e...

– Não, Diretora! Eu quero e preciso enfrentar as coisas do meu jeito. Preciso vê-los, agora! – Respondeu Ana.

– Pois muito bem, vá até á estufa. Professor Neville deve estar lá, diga que lhe ordenei que a levasse até a casa dos Malfoy, de lá vocês irão para Hogsmeade e aparatarão. Boa sorte, Senhorita! – Disse Minerva fazendo sinal para que Anastasia fosse embora. Antes de passar pela porta, ela viu o semblante de Dumbledore a encarando.

– Seja bem-vinda de volta, Anastasia! – Disse o velho, Ana apenas assentiu e seguiu em frente.

– x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

– Estou feliz em ver você, Anastasia. Boa sorte lá dentro! – Disse Neville antes de aparatar de volta para Hogsmeade. A loira caminhou até a Mansão Malfoy, não a de Narcisa, mas a de Draco, aquela outra casa segundo Minerva fora deixada de lado devido as grandes lembranças. Antes de entrar, a garota escutou diversas vozes dentro da Mansão. Agitou a maçaneta e entrou no local, mas todas as vozes pareciam vir da cozinha, já que ninguém havia lhe visto Anastasia subiu as escadas para o andar de cima, ia entrando no quarto de visitas quando ouviu passos na sua direção e se escondeu no banheiro. Saindo de lá, Alvo segurava um cachecol da Sonserina que a garota tinha certeza ser dela. Um sorriso meigo surgiu em seus lábios, mas ela logo afastou esses pensamentos. Na maioria das vezes depois que alguém saí de estado de Coma, ou volta da morte, ou seja, lá como chamam, as pessoas ficam felizes, mas tudo era diferente para Riddle. Afinal, eles só estavam juntos porque esperavam e acreditavam que ela voltaria, e quando isso acontecesse, tudo seria derramado nela, todas as culpas, traições, mentiras, tudo... Eles só estavam esperando por esse momento e Anastasia não queria isso, quanto mais ela ficava perto deles, mas eles iam culpá-la por tudo. Depois que Alvo desceu ás escadas, Anastasia entrou no quarto de hóspedes e achou todas as suas coisas lá, jogou a pequena bolsa com algumas roupas que ficaram em Hogwarts para no caso dela acordar, em cima da cama e pegou uma mala no guarda-roupa. Começou a empacotar todas as suas coisas com o auxilio de magia e rapidamente todo seu quarto estava ali dentro da mala. Descendo ás escadas, ela respirou firme e entrou na cozinha. Nesse momento todos os rostos a encararam surpresos.

– Anastasia! – Gritou Draco vindo em sua direção e lhe abraçando pelo que pareceu uma eternidade de tempo.

– Oi! – Disse timidamente enquanto os olhares dos outros deixavam seu rosto vermelho. Scorpius foi o próximo a abraçá-la, depois veio Astoria. O resto permanecia surpreso, uma coisa era serem avisados de que ela havia acordado, outra coisa eram vê-la na frente deles. – Eu tenho... Eu tenho algo para falar.

– E seria? – Perguntou James recobrando-se da surpresa e adotando um tom rude.

– James! – Reclamou Gina, mas a mesma parecia brava também, afinal a garota loira á sua frente tinha colocado a vida de seus dois filhos e deu seu marido em jogo. Encarando todos aqueles rostos, Rose, Alvo, Harry, todos a deixando nervosa, Anastasia abaixou a cabeça e respirou firme, encarou de volta todas aquelas pessoas e disse por fim. – Eu... Eu estou indo embora... Para sempre.

– O QUE? – Gritou Scorpius.

– Você não pode fazer isso! – Disse Draco.

– Seu lugar agora é aqui! – Retrucou Astoria.

– Vocês não entendem? Eu não me encaixo aqui, nem em lugar algum... – Anastasia deixou a mala de lado e assim todos puderam ver que ela falava sério.

– Anastasia pense bem, eu... – Tentou Alvo.

– Não, Alvo! Vocês querem saber uma coisa? Eu me arrependo! Me arrependo de tudo o que fiz, mas... Vocês não sabem como é ser criada desde pequena á fazer algo acreditando que aquilo valeria á pena, que aquilo tiraria o pouco de medo que restava aqui. – Ela apontou para seu coração. – Eu temia que fosse a próxima a ser morta por ele. – Ela apontou para Harry. – Apenas porque eu tinha o sobrenome Riddle. Desculpem-me se fiz tudo isso, e não acho que minha criação foi culpa para tudo, afinal eu tive uma mãe perfeita, em compensação, meu padrasto era um monstro, mas... Várias coisas aconteceram com ele. – A sala estava no mais completo silêncio. – Minhas escolhas foram idiotas, eu sei. – Ela olhou para Harry, lágrimas já saindo de seus olhos. – Mas foram por um motivo, e quando eu vi que o meu motivo estava completamente errado, eu me arrependi no mesmo momento. Parecia que toda minha vida foi jogada no lixo... James e Dominique me desculpem pela cena na Floresta, aquilo era apenas eu sendo idiota. Rose e Scorpius e os outros, me desculpem por não contarem a vocês, mas isso não é o tipo de coisa que se pode sair falando assim naturalmente, mesmo assim desculpem-me. Draco e Astoria, eu poderia ter me aberto com vocês desde o começo, mas certas coisas me impediram, uma delas foi Narcisa, e você mais do que ninguém, Draco, sabe que ambos fizemos o que nossa mãe pediu, porque sempre achamos que ela estaria certa, que ela nos protegeria. Mas ela estava errada, e eu poderia impedir que ela...

– Anastasia, não foi... – Tentou Draco.

– Não, Draco! Foi culpa minha sim, tudo isso foi culpa minha. Harry e Gina, me desculpem por colocar a vida das pessoas que vocês amam em perigo, eu percebi que Harry nunca foi o inimigo, que o vilão sempre foi meu pai, a partir do momento que eu notei o quanto ele me usou todo esse tempo. Alvo, eu... – De repente todas as pessoas da sala desapareceram, só existia os dois ali. Anastasia olhou no fundo dos olhos brilhantemente azuis de Alvo e prosseguiu: - Peço perdão, por tudo que eu te fiz, desde as mentiras á traição da confiança que você depositou em mim, desculpe pelas manipulações, mas apesar do que você ache de tudo isso, eu posso dizer que tudo que passamos foi verdade, eu queria usar você para chegar á seu pai, mas tudo o que vivemos foi real e não me arrependo de nada, não me arrependo dos momentos, dos sentimentos, das palavras... De nada, e é por isso que eu não quero ter culpa de mais nada que fiz aqui. Me desculpem. Vai ser melhor para todo mundo desse jeito... – Bocas se abriram para se manifestarem, mas Anastasia se concentrou e com um sorriso de alivio aparatou para longe dali. Agora ela seria uma nova pessoa, não mais a Herdeira dos Riddle. Agora, ela seria Anastasia, apenas isso e não pretenderia herdar nada do sobrenome, nem responsabilidades, nem sentimentos positivos ou negativos, não herdaria nada, apenas uma vida, uma vida longe de tudo, agora ela arrumaria tempo para ela, arrumaria tempo para pela primeira vez, viver de verdade.


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Notas finais do capítulo

Hello mi amores, e ai, o que acharam? O que vai acontecer agora? Anastasia verá eles de novo? Seguirá em frente? E sobre a morte do bebê, se acharam que eu não trabalhei bem nessa parte, podem ficar tranquilos, isso acontecerá no próximo, afinal, as coisas tinham que correr nesse capitulo. Desculpem-me por isso, mas lembrem-se, a fic ainda não acabou, muita coisa ainda vai acontecer e só para deixar isso mais claro, o próximo capitulo, terá mais ou menos 4500 palavras, equivalente á 10 pags no word para ser mais exata, então, tomara que isso diminuia a curiosidade de vocês, ou sei lá, kkkk. Até o próximo, beijos