A Herdeira dos Riddle escrita por Victane


Capítulo 35
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Notas iniciais do capítulo

Hello amoris, faz tempo que esperam em? Obrigada pelos reviews, vlw mesmo!! E obrigada pelos mais de 250 reviews. Então, espero que gostem, e sem mais delongas, vamos ao capitulo, vejo vcs lá embaixo.
Expecto Patronum...



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“Não desisto fácil, porém não insisto pra sempre.”

A fumaça negra pairava por Hogwarts com tamanha rapidez que durante a noite seria quase que impossível de se notar. Passando pelos corredores do castelo e indo na direção do banheiro da Murta, parando em seguida para falar em língua de cobra e seguir seu caminho, Anastasia parecia mais determinada do que nunca, para não dizer, Voldemort. Chegando finalmente á Câmara Secreta, Voldemort conseguia ver mais claramente enquanto estava sob posse do corpo de sua filha. James caíra para o lado assim que eles “pousaram”.

– Finalmente! O Herdeiro de Sonserina retornou. Falta pouco, bem pouco. – Voldemort falava despreocupadamente enquanto examinava as mãos da Riddle. Aquilo era estranho para o Lorde das Trevas, mas não podia se deixar levar por tal estranheza, afinal ele estava finalmente vivo.

– Você a usou! – Disse James do outro lado da Câmara, entre as cobras de pedra.

– É isso que você pensa, James? Esse é seu nome, certo? – Voldemort soltou uma gargalhada. – Ela sempre esteve consciente de que estava trabalhando para mim. Os sacrifícios que ela teve que fazer, os trouxas que ela teve que expulsar, tudo isso, foi feito por mim.

– Ela não sabia que você iria tomar seu corpo. – James parecia incrivelmente corajoso agora, mesmo com alguns ferimentos e sua mente nada sã.

– Isso não importa, Potter. Eu vivi dentro daquela garota insignificante. Lendo seus sentimentos, tomando conta de suas emoções a maior parte do tempo que eu conseguia. A parte de mim dentro dela era fraca, e enquanto ela crescia e abusava de seus poderes, eu também crescia dentro dela. Na maior parte do tempo eu estava dormindo, achava uma perda de tempo e xtrema aguentar ver o drama adolescente todos os dias. Mas quando encontrava oportunidades, eu atormentava-a é claro. Embora eu tivesse preferido que Anastasia matasse todos aqueles trouxas, eu praticamente gostei dela ter ao menos os expulsados. Eles não merecem lugar de direito nesta escola...

– Ela... Ela ainda está ai? – James parecia confuso, embora sua mente o forçasse a continuar de pé e enfrentar aquele monstro.

– É claro que está, sua visão deve estar um pouco turva pela sua constante fraqueza. Engraçado! É assim que eu costumava ficar, mas isso não será mais necessário. – O Lorde riu, sua risada ainda feminina por estar no corpo da Riddle, ainda assim, continuava fria e arrogante como sempre esteve.

– Porque se esforça em me dizer essas coisas? – Perguntou James pela primeira vez parando por um momento para pensar em como estava indefeso. Sem sua varinha ali, ele não poderia fazer nada contra aquele ser.

– Porque espero por seu pai, oras. E também porque me dá um grande prazer lhe explicar como consegui retornar com triunfo. – Um sorriso rude apareceu em seus lábios.

– Então você alimentou os sentimentos ruins de sua filha, enquanto provavelmente ela achava que você era o melhor pai do mundo? Li histórias sobre você, me diga tio Voldy, como é ter nariz e estar no corpo de uma garota? A TPM não lhe incomoda? – James estremecia de raiva, seu corpo tomado pela cólera que crescia mais e mais forte em seu coração. Estava claro que ele ainda não entendia as escolhas que Anastasia havia feito, isso poderia ser resolvido depois, afinal enquanto ela estava em seu próprio corpo, ela o torturou mentalmente, o mantendo em pânico. Mas agora, ele sentia um pouco de pena da garota que acreditara tão cegamente no pai anteriormente falecido que embarcara numa viagem sem volta para a terra dos psicopatas. E foi isso que o fez cometer um, ou talvez o maior, erro de sua vida.

– Sabe James... – O Lorde começou pacientemente, ainda assim demonstrando que qualquer hora explodiria completamente. – Eu já estava começando a me perguntar o motivo pelo qual deixei que vivesse. Você é impertinente e fraco como seu pai, e Harry ficará ainda mais fraco quando algo acontecer com você. Que tal começarmos a festa? – E com essas palavras o Lorde avançou para James.

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– Harry... Quer dizer, pai. O que está fazendo? – Alvo perguntava nervoso enquanto os dois corriam pelos corredores, mas seu pai mudou de direção de repente.

– Precisamos ir para a Sala de Minerva. – Disse Harry determinado.

– Ela não está lá... E seria inútil perder tempo enquanto o James pode estar em perigo. – Alvo declarara firme.

– Confie em mim, filho. Talvez eu tenha tido uma ideia. – Harry subiu as escadas da Diretoria correndo enquanto o filho o acompanhava. As escadas mudando de posição rapidamente conforme eles seguiam. Chegando á Sala da Diretora, Harry apontara para depois do balcão principal. – Procure um chapéu velho, por sorte ele está em cima de algumas daquelas estantes de livros. – Alvo seguiu ás pressas. Harry fitou o quadro de Dumbledore sabiamente.

– Você sabe o que fazer, não sabe? – Perguntou o velho.

– Sim... – Harry o olhou com pesar. – Teremos que matá-la. – Alvo que já voltava congelou onde estava, agora com o chapéu em suas mãos. Dumbledore abriu a boca como se fosse protestar, mas antes que pudesse dizer algo, Harry interrompeu. – Mas... Há uma chance, não há? – Dumbledore assentiu pacientemente. – Então... O Senhor acha que eu devo seguir com essa ideia? O Senhor acha que pode ser igual á... Pode ser igual á mim? – Perguntou com os olhos confusos, como se lembrasse dos velhos tempos.

– Eu sei que você vai fazer o certo, Harry. Sua coragem sempre o guiou. E o guiará de novo. São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades. – O olhar de Dumbledore era condescendente com o do Potter.

– Do que vocês estão falando? – Perguntou Alvo confuso.

– O Professor Dumbledore e eu achamos que... A Anastasia pode ter uma chance de sobreviver... Se a matarmos. Assim como aconteceu comigo. – Disse Harry.

– Mas ela vai morrer! – Protestou Alvo.

– As consequências de nossos atos são sempre tão complexas, tão diversas, que predizer o futuro é uma tarefa realmente difícil. – Aconselhou Dumbledore.

– Não podemos fazer isso. E se ela não... E se... Ela... Se for? – Alvo mexia-se inquietamente.

– Temos que correr o risco. Não podemos perder mais tempo aqui, filho. O James corre perigo, e não só ele. – Falou Harry.

– Senhor Potter, você conhece sua namorada. Ela não desiste de viver, mesmo com toda dor, ela se manteve forte. E continuará a ser assim se acreditarem. Lembrem-se... Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas uma aventura seguinte. – Dumbledore piscou o olho para Alvo e acenou para Harry lhe apoiando.

– Vamos Alvo, infelizmente... Temos que tentar algo. – E os dois correram para fora da sala, antes dando um grande ‘obrigado’ para Dumbledore.

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Chegando finalmente a caverna na Câmara Secreta, Harry parara de correr por um momento, respirando firme, tentando controlar os batimentos de seu coração que insistiam em aumentarem. Há alguns anos quando havia treinado para seu Auror, uma das lições mais importantes, era a de manter o controle, a de conseguir manter sua mente limpa mesmo diante de uma crise e tentar ao máximo, fazer o possível para salvar aqueles que estavam ao seu lado. Agora, tudo era diferente, Harry é claro, tinha que salvar seu filho, seu filho mais velho, mas algo em sua mente o perturbara por anos, e o nome desse ‘algo’, era Voldemort.

Reshiashaaa! – Alvo ficara perplexo ao ouvir aquela voz vinda de seu pai. Já tinham lhe dito que Harry conseguia falar a língua das cobras, mas também soubera que ele perdera essa habilidade quando a parte de Voldemort que vivia em Harry morrera.

– Pensei que... – Ele não completara. As cobras na porta de ferro circular á sua frente começaram a se mexer, e quando a cobrinha deu uma volta completa no circulo, a porta se abriu deixando seu coração mais apertado.

– Digamos que os líderes dos Aurores acharam melhor que eu treinasse as algumas coisas em língua de cobra, eles não entendiam o que as palavras significavam, e muito menos eu. Mas como passei algum tempo falando essa língua, bem, ainda consigo pronunciar algumas coisas, mesmo sem saber o que são. – Harry riu nervoso. Alvo percebia que o pai tentava mudar de assunto para acalmar os dois. – Alvo, eu...

– Eu sei pai! Nós temos que acabar com ele... – As próximas palavras saíram sufocadamente da boca do Potter. – Mesmo que isso signifique a... A morte da minha Annie. – Os dois se entreolharam. Harry deu um beijo no rosto de seu filho, e o puxou para que descessem a escada.

[...]

– Harry Potter! – As palavras saíram da boca de Ana com o som mais frio que Alvo já tinha a ouvido falar. – Finalmente veio acolher a morte.

– Pela segunda vez, Tom... – Harry o olhou secamente. – Dessa vez, pretendo terminar as coisas com um pouco mais de rapidez. Deixe de joguinhos. – A vida de Auror, deixara o Potter muito mais acostumado com vilões do que ele podia imaginar. Uma autoconfiança surgia no coração de Harry a cada vez que ele encontrava um bruxo mal, embora dessa vez seja o primeiro e único Lorde Voldemort quem ele iria encarar, ele continuou tratando a situação como comum.

– Vamos ver se ainda vai pensar assim depois que vir isso. – Voldemort afastou-se para que Harry visse que o corpo de James jazia caído ali, imóvel no chão. – O que isso me faz lembrar? Vejamos! AAHH! Uma antiga lembrança me percorreu agora, se não me engano sua atual esposa estava no mesmo lugar que seu filho está agora. – Um sorriso excitado surgiu no rosto da garota.

– Você não tem nada dela. Como pode? – Alvo perguntara demonstrando sua fraqueza.

– Annie? Ela ainda está aqui! – Voldemort sussurra o apelido carinhoso que o casal antes trocava, prova de que em alguns momentos realmente esteve presente na vida da garota, mesmo que fosse em pequenos momentos e que não pudesse fazer nada sem que ela consentisse. – Cada vez mais fraca. Deixe-me ver... Enquanto ela fica mais fraca, eu me torno mais forte. – O olhar monstruoso direcionou-se para Harry que parecia perplexo com a cena. O seu filho jazia imóvel no chão frio da Câmara Secreta, a garota que seu outro filho amava estava sendo possuída por um Lorde malvado e o mesmo acabara de citar a mesma frase que dissera quando sua Gina estava na posição que agora se encontra James. – Então... Harry Potter... Onde está sua autoconfiança? Por acaso ela despencou do seu pequeno muro de orgulho?

– Talvez... Mas, ela vai aumentar, assim que eu acabar com você. Expelliarmus!

– Avada Kedavra! – Gritou Voldemort. Luzes saíram de ambas as varinhas, a de Harry tinha uma coloração avermelhada e a da varinha de Anastasia, um tom mais verde. Alvo ficava ali parado enquanto seu pai e o Lorde das Trevas se confrontavam. Concentrando seus pensamentos no mais importante, Alvo erguera sua varinha, e avançara para perto do Lorde, a fim de conseguir alcançar James. Mas antes que se aproximasse, uma força invisível o jogou para trás, o fazendo cair no chão frio da Câmera a certa distância e jogando sua varinha para próximo de onde James encontrava-se imóvel. Harry e Voldemort mantinha suas varinhas apontadas um para o outro, colocando sempre mais força em seus feitiços e esperando a vulnerabilidade do outro. E o impossível aconteceu. James deitado com as costas para o chão movimentou sua mão e agarrou a perna de Anastasia e com a outra mão, conseguiu agarrar a varinha de Alvo. Harry aproveitara o raro momento de confusão do Lorde e pôs mais força em seu feitiço, mas o Lorde era esperto e antes que sua vida acabasse ali, ele virou sua varinha para o outro lado, surpreendendo Harry e fazendo o feitiço conjurado pelos dois atingir a estátua de cobra mais próxima. Antes que Harry pudesse fazer algo, Voldemort agitou sua varinha e com um feitiço comum a varinha de Harry voo para longe, fazendo-o ficar desarmado e desprotegido. – Me solte, garoto estúpido. – Resmungava Voldemort tentando se concentrar para atacar Harry, mas as mãos de James na sua perna não o deixavam se manter quieto. Alvo levantou-se rapidamente e avançou contra o Lorde, o atingindo com um forte abraço e fazendo com que os dois caíssem no chão. James ainda estava fraco, mas conseguiu se levantar o mais rápido que podia. Harry foi atrás de sua varinha que quase afundara numa das poças da Câmara, mas ainda estava longe. Voldemort empurrou Alvo para o lado e se levantou agitado, pegando sua varinha e apontado-a para Harry. Alvo conseguira se levantar e estava pronto para atacar as costas de Voldemort, quando algo inesperado aconteceu. Suas mãos foram envolvidas por faixas pretas que se pareciam com fitas grossas, observando perplexo Alvo vira que as faixas saíam da roupa de Voldemort que agora estava mudando de forma. O que antes era uma saia e uma blusa, tornou-se uma manta negra como um vestido, e de lá fitas pretas saíam como se tivessem vida própria e atacavam Alvo, apertando seus pulsos e seu pescoço, tudo isso sem o auxilio de uma varinha. Voldemort parecia ficar cada vez mais forte, isso significava que... Anastasia estava mais fraca. Com esse pensamento, Alvo tentara se soltar em vão, mas nada acontecia, as faixas pretas o apertavam ainda mais.

– Solte meu irmão, Lorde Pink. – Disse James agora já de pé e de frente para Voldemort. O Lorde pôde perceber que Harry por fim pegara sua varinha e já voltava as pressas para se pôr ao lado de James na luta. Voldemort notou algo mais, preso nas vestes de Harry, um chapéu velho brilhava sem parar. Até James desviara seu foco para aquilo, Harry parecia contente. Uma espada começou a se formar dali e Harry a pegou com firmeza.

– Do que você me chamou? – Perguntou Voldemort com a voz mais grossa. Agora, até a voz de Anastasia havia sumido, eles tinham pouco tempo.

– De Lorde Pink. Afinal, pelo que li nas histórias, você sempre teve um lado meio princesa, não é? – Perguntou James o provocando novamente.

– Como ousa seu...

– Ainda não acabei, tio Voldy. Consegui chegar a essa teoria impressionantemente sincera, por conta das suas atitudes. – Voldemort parecia confuso. – Afinal, um cara que persegue um garoto por vários anos, queria algo a mais certo? Talvez isso tudo seja fruto de um ciúme extremo que você sente em relação a Harry e minha mãe. – James conseguira o planejado. Estava tirando toda concentração de Voldemort que o mesmo nem havia notado que Harry se aproximava dele pela lateral. – Sectumsempra! – Conjurou o feitiço, e o mesmo passou bem perto do Lorde das Trevas.

– Seu idiota! – Gritara o Lorde furioso. Com um olhar fulminante e um pouco de concentração extra, James foi empurrado para trás por uma força invisível. E com um estalar de dedos, fogo surgiu entre Harry e Voldemort, impedindo que o Potter avançasse. Alvo continuava se contorcendo e se demorasse mais alguns segundos ali, não conseguiria mais respirar. – Vou acabar primeiro com você, pequeno Potter. – Voldemort virara para Alvo e num momento rápido esqueceu-se de James.

– PEGUE! – Gritou Harry jogando a espada para James através do fogo que elevava-se, o impedindo de se movimentar. Surpreso, Voldemort virou-se para James, fazendo com que a magia das faixas negras acabasse, assim soltando Alvo que mesmo fraco olhava em vota procurando algo para ajudar sua família. Com a espada em uma mão, e a varinha na outra, James corria na direção do Lorde. Mexendo a mão com tamanha delicadeza que parecia impossível para Voldemort, ele fez com que a varinha de James fosse jogada para trás, mas James continuava com a espada, o que lhe permitiu atacar o Lorde que permanecia em confusão. Mas Alvo atravessara na frente de Voldemort e a investida de James acabara o atingindo na lateral da barriga. Com a boca aberta, Alvo não conseguia emitir som algum e James muito menos. O fogo que impedia Harry, foi apagado, mas o mesmo não conseguia fazer nada a respeito. Seu filho havia sido atacado por seu outro filho. James parecia ainda mais perplexo do que Harry. No momento, ele segurava a espada, cuja metade da lâmina encontrava-se enfiava em seu irmão.

– Ela... Você... Você não podia machucá-la... Fisicamente... Ela... Morreria. – James não compreendia as palavras do irmão. Se ele não estivesse entrado na frente de Voldemort, o Lorde praticamente já estaria morto. Aproveitando a oportunidade, Tom puxara Alvo pelos ombros, o jogando de costas no chão, fazendo com que James ficasse sem a espada, pois a mesma agora caía juntamente com Alvo, ainda enterrada na lateral da sua barriga.

Crucio! – Lançara Tom, James caiu no chão se contorcendo. Alvo tirava a espada devagar se sua barriga, enquanto isso, Harry reparara no que havia acontecida, e voltara a pensar corretamente. Pegou sua varinha com mais firmeza, mas antes que lançasse algum feitiço, a mesma força que atingira James e Alvo o atingira, o derrubando para trás com o traseiro no chão. – Os poderes dela não são incríveis, Harry? Parece que depois que tudo isso acabar, eu vou poder usar o dom da garota para me fortalecer ainda mais, o que acha? – Enquanto Tom se engrandecia com o seu discurso otimista, Alvo pegara a espada, agora fora de seu corpo, e desajeitadamente enfiara na perna de Anastasia, fazendo Voldemort urrar de dor e cair de joelhos. – AAHHH! Maldito! – Voldemort tentou se levantar, mas era inútil. A dor era tão forte que mal permitia que ele mexesse um músculo além dos braços.

– A espada absorve tudo que a fortalece! – Disse Harry pegando novamente sua varinha e tentando se levantar apesar do tornozelo machucado.

– Malditos Potter. Você vai sofrer Harry, igual aos seus pais que se foram para sempre. – Tom tentava a todo custo se levantar, mas não conseguia. Alvo tentara pegar a espada novamente, mas a mesma encontrava-se brilhando, e sumira de repente. James agora parava de se contorcer, já que o feitiço foi desfeito quando Alvo ferira Tom.

– Meus pais nunca se foram, Voldemort. Eles estão sempre comigo, aqui... – Harry apontara para seu coração, agora que finalmente conseguira se levantar, ele mancava na direção de Tom com sua varinha erguida. – Mas é a sua vez de ir, Tom. Dessa vez... Para sempre! – Harry sorriu confiante. – Expelliarmus!

– Avada Kedavra! – Apesar de fraco, Voldemort se esforçara uma última vez. Os feitiços se colidiram fortemente. Mas a luz vermelha de Harry aproximava-se cada vez mais de Tom e com toda concentração que o Potter conseguiu obter, ele pôs mais força no feitiço e por fim... A luz vermelha atingira o Lorde. Ainda de joelhos, o corpo de Anastasia parecia ter levado um enorme choque. Ela tremia sem parar, e quando as coisas pareciam nunca mais voltar ao normal, o seu corpo se tornou inerte, seus olhos arregalados num último esforço, seu coração batendo devagar. A loira abriu a boca e uma luz negra, do tamanho de uma bolinha de gude saíra de dentro dela, pairando sobre o ar. A bolinha negra tremia cada vez mais forte, até que... Ela explodiu e luz se espalhou para todos os lugares, atingindo em cheio o rosto de Harry e fazendo-o cair para trás. Luzes rodeavam o corpo de Anastasia que ainda permanecia de joelhos. E como numa mistura de luz e trevas, a bolinha que antes era negra e agora estava repleta de luz, voltara a ser preta novamente e dessa vez explodiu em um pó negro, espalhando-se para todos os cantos da Câmara Secreta. O último som que Alvo escutou antes de desmaiar completamente devido aos seus ferimentos foi o do corpo de Anastasia caindo de encontro ao chão. Tudo havia acabado.


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Notas finais do capítulo

E ai amores? Gostaram do capitulo? Se não, eu entendo, se sim, OBRIGADA haha. Espero a real opinião de vcs no capitulo. Lembrando que depois desse capitulo, só restaram mais dois para que a fic acabe :( Por isso é mt importante que eu veja a opinião de vcs, okkay? Até mais!