A Herdeira dos Riddle escrita por Victane


Capítulo 26
Assassino


Notas iniciais do capítulo

Hello meus DIVOS, sim eu atrasei, mas eu tenho um motivo. Chegando CARNAVAL e eu sou umas dessas pessoas calmas que ficam em casa e que não saem por ai na rua pra cheirar o sovaco de gente fedida enquanto ando em bloco (nada contra, mas é assim que eu vejo, haha!!) então eu aproveitarei que minhas aulas só começarão na próxima segunda-feira, e tentarei escrever o máximo possivel de capitulos. Atenção : Só porque eu disse que ia escrever, não quer dizer que eu vá postar, quer dizer que vou dar o máximo pra postar apenas nos finais de semana, corretamente. Então eu esperei chegar o sábado de propósito pra poder escrever os caps, guardar e postar nos dias certos, okay? Espero que reconheçam meus esforços e que continuem acompanhando a fic, porque não sei ainda quantos capitulos vão ser ao todo, mas eu tenho escrito até o 29 e talvez acabe no 35, 37, por ai, okay? Espero que gostem e até lá embaixo! ;)
Expectro Patronum...



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“O destino decide quem entra na minha vida. Minha atitude decide quem fica.”

Anastasia levou a mão á boca de imediato. E sem conseguir segurar, soltou um grito abafado, fazendo com que Alvo despertasse.

– O que aconteceu? – A pergunta pegou a moça desprevenida. Ajoelhada ao chão, Anastasia foi deslizando até a porta, encostando suas costas na mesma, seus olhos agora se voltavam para o Potter. – O que aconteceu? Annie?

– Não me chame assim! – Ela ordenou, as lágrimas derramando-se sobre o tapete da Sala Precisa.

– Você vai me dizer o que está acontecendo? – Alvo agora perguntava com uma voz mais fraca.

– Minha mãe, ela... Ela... – A Riddle não conseguiu falar e jogou a carta para que Alvo pudesse ler. O garoto vestiu sua cueca rasgada da noite anterior e correu pra pegar o pedaço de papel, começando a lê-lo para si.

Linda Anastasia, minha filha. Creio que passamos bons tempos juntas, fico feliz que tenha gostado tanto de Hogwarts e que tenha feito bons amigos por ai. Queria ter escrito uma carta maior, mas... As circunstâncias não permitiram.

Única, você é a única que amo, a única garota que estará sempre no meu coração. Te amarei sempre e não me canso de dizer isso, de maneira alguma.

Cada vez que olhava pra você e encarava seus lindos olhinhos, eu me lembrava de como o amor pôde ser gentil comigo. Gentil por ter te trazido para minha vida.

Indiferença foi como pensei que lhe trataria, desde sua “adoção”. Mas posso ver que nada foi capaz de nos separar, exceto... O tempo.

Os meus sentimentos por você sempre serão a coisa mais importante que levarei comigo pra onde quer que eu vá. E quero que me prometa que quando o pior acontecer, sempre se lembrará de mim e dos momentos que tivemos juntas. E da felicidade que senti quando te peguei em meus braços. Sinto muito por tudo acabar de maneira errada, mas meu amor por você jamais acabará. Te amo muito, com todo carinho desse mundo, sua mãe, sua verdadeira mãe. Narcisa “Malfoy.”

– Anastasia, você... Você é adotada? – Alvo segurou a respiração por alguns segundos antes de soltá-la bruscamente. É claro que a Riddle sabia que a carta tinha significado diferente para as pessoas. Ela sabia que Lúcio estava por trás disso. Mais uma de suas ameaças. A culpa entrou com tudo por seu corpo. Culpa por ela ter ignorado a carta e a ameaça de Lúcio apenas pra ficar se divertindo com o filho de seu maior inimigo. Com a respiração apertada, ela se levantou. Foi até a cama e pegou suas coisas. Vestindo-se rapidamente.

– Alvo! Precisamos sair daqui... – Disse firme.

– Annie, você está chorando... Vem cá, vem, eu posso te ajudar. – Alvo tentou chegar próximo á ela, mas a loira simplesmente o ignorou enquanto jogava á calça para ele. – Eu entendo que talvez... Hum... A adoção seja uma coisa difícil e ainda é mais do que difícil quando isso é mencionado por carta, mas... Sua mãe...

– Alvo! Cala a boca, tá legal? – Disse depois de vestir sua roupa por completo. A loira o encarou com fúria e depois pegou a carta da mão do Potter, a guardando em seu bolso. – Precisamos sair daqui, mas, por favor, cala a boca, você nunca leu essa carta, tá legal? Nem sei por que deixei você ler isso... – Ana limpou algumas lágrimas. – Mas eu preciso ter noticias de casa. Preciso enviar uma carta pra minha mãe e fazer com que ela saía daquela casa... – Dessa vez, ela falava pra si mesma. – E preciso... – Ela voltou a encará-lo e pareceu se lembrar de que não estava sozinha e não podia sair por aí divulgando seus pensamentos. – Preciso que fique longe de mim... – A Riddle dirigiu-se para a saída.

– Tudo bem, eu... Te encontro mais tarde. – Ela ouviu Alvo sussurrar enquanto ela passava pela porta. Desceu pelas escadas e infelizmente a mesma se moveu, a levando em direção para o corredor do Salão Principal. Ela precisava escrever para sua mãe. Precisava falar com ela. Quem sabe, ela até podia sair de Hogwarts e aparatar pra casa. Eram tantas possibilidades, possibilidades essas que a levaria até sua mãe. Ela afastaria Lúcio de uma vez por todas e se possível acabaria com ele. Mas sua barriga protestou. Anastasia lembrou-se da noite anterior. Não havia comido nada e fizera uma atividade bem agitada, por isso, estava morrendo de fome. Odiava o fato de ter que fazer sua mãe esperar mais um pouco, mas precisava comer, nem que fosse apenas uma fruta. Direcionou-se para o Salão e antes de entrar, checou seu bolso, a carta estava lá e também tinha um spray bucal. Não poderia se dar o luxo de deixar sua boa aparência e sua pose cair por um simples bafo matinal. O apertou em sua boca, o colocou de volta no lugar e adentrou no Salão. Os olhares foram focados nela. Anastasia andou até sua mesa, pegou uma maçã e ia saindo dali quando...

– ANASTASIA! ANASTASIA! ESPERE! – A voz parecia urgentemente apressada. – ESPERE! Ufs! – Scorpius respirou firme e puxou o braço da irmã pra que fossem para fora do Salão. Em um local seguro, e com a respiração já de volta ao normal, o garoto voltou a falar. – Estavam te procurando por toda parte. Meu pai está aqui, no escritório da Minerva. Eles querem te ver, é urgente.

– Isso talvez seja por causa do papo que ele disse que queria ter comigo... – Ela deu uma mordida em sua maçã.

– Olha! Não quero te assustar, mas... O pessoal do Ministério também está na Sala da Minerva e... A cara deles não é nada boa. Melhor correr. – Os olhos de Anastasia se arregalaram. O pessoal do Ministério, era seu fim, eles haviam descoberto seus planos, só podia. Sua vida tinha acabado, iriam prendê-la apenas por seu sangue ser associado ao do Lorde das Trevas. – Eu sei! Também fiquei com medo por você, mas aqui está... Você não pode falar com o Ministério desse jeito, então... Trouxe uma maleta que a Claire me deu do seu quarto. Tem escova e creme dental. Espelho. Brincos, colares, batons, e todas essas frescuras de meninas... – Scorp mostrou a maleta preta para ela. – Tem até toalha, não tome banho, se não vai demorar muito e eu ganhei um tempo pra você dizendo que ia te chamar. Mas lave seu rosto e pareça acordada. Ah... Hum... É bom, aí dentro ter maquiagem...

– O que? Eu to... Feia? – Anastasia perguntou desviando seus pensamentos do Ministério.

– Não! É que... Hum... Você está com algumas... Marcas da noite... – Scorpius parecia envergonhado.

– Marcas da Noite? O que é isso? Algo de algum jogo seu? O que significa? – A Riddle parecia mais do que confusa.

– Olha! Dá uma olhada... – Scorpius abriu a maleta e pegou um pequeno espelho. Com o objeto ele apontou para o pescoço da moça e para o ombro dela. Anastasia quase soltou um grito.

– Droga! Mas que merda! – Havia uma marca roxa em seu pescoço acompanhada de um arranhão em seu ombro. – Alguém ai dentro me viu assim?

– Não! Acho que não deu tempo... Enfim... Se apressa, vai! – Scorpius sussurrou fazendo um movimento com as mãos para que ela fosse. Anastasia pegou a maleta e correu para o corredor que levava á Diretoria. Dobrou em outro corredor e entrou no banheiro feminino mais próximo. Infelizmente o banheiro da Murta que Geme parecia persegui-la em todos os cantos. Jogou a maleta na pia, perto da marca de cobra onde ela costumava entrar para a Câmara Secreta. Percebeu que desde que começou a namorar Alvo não fizera nada contra os Sangues-ruins da escola e nem entrara mais na Câmara. Em vez disso, apenas se focava em jogos de Quadribol e passeios românticos com o garoto. Ela jogou água no rosto e debaixo dos braços depois de retirar a camisa. Se enxugou com a toalha de rosto, voltou a colocar a blusa novamente. Escovou os dentes, pôs perfume e desodorante e depois um pouco de maquiagem pra não deixar que sua pele tão branca ficasse ainda mais pálida. Pegou o pó e passou sobre seu pescoço e ombro, felizmente aquilo parecia ter funcionado. Não deixou resquícios de nenhuma atividade sexual presente. Depois de fazer tudo, saiu dali, deixando a maleta com suas coisas em cima da pia. Foi até a estátua da Diretoria e disse a senha, a mesma se mexeu, revelando a escada, e levando-a para a Sala da Diretora. Bateu três vezes, antes da voz de Minerva ordená-la a entrar.

– Senhorita Malfoy, finalmente encontraram você. – Minerva não parecia nada agradável em lhe dirigir a palavra. Anastasia percebeu que a Diretora a chamara pelo seu falso nome, o que significava que eles não sabiam nada sobre seu passado ligado aos Riddle. Ou isso poderia ser apenas um truque, já que o rosto de Minerva carregava uma expressão séria e firme, mas Ana pôde ver que a Diretora parecia ter chorado, já que ela carregava consigo os olhos vermelhos e os pequenos inchaços abaixo deles. Isso não parecia ser uma bronca nem por conta de seu verdadeiro nome, nem sobre sua noite com Alvo que Anastasia também imaginara que a Diretora pudesse ter descoberto. Mas, não haveria motivo para chorar, haveria? Muito menos pra chamar o Ministério. O que iam relatar? Que uma aluna um ano mais velha deflorou sexualmente o Potter mais novo? Isso parecia absurdo, mas no momento, não poderia ser ignorado.

– Aconteceram alguns imprevistos, me desculpe! – Ela lamentou-se forçadamente enquanto se sentava de frente á Minerva.

– Uma coisa dessas acontece e a garota estava por aí se preocupando com dramas adolescentes. – Um homem alto e forte estava ao lado de Minerva, Anastasia nem o havia notado. Sua pele era negra, cabelos negros e olhos castanhos, ele usava um terno preto. A Riddle abriu a boca para revidar quando Minerva interviu.

– Não desconte suas frustrações na garota, Thompson. Devido à ocasião, isso não parece o certo a se fazer, e a causa a coloca em primeiro lugar nisso tudo. – A Diretora o olhou de cima a baixo. – Senhorita Malfoy, esse é Thompson...

– Não fale meu segundo nome. – O homem ordenou. Alguma coisa nele deixava Anastasia desconfortável.

– Ele é supervisor dos Aurores no Ministério. Seu trabalho é muito importante em casos como esse. Bom... Hum... Vamos direto ao assunto. Aconteceu uma coisa em sua casa... – A Diretora tentava de todas as formas suavizar suas palavras que para Anastasia vinham carregadas de diversos significados. Ela não escutou o que Minerva falou em seguida. Aquilo bastava pra ela. Anastasia cerrou o punho e antes de explodir de raiva, escutou sem escolha as últimas palavras de Minerva. – Sua mãe, ela... Se foi. – Num movimento rápido, Ana jogou seu punho no balcão onde Minerva guardava suas coisas. A madeira rachou no meio e se dividiu em duas bandas. Os papéis sobre o balcão foram de encontro ao chão enquanto a Riddle colocava suas mãos em seus ouvidos para impedir de escutar o que já tinha lhe afetado.

– Não! Não! Não... – Era apenas isso que ela conseguia murmurar. Era tarde demais, Narcisa, sua mãe, tinha ido embora, ido para um lugar onde Anastasia nunca mais poderia tocá-la, vê-la, se comunicar com ela. Nada daquilo de mãe e filha existia, era apenas a filha sem o amor e o carinho da única pessoa que sabia todos os seus segredos. Que dividia todo ódio e o pesar das escolhas da garota. A única pessoa que a apoiava mesmo sabendo que isso seria arriscado pra ela. E no final, acabou que foi arriscado para sua própria mãe.

– Calma querida. Venha aqui. Eu sinto muito... – As palavras de Minerva tentavam acalmá-la, mas aquilo não era necessário. Ninguém seria necessário pra ela agora. E Anastasia entendeu isso. Entendeu que ninguém podia lhe ajudar além de sua mãe. Ninguém podia acalmar seu coração e limpar suas lágrimas como sua mãe fazia. Porque esse era o objetivo de ser mãe. Amar a todo custo os seus filhos, mesmo que eles façam péssimas escolhas como ela tinha feito. Anastasia enxugou as lágrimas olhando diretamente para Minerva que tentava lhe dar apoio.

– Me solte! Me solte! ME SOLTE! – O grito fez Minerva cair no chão. Um vento forte começou a destruir todas as coisas da Sala. O que não se partia ao meio, ficava em chamas, ou simplesmente se desintegrava no ar. A única coisa que parecia não poder ser destruída eram os livros na estante. Algum feitiço os protegia.

– Acalme-se Anastasia! Acalma-se... – A voz do velho no quadro era a única da sala. Anastasia desviou seus olhos de Minerva para Dumbledore e notou que ele era o único quadro que não havia caído e se partido no chão. Continuava ali, forte. E talvez fosse por isso que os livros não queimavam. Talvez, era a única coisa que Dumbledore simplesmente queria manter preservada. O vento forte parou, deixando apenas o silêncio no ar. As últimas coisas se quebraram e depois tudo parecia normal de novo. A sala continuava lá, exceto pelos objetos quebrados.

– Você! – Anastasia avançou em cima de Thompson que a agarrou pelos punhos, a impedindo de fazer alguma besteira. – Porque não fez nada? PORQUE NÃO FEZ NADA PELA MINHA MÃE? – As mãos a soltaram, mas Anastasia se conteve. Não podia culpá-lo. Pela primeira vez o Ministério parecia não ter culpa nenhuma. A culpada era ela. Se ela não tivesse ignorado a carta de sua mãe, talvez desse tempo de convocar o Ministério e fazer com que eles prendessem Lúcio antes que tudo isso tivesse acontecido.

– Olha! Garota! A culpa não foi nossa, eu... – Thompson tentou, mas não era preciso.

– Não! Eu entendi... – Uma lágrima escorreu pelos olhos de Anastasia. Mais uma que faria parte do seu dia. – Vocês chegaram tarde demais! A culpa não é de vocês... É minha!

– Nós queremos informações. Pistas que talvez você possa saber, que talvez nos ajude a achar quem a matou. Não encontramos nada na casa, apenas o corpo de sua mãe. O assassino não deixou rastros e até acharmos algo, ele pode estar longe, e se você puder ajudar, nós partiremos logo para essa pessoa, em vez de ficarmos tentando pegar nossas próprias caldas como cães tontos. – Thompson lhe ofereceu a saída. Um pouco da culpa que ela sentia podia ser retirada de si mesma se ela lhe contasse algo.

– Vocês não têm culpa... – Repetiu. – A culpa foi minha... Olhem a data da carta... – A garota retirou a carta de seu bolso e entregou a Minerva que a examinou atentamente enquanto Thompson observava a data. – Se eu tivesse entregado isso antes... Ela poderia estar viva. A culpa foi minha por ter ignorado. Só minha... Minha culpa. – As lágrimas voltaram a aparecer. Transbordando no seu rosto vermelho.

– Eu não vejo nada! É como uma carta de despedida, a única informação que pode ser destacada é... Sobre a palavra... Adoção. – Minerva lhe olhou seriamente.

– Não podemos dar importância á isso quando a verdade está na nossa frente. – Thompson arrancou a carta das mãos de Minerva, pegou uma pena caída e mergulhou na tinta preta que se espalhava pelo chão, junto com outras coisas do ex-balcão de Minerva. Ele apoiou a carta na parede e circulou as primeiras letras de cada frase nos parágrafos. O nome marcado com tinta preta parecia fazer com que o ódio de Anastasia crescesse cada vez mais. – Lúcio Malfoy, estamos atrás dele há muito tempo.

– Senhor! Não conseguimos manter a noticia conosco. Parece que um parente próximo da Mansão Malfoy avisou um dos alunos por carta. Algumas pessoas já sabem, senhor... Sinto muito, garota. – Disse um outro cara do Ministério aparecendo na porta. Anastasia não lhe deu atenção e o homem se foi.

– Como eu disse... A culpa é minha... Agora faça alguma coisa... E prenda-o, mate-o, ele é todo seu... – Anastasia foi em direção á porta e olhou apenas para Thompson que lhe questionava sobre onde procurar. – No Alasca, nas montanhas. A casa mais afastada da Capital. Ainda vai encontrar muitos dos Malfoy que sempre quis pegar. Faça um bom trabalho. – Ela sorriu malvada e saiu dali. Passou pela estátua e saiu correndo pelo corredor. Algumas pessoas tentavam lhe alcançar, mas não iam tão longe. Provavelmente vendo que ela preferia ficar sozinha. Chegando á entrada para o Salão das Cobras. Anastasia avistou Alvo conversando com seu tio Rony. Seus olhos se arregalaram quando ele a viu. Anastasia tentou entrar no Salão, mas Alvo a puxou com delicadeza para que ela a fitasse. Seus olhos verdes ainda estavam repletos de lágrimas e seu rosto parecia ficar cada vez mais vermelho.

– Annie, eu posso te ajudar... Ou tentar, eu, sinto... – Alvo começou, mas não teve coragem de tocar no assunto. As pessoas de frente ao Salão ficaram em silêncio e Rony parecia disposto a ajudar o garoto. Raiva foi despejada com força para dentro do coração da Riddle e ela não se conteve.

– NÃO ME CHAMA ASSIM, tá legal? Não sou sua Annie. Para! Okay? – Seus olhos o encaravam, o Potter parecia confuso e triste ao mesmo tempo. Sua boca ainda aberta, tentando procurar as palavras que não vinham. – A culpa disso tudo é minha, mas sua também, eu não deveria ter ficado com você sabendo que você me desviaria dos meus objetivos, da minha família... Da minha mãe...

– Eu não queria te desviar da sua mãe, eu só... – Alvo tentara de novo.

– Mas desviou, tá legal? Me esquece, Alvo. A gente nunca devia ter ficado junto. Isso aqui... – Ela gesticulava para o coração dele. – Não deveria ter crescido. E eu não deveria ter incentivado isso a crescer. Fica longe de mim, tá bem? Eu não... Eu nunca vou... Te amar... Acabou! – A mão do Potter que ainda segurava o pulso da Riddle se soltara. Ele ficou ali parado, absorvendo cada palavra enquanto ela ia para seu dormitório se afundar em lágrimas por tudo o que tinha acontecido.


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Notas finais do capítulo

Hello gente, pois é, capitulo triste esse né? :( Mas de certa forma combina com meu humor. Ficaram sabendo que Vampire Academy foi proibido de passar nos cinemas brasileiros pela Diamond Filmes (distribuidora de merda), não quero falar mais sobre isso porque continua sendo doloroso, por isso só quero dizer que se você é bastante fã de uma série de livros e ela finalmente irá virar um filme, e se os direitos autorais forem reservados para DIAMOND FILMES, apenas se conforme, porque sua saga pode ser lançada, mas eles farão um péssimo trabalho, mesmo assim, eu desejo muito boa sorte, porque o que o fandom de VA tá passando eu não desejo a ninguém :(
Desculpem pelo capitulo triste, e até sábado que vem.
Espero vocês nos comentários, beijos!