A Herdeira dos Riddle escrita por Victane


Capítulo 19
Dúvidas


Notas iniciais do capítulo

Hello galerinha, eu vou tentar explicar uma coisa que aconteceu. Sabe aquele momento que você pensa que fez uma coisa e na verdade não fez? Pois é, isso aconteceu comigo nesse final de semana. Simplesmente eu tava com meu pai, e tals... Mas ai quando eu cheguei eu tinha jurado que tinha postado um capitulo, mas hoje, não sei o que deu em mim pra ver a data de atualização da fic e ai percebi que não tinha postado esse fim de semana, por isso me desculpem sinceramente... kkk' Sim sim, foi uma história bem louca pra variar haha, mas enfim... Voltando a fic, eu quero agradecer pelo número de reviews terem aumentado, mas quero dizer que vi que teve 47 acessos e só 6 reviews, o que tá acontecendo pessoas? A fic não tá legal? Eu realmente queria saber a opinião de vocês, portanto, plys... se vocês querem que eu continue a escrever com animação, cooperem, plys...
Vamos mudar de assunto agora, blz? Só pra descontrair e puxar assunto... Que livro vocês estão lendo no momento? Eu gosto de ter esse tipo de conversa com vocês... então... to lendo A ESPERANÇA (Jogos Vorazes), Helena (de Machado de Assis) e Dezesseis Luas... digam seus livros... eu adoro saber mais sobre vocês... Vejo vocês nos reviews, beijos!
Expecto Patronum...



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“Uma Verdade: Depois de tanta decepção. São essas coisas que fazem você se tornar uma pessoa fria."

Era uma segunda-feira, Anastasia acabara de acordar e vira Claire fitando uma foto, a moça tentou espiar, mas a Clearwater percebendo e guardou a foto.

– O que foi? Você fica olhando essa foto o tempo todo. – Disse Ana.

– Eu... Eu não deveria te contar isso. Mas... Preciso que me diga uma coisa antes. – Disse Claire, Anastasia a incentivou a continuar. – O que você entende sobre amor? – A pergunta a pegou despercebida. “O que Claire queria com isso?”, Ana perguntou-se confusa.

– Han... Não... Eu... Eu... – Anastasia começou a gaguejar e Claire ainda esperava a resposta. – Eu não sei, mas... Por que... Eu... Han... Porque essa pergunta?

– Olha, eu fiz um feitiço pra que toda vez que alguém se aproximasse, essa foto aqui mudasse. Acho que gosto desse garoto... Finite! – Claire pegou sua varinha e acabou com o feitiço. O garoto loiro com uniforme da Grifinória da foto mudou para um garoto com cabelos negros e arrepiados, olhos azuis e camisa de algum time desconhecido de beisebol.

– E o que tem de errado com ele? – Perguntou Anastasia não dando muita importância.

– Ele é um garoto trouxa. Entende agora porque eu guardo isso em segredo? – Claire abaixou a cabeça e Anastasia arregalou os olhos. – O nome dele é Logan... Ele é meu vizinho, minha família mora em um bairro trouxa, meu pai gosta de manter os disfarces já que o meu avô era um Sonserino e não fazia questão de morar perto de trouxas, ou algo assim. Meu pai quer continuar com essa espécie de tradição, embora ele não permita que eu me aproxime dele. E Logan e eu conversamos escondidos, ás vezes. Bom... Eu não sei se gosto dele e também não sei o que devo fazer, eu sou uma bruxa ele é trouxa e sou da Sonserina, isso não era pra acontecer. – Clarie quase chorava.

– Olha! É muita coisa pra se absolver, eu juro que te respondo, te respondo hoje à noite, eu ainda não sei o que dizer, só que... Isso não parece certo... Desculpe, não posso ajudar agora. – A Riddle estava aflita. O problema de Claire era parecido com o dela, Ana tinha que escolher entre um dos Potter, e mesmo que escolhe apenas um, teria que enfrentar tanta coisa se quisesse ser feliz com um deles. Era uma dúvida, uma dúvida tão difícil.

– x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

– Ana! – Anastasia revirou os olhos para a voz que a chamava. Ela não precisava da companhia de James nesse momento. – Espera! Eu nem falei com você depois daquilo... – Ele chegou perto da garota, pegando delicadamente sua mão. – Foi especial pra mim e pra você? – James parecia diferente.

– Não sei James, o que você quer que eu diga? – Anastasia perguntou erguendo a sobrancelha pra ele.

– Quero que me diga a verdade, quero que diga que está apaixonada por mim, diga que eu fui o melhor que já teve, quero que diga todas essas coisas que as garotas falam de mim por aí. – James não estava diferente, não mesmo. Continuava o mesmo pegador, mimado e convencido de sempre.

– Eu diria isso... Diria mesmo... – O sorriso do garoto aumentou. – Mas eu não posso, porque não seria verdade. Quem sabe se você parar de olhar tanto pra seu próprio umbigo, as pessoas não gostem de você de verdade, ao invés de ficarem falando todas essas coisas que são uma total mentira. – A Riddle deixou James surpreso e ao mesmo tempo decepcionado, aquelas verdades estavam entaladas em sua garganta a um bom tempo. Depois de tomar café, Ana foi para a aula de Teddy juntamente com Rose.

– Então você disse ao James que ele deveria crescer e depois bateu nele com um machado? – Rose estava tão animada que chegava a aumentar as coisas, aumentar muito as coisas. Ela não era contra James, até gostava do primo, mas preferia Alvo para namorar a amiga.

– Rose! Eu não falei isso, ás vezes você confunde demais as coisas. – Anastasia tentou controlar a empolgação da Weasley, mas era quase impossível.

– Ok! Depois debateremos isso. – Disse Rose puxando a mão da garota para adentrarem na Sala de D.C.A.T. – Oi Teddy!

– Oi Rose, Anastasia... Pessoal! – Teddy foi simpático com elas e com todos, como já era de seu costume. Anastasia sorriu pra ele e logo foi se sentar. – Hoje iremos falar sobre um feitiço extremamente especial, já que grande parte de vocês conseguiram executar a Oclumência na aula passada. O feitiço de hoje é o do Patrono. O feitiço do Patrono cria um guardião composto de uma energia positiva, quando conjurado corretamente, encarna a forma de um animal prateado tendo um aspecto único pra cada bruxo que o conjura. Pra se conjurar um patrono é preciso que o bruxo tenha uma lembrança positiva, é isso que motiva esse feitiço. Bom... Alguém tem alguma coisa a acrescentar? – Perguntou Teddy, Rose prontamente levantou a mão. – Vamos dar a oportunidade para outro aluno que também levantou a mão. Alvo, por favor, responda. – Disse Teddy vendo que o Potter sabia a resposta. Todos os olhos da Sala voltaram-se ao pequeno Potter de olhos azuis.

– Eu sei que... Sei que o Patrono geralmente assume a forma do que mais se ama. Pode ser por uma namorada, por um familiar, isso só acontece quando a pessoa tem total certeza sobre seus sentimentos a ponto de focar seu patrono, no caso, suas lembranças positivas para apenas uma pessoa. – Alvo respondera fitando diretamente os olhos da Riddle que estremeceu com a resposta.

– Muito bem Alvo. 10 pontos para a Sonserina. Agora, vejamos, quem aqui sabe conjurar? – Ninguém levantou as mãos quando Teddy ousou perguntar. – Vamos lá, isso é o que? Vergonha? Vamos pessoal! Sem vergonha! Quero quatro pessoas aqui, duas de cada casa. Vamos lá... Hum... Fred e James, Anastasia e Alvo, fiquem aqui, por favor. Eu sei que esse feitiço foi ensinado aos três. – Disse Teddy referindo-se a Fred, Alvo e James. Os três deram um passo à frente. – Quanto á Anastasia, eu acredito na sua capacidade. – A Riddle também deu um passo a frente. – Vamos lá, Fred, você primeiro.

– Tudo bem! - O Weasley respirou firme, fechou os olhos e se concentrou. Toda sala permanecia em silêncio, era um feitiço complicado e avançado, só iriam ser ensinados a praticá-lo agora. Quem soubera fazer antes disso, era tido com um gênio. – Expecto Patronum. – Disse Fred apontando sua varinha. Um feixe de luz saiu da mesma, tomando a forma de uma coruja. A coruja de Fred vagava pela sala fazendo sons e passando por debaixo das pernas das alunas, como se espiasse por debaixo das saias. Típico do Weasley! Segundos depois ela desapareceu e todos o aplaudiram.

– Muito bem, Fred. Anastasia, sua vez. – Disse Teddy. Anastasia respirou firme, era tão difícil conjurar seu Patrono. Já tentara várias vezes, Astoria tinha lhe ensinado e a Scorpius também. Draco nem chegava perto das aulas, ele ainda não conseguia executar o feitiço. Scorp era igual ao pai, mas tentava a todo custo conjurá-lo, embora com fracasso. Mas Anastasia teve sucesso, conseguira executá-lo apenas uma vez, apenas uma. Lembrava-se dos momentos com a mãe antes da chegada de Lúcio, ou de momentos com Draco e até mesmo Scorpius. Depois disso, nunca mais tentara fazê-lo de novo e agora estava na frente de um monte de pessoas que esperavam seu sucesso. Ana conhecia tantos feitiços, e conseguia executar tantos com exatidão. Porque Teddy pedira pra ela conjurar esse, logo esse? Anastasia tentou buscar do fundo de sua alma as lembranças que lhe permitiam felicidade, eram poucas, mas existiam. Lembrou-se de uma...

– Anastasia, querida! Desça daí. – Pedia Narcisa. Anastasia estava sentada num dos galhos do Carvalho, a grande árvore que preenchia o Jardim dos Malfoy.

– Eu to com medo. – Dizia a pequena. Tinha apenas sete anos e ainda não se acostumara com a árvore tão grande. Na verdade, tinha sido Scorpius que a incentivara a subir na mesma, mas ele se foi e deixou a pequena sozinha, como uma brincadeira pura de criança. Ele não sabia que ela podia se machucar.

– Se concentre querida! – Ao dizer isso, Anastasia fechou os olhos tentando se concentrar, mas em vez de seus poderes a ajudarem, acabaram piorando a situação da pequena. Faíscas começaram a aparecer na raiz da grande árvore, fazendo com que a mesma ficasse em chamas, pequenas e ardidas chamas. – Eu confio em você, vamos querida, você consegue. Mamãe vai pegar a varinha, eu já volto. – Narcisa saiu correndo as pressas e chamando Elie, o pequeno elfo que a servia. Quando Narcisa voltou à garotinha loira já estava no chão e a árvore apesar de ter ficado com manchas negras nas laterais devido ao fogo, não estava de todo mal. Narcisa abraçou a pequena com tanta força que Anastasia mal conseguia respirar. – Como foi que você conseguiu sair de lá?

– Eu não sei, eu pulei e o fogo parou. Mamãe, eu não sei. Só sei que pulei porque você disse que confiava em mim. – A garotinha falou com a voz mais doce possível enquanto brincava com os fios loiros envelhecidos do cabelo de Narcisa.

– Oh meu amor, eu confio muito em você. Sempre vou confiar em você, Annie. Porque eu te amo muito. – Narcisa dissera o apelido carinhoso que raramente falava. As duas se abraçaram e Anastasia se sentia tão segura nos braços de sua mãe, de sua verdadeira mãe.

Com um suspiro Anastasia ergueu a varinha e pronunciou “Expecto Patronum”. Um feixe de luz saiu da varinha da Riddle e uma serpente prateada se enroscou aos pés da moça, depois ela passeou pela Sala e assustou alguns alunos, em seguida desapareceu. Foi um momento rápido. Mas todos a aplaudiram.

– Já vi muitos Patronos, mas nunca vi o de uma serpente. Meus parabéns Senhorita Malfoy. Agora pra terminar a aula, quero a apresentação dos dois cervos aqui. Na próxima aula aprenderemos a conjugar um Patrono. Alvo e James fiquem a vontade. – Disse Teddy. Os dois Potter se olharam e com tempo recorde, seus Patronos apareceram, entretanto eles contradiziam o que Teddy havia pensado.

– Pensei que o Patrono do Alvo fosse de um cervo. – Disse Rose chegando perto de Teddy, Anastasia pôde ouvir.

– Eu também pensei. Acho que até o Alvo pensava isso. – Falou Teddy observando a expressão espantada de Alvo. O de James era um bonito cervo que deu algumas voltas pela Sala se exibindo e depois desapareceu. Já o de Alvo apareceu como uma serpente. Uma serpente idêntica a de Anastasia, mesmo que não desse pra ver, as duas serpentes eram diferentes. Diferentes de sexo, a de Alvo era masculina logicamente e a de Anastasia era fêmea. A cobra de luz se enroscou no pé de Alvo e depois fez o mesmo no de Anastasia que ainda estava em choque. Ela era inteligente pra saber o que acontecera. E a frase de Alvo vinha a sua cabeça em todo momento: “O Patrono geralmente assume a forma do que mais se ama.”. Será? Será mesmo que Alvo a amava tão intensamente que isso fez seu Patrono mudar? Eram dúvidas, que nem precisavam ser respondidas, pois a resposta já estava se exibindo na própria Sala. A serpente desapareceu e todos ficaram em silêncio. Um silêncio longo e duradouro até que ouviram o barulho da porta. Anastasia fugia pela mesma, não aguentando aquele silêncio sufocante, o silêncio da verdade. O silêncio do amor.

– Anastasia! – A voz de Alvo surgiu pelos corredores.

– Como você ousa? Como você ousa fingir aquilo? Você fingiu quando mostrou seu Patrono como uma serpente! – James chegou acusando Alvo.

– Não se finge essas coisas, James. Você deveria saber disso, não tem como mudar um Patrono se não existir alguma coisa... Algum sentimento. – Alvo quase gritava. Não aguentava mais ser rebaixado pelo irmão.

– O que? Você sabe que me interessei por ela primeiro. Você sabe que ganhei aquela aposta, ela é minha! – James nem se ouvia. Porque as coisas que ele dizia eram absurdas.

– NÃO! VOCÊ NÃO A GANHOU! Ela não é sua, porque ela não é uma mercadoria que você pode comprar, ela não uma dessas que você fica por ai desfilando, ela não é! Quem te garante que ela gostou de ter cumprido a aposta? Ela pode ter fingido como um monte de garotas fingem gostar de você, ela pode ter fingido, porque ELA... NÃO... É... SUA! – Alvo gritou pausadamente e todos que estavam dentro da Sala saíram para os corredores querendo saber qual o motivo de tanta gritaria.

– Como você pôde dizer isso? Seu idiota! – E James partiu pra cima de Alvo, os dois caíram no chão, começando a se esmurrar e se chutar como cão e gato. Anastasia só conseguiu ouvir os gritos de Teddy e Scorpius mandando-os parar com aquilo, pois a Riddle saiu dali, não suportando tamanha pressão.

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– O que foi aquilo na Sala de D.C.A.T? Anastasia o que você fez com eles? – Claire chegou ao quarto, desesperada com a situação que acabara de encontrar lá fora. Anastasia estava deitada sobre sua cama com as mãos na cabeça, sem conseguir raciocinar direito.

– Eu não sei, eu não sei o que deu neles. Eu não sei o que deu em mim. – Sua voz estava mais fraca do que de costume.

– Eles estão loucos por você. Eles querem uma decisão, uma escolha sua. Anastasia você tem que escolher um dos dois. – Claire parecia entender a garota.

– Não! Eu não posso, você não entende e nunca entenderia. Mesmo que tenha seus problemas com o tal Logan, nada se compara aos meus. – Anastasia não queria dizer mais nada, mas o pouco que conhecia sobre Claire, sabia que ela não iria desistir tão fácil. Claire era como Rose. Uma versão Sonserina de Rose.

– Eu entendo... – Tentava Claire, afinal como poderia existir problemas maiores do que o fato de uma Sonserina, se apaixonar por um trouxa contra a ordem de sua família?

– Você... Não... Entende... Claire, lembra quando eu disse que te responderia aquela pergunta a noite? – Perguntou Anastasia quase chorando. A Clearwater assentiu. – Você deve lutar por ele, se é isso que você quer, lute pelo Logan, faça o que eu não posso fazer, faça aquilo que você quiser. Case-se com ele, tenha filhos, more em uma oca...

– Anastasia... Os trouxas não são tão primitivos a ponto de morarem numa oca. – Disse Claire comentando a cerca do comentário malvado da amiga.

– Tanto faz! Apenas faça o que você quiser. Eu não posso escolher, infelizmente minha situação é mais complicada que a sua, eu realmente não posso escolher, mas você sim, você sim pode. Quero que escolha o certo e o certo é o Logan. – As palavras voaram da boca de Anastasia com tamanha certeza que ela jamais tivera sobre outra coisa.

– Eu prometo que vou ser feliz como quero, prometo que farei o que você falou. – Claire a abraçou firme enquanto lágrimas caíam dos olhos de ambas.


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Notas finais do capítulo

Hello meus DIVOS, gostaram do capitulo? Gostaram do romance trouxa-Sonserino, o que acham que vai acontecer com esse novo casal? Sobre o Patrono da Ana, eu sempre quis ver alguém com o Patrono de uma cobra, e acho que se o Tio Voldy pudesse conjurar esse feitiço, o patrono dele seria realmente uma serpente... Mas como ele não pode... Deixamos esse privilégio pra Ana. Quanto ao Patrono do Alvo, se alguns de vocês não sabem... Tem como diferenciar uma cobra macho de uma fêmea, nem sei porque to dizendo isso, é claro que vocês sabem, mas se quiserem mais detalhes, é só procurar, eu adoro saber essas coisas, principalmente sobre serpentes, acho que no fundo no fundo, sempre tive vontade de criar uma... Mas enfim, só ajudando vocês a entenderem :)
Espero seus comentários...
Ah... Tenham um feliz Natal :D