Second Chance For Love escrita por M S


Capítulo 9
Capítulo 8




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Bella 

Depois de caçar voltei para o hotel e coloquei algumas coisas que havia tirado de volta na mala. Fiz tudo com calma, ainda era cedo. Estava deitada na cama quando meu celular tocou. Jacob. 

—Oi, Jake! Aconteceu alguma coisa? 

—Oi, Bella. Pra falar a verdade sim, aconteceram algumas coisas que você precisa saber. – ele parecia preocupado. 

—O Charlie está bem?  

—Sim, ele está bem. 

—Então conta logo o que aconteceu. – já estava ficando irritada. 

—A sanguessuga ruiva passou por Forks, junto com aquele com dreads. E acho que eles estavam te procurando. 

—Victória e Laurent? Eles chegaram perto do Charlie? 

—Não. Nós não os deixamos chegarem perto dos humanos. 

 -Victória deve estar tentando se vingar por causa do que fizeram com James. – disse lembrando o dia em que fui transformada. 

—Bella, eu sei que você não é mais uma humana indefesa, mas você tem que ir para algum lugar aonde ela não vá te procurar. – e mais uma vez o tom de preocupação apareceu na voz do Jake. 

—Tudo bem. Eu estou indo para Mystic Falls. 

—O que você vai fazer na Virginia? 

—Eu conheci um vampiro diferente e ele tem amigos na Virginia, estamos indo para lá hoje. Eu explico tudo para você outra hora, Jake. 

—Bem, pelo menos você vai poder se esconder da ruiva. 

—Exatamente. – falei sorrindo. – Então, como vão as coisas por aí? 

—Tirando os sanguessugas, está tudo bem. Charlie sente sua falta, Bella. 

—É eu sei, eu vou ligar pra ele. Eu não posso voltar para Forks agora que Victória está me procurando, então cuide dele para mim, Ok? Se Victória tentar chegar perto dele você a mata. E, por favor, não conte a ele que estou saindo de Toronto. 

—Pode deixar. E você se cuida, ouviu? 

—Sim, senhor. – disse e nós dois rimos. 

—Liga assim que o avião pousar! E depois quero saber mais sobre esse vampiro diferente. 

—Ok.  

—Não vai arruma encrenca, você sabe que é um imã para acidentes. – enquanto ele falava revirei os olhos. - Tchau, Bella. 

—Tchau, Jake. 

Desliguei e disquei o número de Charlie, chamou cinco vezes até ele atender. 

—Alo? – ele parecia cansado. 

—Oi, pai. 

—Oi, Bella! Está tudo bem? 

—Sim. Recebeu minha mensagem? 

—Recebi. Conseguiu um apartamento? 

—Não, ainda estou procurando. 

—A sua mãe ligou. Disse que se você precisar de ajuda é para ligar para ela. 

—Ok. Você está bem, pai? 

—Sim, tudo certo. 

—Tudo bem... liguei só para avisar que estou bem. 

—Ok. 

—Eu te amo. 

—Eu também te amo, Bella. 

  

Desliguei o telefone e fui trocar de roupa. Botei uma calça jeans, uma regata preta e uma blusa de flanela azul por cima e coloquei o sapato que estava usando antes.  

Fiquei no meu quarto a manhã toda. Às onze horas escutei alguém bater na porta. 

Damon. 

—Como descobriu em qual quarto eu estou? – perguntei curiosa. 

—Fácil. Eu hipnotizei o carinha da recepção. – ele disse e sorriu. 

—Ah, você pode hipnotizar os outros, eu tinha esquecido esse detalhe. – Disse abrindo espaço pra ele entrar. – Será que funciona comigo? – perguntei curiosa e fechei a porta. 

—É claro que sim. Olhe nos meus olhos. – fiz o que ele pediu e olhei naqueles olhos azuis incríveis. – Agora me beije. 

—Eu não vou fazer isso. – disse me afastando dele. 

—Era para fazer, porque eu estava te hipnotizando. – ele disse franzindo a testa. 

—Sério? Então não funcionou. 

—Isso eu percebi. – revirou os olhos. – Você usa verbena? 

—A tal planta que a sua espécie é “alérgica”? Não. Até ontem eu nem sabia que essa planta existia. 

—Estranho. – ele disse sentando na cama. 

—Ok, mudando de assunto, Você ligou para o aeroporto? 

—Sim. Nosso voo sai as onze e quarenta e cinco. A gente vai chegar a Mystic Falls lá pelas oito da noite. 

—Nove horas dentro de um avião cheio de humanos. 

—Você aguenta? – perguntou levantando a sobrancelha. 

—Sim. Eu me alimentei antes de vir para o hotel e eu não tenho problemas ao ficar perto de humanos. 

—Então vamos para o aeroporto. – Damon se levantou e foi até a porta, peguei minha mala, meu celular e fomos para o elevador. 

—Está tudo bem? – Damon perguntou quebrando o silêncio outra vez. – Parece preocupada com alguma coisa. 

—Tem uma vampira loca atrás de mim querendo vingança, mas tirando isso... Sim, está tudo bem. – disse e dei um sorriso amarelo. 

Ele ficou me encarando e então expliquei o que estava acontecendo. 

—Então essa tal de Victória quer te matar porque a família do seu ex matou o namoradinho dela, que é o mesmo que te machucou e te transformou no estúdio de ballet? – ele perguntou resumindo a história. 

—Exatamente. 

—É, parece justou. – ele disse sorrindo e revirei os olhos. – Mas não se preocupe. Você tem um vampiro incrível por perto. – ele disse arrumando a gola da blusa e eu revirei os olhos. 

Fiz o check out do hotel e saímos. Do outro lado da rua havia um Camaro Conversível 1969 azul estacionado. 

—Vamos, Fadinha. – Damon disse abrindo a porta do carona e eu revirei os olhos com o apelido. 

—Você não vai desistir desse apelido, né? 

—Nope. - ele disse sorrindo. 


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Notas finais do capítulo

AVISO: Vou demorar um pouquinho para postar o próximo por causa das festas de fim de ano. Vou viajar e só volto na primeira semana de janeiro.

Feliz natal e um ótimo ano novo, amores!!!!

XOXO