Uma Historia Diferente escrita por Kafka, LíihLoves


Capítulo 9
Itadakimasuuuuu!!


Notas iniciais do capítulo

Yoo Minna aqui é a Anny Cris.... bom ta ai mais um capi.



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No capítulo anterior:

Carta: On
Achem a estrela mãe e a sigam fielmente. Deixem seus medos para trás sem nem pensar em regressar, se não perderão.
Carta: Off
– Heim? Natsu soltou.

Capítulo Atual:

– Teremos de perder nossos medos? É isso? Lucy perguntou ao que parecia ser apenas para si mesma.
– Mas ainda tem a outra parte da carta. Lisanna observou com um dedo no queixo, pensativa.
– EU NÃO TENHO MEDOS! PODEM MANDAR O EU QUISEREM, NÃO VOU TEMER A NADA! O dragon slayer mais jovem berrava com os punhos socando o ar noturno.
– Droga Natsu, pare com esse escândalo, não vê que queremos pensar. Sei que você não é muito disso, mas pelo menos cale sua maldita boca. Nagihiko repreendeu-o com raiva iminente.
– Hai. Disse o rosado com os braços cruzados e a cara emburrada. Lisanna foi até ele com um sorriso acolhedor a tentar reconfortar-lo. Pelo menos a cara de eu-to-bravo-como-uma-criança-mimada havia dado espaço a um sorriso mínimo.
Happy já havia saído do local acompanhado de Kuro e foram comprar algum peixe para saborear em quantos seus parceiros quebravam a cabeça com o enigma.
– Porém vocês tem alguma ideia de onde essa tal estrela maluca possa estar? Nagihiko perguntou ao olhar a imensidão negra do céu que os cobria.
– Eu tenho. Lucy disse. Esqueces-te que sou uma maga celestial?
– Gomen Lucy.
– Mas o que me preocupa é a parte dos medos. Disse a loira ainda a pensar.
– Eu sugiro para nós perdemos os nossos medos aqui. Então depois vamos atrás dessa tal estrela-sei-lá-oque. Natsu disse.
– Melhor não. Acho que temos que ir pelo menos até metade do caminho e perder nossos medos no trajeto, a final não temos muito tempo. Ela forçou um sorriso. Estava ficando irritada.
– Acho melhor aqui Lucy-san. Nagihiko sorriu sem jeito em quanto despenteava seus próprios cabelos.
– Pois eu nego. Eu estou no comando agora, já que sou eu que sei da estrela mãe. Se eu digo que vamos perder os medos durante o caminho então é para perdemos nossos medos durante o caminho. Entenderam ou querem que eu desenhe? Agora a irritação da loira era visível.
– H-hai Lucy-sama! Disseram os outros três.
– Vamos chamar os exceeds e colocar o pé na estrada então. A loira disse com um meigo sorriso estampado no rosto.
Bipolar Pensou o ruivo.

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– Tudo bem Lucy, agora nos explica por que nos trouxe aqui no meio da madrugada.
– Natsu, idiota. Temos que seguir uma ESTRELA! Como você quer ver uma estrela durante o dia? Repreendeu a loira com uma gota.
– Mas você não tinha comprado um mapa bizarro naquela loja? O rosado indagou.
– Não é um mapa bizarro, é só um mapeamento das principais constelações. Respondeu a loira em quanto abria um pergaminho meio amarelado.
– Então se você tem um mapa por que temos que andar de noite? O Dragneel mais velho perguntou.
– Como você quer que eu localize a constelação se eu não a vejo? É a mesma coisa que procurar um tesouro sem um único ponto de referência. Respondeu novamente tentando ao máximo continuar paciente.
– Vamos deixar a Lucy nos guiar ok? Lisanna se pronunciou.
– Obrigada Lisanna. Agradeceu a loira. Agora como eu estava explicando antes de ser interrompida: Lembram-se do espírito de Pisces na forma humana?
– Aquele que a Yukino invocou nos jogos mágicos? Natsu perguntou.
– OS PEIXES GIGANTES?! Happy perguntou com os olhos brilhantes.
– Não os peixes, e sim a forma humana deles. Eles tem duas formas, como o espírito de virgem. Eles tem a forma animal, dos quais tem a forma de peixes e a humana, da qual assume forma de uma mãe e o filho. Explicou a loira.
– Eh? Espíritos são tão complexos assim? Nagihiko perguntou.
– CLARO QUE SÃO! Respondeu Lucy ofendida. Caham... retomando. Eu acredito que a tal estrela mãe esteja localizada na constelação de pisces, mais especificamente na ponta do peixe mãe.
– E qual das duas é? Perguntou Kuro.
– Não sei. Respondeu com uma gota.
Gota coletiva.
– ENTÃO COMO VAMOS ENCONTRAR O CAMINHO?! O ruivo perguntou entre gritos.
– EU ESTOU PENSANDO! CALA A BOCA! Berrou Lucy em resposta. Nas histórias antigas contava-se que dois deuses, a mãe e o filho, estavam fugindo de um monstro que representava a seca, ambos pediram ajuda aos outros deuses e homens, porém nenhum os ajudou por terem medo da fúria do monstro, com exceção de uma criatura em forma de cabra que os mostrou um caminho seguro, o mar. O monstro não podia entrar na água, já que era monstro referente a seca, então o deus dos oceanos mandou dois delfins amarrados em uma linha de ouro para levarem mãe e filho para o fundo do mar e os proteger da fúria do monstro. Como gratidão a deusa transformou os delfins na constelação de pisces.
– Espera ai Lucy. Lisanna pediu. Esta me dizendo que dois peixes leveram os deuses pro fundo do mar?
Um choque atravessou a cabeça da loira.
– ISSO! LISANNA VOCÊ É UM GÊNIO! A loira disse eufórica. Ao notar os olhares tratou logo de explicar. A carta diz siga a estrela mãe, mas na história tal estrela levou os dois deuses em direção ao mar. Eu posso estar errada, mas algo me diz que é em direção ao oceano que devemos ir.
– Lucy, acho que você pode estar certa. Ouvi dizer que se seguirmos a oeste existe uma cidade pesqueira que idolatra uns deuses malucos. Informou Nagihiko.
– Você é muito insolente Nagihiko-san, não chame os deuses de malucos desse jeito. Disse a loira.
– Parem de discutir e vamos logo para a tal cidade pesqueira. O neko azul disse da cabeça de Lisanna com os olhos brilhando em expectativa.

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Já estava amanhecendo quando o grupo deixou a cidade para trás. Lisanna e Natsu iam conversando animadamente a frente com Happy e Kuro a rodea-los, já Lucy e Nagihiko estavam mais atrás com caras emburradas. Sim, eles estavam discutindo desde que saíram da cidade.
– Pare de dar uma de maluca Lucy, deuses não existem. Disse o ruivo.
– Claro que existem, se não fossem por eles talvez não teríamos nem saído de Magnólia.
– Argumento fraco esse.
– Dragões e espíritos estelares existem, se eu quiser acreditar que fadas, anjos, demônios e deuses existam eu acredito e fim. Disse teimosamente a maga celestial (N/A LíihLoves: Só eu que não consigo chamar ela de maga estelar?).
– Me de um motivo para eu ao menos começar a refletir se deuses existem ou não.
– Horas Nagihiko, simples, você acredita que esse mundo incrível, cheio de mágica e criaturas mais mágicas ainda tenha se criado sozinho? Eu não. É muita...muita... Ela pensava em uma palavra para descrever o que pensava. [...] complexidade. Isso. Muita complexidade para se formar sozinha.
O rapaz soltou um pesado suspiro ao ver que não adiantava discutir com a menina.

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Passado-se algum tempo eles decidiram parar para terem um descanso. Natsu estava pegando alguma lenha para a fogueira que era devidamente acesa por Nagihiko em quanto Lucy e Lisanna trabalhavam juntas para formar coisas parecidas com colchões de folhas para não passarem a noite no chão.
– Uff... terminei com essas aqui. Quer ajuda Lisanna? Perguntou a loira ao ver que a amiga ainda não tinha acabado.
– Não precisa Lucy, estou bem aqui. A menina sorriu meigamente ao limpar a testa que já obtinha algumas gotículas de suor.
– Okay. Lucy sorriu e foi em direção a fogueira da qual agora estava rodeada por espetinhos com peixes que foram pescados por Happy e Kuro. Ela sentou a frente de Nagihiko. Hm... quando estarão prontos?
– Acho que daqui alguns minutos. Fala o ruivo a arrumar a lenha que crepitava nas chamas.
– Hm... então... do que o Nagihiko Dragneel tem medo? Perguntou a loura.
– Eu? Indagou o ruivo. Lucy assentiu. Nada.
– Nada?
– Eu, nada, mas e você?
– Não tenho medo de alguma coisa, só não a superei ainda. Disse a menina.
– O que? Nagihiko foi obrigado a perguntar.
– Apenas... apenas uma coisa boba. Lucy falou com um sorriso amarelo.
Nagihiko ia perguntar de novo se Natsu não tivesse chegado e derramado uma pilha de lenha na fogueira que ardeu como nunca.
– VAMOS COMER! ITADAKIMASUUUUU! Disse o Salamander a encher a boca com um espeto de peixe em chamas.


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