Sorrio. Me levanto da cadeira e fito o rosado. Ele me olha. De início parecia não me reconhecer, pois seu olhar dizia “Quem é você?”, depois ele fez uma cara estranha como se dissesse “Você me lembra alguém...”. Então ele arregala seus olhos .

– Você... – Ele diz pausadamente.

– Otooto-san! – Digo com o sorriso de orelha a orelha.

– NANI (o que)?! – As pessoas que prestavam atenção gritaram.

Catípulo Atual :

Pov Natsu:

Logo de manhã acordei totalmente disposta a ir em uma missão. Primeiro porque eu estava ficando sem comida, segundo porque não tinha nada de mais para fazer.

Fui para a guilda com Happy e peguei um trabalho qualquer e pedi para Mira carimbar. A missão parecia simples. Era simplesmente pegar alguns bandidos que estavam a incomodar uma determinada vila um pouco mais ao leste.

Tenho que dar graças a Kami-sama que não era longe. Se não levaria uma eternidade para ir a pé. Sim, a pé. Nunca em sã consciência eu irei andar nos monstros-metálicos-criados-pelo-demônio-para-abalar-com-nosso-estômago chamados “trem”. Isso mesmo, NUNCA! Só se a Erza estiver envolvida, daí sim a coisa muda de visão.

Logo cheguei na casa do cliente. O mesmo me disse aonde encontrar o grupo de ladrões e em menos de um minuto eu já estava correndo até lá. Em quanto eu passava por um lugar fechado do mato eu me encontrei com três homens que vestiam roupas parecidas, pretas com algo parecido um lenço cobrindo a boca e chapéus parecidos com aqueles de cowboys.

Logo os reconheci como o grupo do qual fui mandado a derrotar.

-Ei, seu verme saia do nosso caminho- disse o homem do meio, o único a usar o chapéu preto, os outros usavam um de couro marrom.

- Isso mesmo. Escute o líder seu pivete. – Disse o homem mais gordo, da esquerda, que estava a ajeitar o cinto.

-O Líder desse grupo.- Falou o magricelo da direita que rodeava desajeitadamente uma arma entre os dedos.

– Vocês são o grupo que eu tenho que derrotar? Só isso? – Perguntei com uma fina gota escorrendo pela minha cabeça.

– SÓ ISSO? – Perguntaram o gordo e o magricela.

–Calado seu pirralho. Vamos lutar e assim mostrarei o que somos capazes. – Disse o chefe da quadrilha apontando-me uma arma.

– Estou empolgado! – Disse, envolvendo meus punhos em chamas alaranjadas.

.

.

.

Em menos de dois minutos eu já estava descendo a colina arrastando três homens desacordados e super idiotas.

–--------------------------Quebra Tempo-----10 minutos----------------------

Eu andava com Happy ao meu lado, em quanto o mesmo estava com metade de um peixe na boca, fazendo com que a cauda escamosa saísse de sua boca.

Chegamos em frente a guilda. Abro a porta(N/A Anny:Lê-se arrobando a porta N/A LiihLoves: Esse Natsu deve ter nascido loiro e com o passar do tempo ter pintado o cabelo... AYE!).

Bum!

Quando eu escancarei a porta vi a guilda em sua costumeira festa de sempre. Eu realmente amava muito esse lugar.

Avisto Lucy no bar, porém algo me chama atenção. Ao seu lado um garoto de olhos verdes intensos e cabelos avermelhados estava levantado, me fitando.

Primeiro eu realmente não sabia dizer quem era. Porém ao processar sua imagem e sentir o seu cheiro que parecia o orvalho da manhã eu finalmente me toquei. Nii-san!

-Você... – Digo com o choque ainda estampado em meu rosto.

-Otooto-san- Ele diz com um sorriso de orelha a orelha.

-NANI (o que?)- As pessoas da guilda, que a essa altura já tinha se calado para prestar atenção em nós, havia gritado.

-Nii-san você encontrou Igneel? – Pergunto sem mais nem menos, ignorando todas as perguntas ao meu redor.

-Sim e não. – Disse ele. Não entendi nada, só o olhei com uma cara interrogativa. O mesmo riu. – Você não mudou nada, otooto-san. – Ele continuou rindo em quanto o fuzilava com o olhar para parar imediatamente. – Bom, voltando ao assunto. Não, eu não encontrei Igneel, demo... gomene por ter quebrado nossa promeça.

Logo os acontecimentos de antes de nos separarmos me veem como um fleche a mente.

Flach Back: On

Eu e Nagihiko estávamos procurando por nosso pai, Igneel. Éramos bem novos na época e já estava a anoitecer. O vento frio batia contro nossos rostos e minhas pernas começavam a fraquejar devido ao cansaço.

- Nii-san... estou começando a ficar cansado.

- Certo, vamos descansar por hoje. Amanhã encontraremos nosso pai. Por hora, vamos nos sentar e ascender algumas toras. – Ele avisou em quanto se sentava em um tronco de árvore caído.

Eu peguei algumas toras e galhos, então, com a ajuda de meu irmão, fiz uma fogueira. Deitei com o intuito de dormir, mas não conseguia.

– Nii-san? Ainda está acordado? – Perguntei em voz um tanto baixa.

– Aham... – Murmurou o ruivo em quanto se virava para me olhar.

– Eu estava pensando... – Eu pauso um pouquinho em quanto reformulava uma frase. – Em fazermos uma promessa.

– Uma promessa? – Ele pergunta duvidoso. – Que tipo de promeça?

– De seguirmos caminhos diferentes... quer dizer, talvez será mais rápido de se achar Igneel. Então só podemos nos encontrar se o acharmos. Caso contrário não poderemos nos ver até o objetivo estar completo. E para não tornar as coisas difíceis nós não devemos falar um do outro novamente, claro que até encontrarmos Igneel. – Digo convencido.

– Hm... entendo. Muito bem. – Ele se levanta e estende a mão. –A partir de amanhã, quando acordarmos e estivermos descansados nós iremos buscar por Igneel e vamos nos esquecer de que somos irmãos. Trato feito? – Ele pergunta em quanto indicava a mão com um aceno de cabeça.

– Trato feito. – Falo convicto.

Flash Back: Off

– Por que está aqui? – Pergunto seriamente.

– Eu não vim aqui porque achei Igneel. Eu vim aqui porque achei uma informação de onde Igneel supostamente pode estar, demo... vou precisar de sua ajuda. – Diz Nagihiko devolvendo o olhar sério.