Camp Blood escrita por Heitor


Capítulo 28
Uma profecia inesperada.


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo.



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Na semana seguinte a maioria dos campistas foram embora.

Eu queria conversar com alguém, mas parecia que ninguém queria me escutar.

Os sátiros e irmãos de Lucy me encaravam como se tudo tivesse sido culpa minha.

Heather havia entendido, mas estava em casa com sua mãe.

Connor só tinha um irmão, mas ele também estava com o pai mortal.

E Lilith era a única filha de Hades.

Quíron e Sr. D estavam andando pelo acampamento tentando colocar em ordem toda bagunça que Ares havia feito.

Olhei para casa grande e notei a janela do sótão. Hesitei por um momento, mas decidi encarar.

Corri para dentro da casa e me dirigi ao último andar.

Ao abrir a porta e me vi dentro da sala do oráculo. Havia muito tempo que eu não ia até lá. Minha última missão tinha sido um ano e meio atrás, quando eu tinha 14 anos.

O homem mumificado com roupa de marinheiro estava sentado num trono, imóvel.

Haviam alguns balcões em volta. A maioria deles com objetos empoeirados e pergaminhos com coisas escritas que eu não podia saber o que eram.

E então a cabeça do oráculo se levantou. Os olhos piscaram num brilho forte e verde.

Eu não havia pedido nada e ele nem sequer se apresentou quando fumaça esverdeada saiu de sua boca e ele começou a recitar uma profecia.

O traidor e seus amigos se unirão

O morto e o perdido se erguerão

Com astucia vocês buscarão

Aquilo que causará destruição ou salvação.

E então a fumaça e a brilho sumiram. O oráculo permaneceu imóvel do mesmo modo que estava quando eu havia chegado.

Eu não entendia o porque dele ter me dito essa profecia, então preferi não dizer a ninguém até que eu pudesse decifrá-la.

No fim da tarde tomei a decisão de conversar com a única pessoa que me entenderia. Ou não.

Caminhei por todo acampamento até ver o garoto de cabelos negros sentado em frente ao chalé, raspando uma adaga na outra.

– Klaus. - Chamei, parando em frente a ele.

– O que você quer? - Ele nem sequer levantou a cabeça para me olhar. Permaneceu raspando as lâminas, como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo.

– Você não é o único que sente falta dela. - Falei. - Foi uma decisão de Lucy se tornar uma caçadora.

– Ela não devia ter feito isso. - Replicou Klaus.

– Você tem razão. - Respondi. - Mas temos coisas maiores para nos preocuparmos.

– O que você quer dizer? - Klaus finalmente largou as lâminas e olhou para mim.

Contei a ele sobre os sonhos com a garota, os monstros e Ares.

– Você sabe o que isso pode significar? - Perguntei.

Ele passou a mão pelo cabelo e franziu a testa.

– Significa que coisas grandes estão por vir.


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