Maybe Gonna Be A Hero escrita por Miss Asgard
Notas iniciais do capítulo
BUH!
Hahaha, olha eu aqui de novo! o/
Eu nem demorei, estão vendo?
Sem mais delongas, aqui está o capítulo, espero que gostem!
Eu estou totalmente embasbacada.
Tenho certeza de que estou vendo o ser mais lindo do universo bem á minha frente.
Sim, eu estou vendo o meu filho.
E ele está engatinhando pela sala, sorrindo e balbuciando coisas sem sentido para mim.
A cena seria perfeita se não fosse o fato de ele está aparentando ser uma criança de quase um ano de idade, e não um bebê de poucas horas...
Me agachei e o peguei em meus braços, enquanto o sorriso não saía de seus pequenos e delicados lábios rosados, seus cabelos eram negros como a noite e moldavam seu rosto em pequenos cachos, contrastando com sua pele alva e destacando seus incríveis olhos verdes.
Cópia fiel do pai, pelo menos aparentemente.
Pressionei meus lábios em sua testa e o envolvi ainda mais com meus braços.
Eu estava me despedindo.
Mal o conheço, mal tenho tempo para lhe apreciar ou para lhe ninar, e eu já tenho que deixa-lo.
Mas eu preciso garantir sua segurança, e é por isso que irei me entregar para Loki.
–
– Nós precisamos de mais soldados por aqui, Nick. – dizia meu pai no comunicador – Quanto mais gente pra impressionar esse deus de meia tigela, melhor.
– Acho que poderíamos evitar uma guerra, Sr. Stark. – disse – Eu tenho um plano. – resumi.
– O que faz aqui Helena? Você deveria estar na SHIELD nesse exato momento! – grita Steve no comunicador.
– Não grite, por favor. – sorrio para o mesmo quando me posiciono entre ele e o Gavião Arqueiro, com a Viúva Negra um pouco mais atrás, para nos dar cobertura caso algo não saia como o planejado.
Banner, já esverdeado, estava posicionado atrás de todos nós e Thor simplesmente não deu mais as caras por aqui.
Lutar em uma guerra com super-heróis pode ser algo incrível, para alguém que tem superpoderes.
– Eu vou tentar conversar com ele antes de tudo, não quero uma catástrofe por aqui novamente...
– Você não vai enfrenta-lo sozinha, Helena! – diz Tony, pousando a minha frente, em sua reluzente armadura exagerada. – Estarei aqui, com você.
– Eu realmente agradeço, mas eu não...
– Estaremos todos com você, pequena Stark. – diz Clint, e lança um sorriso sincero na minha direção.
Eu o socaria pelo “Pequena Stark”, mas no momento eu só sinto vontade de abraça-los e dizer o quanto os amo e agradecer por tudo, mas engulo o pouco que me resta de orgulho e miro a figura magnífica que acaba de se colocar a minha frente.
– Aqui está você, minha amada e doce Helena... – sorri Loki, caminhando em minha direção, sozinho, deixando seu exército para trás. – Venha comigo Helena! – fala, usando seu tom mais sério – E pouparei o seu mundo.
Essa é uma proposta realmente irrecusável.
Dou um pequeno passo adiante.
– Você não vai a lugar algum, Helena. – Steve me segura pelo braço, o que me faz virar para si, e ver seus olhos azuis, abaixo da máscara do Capitão América, sempre tão calmos e agora tão aflitos, vermelhos pela irritação – Você não pode... – prosseguiu com a voz embargada.
– Cuide dele, certo? – sussurro. – Prometa para mim, Rogers!
– Eu prometo... – sorrio para ele, logo após ouvir suas palavras.
Me preparo psicologicamente para seguir adiante, solto-me de Steve e prossigo, sem ousar olhar para trás.
– Helena, qual o nome dele? – grita Steve de onde está.
– Narvi Lokison – grito de volta, e isso parece chamar a atenção do deus a minha frente. – Vamos acabar com isso logo Loki, vamos embora daqui.
Ele não deu muita importância à menção do seu herdeiro, pois está mais ocupado pensando nas piores maneiras de me matar, tenho certeza.
– Ah, não, meu amor, eu vou mata-la aqui mesmo, na frente de todos eles – diz Loki, analisando meu rosto – que você sirva de exemplo, para ambos os mundos. – sorri – Porque, não importa quem você seja, você me traiu, e você merece morrer! – alarga o sorriso.
Loki aponta sua lança, direcionando-a para meu coração.
Adoraria ser o Doctor Who agora, talvez se eu tivesse dois corações conseguisse me safar dessa.
Sinto o frio percorrer por todo o meu corpo, arrepios incontroláveis, e uma dor excruciante se inicia em minha cabeça.
É chegada a hora, eu posso sentir. E a morte não está sendo nada como o que dizem nos livros e nos filmes, nada de memórias felizes. Tudo o que sinto é a dor, e a vontade de que tudo termine logo.
– Papai...?
E o mundo escurece aos poucos, e eu não sinto mais dor alguma, eu não sinto mais nada.
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O que acharam do Baby Helenoki?
Comentem, favoritem e recomendem :3
Até o próximo :*