Maybe Gonna Be A Hero escrita por Miss Asgard


Capítulo 32
Capítulo 32 – You Are Not Alone


Notas iniciais do capítulo

BUH!
Hahaha, olha eu aqui de novo! o/
Eu nem demorei, estão vendo?
Sem mais delongas, aqui está o capítulo, espero que gostem!



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Eu estou totalmente embasbacada.

Tenho certeza de que estou vendo o ser mais lindo do universo bem á minha frente.

Sim, eu estou vendo o meu filho.

E ele está engatinhando pela sala, sorrindo e balbuciando coisas sem sentido para mim.

A cena seria perfeita se não fosse o fato de ele está aparentando ser uma criança de quase um ano de idade, e não um bebê de poucas horas...

Me agachei e o peguei em meus braços, enquanto o sorriso não saía de seus pequenos e delicados lábios rosados, seus cabelos eram negros como a noite e moldavam seu rosto em pequenos cachos, contrastando com sua pele alva e destacando seus incríveis olhos verdes.

Cópia fiel do pai, pelo menos aparentemente.

Pressionei meus lábios em sua testa e o envolvi ainda mais com meus braços.

Eu estava me despedindo.

Mal o conheço, mal tenho tempo para lhe apreciar ou para lhe ninar, e eu já tenho que deixa-lo.

Mas eu preciso garantir sua segurança, e é por isso que irei me entregar para Loki.

– Nós precisamos de mais soldados por aqui, Nick. – dizia meu pai no comunicador – Quanto mais gente pra impressionar esse deus de meia tigela, melhor.

– Acho que poderíamos evitar uma guerra, Sr. Stark. – disse – Eu tenho um plano. – resumi.

– O que faz aqui Helena? Você deveria estar na SHIELD nesse exato momento! – grita Steve no comunicador.

– Não grite, por favor. – sorrio para o mesmo quando me posiciono entre ele e o Gavião Arqueiro, com a Viúva Negra um pouco mais atrás, para nos dar cobertura caso algo não saia como o planejado.

Banner, já esverdeado, estava posicionado atrás de todos nós e Thor simplesmente não deu mais as caras por aqui.

Lutar em uma guerra com super-heróis pode ser algo incrível, para alguém que tem superpoderes.

– Eu vou tentar conversar com ele antes de tudo, não quero uma catástrofe por aqui novamente...

– Você não vai enfrenta-lo sozinha, Helena! – diz Tony, pousando a minha frente, em sua reluzente armadura exagerada. – Estarei aqui, com você.

– Eu realmente agradeço, mas eu não...

– Estaremos todos com você, pequena Stark. – diz Clint, e lança um sorriso sincero na minha direção.

Eu o socaria pelo “Pequena Stark”, mas no momento eu só sinto vontade de abraça-los e dizer o quanto os amo e agradecer por tudo, mas engulo o pouco que me resta de orgulho e miro a figura magnífica que acaba de se colocar a minha frente.

– Aqui está você, minha amada e doce Helena... – sorri Loki, caminhando em minha direção, sozinho, deixando seu exército para trás. – Venha comigo Helena! – fala, usando seu tom mais sério – E pouparei o seu mundo.

Essa é uma proposta realmente irrecusável.

Dou um pequeno passo adiante.

– Você não vai a lugar algum, Helena. – Steve me segura pelo braço, o que me faz virar para si, e ver seus olhos azuis, abaixo da máscara do Capitão América, sempre tão calmos e agora tão aflitos, vermelhos pela irritação – Você não pode... – prosseguiu com a voz embargada.

– Cuide dele, certo? – sussurro. – Prometa para mim, Rogers!

– Eu prometo... – sorrio para ele, logo após ouvir suas palavras.

Me preparo psicologicamente para seguir adiante, solto-me de Steve e prossigo, sem ousar olhar para trás.

– Helena, qual o nome dele? – grita Steve de onde está.

– Narvi Lokison – grito de volta, e isso parece chamar a atenção do deus a minha frente. – Vamos acabar com isso logo Loki, vamos embora daqui.

Ele não deu muita importância à menção do seu herdeiro, pois está mais ocupado pensando nas piores maneiras de me matar, tenho certeza.

– Ah, não, meu amor, eu vou mata-la aqui mesmo, na frente de todos eles – diz Loki, analisando meu rosto – que você sirva de exemplo, para ambos os mundos. – sorri – Porque, não importa quem você seja, você me traiu, e você merece morrer! – alarga o sorriso.

Loki aponta sua lança, direcionando-a para meu coração.

Adoraria ser o Doctor Who agora, talvez se eu tivesse dois corações conseguisse me safar dessa.

Sinto o frio percorrer por todo o meu corpo, arrepios incontroláveis, e uma dor excruciante se inicia em minha cabeça.

É chegada a hora, eu posso sentir. E a morte não está sendo nada como o que dizem nos livros e nos filmes, nada de memórias felizes. Tudo o que sinto é a dor, e a vontade de que tudo termine logo.

– Papai...?

E o mundo escurece aos poucos, e eu não sinto mais dor alguma, eu não sinto mais nada.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do Baby Helenoki?
Comentem, favoritem e recomendem :3
Até o próximo :*