O Acordo - Rose Weasley & Scorpius Malfoy escrita por Lilly Moon Malfoy


Capítulo 4
Colocando o acordo em prática -Caos em Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Maais um capitulo para vocês, amores!!! Espero que gostem, demorou um pouco de tempo para eu decidir o que o Malfoy finalmente aprontaria, e decidi algo tradicional e infalivel para um bom começo. Espero que vocês gostem queridas leitoras, quero agradecer a todos os comentários, e a todas vocês que estão acompanhando a fic. È extremamente importante a opinião de vocês para mim, significa muuuito.
Um beijo á todas vocês, e até o próximo capitulo :)
Lilly Moon Malfoy



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–Você tem certeza de que isso é uma boa ideia, Malfoy? –Rose indaga depois de ouvir o plano insano que Scorpius havia arquitetado, e que contrariava toda a sensatez que continha dentro de si. –Provocar uma guerra de comida? Em Hogwarts? Isso não vai acabar bem.

Malfoy revira os olhos.

–E o plano não era esse? –ele diz como se fosse extremamente obvio. –Fazer com que isso não acabasse bem? Mas na verdade é infalível. Tradicional e perfeito para uma abertura triunfal para o nosso acordo. Ah, - disse franzindo levemente o cenho. –Havia me esquecido. Seu irmão já tomou as providencias de inaugurar o acordo por mim. Mas isso não conta... Primeiro por que não houve resultados e segundo... Eu não planejava levar uma bofetada no rosto. –Ele afaga a maça do rosto, que ainda estava levemente dolorida, relembrando o acontecimento da noite passada.

– Você pretende fazer isso no jantar dessa noite?

Scorpius sorri enquanto se aproximava dela, pousando suas mãos nos ombros da garota ruiva.

–Quanto antes melhor, Cenourinha. –Rose revira os olhos. Para sua eterna infelicidade, Malfoy havia se afeiçoado ao irritante apelido. –Então, acho que com base nas condições impostas por vossa senhoria. Você talvez não deva se envolver, pelo menos desta vez... Temos que manter sua fama de nerd exemplar, lembra? Já não basta o fato de todos já estarem surpresos pelo fato de que Rose Weasley e Scorpius Malfoy estão mantendo um repentino relacionamento. –ele diz comicamente. –Então acho que seria um choque se você também se tornasse uma delinquente que provoca guerras de comida.

Rose sorri acidamente em sua direção.

–E perder a oportunidade de sujar essa sua cabeça oxigenada? – ela diz desafiando-o. –Não perderia essa oportunidade nem por mil galeões. Malfoy ri.

–Não se eu fizer isso antes. Sabe o que combinaria com esse seu cabelo, Cenourinha? –ele dizia colocando uma mecha ruiva de cabelo, atrás da orelha da garota. – Uma bela jarra de suco de abobora.

Os dois diziam indo em direção aos jardins de Hogwarts, a fim de aproveitar o dia ensolarado de inverno, que se estendia pela vasta propriedade.

Outros alunos pelo visto, haviam tido a mesma ideia. Haviam se desfeito de suas longas e pretas capas, e aproveitava o sol do atípico dia quente de inverno. Os dois sentaram-se á margem do lago negro, e deitaram na grama, sentindo os raios solares penetrarem em sua pele, e causar uma deliciosa sensação de paz.

–E então, você ao menos pensou em como provocará uma guerra de comida, esperto? –Rose diz calmamente, anestesiada pela paz que a invadia. Scorpius estava deitado ao seu lado na grama, sentindo-se igualmente aliviado como ela. –Não é tão fácil como se mostra nos filmes trouxas se é o que você está pensando. Não é simplesmente começar a lançar comida pelos ares, e achar que os outros começarão a fazer o mesmo. Muito pelo contrário. Vão achar que você é um retardado.

–Weasley, dá para relaxar e aproveitar um pouco? –ele dizia apoiando a parte de trás de sua cabeça em seus longos braços. – Só temos cerca de uma hora de intervalo entre as aulas da manhã e da tarde. Esse é o único momento eu que eu posso relaxar. Quero dizer, se Dominic Zabini e seu primo Albus deixarem. –Albus Potter era considerado o melhor amigo de Scorpius, desde que o garoto o convidara a se juntar aos primos e irmãos no vagão do Expresso de Hogwarts. Na mesma cabine onde se encontrava Rose Weasley.

“-E esta é minha prima, Rose”. – dizia Albus apresentando Rose a Scorpius que se encaravam repulsivamente.

–Então você é Scorpius Malfoy. –ela diz cruzando os braços, e analisando o rosto do garoto.

–O legitimo. –ele diz ironicamente franzindo os olhos, da mesma maneira que seu pai, Draco Malfoy costumava fazer.

–Meu pai disse que eu não deveria me envolver com você. –Rose se lembra das recomendações do pai, que a deixaram levemente assustada.

Malfoy se aproxima do rosto da garota, ficando cara a cara com ela antes de pronunciar a frase que selaria o começo de uma constante intriga entre os dois.

–Fique tranquila quanto a isso, Weasley. –ele diz acidamente. – Eu nunca me aproximaria de você. Tenho bom gosto. Não gosto de garotas feias e sem graça.

“Foi o que bastou.”

***

–Quanto a isso, Cenourinha, se é tão importante para você saber como eu vou provocar essa guerra de comida, fique tranquila. Eu, Albus e Dominic já cuidamos de tudo. – Ele revira os olhos depois de avistar duas figuras se aproximando do local onde os dois de encontravam. –Falando em diabretes, olha quem está vindo em nossa direção.

–Scorpius! –Albus o salda em uma falsa excitação. –Que prazer em vê-lo junto com minha querida prima. E aí, Rosie?

Rose franziu a testa em sua direção. A garota sabia perfeitamente o motivo de Scorpius e Albus terem se dado tão bem logo de cara. Os dois eram igualmente irritantes.

–Olá, Albus. –ela diz sem nenhuma emoção na voz. –Zabini.

O garoto de cabelos negros dá um breve aceno com a cabeça em sua direção. O garoto costumava ser antipático, e só era amigo de Malfoy pelo fato de seu pai ser um grande e velho amigo do pai de Dominic Zabini.

–Então, tudo certo para esta noite, Scorpius? –ele diz se atirando na grama ao lado de Malfoy. Zabini continuava encostado na arvore, excluído do resto do grupo, para variar.

–Mas é claro, Albus. –Malfoy diz se levantando e sentando-se para que pudesse olhar para Albus. –Me diz quando é que eu deixei de fazer algo no qual eu havia prometido fazer?

Albus ri. Rose franziu a testa. Odiava estar de fora daquilo tudo.

–Tudo bem. E o relacionamento meloso de vocês, como vai? –Albus estava adorando este acordo. Tinha um novo motivo para praticar suas irritantes brincadeiras irônicas. –As garotas de Hogwarts ficaram decepcionadas quando souberam que o garanhão Malfoy não estava mais disponível no time de solteiros gatos do colégio. Parece que somos só nós dois agora, Zabini.

O garoto revira os olhos e sorri discretamente.

–Falando em garotas, todas estão se roendo de inveja por você ser a escolhida do nosso amigão aqui. –Albus dizia á Rose dando um soco no braço de Scorpius. –Você sabe que nosso Scorpius tem uma solida fama de maior pegador de Hogwarts, não sabe? Então foi um choque quando descobriram que por motivos suspeitos, que você havia sido a primeira a habitar o coração de pedra, de Scorpius. –Albus dizia intensamente, fazendo os três revirarem os olhos. –Coisa de mulher. Nunca vou entender.

Malfoy ri.

–Isso porque você não ama Rose como eu amo. –ele dizia ironicamente. –Vem aqui, Cenourinha, me dê um beijo!

–Sai pra lá, Malfoy! –ela dizia tentando se desvencilhar dos braços insistentes do garoto. Levanta-se então correndo pelo jardim irregular, com o garoto correndo de braços abertos em sua direção.

Albus estalava a língua observando enquanto Malfoy prendia a garota em seus braços rindo-se entre si.

–Já sei exatamente como isso vai acabar. –ele dizia para si mesmo, sendo que Zabini observava outra coisa ao longe. –E não é do jeito que os dois estão planejando.

Por incrível que parecesse, Albus parecia ser o único que conseguia enxergar as coisas como elas eram. E como estariam prestes a ser.

***

Os quatro adolescentes se dirigiam ao Salão Principal, depois de dois tempos exaustivos de Poções, - com Joyce Finnigan transformando as masmorras em uma base para experimentos explosivos. –e ansiavam pela hora de colocar o plano em ação.

Rose, que estava concentrada e ansiosa demais para perceber qualquer movimento ao seu redor naquele momento, se sobressaltou ao ser bruscamente arrancada dos braços de Malfoy.

–Com licença. –Lillian dizia enquanto conduzia Rose para longe dos três garotos. –Se importa se eu der uma palavrinha com sua doce e encantadora namorada por um momento, Malfoy? –Rose agora sabia de onde Albus vinha à ironia de Albus. Coisa de Potter. Sem esperar Scorpius dar a resposta, quando Rose notou já estava afastada dos três, que seguiram em direção ao Salão.

–O que há com você, Rose? Lillian começa abrindo os braços para o ar, e contornado a garota. –Primeiro inventa de selar um acordo com aquele louro e agora está andando não só na companhia de meu irmão, mas do irritante do Zabini?

–Zabini não é irritante... –Rose o defende. O garoto afinal não era tão arrogante quanto os seus amigos. –Só é um pouco introvertido... Ou talvez bastante.

–Era só o que me faltava! Está defendendo o Zabini?! Você tem certeza de que sabe á quem estou me referindo? O moreno, de olhos negros, comparsa do Malfoy, que me persegue desde o primeiro ano? –Lillian perguntava estalando os dedos no rosto de Rose em um gesto que a garota considerava ligeiramente irritante.

–Sei muito bem oque estou fazendo Lill’s.

–O problema na verdade é que... –ela começa fazendo um beicinho indignado. –Nunca mais passamos um tempo juntas. Malfoy está lhe roubando de mim!

Rose ri. Lillian era uma amiga extremamente possessiva quando queria.

–Prometo que irei passar um pouco mais de tempo com você, Lill’s. – Rose dizia envolvendo os ombros de sua prima, que estava ligeiramente mais aliviada. –Você sabe muito bem o porquê de eu estar andando na companhia do Malfoy e dos outros. E se você quiser é claro que pode andar conosco.

Lillian faz uma expressão desaprovadora.

–E ter de aturar Zabini? –ela diz.

–é um sacrifício que terá de fazer. –Rose diz ironicamente. –Malfoy e Zabini em um só cômodo. Será que você suporta tanta pressão?

As duas riram.

–Aliás, Malfoy e seu irmão, Albus estão tramando alguma.

Lillian franze a testa.

–Me diga quando Albus e Malfoy não estão tramando alguma, Rosie? –ela ironiza. –Mas de que tipo de trama está falando?

–O plano. –Rose diz. –você verá.

As duas adentraram apressadamente ao Salão Principal.

***

Todos já estavam sentados em suas respectivas mesas das casas, a espera que o banquete se iniciasse. Travessas de comida dominaram a estrutura de madeira, e então, Scorpius assentiu para Albus, que assentiu para Zabini, que assentiu para Rose. A garota virou a cabeça discretamente, e deu o mesmo sinal em direção á Lillian, que sorriu entusiasmada. Mesmo que a garota fosse adversa a toda essa historia de acordo, Lillian adorava ver o circo pegar fogo. Finalmente colocariam o plano em ação.

Scorpius se levantara então, e com um sorriso travesso e grita:

–GUERRA DE COMIDAAA!

–ÉÉÉÉÉÉÉÉ – um coro se faz ouvir pelo Salão todo, que se levanta com punhados de pudim de carnes e rins, tortinhas de abóbora, pudim de chocolate, e até mesmo costeletas de carneiros foram arremessados no ar, em uma tremenda confusão.

Lillian se juntara a mesa da Sonserina, com punhados enormes de bolos de caldeirão, sendo arremessados em Zabini, que lhe tacara uma generosa quantidade de macarrona tanto no uniforme quanto nos cabelos. Albus se divertia lambuzando garotas sextanistas com cabelos impecáveis, e roupas engomadas que davam irritantes gritinhos agudos.

Scorpius arremessava tanto comida em Rose quanto para todas as direções do Salão. Os professores tentavam intervir, mas estavam estáticos observando a cena que se passava diante de seus olhos. Nunca haviam presenciado tanta confusão em Hogwarts, e não sabiam como reagir a isso.

–Como o prometido! –Scorpius grita com uma jarra de suco de abóbora nas mãos.

–Oque?! –Rose exclama sem entender, pois tamanho era o barulho que se encontrava naquele lugar. Mas depois de alguns segundos grita ao entender o que o garoto queria dizer, talvez tarde demais. Scorpius despeja a jarra em seus cabelos, que fora escorrendo por toda sua roupa.

–Seu imbecil! –ela dizia sem um pingo de irritação. E arremessando tudo o que conseguia encontrar próximo á ela.

Era melhor do que Rose podia imaginar. A garota que sempre fora a sensata e matura se divertia com aquela desordem mais do que todos ali. Na verdade, nunca havia se sentido daquela maneira, nem em seus dias mais felizes. A garota havia constatado que Scorpius Malfoy conseguia revelar o que ela tinha de melhor dentro de si. Talvez de uma maneira completamente insana e errada, mas mesmo assim conseguia. Com ele Rose Weasley não precisava ser a garota correta que todos pensavam conhecer. Por mais clichê que pudesse parecer, com Scorpius Malfoy, Rose Weasley podia ser ela mesma.

–Tem um pouco de... Espaguete em seu cabelo. –ele dizia recolhendo a massa do cabelo da ruiva.

–E você tem molho em seu queixo. –Rose fala enquanto retirava o molho de tomate do rosto do garoto.

Por um segundo, no meio de toda aquela confusão, foi como se tudo cessasse. Os olhares dos dois se encontraram, e dois sorrisos surgiram ao mesmo tempo no rosto dos dois.

Tudo parecia perfeito, mas é claro que cedo ou mais tarde haveria uma intervenção, afinal, não era esse o objetivo?

McGonagall que estava ausente esta noite chega ao Salão Principal, e arregala os olhos ao observar a cena que se encontrava á sua frente. Com um feitiço amplia sua voz, que estronda o Salão, fazendo a chuva de comida cessar.

–POSSO SABER O QUE ESTÁ OCORRENDO AQUI?! –ela exclama e todas as cabeças sujas de molho de tomate, e suco de abóbora se voltam assustadas para ela. –QUEM FOI O RESPONSÁVEL POR ESSA BADERNA?!

Sem ao menos cogitarem, milhares de dedos foram apontados na direção de Scorpius, que sorrira na direção de McGonagall.

–Mas é claro, que foi o senhor, Malfoy. –ela dizia alisando as têmporas. –Me acompanhe até minha sala, Sr. Malfoy. E o resto. –ela dizia lançando um olhar mortal tanto aos professores, quanto aos alunos. –Terão sérias consequências por participarem dessa enorme confusão.

Todos pareceram engolir em seco.

Antes de acompanhar a diretora McGonagall, que já havia deixado o lugar, - sem conseguir olhar para a cena que se instalava a sua frente, - Malfoy se aproximara do rosto de Rose e sussurrara ao pé do seu ouvido, de modo que só a garota pudesse ouvir.

–Foi divertido, Cenourinha.

Rose sorri.

–Foi sim. Sabe, eu preciso inventar um apelido para você também. –ela diz. –Não é justo só você ficar me chamando assim.

–Pode ser. Mas você nunca vai ser tão boa em dar apelidos como eu sou. –ele fala enquanto se afastava.

Rose continuava a sorrir discretamente, sem conseguir se contiver. Todos tentavam se limpar sem muito sucesso, ou ao menos retirar o espaguete dos cabelos.

Lillian e Zabini se enfrentavam em um canto, e Albus se agarrava com a garota de cabelo impecável e gritinho agudo.

Apenas Rose parecia estar adversa a toda aquela cena. Por mais que não quisesse, seu pensamento, enquanto ia direto ao salão comunal da sonserina, era totalmente voltado a Malfoy. E no modo como ele se aproximava e sussurrava em seu ouvido fazendo seu corpo inteiro ficar imóvel e arrepiado. O modo como sorria arrogantemente, e nossa, como isso a irritava! O fato de o garoto achar que o mundo todo girava em torno dele, e o modo como passava a mão nos cabelos, colocando-os rebeldemente para trás.

Rose Weasley não sabia naquele momento se tudo aquilo a irritava vigorosamente, ou se era algo do qual ela mesma não estava preparada, ou simplesmente não queria admitir á si mesma.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam, queridas leitoras?? Esperando a opinião de vocês, quero saber se gostaram, afinal aaaamo ler a a opinião de vocês, que é o que me faz ter vontade de continuar, resolvi adiar um pouco o jantar dos nossos lindos Scorp e Rosie, perante uma recomendação de uma de minhas leitoras queridas então, é isso :) Até a próxima novamente beeeijos lindonaas Espero que curtam o capitulo que eu escrevi com tanto amor para vocês !!!!
Lilly Moon Malfoy.



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