O Acordo - Rose Weasley & Scorpius Malfoy escrita por Lilly Moon Malfoy


Capítulo 3
Desavenças e Discussões


Notas iniciais do capítulo

Maaaais um capitulo fresquinho para vocês!!!!!! Queria agradecer a todas as leitoras que comentaram, vocês naõ sabem o quanto me deixam feliz de ler o que vocês comentam, é o que me dá vontade de continuar.
Queria também dedicar esse capitulo a uma das minhas queridas leitoras, Joana Lovegood. Obrigado pelo comentário, minha querida, esse capitulo é dedicado a você, assim como as outras leitoras não mencionadas aqui, mas no qual eu adoro tanto!!!
Beeeeijos á vocês,
Lilly Moon Malfoy.



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—Então Malfoy, quais seus planos para esta noite? –Rose diz enquanto descia as escadas de mármore indo em direção ao Salão Principal, acompanhada se Scorpius, onde todos os alunos de Hogwarts, já se reuniam para o banquete de jantar.

—Depende – Scorpius diz ironicamente. – Porque está me convidando para um encontro?

Rose revira os olhos. Malfoy na verdade sabia exatamente o porquê da garota estar perguntando isso, afinal, ainda não haviam realizado sequer uma travessura ainda, das muitas que ainda teriam de realizar, para concluir a operação de “expulsão”.

—Como você adivinhou? –Weasley pronuncia ceticamente. –Estou louca por você, Malfoy. Eu lhe quero tanto que minhas entranhas chegam e revirar.

Ele ri. A garota havia entrado em seu jogo cético. Rose Weasley era uma das únicas garotas que Scorpius Malfoy conhecia que tinha um grau de ironia e ceticismo compatível ou até mesmo elevado ao dele. E era por isso, que o garoto adorava provoca-la, por que certamente, seria correspondido.

Naquele momento, o garoto a joga contra a parede bruscamente, prensando-a de modo que seu corpo estava completamente imobilizado. Afasta o cabelo ruivo dos ombros da garota, e se aproxima perigosamente do canto dos lábios carnudos de Rose, que fecha os olhos completamente – e involuntariamente. – anestesiada pelo toque do garoto.

—Eu sempre soube Weasley. –Scorpius sussurra roçando os lábios na bochecha da garota, provocando sensações gostosas nela. –Você realmente não consegue resistir aos meus encantos.

—Então é verdade. – Uma terceira voz se faz ouvir, e quase como se tivessem sido estuporados pelo susto, os dois se lançam para longe um do outro rapidamente arfantes.

Lysander Scamender, um garoto de cabelos castanhos claros e ligeiramente longos, encarava o casal constrangido, com um sorriso satisfatório estampado em seu rosto ossudo.

—Weasley e Malfoy finalmente decidiram assumir que na verdade suas incontáveis diferenças, - Scamender pronuncia frívolo. –eram na verdade tensão sexual.

Rose cora profusamente sentindo suas maçãs do rosto arderem. Scamender era um garoto hostil e desdenhoso, que desde que Rose era pequena, implicava com ela, sendo que para infelicidade de Rose, Scamender passava quase todo o Natal e Ano Novo, em sua casa, pois a mãe de Lysander era um das melhores amigas de sua tia, Gina e de sua mãe, Hermione.

Sabe-se lá o porquê, Malfoy agarrara a cintura de Rose possessivamente, que depois de alguns segundos estática, assumira sua melhor expressão de superior, o qual herdara de sua mãe.

—É verdade. –Malfoy diz áspero. Rose se surpreendera que Scorpius estivesse se empenhando tanto para exibir uma boa atuação. –Eu e Rose finalmente esquecemos nossas diferenças. E você, Scamender? Encontrou alguém que pudesse aquecer esse coração de pedra? Ah, me desculpe, havia me esquecido. Que garota iria querer estar na presença de um garoto tão fútil quanto você? Nem Rose é capaz de gostar de alguém como você.

A garota estava completamente confusa no meio daquilo tudo. Lysander pareceu por um centésimo de segundo, desconcertado, e estava prestes a responder acidamente quando seu irmão, Lorcan Scamender resolveu interferir, pressionando seu braço contra o tórax do irmão, que estava prestes a confrontar Malfoy.

—Lysander, chega. –Lorcan sussurra olhando diretamente nos olhos do irmão, que compreendeu o olhar significativo, deixando o lugar, a tempo de encarar Scorpius frivolamente.

—Me desculpem pelo comportamento de Lysander. –Lorcan diz certamente constrangido. –Ele é um pouco descontrolado quando se trata de emoções e de Rose...

—Então é melhor controlar seu irmão antes que eu faça isso com minhas próprias mãos. –Scorpius diz, e puxa Rose violentamente para longe de Lorcan, que dá um breve aceno para a garota ruiva, e segue pelo caminho contrário.

Os dois caminhavam de mãos dadas até o Salão Principal, e Malfoy ainda agia agressivamente, fazendo Rose correr para acompanha-lo. Mas isso não lhe vinha á cabeça naquele momento. A mente de Rose martelava ao se lembrar da expressão que estampara o rosto de Lysander quando as palavras “Nem Rose é capaz de gostar de alguém como você” foram pronunciadas por Malfoy.

Mas fora retirada de seus pensamentos quando Scorpius apertou sua mão fortemente, quase transformando seus ossos em poeira.

—Ai! –reclamou em sinal de dor. -Porque fez isso?!

—Me desculpe. –ele dizia sem olhá-la. Ainda tinha traços de ódio tomando conta de seu rosto.

—Ei, - Rose diz segurando seus ombros, obrigando-o a olhá-la. – Bela atuação, não pensei que você fosse levar o acordo tão seriamente.

Malfoy olha em seus olhos ligeiramente mais calmo.

—Não foi uma atuação. –Ele diz. –Eu realmente odeio os Scamender.

Rose franziu a testa. Desconhecia o motivo dessa rivalidade então perguntou:

—E porque você odeia tanto o Scamender? –Rose pergunta ao garoto que tinha os punhos fechados, ainda relembrando a discussão anterior. Rose afaga o braço do Malfoy, que a encara, abrindo as mãos com certa dificuldade.

—Pelos mesmos motivos que os seus. Ele é um cara fútil, imbecil, metido, asqueroso, - ele listava coisas das qual Rose já sabia. –um completo idiota que não consegue diferenciar um hipogrifo de um unicórnio de tão burro que é.

Rose começa a rir. Scorpius franziu a testa, confuso pela reação da garota.

—Do que você está rindo, posso saber? – Ele diz arqueando as sobrancelhas.

—Nada não. –ela diz com a voz ainda embargada pelos risos. –Só você odiar alguém que é uma versão de si mesmo.

Malfoy, para a surpresa da Weasley, não disse nada, apenas passou a braço em volta dos ombros dela, e a conduz ao Salão Principal, que já estava repleto de alunos, todos sentados em suas respectivas mesas das casas, e já se deliciavam famintos após um longo e cansativo dia de aula, com as exóticas comidas que predominavam nas longas mesas de madeira nobre.

—Bom apetite, cenourinha. –ele diz sentando-se e na mesa da Sonserina, acompanhada pela garota ruiva.

—Igualmente, Malfoy. –Rose diz fazendo uma breve reverência, flexionando as pernas, e segurando cordialmente a ponta de sua saia.

Então se sentaram um do lado do outro, servindo-se de bolo de caldeirão, e trocando olhares confidenciais quando outros alunos da Sonserina lançavam olhares descrentes aos dois quando trocavam carinhos encenados, e que para os dois, estava sendo algo secretamente divertido e até agradável. Era oficial. O acordo havia sido colocado em prática.

***

Do outro lado do Salão, Lillian Potter observava os dois na mesa da Grifinória, lançando um gesto de desaprovação. A garota, assim como todos os outros alunos, - inclusive alunos da Lufa-Lufa e Corvinal que já estavam cansados de presenciar os conflitos dos dois. – não estavam acreditando na cena que estava diante de seus olhos.

Scorpius Malfoy acariciava as maçãs do rosto de Rose, enquanto distribuía beijos suaves por seu rosto.

—Isso não vai acabar bem. –Potter diz distraidamente para si mesma, sem perceber que dissera em voz alta.

—Do que você está falando, Lill’s? –Hugo fala enquanto dava uma enorme abocanhada no bife gordo e suculento que estava espetado em seu garfo. –Hugo Weasley, irmão de Rose, havia herdado além dos cabelos ruivos, a insaciável fome, do pai, Ronald. Para Hugo, a vida era tristemente vazia quando não estava comendo algo. Mas então, o garoto larga o bife no prato á sua frente, empurrando-o para longe.

O garoto se levanta furiosamente, fuzilando o casal do outro lado do Salão.

—O que Malfoy pensa que está fazendo com a minha irmã?!

***

Rose era surpreendida a cada vez que Malfoy encostava em suas mãos e afastava o cabelo de seu rosto. A garota não sabia o porquê, mas todas as vezes que Scorpius Malfoy tocava em alguma parte de seu corpo, Rose reagia de modo arfante e involuntário, provocando sensações totalmente desconhecidas no corpo da garota.

***

Malfoy na verdade, não sabia ao certo se tocava em Rose para manter as aparências impostas pelo acordo, ou se gostava da maciez da pele alva da ruiva, ou do aroma fresco como brisa de verão que emanava dos cabelos ruivos de Rose Weasley.

Scorpius não sabia ao certo o motivo que o levava a se sentir atraído por ela. Mas então, é arrancado de seus devaneios, quando ouve passos transpassados vindo em direção á ele.

Só houve tempo de ver uma camada de cabelos ruivos alaranjados, antes de a mesma proferir um belo soco no rosto de Malfoy.

—Seu louro esnobe, o que você pensa que está fazendo agarrando minha irmã dessa maneira?! – Hugo Weasley vociferava enquanto proferia socos no estomago de Scorpius, que não conseguira reagir prontamente.

Quando conseguiu se recuperar, e fizer as velas que pairavam acima de suas cabeças pararem de girar, Malfoy instintivamente lançou um soco que atingiu em cheio o nariz de Hugo.

—Você quebrou meu nariz seu idiota! –Hugo gritou enquanto seu nariz escorria sangue.

Enquanto os dois se confrontavam, Rose gritava tentando separar os dois sem muito sucesso. Até que uma voz trovejou no Salão, fazendo os três ficarem estáticos, assim como o resto dos alunos que antes gritavam ferozmente.

Malfoy segurava o braço de Rose, e tinha um punho pairando no ar, que se não fosse interrompido, acertaria em cheio o estomago de Hugo, que também lançaria em chute em Malfoy.

Rose estava no meio dos dois, como uma barreira frágil. Estava completamente descabelada, e com uma expressão que seria considerada engraçada, se não fosse pela tensão que assolava o Salão Principal.

— Quero os três, na minha sala, agora. – Pronuncia secamente, a atual diretora de Hogwarts, Minerva McGonagall, uma mulher de expressões duras, e olhos verdes esmeralda. – O resto dos alunos, direto para suas respectivas salas comunais.

Malfoy e os irmãos Weasley marcharam para fora de Salão, acompanhada pela diretora, enquanto o resto dos alunos, assim como os professores lançavam olhares curiosos ao grupo, tentando descobrir o fim que levaria essa discussão.

***

—Quero que me apontem o motivo pelo qual os senhores, - A diretora aponta para os três alunos sentados de cabeças baixas, á frente dela, na familiar sala circular repleta de quadros de antigos diretos até o teto. –representaram aquela cena bárbara no jantar.

Rose fechou os olhos, corando. Malfoy a olhou sentindo-se culpado. Havia prometido não arruinar o currículo exemplar no qual ela zelava tanto, preenchendo com atividades extracurriculares. Que agora estava decididamente arruinado por um desajustado como ele. Sentia-se no dever de concertar tudo, o porquê, bem, isso ele não sabia direito.

—A culpa é minha, diretora McGonagall. – Malfoy disse quebrando o silencio, e tanto Rose, quanto Hugo ergueram os olhos. – Eu comecei a briga.

Os dois o encaravam confusos, se perguntando o porquê que o Malfoy resolvera assumir a culpa.

— Por que não consigo deixar de ficar surpresa com essa revelação, senhor Malfoy? – Disse a diretora em um tom arrastado e fatigado, afinal Malfoy fazia visitas regulares á ela. –  Mesmo que eu fique contente por ter assumido as responsabilidades de suas ações Sr. Malfoy, assim vou ter que tomar medidas drásticas. E a senhorita? – Ela aponta para a dupla de cabeças ruivas. –Oque tem haver com isso, Srta. Weasley?

— Ela só tentou nos separar, diretora McGonagall. –Malfoy diz olhando Rose diretamente nos olhos. –Rose não tem nada a ver com essa confusão. Meu querido cunhado só ficou com um pouco de ciúmes de ver sua irmãzinha nos meus braços.

A garota corou muito mais depois disso, assim como Hugo, que na verdade corou de raiva. A genética ruiva geralmente era uma droga em questão de denunciar as pessoas.

Rose assentiu em um gesto de agradecimento. Minerva suspirou, avaliando a situação.

— Sendo assim, os três podem se retirar. – McGonagall diz. –Vou deixar essa situação passar apenas por ser um motivo familiar. Mas da próxima vez em que se meterem em confusão, sofrerão consequências severas, ouviram bem?

— Sim, diretora McGonagall. – Os três disseram em uníssono. No momento em que iam deixando a sala, ouvem a voz da diretora mais uma vez.

—E... Sr. Malfoy, e Srta. Weasley? –ela diz. Os dois se viram a olhando. –Fico feliz de finalmente terem superado suas desavenças.

Os dois coram e assentem, saindo da sala, enquanto escutava a diretora murmurar algo sobre como achava fantástico o fato de a família Malfoy e Weasley a deixar de cabelo em pé depois de todos esses anos.

— Mamãe será informada de seu comportamento de delinquente, Hugo. –Rose diz fuzilando seu irmão com os olhos acirrados.

—E papai do seu relacionamento com esse filhote de doninha. –Hugo diz sorridente embora temesse que sua irmã estivesse dizendo a verdade sobre contar á mãe sobre a discussão com Malfoy. A coisa que Hugo Weasley mais temia na terra, era ver Hermione brava. Ainda mais se estivesse furiosa com ele.

Tanto Malfoy quanto Rose congelaram. Rose sabia o quanto seu pai era ciumento, e ainda se lembrava do aviso que seu pai lhe dera sobre não ser muito “amiguinho” de Malfoy, ordem na qual Rose seguia a risca nesses últimos anos.

— Se Hugo contar ao papai algo que com certeza ele fará na primeira oportunidade eu estou frita! Na verdade estou frita, papai sempre me disse que eu deveria pedir aprovação á ele e a mamãe antes de iniciar um relacionamento, céus, ele vai me mat...

—Tudo bem, Weasley. - Diz Scorpius chacoalhado a garota histérica - Hugo está blefando. Fique tranquila, ele não vai querer ser arrastado para a confusão também, afinal, ele me bateu primeiro.

— Pode ser. - Rose diz enquanto caminhavam pelo corredor, com o objetivo de chegarem até as masmorras, onde se localizava a sala comunal da Sonserina. - Mas não posso negar, foi até engraçado ver você levando umas bofetadas. É um bom jeito para iniciar a missão "Evacuação Malfoy"!

 

 

—Não fiz isso para ser expulso. –ele diz. –Afinal, uma briguinha como aquela não bastaria para fazer McGonagall me expulsar. Vamos precisar de muito mais do que isso.

—E então... Porque fez aquilo se não foi por isso? –Rose diz confusa.

Malfoy sorri para ela enlaçando sua cintura.

— Porque eu não queria me meter em maus lençóis com meu querido cunhado. –ele brinca.

Rose revira os dois rindo sem se conter. Resolvera não dizer a Malfoy o quanto seu pai era ciumento com sua garotinha, queria deixar que ele descobrisse por si próprio, o que seria extremamente engraçado.

Os dois andavam de mãos dadas em um corredor vazio sem ao menos perceber.

E sem que Rose Weasley e Scorpius Malfoy percebessem, o destino já mexia seus pauzinhos na vida dos dois.


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Notas finais do capítulo

E então queridas?? Gostaram?? Esperando a opinião de vocês que tanto me deixa feliz !!!! Acho que vocês já devem ter percebido que a rivalidade do nosso amado Scorp com Scamender, naõ é somente uma rixa escolar. Abrange muuito mais, inclusive com nossa linda Rosie. Curiosos??? kkkkkkk continuarão por enquanto kkkkkk beeeeeeijos novamente a todas vocês que acompanham a fic, e até a próxima.
Lilly Moon Malfoy.