O Acordo - Rose Weasley & Scorpius Malfoy escrita por Lilly Moon Malfoy


Capítulo 18
Consertar as coisas


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOi pessoas lindas que devem estar uma fera comigo por eu ter demorado um mês para postaaar kkkkkkk
me desculpem realmente, mas esse capitulo foi simplesmente o mais dificil de concluir da história da minha vida. Eu tentava, tentava, e tentava e nada de bom surgia, resultado, milhoes de bolinhas de papel e nada. mas finalmente consegui terminar e não desistir, e espero que gostem, pois esse minha gente, é o penúltimo capitulo de O Acordo :( fiquei mais do que triste ao constatar que a fic estava chegando ao fim, e hoje a tarde, ao começar a escrever o capitulo 20 -sim já está em andamento praticamente concluido então esse não demora kkkkk -eu fiquei muito triste, mas vitoriosa ao saber que várias pessoas acompanharam, então é isso :) esse cap é dedicado á vocês, que não desistiram de O Acordo, e que permaneceram até o fim ;) o cap 20 será postado amanhã, então.... deu de falar kkkkkk beeeeijos amores e até a próxima e por favor não me crucifiquem.



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—Façam suas apostas! Sonserina contra Grifinória, os dois times adversários disputam na final pela tão desejada Taça de Quadribol, então não percam tempo, façam logo suas apostas, pois em cerca de alguns minutos, o jogo mais esperado do campeonato será iniciado, preparem seus onióculos e os fogos de artifícios, para que não percam nenhum detalhe desta disputa que pretende ser um estouro!

—Que trocadilho mais detestável. –comentara Lillian ao ouvir o anuncio do locutor sextanista, originada de um dos vários autofalantes distribuídos pelos intermináveis corredores de Hogwarts, se mostrando tão ansioso em relação ao jogo, quantos os diversos alunos que por ali passavam.

Hoje todos haviam abandonado suas tarefas e afazeres, para que pudessem espalhar sua vibrante e contagiante excitação pela vasta propriedade, que se encontrava tomada por uma enorme onda de ansiedade, em parte pelo jogo que ocorreria daqui á alguns minutos, e em parte, - melhor dizendo, em boa parte – pelo fato de que as aulas vespertinas haviam sido suspensas hoje, algo que parecia aumentar significativamente a eufórica alegria dos alunos.

Porém, nem todos pareciam satisfeitos com esta condição.

—Ainda não consigo aceitar o fato das aulas terem sido canceladas por um jogo idiota. –dizia Rose amarga pelo fato da insistente e saltitante garota o seu lado, -aqui se lê Lillian Luna Potter –tê-la arrastado á força para as arquibancadas que se atulhavam em um ritmo impressionante. –Também não consigo aceitar o fato de você ter me obrigado a vir ao jogo idiota.

—Melhores amigas existem para esse tipo de coisa. –dissera Lillian de maneira convencida jogando os cabelos ondulados sobre os ombros. –Relaxa Rosie. Vai ser divertido.

—Ouvir milhares de pessoas gritando no meu ouvido durante um tempo indeterminado não me parece nada divertido. –resmungou Rose e Lillian revirou os olhos enquanto a guiava pela mão por entre a multidão.

—Rose, você sabe que eu te adoro, mas ás vezes você tende a ser um tanto antissocial. Anda, se McGonagall consegue assistir ao jogo sem resmungar, você também consegue. –fora a vez de Rose revirar os olhos e suspirar profundamente. O lado Weasley de Lillian ás vezes tendia a ser um tanto inconveniente. Rose sabia disso como ninguém sendo ela alvo de sua persistência sem limites na maioria das vezes.

—Bom, já que você não é capaz de compreender o significado de não, e eu não tenho escolha ao não ser acompanhar você. Vamos em frente. –dissera a garota por fim, sem vontade nenhuma de travar uma batalha em pró de permanecer no castelo e ler alguns livros. Pois mesmo ela sabia que não folhearia nenhuma página sequer, levando em conta o caos que sua cabeça se encontrava. Lillian por final esboçara um sorriso em seu rosto vitorioso, e seguira rapidamente para as arquibancadas antes que todas as que possuíam uma boa visão fossem completamente ocupadas.

***

—Não acredito que você tenha me forçado a vir á esse jogo. –dizia Scorpius que seguia de braços cruzados sobre o peito, atrás de Albus, que se encontrava ocupado demais enquanto Scarlett o importunava por não ter uma vestimenta adequada para um jogo de quadribol, e de Zabini, que parecera não ouvir sequer uma palavra dita por ele enquanto utilizava os onióculos para procurar por Lillian. –Também não acredito que eu tenha permitido que você fizesse isso.

—O que aconteceu com o garoto que adorava quadribol desde pequeno? –perguntou Albus colocando o braço em volta de Scarlett de maneira firme e brusca, impedindo-a que continuasse a fazer gestos exagerados e a tagarelar de maneira irritante.

—Eu ainda adoro quadribol. Só não superei o fato de não poder praticá-lo ainda. –ironizou o garoto.

—Bom, ainda há tempo. A seleção para o capitão do time é daqui a exatos quatro dias. –dissera Zabini andando em direção á cabeça ruiva, de baixa estatura que acabara de encontrar.

Scorpius não respondera. Ele sabia disso, pois havia contado os segundos para este dia há semanas. Porém cumpriria com sua palavra.

Scorpius Malfoy não iria desistir de forma alguma de Rose Weasley. Iria lutar até que a última centelha de esperança se apagasse dentro dela. Pois dentro dele, certamente, a chama continuava a arder, mais viva do que nunca estivera antes.

***

—Acho que aqui está bom. Parece haver uma boa visão do jogo desta fileira. –dizia Lillian pousando a pipoca com cobertura suspeita e incrivelmente grudenta em seu colo, pendurando os onióculos no pescoço enquanto os outros se acomodavam para assistir á partida.

—Lillian, o jogo irá ocorrer no céu. –dizia Lysander ao seu lado e ao lado de Lorcan, que parecia não dar a mínima para a visão que aquele assento obtinha do campo, assim como Rose, que fosse involuntariamente ou não, buscava o garoto louro que ela tinha certeza absoluta, que estaria ali. –Há uma boa visão do jogo em todas as arquibancadas.

—Tanto faz. –ela disse com indiferença, provando a pipoca e se dando conta tarde demais de que xarope de bordo definitivamente não combinava com o aperitivo.

—O que tanto está procurando Rose? –dissera Lillian á prima que escancarou os lábios levemente, desconcertada pela súbita interrupção em sua busca um tanto proibida.

—Nada eu só estava... Estava... –gaguejava a garota enquanto Lillian e os gêmeos Scamender aguardavam a resposta da garota de sobrancelhas arqueadas. –Só estava observando o campo.

Lysander e Lorcan desviaram a atenção de Rose com uma transparente e um tanto grosseira decepção, voltando-se para o campo, de onde vários jogadores alçavam voo nesse momento, demonstrando que a tão esperada partida havia acabado de ser iniciada, assim como os ensurdecedores gritos que Rose tanto temia.

Em meio de todas aquelas vozes, uma em especial surgira ao pé do ouvido de Rose, sussurrando para que ninguém mais a ouvisse.

—Não sei dizer se você está mentido para nós ou para si, Rose. –sussurrara Lillian fazendo o coração de Rose sofrer um solavanco. Não exatamente pela óbvia acusação, mas por que de repente, Rose Weasley se dera conta de quanto tempo havia estado enganando a si mesma.

E estas palavras só se firmaram ainda mais quando a voz que tanto buscava e que agora receava ouvir brotou ao seu lado, e o solavanco em seu coração parecera repentina e bruscamente se transformar em uma parada cardíaca.

—Albus, é melhor...

—é melhor nos sentarmos logo em algum lugar antes que todos que os lugares que possuam uma boa visão estejam ocupados. –dissera Albus com impaciência empurrando Lillian bruscamente, que o fuzilou com os olhos.

—Mas... Esquece. Só pode ser coisa de família. –dissera Lysander, tão comentário que ninguém demonstrara ouvir, para seu total descontentamento.

Duas pessoas em especial, estavam totalmente adversas á qualquer som ou movimento que não fossem relacionados à presença um do outro.

Se fossem outros tempos, nada seria capa de desviar a atenção de Scorpius Malfoy de um jogo de quadribol, assim como nada induziria Rose Weasley á comparecer á tal evento.

Ambos sabiam exatamente o motivo de estarem ali. E definitivamente seu interesse não se baseava em uma mera partida de um campeonato.

A mais pura das verdades, era que tanto ele, quanto ela, já não aguentavam o fato de terem de permanecer afastados um do outro. Sequer entendiam o motivo disso.

Nunca haviam experimentado tão sensação, já que antes mesmo de tudo isso ocorrer, tinham a provocação á qual recorrer, e agora tudo o que havia entre eles era Albus, Lillian, Zabini, além de uma imensa muralha de um silêncio constrangedor, repleto de palavras com o qual os dois não sabiam lidar.

Scorpius se mantinha curvado, com as mãos entrelaçadas sobre os joelhos, enquanto observava Rose saltar do banco repentinamente, sem ter ideia do que havia ocorrido, e aplaudir algo pelo qual demonstrava não estar nem um pouco interessada.

Sem se dar conta, começara a rir, atraindo a atenção exclusiva da garota, que o fuzilou com os olhos semicerrados.

—Por que diabos está rindo de mim? –ela perguntou plantando as mãos nos quadris e arqueados as sobrancelhas. O garoto sacudiu a cabeça, ignorando a pergunta.

—Isto é uma pergunta retórica. Não quer saber a resposta, por que sabe exatamente por que estou rindo de você. –ele disse com um toque de escárnio presente em sua voz. –Por que está aqui Rose? Você odeia quadribol.

—Preciso de uma autorização sua para assistir ao jogo, Malfoy? –ela diz se erguendo da bancada enquanto Scorpius seguia seu gesto,

—Você sabe por que está aqui. –ele dissera, e todos ao redor se entreolharam, atraídos pela discussão. –E sabe exatamente por que eu estou aqui.

Rose estaria mentindo se dissesse que não sabia, ou do contrário ela mesma poderia ter elaborado uma desculpa qualquer para impedir que Lillian a arrastasse até aqui, assim como Scorpius poderia ter impedindo Albus de fazer o mesmo.

A garota suspirou fundo, para que seu próximo ato não fosse influenciado por seu coração. Ela sabia que sua resistência estava acabando. E que mais algumas provocações seriam o bastante para fazê-la confessar que a pior decisão que já fizera na vida, fora se afastar dele.

—Eu... Com licença, eu preciso voltar ao castelo. –dissera a garota evitando olhar nos olhos de Scorpius, que agiam como um efeito magnético sobre ela; um imã que a atraía para o proibido.

—Mas o jogo acabou de começar, Rose. –dissera Lillian com a voz embargada pela pipoca, pelo qual resolvera dar mais uma chance.

—Eu não farei nenhuma falta aqui. Acredite, eu não faço a menor ideia do que está acontecendo, então, divirtam-se! Sinto muito. –disse Rose, que embora olhasse diretamente nos olhos da prima, dirigia o perdão especificamente á Scorpius.

Então se fora enquanto Scorpius se refreava para não segui-la.

—Eu sei o que está planejando fazer, e é melhor ficar aqui, vai por mim, se ela foi embora, decididamente não quer ser seguida. –sussurrou Albus quando todos já haviam desviado sua atenção dele, para o jogo novamente. –Cara, não acha que... Não acha que está tarde demais? Não acha que deveria deixa-la ir?

—Dizem que se você ama uma pessoa, deve deixá-la ir, para que siga seu caminho e seja feliz, e se ela realmente for sua, voltará para você. –dizia Scorpius enquanto refletia consigo mesmo. – e se essa pessoa não voltar... Então você a persegue até que seja sua novamente.

Albus ri.

—Você tem problemas cara, é sério, não é mais fácil dar á ela algum símbolo se seu amor por ela, ou algo do tipo, sabe. Algo que mostre que você realmente a ama, e toda essa baboseira sentimentalista...

—De onde é que você tirou isso, Albus? Certamente não é do seu cérebro, com todo o respeito, ele não é capaz de pensar em algo desse gênero. –perguntou Scorpius cético.

—é a Scarlett. Ela vive discutindo sobre esse tipo de coisa, ela literalmente me força a provar que a amo. É uma tortura. –dizia ele amargo enquanto observava Scarlett de relance lhe soprar beijos e corações. –E também enjoativo. Diz que vamos ficar juntos para todo o sempre e esse tipo de coisa. Fica planejando nosso casamento e como serão nossos filhos. Scarlett é como uma dose alta de açúcar. É gostosa no começo, mas depois te deixa enjoado e se arrependendo de ter começado isso. Sabe, talvez no dia de São Nunca eu coloque uma aliança no dedo daquela garota, Ou seja, não a sequer uma remota chance de isso acontecer... –Albus continuava a falar, embora a mente de Scorpius se encontrasse longe, desde o momento em que o garoto mencionara a aliança.

“Eu decidi que... É ela.”

“As duas maiores paixões de sua vida reunidas em uma pequena joia...”.

“E, quando pretende entregar o anel á ela?”

—é isso! –Scorpius exclamara dando um grande soco no ar, e logo após depositando um beijo barulhento na testa de Albus, que demonstrava estar tão confuso quanto os outros que se encontravam ali. –Albus você é um gênio, se algum dia eu disser o contrário, me mate!

—Hã... Obrigado, eu acho, mas o que exatamente eu acabei de fazer? –ele perguntou coçando a lateral da cabeça, visivelmente atordoado.

—Você acabou de concertar as coisas, meu amigo! É isso que você acabou de fazer!- gritava Scorpius ao longe, sendo que não perdera tempo, e corria entre as arquibancadas e pessoas, certo de que as coisas entre Rose e ele finalmente se acertariam.

Por mais que eu queira dizer que tudo acabou bem e que no momento em que Scorpius entregara a aliança nas mãos de Rose, todos foram felizes para sempre, eu estaria mentindo se o fizesse.

No momento em que Lysander e Lorcan se entreolharam e assentiram, seguindo o rapaz, o próprio destino ficou surpreso ao constatar como tudo mudou em um ritmo acelerado. E rapidamente, o felizes para sempre pende para uma triste sina.

Scorpius Malfoy não tinha certeza se a sensação incomoda que se localizava logo abaixo de seu tórax era devido à ansiedade, que obtinha um efeito esmagador sobre ele, como se estivesse á beira de um ataque cardíaco, ou se seus pulmões estariam prestes a explodir enquanto ele corria o mais rápido que suas pernas permitiam como se achasse que sua chance de concertar tudo se esvairia se chegasse tarde demais.

Scorpius adentrara o dormitório masculino fisicamente mortificado, e imensamente aliviado por finalmente ter chegado a seu destino.

Tudo o que precisava fazer agora era pegar a pequena aliança e torcer para que esta fosse à chave para o término de todos seus problemas.

Porém, quanto mais vasculhava a gaveta do criado-mudo ao lado de sua cama, mais se desesperava ao constatar que ela não se encontrava lá.

Tinha certeza que a deixara lá, e assim que ouvira a tão família voz soar ás suas costas, enquanto sentia seus músculos retesarem, como se cada extensão de seu corpo fossem esticadas ao seu limite, testando sua resistência, ele soubera exatamente onde o pequeno objeto se encontrava.

—Procurando por isso, Malfoy? –Lorcan analisava o delicado anel que ele mantinha entre o polegar e o dedo indicador. –Se se importasse tanto com isto não o teria deixado em um lugar tão pateticamente óbvio. Esconder algo que você não quer que ninguém encontre em seu criado-mudo destrancado, praticamente escancarado, mostra que você é realmente muito imbecil. Está parecendo até uma adolescente que esconde seu diário debaixo do colchão. Mas devo dizer que nunca imaginei um símbolo de compromisso tão serio, algum dia seria relacionado á você. Mas as coisas mudam. As pessoas mudam. Apenas o meu desejo de vingança contra os Malfoy continua intacto.

E de repente, o rosto angelical de Lorcan Scamender, se rasgara á frente de Scorpius, transformando-se em um sorriso perverso, algo sombrio. Algo que finalmente fora libertado do interior de Lorcan depois de todos esses anos.

—Coloque a varinha no chão, e chute-a para cá, Malfoy. –dissera Lorcan, enquanto os dois irmãos empunhavam as varinhas de um modo ameaçador em sua direção, embora Scorpius notasse que as mãos de Lysander tremessem convulsivamente, como se ao invés de ele empunhar a varinha, a varinha o empunhasse. – Faça o que mandei!

Sem desviar o contato visual dos movimentos de Lorcan, pousara a varinha com cautela no chão, enquanto as alavancas de seu cérebro trabalhavam a um ritmo impressionante, tentando arquitetar um plano que o tirasse dali.

Sentia medo, não podia negar, não necessariamente do que os dois poderiam fazer á ele, e sim do brilho doentio que se instalara nos olhos de Lorcan. Porém, não demonstraria tal fraqueza á eles, ainda mais nessa hora.

Permaneceria forte, até que tudo acabasse. Fosse do modo como ele esperava ou não.

—Eu esperei sete anos da minha vida até que esse dia chegasse. O dia em que vingaria meu pai. O dia em que vingaria minha família do que os Malfoy fizeram á nós! Meu pai era gênio. Todos o admiravam. Inclusive eu. –dizia Lorcan enquanto andavam de um lado para o outro no quarto. –Ele estava envolvido em um grande projeto naquela época. Algo que poderia revolucionar o mundo bruxo. Estava empolgado para mostra á todos do que Rolf Scamender era capaz. Mas depois do que seu pai fez á ele, depois de humilhado na frente de quase toda a imprensa bruxa, ele simplesmente... Perdeu a credibilidade em si mesmo. Concordou com a opinião tosca de seu pai, disse que estavam certas sobre ele, e que ser um naturalista era uma grande perda de tempo...

Flashback

Eles têm razão. –dizia Rolf, com os cabelos crespos caindo ao longo do rosto, uma mistura de demência e tristeza revestindo seu rosto. - Tudo isso não passa de uma grande bestialidade. Perda de um tempo precioso. Tempo perdido nessa grande idiotice.

Ele arremessara o primeiro vidro ao chão que se estilhaçou em mil pedaços, sobressaltando sua esposa Luna, e seus filhos, que se encontravam atrás da mãe, com os olhos esbugalhados, totalmente atemorizados pela reação que eles nunca haviam presenciado do pai.

—Pra quê, dedicar vinte anos de minha vida, a algo tão estúpido quanto à descoberta dos Bufadores de Chifre Enrugado? –outro vidro de estilhaçara. –Pra quê embarcar em uma pesquisa tão aprofundada que não me levará á nada!

Fora a vez de uma estante repleta de vasos e potes de vidro ir ao chão, enquanto Rolf se debulhava em lágrimas convulsivas, e a família tentava mover algum músculo, completamente sem reação. Luna se aproximara com cuidado do marido, com receio de que seu toque desencadeasse mais um surto.

—Não! –ele ergueu a mão e a mulher parou no ato. –Eu não preciso ser consolado. Eu só preciso me livrar de toda essa idiotice de uma vez por todas. Agora saiam daqui. SAIAM!

Lorcan fora empurrado ás forças para fora do laboratório pela mãe, que a fechara para evitar os gritos, e os estilhaços que haviam recomeçado. Tudo em que o dia o pai se dedicara tanto para alcançar, havia sido destruído por algumas palavras. Desde então, algo surgira dentro de Lorcan. Uma fera que um dia faria quem fizera seu pai agir desse modo, pagar na mesma moeda. Faria Malfoy sofrer da mesma forma que seu pai sofrera.

Flashback Off

—Então ele largou tudo. Tudo em que ele trabalhou para conquistar se perdeu depois do que DRACO MALFOY FEZ COM ELE!

Scorpius já não tinha forças para olhá-lo nos olhos. Pela primeira vez na vida, se sentia verdadeiramente mal pelo o que seu pai fizera á eles.

—Eu sinto muito. – começou ele em voz baixa. –Sinto muito mesmo. Mas como você disse, meu pai fez isso á Rolf. Eu não tenho nada a ver com esta história Lorcan.

—é aí que você se engana. –ele diz avançando alguns passos na direção de Scorpius. –Você é a chave para que eu finalmente consiga o que eu quero. Você acha mesmo que dois adolescentes fossem capazes de derrubar o poderoso Draco Malfoy de seu trono? –o escárnio tomava conta de sua voz. –Somos realistas, Scorpius! Porém, seu eu conseguisse destruir seu maior triunfo, eu o atingiria com mais força. Matar dois coelhos com uma cajadada só, entende?

Scorpius se recusara a assentir, o que só servira para aumentar à ira de Lorcan.

—Sabe, é um bonito anel. - dizia o garoto voltando-se novamente para o objeto, que cintilava à medida que o sol reluzia sobre ele. –De verdade, sabe. É realmente uma pena... Que não vá entregar á ela.

Então arremessara o objeto do outro lado do dormitório, que quicava em câmera lenta, como um jogo de dados. E infelizmente, neste jogo, Scorpius sabia que havia perdido.

Algo pareceu ceder dentro dele. Agora tinha conhecimento do plano dos dois. E agora, a única coisa em que pensava, era o fato de não ter mais a chance de concertar as coisas.

Prévia do próximo capítulo:

"-Você prometeu Lorcan, disse que não iria machucá-la!

—Não seja imbecil, estou fazendo isso por nós, finalmente iremos destruí-lo!(...)

—Você sabe que não irá destruir apenas ele se tocar um dedo nela!"

"-Me desculpe por estragar tudo.

—Me desculpe por não ter concertado tudo antes."

"Você acha que fiz isto por que quis, Scorpius?! Eu não escolhi ter este passado, muito pelo contrário, eu não tive nenhuma escolha a qual recorrer. Não pode me culpar a vida toda por meus erros(...)."


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Notas finais do capítulo

Então gente, gostaram???? espero que sim por que foi quase que um conflito mental terminar este capitulo kkkkkkk :D, desculpem novamente pela demora, mas todo escritor já teve seu bloqueio mental, e o meu resolveu dar justamente neste cap! mas saibam que não irei desistir desta fic gente sério mesmo beijosss e até o próximo cap que pretende esclarecer todas as duvidas ao longo da fic :DDDDDD