O Acordo - Rose Weasley & Scorpius Malfoy escrita por Lilly Moon Malfoy


Capítulo 13
Decisões futuras


Notas iniciais do capítulo

genteeeeee lindaaaaa desculpa ter demorado tanto para postar é que como eu fiqeui bastante tempo no hospital, perdi mta prova e trabalho, e acabei tendo que me dedicar essa semana aos estudos :( maas está ai, o proximo é a continuação, espero que gostem, beeeijos senti saudades ;(
Lilly Moon Malfoy



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–Ai meu Deus. –sussurrou Lillian em uma exclamação surda depois de ouvir a versão de Rose sobre a história que Scorpius lhe contara ontem.

A garota não sabia ao certo se deveria ter compartilhado isso com alguém, levando em conta o esforço que Scorpius empregara para esconder isto de todos.

Mas Rose sabia que Lillian não diria nada. Confiava naquela garota tanto quando os terrenos de Hogwarts eram confiados á Hagrid. Por esse motivo, a chamara para uma breve conversa no Caldeirão Furado, pois corriam o risco de serem ouvidas na casa da garota.

Conhecia Lillian tão bem a ponto de saber exatamente a reação que a prima teria ao descobrir isso. E acertara.

–Não creio!- ela disse em tom de assombro. – Não é possível! Pelas barbas de Merlin, Lysander e Scorpius eram melhores amigos? De que mundo está falando?! É como... Se violassem as leis da natureza! E isso vai contra todas elas.

–Concordo. –assentiu Rose com a cabeça. –Mas é a verdade. Fiquei tão chocada quanto você ao descobrir.

Definitivamente não é algo que se possa imaginar que algum dia tenha vindo a ocorrer.

Por esse motivo, Rose não conseguia evitar olhar para Lysander de um modo diferente.

Todas as vezes que seus olhos se cruzavam em um dos cantos a casa, a lembrança das palavras proferidas por Scorpius vinha á tona, invadindo sua mente como se a garota mergulhasse sua cabeça em uma penseira.

“Lysander era... Um refúgio para tudo isso. Não se importava com o que eu seria ou deixava de ser”.

Rose nunca imaginou que algum dia Lysander fosse referido como um refúgio para alguém. Ainda mais se esse alguém atendesse pelo nome de Scorpius Hyperion Malfoy.

Mas como diz o ditado, as aparências enganam. E nesse caso, Rose estava redondamente enganada.

–é estranho... Ter uma imagem sobre Lysander a vida toda e ela... Simplesmente desmoronar em questão de segundos sob seus olhos. Sabe de uma coisa, às vezes eu preferia não ter ouvido essa história. –disse Rose ligeiramente distante, como se dissesse mais para si mesma, do que para Lillian, que devorava um pedaço de bolo de caldeirão.

–Por quê? –ela disse com a voz embargada pelo pedaço de bolo. –Isso é bom não é? Descobrir que Lysander não é tão malvado quanto aparenta ser, e que tem um lado manteiga derretida dentro dele? Isso prova que ele é humano. Ou algo do tipo.

–é... Pode ser... Inclusive. Papai me obrigou a arrastá-lo comigo até o Beco Diagonal. Deu uma desculpa qualquer e o mandou até aqui. –disse Rose mal-humorada. Tudo de que ela precisava agora era estar na companhia de Lysander tendo de se esforçar para não abrir a boca e fazer todas as perguntas que estavam entaladas em sua garganta quase que a sufocando.

–Ah é? –perguntou Lillian mostrando mais interesse pelo pedaço de bolo em suas mãos do que para o diálogo. O interesse por comida na família Weasley parecia não ter atingido Rose, que preferia devorar livros á pilhas de comidas. E ela agradecia todos os dias por isso. –E onde ele está agora?

–Como nem eu, e muito menos ele suportamos a presença um do outro por muito tempo, ele disse que circularia pelo Beco Diagonal até ás cinco horas, então nos encontraríamos aqui no Caldeirão Furado, para aparatarmos juntos de volta para casa, para que meu pai achasse que passamos uma tarde prazerosa se divertindo imensamente no Beco Diagonal. –ela disse arqueando as sobrancelhas ironicamente enquanto bebericava o suco de abóbora.

–Seu pai nunca vai desistir, não é? –perguntou Lillian sorrindo de uma maneira travessa.

–Sobre o que está falando? –mentiu Rose.

–Não finja que não sabe do que estou falando, Weasley. –ela disse em um tom de escárnio. –Uma hora ou outra seu pai terá de aceitar que o príncipe Scamender não aquele que levara sua princesinha ruiva á bordo de um hipogrifo dos braços dele. Ele não se toca que vocês dois se odeiam não? É óbvio até para uma coruja. –Lillian suspirou antes de prosseguir. –Ele não entende que sua querida Rosinha já entregou seu coração para outro príncipe.

–Não só não entende isso, como o dá mais força de vontade saber que Scorpius é o escolhido que ele nunca planejou entrar em minha vida. Meu pai é calculista e extremamente protetor. Nunca aceitaria que outro garoto fosse o escolhido por mim ao não ser que ele o escolhesse. –Lillian a fitou confusa. –é, é realmente confuso e extremamente complicado. Mas todos sabem que Ronald Weasley é assim.

Depois de algum tempo, as duas se levantaram de suas mesas, pagaram as bebidas e os bolos, e deixaram o estabelecimento.

–Sabe, não é justo essa amizade ter acabado dessa maneira. Mas, devo dizer que seria estranho Lysander e Scorpius melhores amigos. É algo que simplesmente não se dá para imaginar. Acho que ás vezes, Merlin sabe o que faz. –disse Lillian enquanto caminhavam pela estreita alameda.

–Seria bizarro. E um pesadelo. As duas coisas mais irritantes do mundo unidas. –Lillian a olhou de uma maneira sugestiva. –Oque? Você acha que só por que amo Scorpius o deixei de acha-lo irritante?

O sorriso de Lillian aumentou. E Rose franziu a testa.

–Então... –Lillian disse cutucando o braço de Rose de uma maneira tão irritante que a garota tivera a incontrolável vontade de lhe arrancar o dedo fora. –Você finalmente admite que ame o Malfoy! Eu sabia! Por que nunca disse em voz alta? É egoísta guardar algo tão lindo e meloso para você!

–Cala a boca, Lillian. –disse Rose empurrando o braço de Lillian que saltitava. As duas iam em direção ao Banco de Gringotes.

***

–Cara, o que você veio quer aqui á essa hora no Beco Diagonal? –perguntou Albus atirando as mãos para o alto em um ato de impaciência. –Sabe, eu poderia estar dormindo agora!

–São duas horas da tarde, Albus! –disse Scorpius revirando os olhos enquanto seguia pela rua afastada por blocos retangulares. –Pare de reclamar e venha.

Zabini os acompanhava logo atrás com as mãos enfiadas nos bolsos. Fazia dias que não conseguia arrancar a imagem de Lillian da cabeça, o motivo, ele não sabia bem o qual. Ou pelo menos, fingia não saber.

–Anda Scorpius. Desembucha logo. Daqui a pouco tenho um encontro e...

–Você tem um encontro, Albus? –perguntou Zabini cético. –Com quem? Sua mãe?

–Cala a boca, Zabini. –resmungou Albus azedo. –é uma... Sabe aquela louraça que eu peguei no dia da guerra de comida? Então! Digamos que ela quer... Repetir a dose em dobro do que teve aquela noite.

–Huumm. Finalmente alguém te quis Potter? –perguntou Zabini pronunciando o sobrenome de Albus como se fosse um encanto. O sobrenome dela. O garoto sacudiu a cabeça vigorosamente tentando afastar o pensamento pela décima vez.

–O que foi? Tem zonzóbulos em sua cabeça, é? –Albus olhara para frente e avistara Scorpius entrando em uma joalheria rapidamente. –Hey! Espera ai, cara! Que diabos ele está fazendo em uma joalheira?

***

A porta de madeira rangeu quando o garoto adentrara a pequena joalheira, onde uma mulher velha com os cabelos presos em um coque sorria para ele de modo amável.

–Boa tarde, meu jovem, no que posso lhe ajudar? –perguntou a mulher se aproximando de Scorpius, que observava as vitrines á procura de algo.

–Scorpius oque está fazendo? –perguntou Albus adentrando a loja, acompanhado por um distante Zabini.

Ele o ignorou. E continuou a vasculhar a loja á procura do que buscava. Então avistara. Não era bem o que planejava, mas aquele pequeno objeto parecia ter sido fabricado justamente para ela.

–A senhora pode... Pode me mostrar aquele anel? –disse Scorpius apontando para a delicada aliança de prata com um pomo de ouro em cima.

–Ah não! –gemeu Albus se aproximando rapidamente de Scorpius. –Não, não e não, Scorpius! O que está fazendo?! Não me diga que é uma aliança de compromisso? Não me diga que vai se acorrentar á alguém tão cedo?

–Cala a boca, Albus. –disse Scorpius. –é para isso que os chamei aqui. Para que meus melhores e idiotas amigos me ajudassem a escolher uma aliança comigo. Mas acontecesse que vocês dois são tão ignorantes que não servem nem para isso. –ele dizia enquanto observava a pequena aliança que parecia dizer tantas coisas ao mesmo tempo. As duas maiores paixões de sua vida reunidas em uma pequena joia. Era perfeito.

–Então é oficial. –disse Albus em um tom quase beirando á luto. –Scorpius Malfoy foi realmente fisgado. Nunca pensei que algum dia veria isso acontecer.

Até Zabini parecia surpreso. A velha mulher sorria de modo doce com as mãos juntas sobre o peito.

–Eu decidi que... É ela. –disse Scorpius em baixo volume como se dissesse apenas para si. –Ontem contei para ela sobre... Lysander. Pensei que como todos ela me chamaria de covarde, mas... Não. Ela fora extremamente sincera ao dizer que eu não era culpado. E nem covarde. E ela se importa comigo. Como ninguém jamais se importou antes. É ela, cara. Eu tenho certeza disso.

Dessa vez, Albus não dissera nada. Lillian surgira na cabeça de Zabini mais uma vez. E Scorpius suspirou. Ele tinha certeza do que estava fazendo. Pois Rose era o tipo de pessoa que o lembrava de que a vida é feita para ser vivida.

–E, quando pretende entregar o anel á ela? –disse Albus em um tom grave, sem nenhuma ponta de ironia.

–No Ano Novo. No jantar em que meus pais farão para recebê-la. –disse Scorpius depois de encomendar a aliança com a mulher. –é a data perfeita. Então meus pais verão com os próprios olhos que eu realmente a amo. -ele havia dito a frase "meus pais" embora a frase "meu pai" martelasse constantemente em sua cabeça, como se ela própira apontasse a mentira em suas palavras. Naõ que ele ligasse verdadeiramente para a opinião dele. Muito pelo contrário, havia tempos que não se importava. Scorpius só sentia uma necessidade oculta de provar á Draco que pelo menos uma vez na vida, ele estava fazendo a coisa certa. De que tinha maturidade suficiente para fazer suas próprias escolhas, as quais Draco sempre julgara serem erradas.

–E você a ama? –perguntou Albus seriamente.

Ele não respondeu. Não precisava. Só dera um sorriso maroto, que fizera Albus sorrir também. Era difícil aceitar que seu companheiro de travessuras estivesse amadurecendo. E que ele sequer chegara perto de saber o que era amar ainda.

-Não está pretendendo se casar com ele, está? -perguntou Albus de uma maneira como se estivesse segurando esta pergunta á tempos. -Quero dizer, não que eu não aprove os dois amarrados um ao outro eternamente e bláh, bláh, bláh, mas... Não acha cedo demais? 

-Não vou pedi-la em casamento, Albus. Pelo menos não agora. Somente vou pedi-la em namoro oficialmente. Ela... Merece isso. Até agora eu meio que... Não sabia realmente o que nós tínhamos. E aposto que nem ela sabia. Só quero eliminar essa dúvida de uma vez por todas. E provar que estou falando sério que a amo.

-E por caso já disse que a ama? Não que eu esteja duvidando de suas intenções nem nada do tipo, mas cara... Não consigo te imaginar dizendo algo desse feitio. -disse Albus.

-E você algum dia imaginou Scorpius comprando uma aliança de casamento, participando de jantares de apresentação familiar, e finalmente se juntando á alguém? -perguntou Zabini pela primeira vez. 

Scorpius refletira sobre isso. Realmente ainda não havia dito á Rose que a amava. E essa era mais uma das coisas pela qual ele estva pronto para fazer por ela também.

***

–Até que em fim! –disse Lysander em uma mescla de irritação e alivio ao encontrar as duas garotas. –Eu disse para nos encontrarmos no Caldeirão Furado ás cinco horas, você é surda? Já são cinco e meia!

–Tá parecendo até o pai de Rose. Agora vejo o porquê ele gosta tanto de você. –depois desse acido comentário Lillian levara um tapa no estomago que a fizera se curvar. –Ai! Poxa, Rose!

–Vamos então? –perguntou Lysander ás duas.

–Tudo bem. –disse Rose. –Lillian, você vai aparata com Lysander.

–Porque eu não posso aparatar com você?! –perguntou Lillian com uma cara de indignação exagerada.

–Porque a última vez que fez isso acabou estrunchada. Sabe que não sou muito boa nisso.

–Ok. Fazer o que. –disse ela revirando os olhos enquanto Lysander enlaçava sua cintura tentando permanecer o mais longe da garota o possível.

–OQUE ESTÁ FAZENDO COM LILLIAN SEU FILHO DA MÃE!?


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Notas finais do capítulo

então gente??? gostaram??? acho que vocês já devem adivinhar quem é que deu o piti de ciumes no fim do cap :) talvez algueeeeem revele seus sentimentos á algueeeeem no proximo cap ;) a espera da opinião de vocês :), com muito carinho, Lilly Moon Malfoy