A Verdade escrita por mybdns
Notas iniciais do capítulo
E ai pequenas CSIs? Curtindo a história? Eu espero que sim! Fortes emoções estão por vir no próximo capítulo então, não percam! Beijos, May.
Oi minha querida. – O Luca havia voltado. – tome um bom banho e coloque esta roupa para mim. – disse jogando a roupa em cima de mim. Era um vestido vermelho extremamente curto.
- Eu não vou usar isto.
- Você vai, porque aqui, eu mando. – disse tirando um revólver da cintura. – agora entre neste banheiro antes que eu perca a paciência.
Eu me levantei e fiz o que ele mandou. Antes de entrar no banheiro, ele desamarrou minhas mãos e deu um tapa na minha bunda.
- Você é uma delícia, sabia?
- Seu nojento. – disse dando-lhe um soco na cara e correndo para a porta de entrada. Eu saí e tranquei o quarto.
-SUA DESGRAÇADA! QUANDO EU TE PEGAR, VOCÊ VAI VER. – disse lá de dentro do quarto. Me apressei e corri. Vi uma grande escada e desci devagar. Pude ver alguns homens fumando charuto e bebendo vinho. Todos estavam vestidos da mesma forma: terno risca de giz e sapatos sociais de grife. Desci mais uns degraus, mas um homem surgiu atrás de mim e me puxou para cima.
- Você se acha muito esperta, não acha?
- Me larga seu imbecil.
- Vamos voltar para o quarto. Luca te dará o que merece. – ele me levou de volta para o quarto e me trancou lá com Luca.
- Você foi uma menina má, Annelies. Não gostei de sua atitude. – disse afrouxando a gravata e tirando o cinto. – infelizmente, terei que te dar uma punição.
- Por favor, não faça isso. – disse chorando muito.
- Eu sei que você não é mais virgem. Você não sentirá nada. Apenas prazer.
- Você é doente. Eu te odeio. – disse subindo em cima de mim.
- Relaxe, meu bem. Curta o momento. Eu não vou te machucar. – eu podia sentir sua excitação.
- Saia de cima de mim!
- Eu vou buscar alguns brinquedinhos. Fique ai.
Quando ele saiu tentei abrir a janela do quarto, mas foi em vão. Não conseguia com as mãos amarradas. Comecei a desistir. Eu não poderia fazer nada. Ele faria de mim o que ele quisesse até a hora que ele quisesse. Iria ser a escrava sexual dele a noite toda.
- Oi meu bem. Esta noite não vai dar para eu te possuir porque houve uns imprevistos. Esteja preparada para amanhã. – disse tentando me dar um beijo, mas eu virei o rosto.
Ele saiu e me deixou sozinha.
- Graças a Deus. Vamos Mac, me encontre logo. – sussurrei. Não vi a hora, mas peguei no sono imediatamente.
- Esse é o lugar, Mac. – disse Flack, olhando em volta.
- Mais não há nada aqui. Isso é um beco.
- Eles devem ter descartado o celular.
- Malditos! – disse Mac, chutando uma lata de lixo, de onde saíram dois ratos.
- Ei, você! – disse Flack para um mendigo que dormia próximo dali.
- Eu não fiz nada, irmão. Sou da paz.
- Somos da polícia. – disse mostrando o distintivo.
- Você viu alguém por aqui esta tarde? – perguntou Mac.
- Não, cara. Só eu e eu mesmo.
- Nenhum movimento diferente?
- Aliás, eu vi um cara sim. Bem vestido, devia ter grana. Ele jogou uns negócios ai no lixo e saiu. Ele até me deu um dólar. – disse tirando a cédula do bolso.
- Se você me der este dólar, eu te dou cinquenta. Que tal? – disse Flack, abrindo a carteira.
- Pode ficar! Valeu mesmo, cara. Que Deus abençoe você e sua família.
- Obrigado. – Mac pegou a cédula com a ajuda de uma luva. – se encontrarmos uma digital aqui...
- Bingo! –os dois correram para o laboratório.
O esquema para o dia seguinte estava todo armado. Policiais à paisana acompanhariam Mac para o encontro com os mafiosos. Enquanto Don arrumava os últimos detalhes com o FBI, Stella tentava tirar algumas digitais do dólar fornecido pelo mendigo.
- Mac! – ela gritou. – vem até aqui.
- Conseguiu algo?
- Sim. Eu consegui muitas digitais na cédula, mas uma me chamou a atenção. – disse mostrando no computador.
- Enzo Rossetti, quarenta e dois anos. Procurado pela Interpol desde 1996... Tráfico de drogas e armas, formação de quadrilha, assassinato, contrabando, pornografia infantil, tráfico internacional de pessoas... Nasceu na Itália, na região da Sicília...
- A máfia siciliana é uma das piores do mundo. – disse Stella.
- Não há endereço em Nova York.
- Mac, ele é filho de Francesco Rossetti.
- Famoso mafioso dos anos 80 e 90. Este cara viveu sua vida inteira fugindo da polícia.
Stella digitou o nome de Francesco Rossetti, mas só havia sua ficha criminal, nenhum endereço.
- Nós teremos que esperar até amanhã, Mac.
- A Anne corre risco de vida, Stella. Eu não posso deixar minha filha na mão desses marginais muito tempo.
- Senhor Taylor? – disse Allan, entrando no escritório de Mac.
- Detetive, eu tentei impedi-lo, mas... – disse uma das moças da recepção.
- Tudo bem, pode deixar.
- Eu quero notícias da Anne. Eu estou desesperado. Todos na escola estão rezando.
- Nós marcamos um encontro com os sequestradores para amanhã cedo.
- Eu estarei lá.
- Allan, é muito perigoso.
- Esses caras destruíram a vida dela. Mataram o padrasto e a Sra. Evans. As únicas pessoas que ela tem agora sou eu e você. – disse visivelmente emocionado.
- Nós vamos pegá-los, Allan. Eu te dou a minha palavra.
Allan sentou-se no chão. Colocou as mãos no rosto e começou a chorar. Temia pela vida da noiva. Temia que pudesse ficar sem o amor de sua vida. Mac abaixou-se e tentou consolá-lo.
- Nada vai acontecer com Anne, Allan. Eu falei com ela hoje de manhã e ela me parecia bem. Eles só querem dinheiro.
- Eles podem matá-la, como fizeram com a mãe dela. Se eu pudesse ficar frente a frente com eles, eu juro, que com as minhas mãos eu matava todos eles.
- Mac! – disse Sheldon.
- Oi Sheldon. Allan, eu preciso ir, mas você pode ficar aqui na minha sala. Descanse um pouco.
- Valeu, senhor Taylor.
- Pode me chamar de Mac.
- Como quiser, Mac.
- O que foi, Sheldon?
- Bom, eu tentei encontrar algum parente de Adam Evan no sistema e advinhe?
- Você encontrou algo?
- Sim. Encontrei o pai dele. Procurado pela polícia de Las Vegas por lavagem de dinheiro e tráfico de pessoas. E parece que a família viveu um tempo na Alemanha e Adam nasceu lá. Joseph Harper é seu nome verdadeiro, mas ele mudou para a máfia siciliana não encontrá-lo.
- Ele provavelmente estava devendo dinheiro a eles.
- Bingo! E ele morreu e sua mulher também. E ficou para Adam resolver o problema.
- E ele sabia das trapaças do pai?
- De tudo. Cada passo. Cada movimento. Ele era o braço direito do velho.
- E Adam não resolveu... E sobrou pra ele. E pra coitada da Livy, que não tinha nada a ver com isso.
- Eu sinto muito, Mac.
- Livy foi o meu primeiro grande amor. Eu nunca a esquecerei. Você tinha que conhecê-la. Ela era a garota mais sensacional daquela praia, Sheldon. Eu fiquei encantado por ela da primeira vez que o meu olhar cruzou com o dela. Nós vivemos um romance muito intenso.
- Ela te deu um presente, Mac.
- Sabe, essa garota veio pra trazer um pouco de alegria na minha vida. Eu já estou ficando velho e eu preciso de alguém para cuidar de mim. – ele riu. – eu vejo muito de Livy em Anne. Além da aparência. O jeito, sabe? Ela é irônica igual mãe era, o senso de humor das duas é idêntico. Eu sinto que eu devo protegê-la de qualquer jeito. Eu não vou me perdoar se algo acontecer a ela, Sheldon. Nunca.
- Nada irá acontecer a Anne, Mac. Nós não vamos deixar.
- Eu confio em minha equipe.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!