A Verdade escrita por mybdns


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

E ai pequenas CSIs? Curtindo a história? Eu espero que sim! Fortes emoções estão por vir no próximo capítulo então, não percam! Beijos, May.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/399200/chapter/8

Oi minha querida. – O Luca havia voltado. – tome um bom banho e coloque esta roupa para mim. – disse jogando a roupa em cima de mim. Era um vestido vermelho extremamente curto.

- Eu não vou usar isto.

- Você vai, porque aqui, eu mando. – disse tirando um revólver da cintura. – agora entre neste banheiro antes que eu perca a paciência.

Eu me levantei e fiz o que ele mandou. Antes de entrar no banheiro, ele desamarrou minhas mãos e deu um tapa na minha bunda.

- Você é uma delícia, sabia?

- Seu nojento. – disse dando-lhe um soco na cara e correndo para a porta de entrada. Eu saí e tranquei o quarto.

-SUA DESGRAÇADA! QUANDO EU TE PEGAR, VOCÊ VAI VER. – disse lá de dentro do quarto. Me apressei e corri. Vi uma grande escada e desci devagar. Pude ver alguns homens fumando charuto e bebendo vinho. Todos estavam vestidos da mesma forma: terno risca de giz e sapatos sociais de grife. Desci mais uns degraus, mas um homem surgiu atrás de mim e me puxou para cima.

- Você se acha muito esperta, não acha?

- Me larga seu imbecil.

- Vamos voltar para o quarto. Luca te dará o que merece. – ele me levou de volta para o quarto e me trancou lá com Luca.

- Você foi uma menina má, Annelies. Não gostei de sua atitude.  – disse afrouxando a gravata e tirando o cinto. – infelizmente, terei que te dar uma punição.

- Por favor, não faça isso. – disse chorando muito.

- Eu sei que você não é mais virgem. Você não sentirá nada. Apenas prazer.

- Você é doente. Eu te odeio. – disse subindo em cima de mim.

- Relaxe, meu bem. Curta o momento. Eu não vou te machucar. – eu podia sentir sua excitação.

- Saia de cima de mim!

- Eu vou buscar alguns brinquedinhos. Fique ai.

Quando ele saiu tentei abrir a janela do quarto, mas foi em vão. Não conseguia com as mãos amarradas. Comecei a desistir. Eu não poderia fazer nada. Ele faria de mim o que ele quisesse até a hora que ele quisesse. Iria ser a escrava sexual dele a noite toda.

- Oi meu bem. Esta noite não vai dar para eu te possuir porque houve uns imprevistos. Esteja preparada para amanhã. – disse tentando me dar um beijo, mas eu virei o rosto.

Ele saiu e me deixou sozinha.

- Graças a Deus. Vamos Mac, me encontre logo. – sussurrei. Não vi a hora, mas peguei no sono imediatamente.

- Esse é o lugar, Mac. – disse Flack, olhando em volta.

- Mais não há nada aqui. Isso é um beco.

- Eles devem ter descartado o celular.

- Malditos! – disse Mac, chutando uma lata de lixo, de onde saíram dois ratos.

- Ei, você! – disse Flack para um mendigo que dormia próximo dali.

- Eu não fiz nada, irmão. Sou da paz.

- Somos da polícia. – disse mostrando o distintivo.

- Você viu alguém por aqui esta tarde? – perguntou Mac.

- Não, cara. Só eu e eu mesmo.

- Nenhum movimento diferente?

- Aliás, eu vi um cara sim. Bem vestido, devia ter grana. Ele jogou uns negócios ai no lixo e saiu. Ele até me deu um dólar. – disse tirando a cédula do bolso.

- Se você me der este dólar, eu te dou cinquenta. Que tal? – disse Flack, abrindo a carteira.

- Pode ficar! Valeu mesmo, cara. Que Deus abençoe você e sua família.

- Obrigado. – Mac pegou a cédula com a ajuda de uma luva. – se encontrarmos uma digital aqui...

- Bingo! –os dois correram para o laboratório.

O esquema para o dia seguinte estava todo armado. Policiais à paisana acompanhariam Mac para o encontro com os mafiosos. Enquanto Don arrumava os últimos detalhes com o FBI, Stella tentava tirar algumas digitais do dólar fornecido pelo mendigo.

- Mac! – ela gritou. – vem até aqui.

- Conseguiu algo?

- Sim. Eu consegui muitas digitais na cédula, mas uma me chamou a atenção. – disse mostrando no computador.

- Enzo Rossetti, quarenta e dois anos. Procurado pela Interpol desde 1996... Tráfico de drogas e armas, formação de quadrilha, assassinato, contrabando, pornografia infantil, tráfico internacional de pessoas... Nasceu na Itália, na região da Sicília...

- A máfia siciliana é uma das piores do mundo. – disse Stella.

- Não há endereço em Nova York.

- Mac, ele é filho de Francesco Rossetti.

- Famoso mafioso dos anos 80 e 90. Este cara viveu sua vida inteira fugindo da polícia.

Stella digitou o nome de Francesco Rossetti, mas só havia sua ficha criminal, nenhum endereço.

- Nós teremos que esperar até amanhã, Mac.

- A Anne corre risco de vida, Stella. Eu não posso deixar minha filha na mão desses marginais muito tempo.

- Senhor Taylor? – disse Allan, entrando no escritório de Mac.

- Detetive, eu tentei impedi-lo, mas... – disse uma das moças da recepção.

- Tudo bem, pode deixar.

- Eu quero notícias da Anne. Eu estou desesperado. Todos na escola estão rezando.

- Nós marcamos um encontro com os sequestradores para amanhã cedo.

- Eu estarei lá.

- Allan, é muito perigoso.

- Esses caras destruíram a vida dela. Mataram o padrasto e a Sra. Evans. As únicas pessoas que ela tem agora sou eu e você.  – disse visivelmente emocionado.

- Nós vamos pegá-los, Allan. Eu te dou a minha palavra.

Allan sentou-se no chão. Colocou as mãos no rosto e começou a chorar. Temia pela vida da noiva. Temia que pudesse ficar sem o amor de sua vida. Mac abaixou-se e tentou consolá-lo.

- Nada vai acontecer com Anne, Allan. Eu falei com ela hoje de manhã e ela me parecia bem. Eles só querem dinheiro.

- Eles podem matá-la, como fizeram com a mãe dela. Se eu pudesse ficar frente a frente com eles, eu juro, que com as minhas mãos eu matava todos eles.

- Mac! – disse Sheldon.

- Oi Sheldon. Allan, eu preciso ir, mas você pode ficar aqui na minha sala. Descanse um pouco.

- Valeu, senhor Taylor.

- Pode me chamar de Mac.

- Como quiser, Mac.

- O que foi, Sheldon?

- Bom, eu tentei encontrar algum parente de Adam Evan no sistema e advinhe?

- Você encontrou algo?

- Sim. Encontrei o pai dele. Procurado pela polícia de Las Vegas por lavagem de dinheiro e tráfico de pessoas. E parece que a família viveu um tempo na Alemanha e Adam nasceu lá. Joseph Harper é seu nome verdadeiro, mas ele mudou para a máfia siciliana não encontrá-lo.

- Ele provavelmente estava devendo dinheiro a eles.

- Bingo! E ele morreu e sua mulher também. E ficou para Adam resolver o problema.

- E ele sabia das trapaças do pai?

- De tudo. Cada passo. Cada movimento. Ele era o braço direito do velho.

- E Adam não resolveu... E sobrou pra ele. E pra coitada da Livy, que não tinha nada a ver com isso.

- Eu sinto muito, Mac.

- Livy foi o meu primeiro grande amor. Eu nunca a esquecerei. Você tinha que conhecê-la. Ela era a garota mais sensacional daquela praia, Sheldon. Eu fiquei encantado por ela da primeira vez que o meu olhar cruzou com o dela. Nós vivemos um romance muito intenso.

- Ela te deu um presente, Mac.

- Sabe, essa garota veio pra trazer um pouco de alegria na minha vida. Eu já estou ficando velho e eu preciso de alguém para cuidar de mim. – ele riu. – eu vejo muito de Livy em Anne. Além da aparência. O jeito, sabe? Ela é irônica igual mãe era, o senso de humor das duas é idêntico. Eu sinto que eu devo protegê-la de qualquer jeito. Eu não vou me perdoar se algo acontecer a ela, Sheldon. Nunca.

- Nada irá acontecer a Anne, Mac. Nós não vamos deixar.

- Eu confio em minha equipe. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!