And then... - Wolverine' escrita por Annabeth Stark


Capítulo 9
– Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Hey, desculpem pela demora ÇÇ offã com probleminhas de concentração #Bubu. Digamos que vou tentar postar o mais rápido possível. Dois ou três capítulos por semana e.e EEEI, ÇÇ como não sou muito boa pra "hentai" - é assim que escreve, produção? - Decidi não narrar detalhadamente a parte da sacanagem ( cheguem no fim e entendam sozinhos xD ) mas narro.Bj's, desculpem os erros e boa leitura :3PS - não tenho ideia pro nome do capítulo, se vc tiver uma aí, me avise B)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/399022/chapter/9

Passei o resto da semana sem falar com Mabel, Natalie ( Chame do que quiser ) Ela me evitava, e quando era forçada a ficar perto de mim ficava temerosa, tremula. Isso estava me assustando.

No momento eu estava em uma “reunião de professores”, nos quais consistiam Ororo, Mabel eu e dois ou três alunos aplicados que às vezes ajudavam alguns amigos.
Para dizer a verdade eu não escutei foi nada, apenas fitava Mabel, pensando no que poderia ter acontecido… Nem parecia mais a mulher que eu… Bem, “agarrei” na estufa.

– Fui claro? – Perguntou Charles por final. Todos assentiram a cabeça e eu arquei uma sobrancelha, assentindo também. – Você não, Logan. Já notei que vou ter de te explicar novamente.

Ergui um pouco a cabeça, arcando um pouco mais a sobrancelha. Havia me esquecido de que ele lia pensamentos…

O resto do pessoal saiu da sala deixando somente eu e Xavier ali.

– E então? – Perguntei após alguns segundos dele me fitar.

– E você não muda mesmo, Sim Logan? – Falou com um meio sorriso, fazendo sua cadeira de rodas ir para perto da janela.

– Acho que não. – Admiti. – E então?

– Gostei do seu trabalho, filho. – Falou. – Mas dele não quero falar.

Assenti com a cabeça, de forma parecer que eu me preocuparia se ele falasse mal do meu trabalho. Eu não era professor, isso eu sempre deixei claro.

– O que faço aqui, então? – Suspirei.

– Seus pensamentos, e o que mais? – Falou obviamente.

– Meus pensamentos? – Fitei-o.

– A professora Natalie vem… Deixando-me um pouco assombrado, mas há alguns dias consegui ver o que ela escondia.

Senti meu coração subir á garganta quando ele disse isso.
“Acalme-se, Logan” sua voz falou em minha cabeça.

– E o que viu? – Verbalizei a pergunta.

– Vi porque ela o vem evitado. – Recostou-se a sua cadeira, analisando-me com o olhar.

Arquei as duas sobrancelhas, fazendo-o prosseguir.

– Bem, ela vai morrer em seus braços, Logan. – Falou simplesmente.

Um minuto de silêncio na sala.

– O QUE? – Indaguei levantando-me, com raiva e confuso. – Não vou matar Mabel! Isso não, nunca! Já não basta… - Até esse ponto eu quase gritava, mas abaixei minha voz – Jean…

– Acalme-se, acalme-se. – Xavier fez um gesto para que eu me sentasse novamente. – Você não vai mata-la. – Falou, mas ainda doía meu peito. – Ela só vai morrer em seus braços.

– Diz isso com tanta calma. – Falei, sentando-me. Sentindo-me fraco.

– Não faz sentido me desesperar, a visão não é clara. Pode estar errada, mas a todo custo…

– Ficar longe de mim é o que garante que ainda não está na hora; - Conclui. Ele assentiu com a cabeça – E o que quer que eu faça?

– Só estou esclarecendo uma pergunta, Logan. O que você fará agora será de total liberdade de escolha sua.

Sai da sala após alguns minutos ali, pensando no que faria. Andei por entre o “mato”, floresta da escola. ( Seja lá o que aquilo for ). Sentei-me no chão e lá fiquei.
Perdi a noção do tempo, podem ter passado minutos ou horas. Eu não ligava, afinal os alunos saíram para um passeio em Nova York hoje. Muitos eram de fora do país e se isolavam, por esse motivo não conheciam muito da cultura americana. Xavier prometeu leva-los, e eles foram.

Senti alguns pingos gelados de água bater no meu rosto quando acendi o charuto. Oops, hora de voltar pra casa.
Fui andando vagarosamente de volta, sem pressa. Foi o tempo do charuto chegar ao fim. Joguei-o fora ali perto de uma árvore mesmo, quem ligava?

Escutei algo ao chegar perto da mansão, algo que eu não escutaria com audição humana. Fitei aos lados, enxerguei a chuva que havia se tornado muito mais forte, eu estava completamente encharcado.
Prestei um pouco mais de atenção, perecia barulho de violão. Fitei de onde vinha, era o quarto da Mabel… Ela estava levando essa de eterna adolescente a sério de mais. Francamente…

One day more…Tomorrow you'll be worlds away. And yet with you my world has started. – Escutei-a cantar docemente.
(Um dia mais. Amanhã você estará a mundos de distância. E com você, meu mundo começou.).

Eu já havia escutado essa música antes… Foi em um filme que as meninas assistiram na quinta. Chorando, mas assistiram.

Fiquei um momento ali, parado e confuso. Agora eu era meio que um “pressagio” da sua morte. Era pedir de mais vê-la.
Ela parou de cantar, engasgando-se com o som, puxando-o para dentro. Parecia com… choro?

Respirei fundo, sem pensar no que fazia. Avancei para a parede de seu quarto, atravessando a grama e a chuva forte.
A escalada não foi nada difícil, pelo contrário, até fácil de mais.

Observei-a enquanto ela limpava algo no rosto e acariciava as cordas do violão.
Bati na porta de vidro com a ponta dos dedos e me recostei á varanda. Ela virou para a porta parecendo assustada, mas riu ao ver minha expressão descontraída em meio ao mundaréu de chuva.

– Você é doido? – Ela perguntou abrindo a porta de vidro, seus olhos estavam meio inchados, entretanto eu fingi não reparar.

– Você veio me evitando à semana toda… Bem, acho que eu queria falar com você. – Dei um meio sorriso amigável, encostando 100% do peso na grade. Ela era bem forte, se quer rangeu.

– Quer falar oque? – Perguntou enquanto saia na chuva, junto a mim.

– Perguntar não… Pedir. – Corrigi-me, ficando de frente para a grade, e ela me acompanhou, já ensopada.

– Peça, então. – Fitei-a, e ela me deu um meio sorriso molhado.

– Não tenha medo de mim. – Falei fitando o horizonte, e depois virei-me para ver sua reação.

– Eu… - Arcou uma sobrancelha. – Não tenho. – Deu um meio sorriso.

– Ótimo.

Ficamos ali, parados por algum tempo. Apenas sentindo a chuva e o cheiro forte de rosas que vinha do seu quarto. Virei, afim de perguntar o por que do perfume forte, mas dei de cara com Natalie de olhou fechados, sorrindo para a chuva que caia.
E bem… Reparei na roupa que vestia. Não estava de calça, só com uma blusa longa e branca, que com a chuva, virara transparente. Isso fez deixar á mostra suas roupas intimas preta.

Nunca a desejei como a desejava naquele instante. Era estranho desejar Natalie, ela era como uma criança crescida.

Abracei-a por trás, passando meu rosto em seu pescoço, sentindo seu cheiro estupidamente doce.
Mabel riu, passando seu braço por cima do meu. Entretanto, quando sentiu o que eu queria que ela sentisse, agarrou-se a grade.

– Logan… - Ela arfou, tentando tirar minhas mãos de sua cintura. Sem sucesso.
Agarrei-a mais forte, com mais urgência, enquanto ela arfava tentando soltar-se.

– Não Logan. Pare. – Falou fraca.

– Não era isso que eu queria ouvir – Falei com a respiração acelerada. – Mas não se preocupe, vou te fazer mudar de ideia. – Virei-a de frente para mim.
Mabel me olhou assustada enquanto eu a beijei ferozmente. Empurrei-a contra a parede.
Em algum momento entre o “Logan, não” e o “Pare, Logan”, Natalie retribuiu os beijos, os carinhos. Sentei-a sobre a grade, ainda a beijando, e com cuidado desacelerei o beijo e afrouxei o aperto, afinal eu não queria a “forçar” fazer aquilo… Ou talvez tenha sido só para escuta-la pedir por mais. Isso deve ser do meu ego, sei lá.

Ela não pediu, claro que não pediria. E eu não continuaria. (Sim, era meu ego).

Natalie deu um sorriso malicioso, vendo o que eu queria. Escorregou a mão delicadamente do meu ombro para minha blusa ensopada e a desabotoou vagarosamente, mordendo o lábio inferior. Sua perna entrelaçou minha cintura, puxando-me para mais perto.

Eu ri tentando controlar minha ansiedade para brincar com Natalie de “orgulho furado”.
Mabel me puxou pela gola da blusa beijando-me atrevidamente, passei a mão por sua cintura com mais firmeza, alinhando nossas cinturas.
Com dificuldade me desfiz do seu beijo, olhando-a ainda de perto com um meio sorriso. Ela arcou uma sobrancelha, o que me fez rir.

– E o que a Mabel pede agora? – Perguntei para irritá-la.

– Cala a boca e me beija. – Falou rindo, puxando-me pela gola da blusa mais uma vez.
Beijamo-nos apressadamente. Tudo bem, ela não pediria… Não agora.
Ela desceu da grade, empurrando-me para dentro do quarto. Decidi obedece-la, ainda aos beijos desesperados. Senti minha perna bater em algo… A cama. Natalie empurrou-me e eu ‘cai’ sentado nela.
Abri os botões de sua blusa, deve ter quebrado alguns, mas ninguém se importava naquele momento.

Mabel sentou-se no meu colo, agarrou seus braços em torno de meu pescoço e me beijava ofegante.
Passei meus braços em sua cintura, virando-a na cama. Rasgando e tirando as roupas às pressas.

Tive medo de naquele momento algo nos atrapalhar, mas quando nos ‘conectamos’ em um só, eu não pensava em mais nada.
Sim, consegui fazer com que Mabel pedisse por ‘mais, mais e mais’, mantínhamos um ritmo rápido constante. Digamos que… Ela exagerava nos orgasmos e como estava perto da hora das crianças chegarem, paramos. Caímos na cama, suados e esgotados.

Eu acariciava seus cabelos molhados, a última coisa que eu vi antes de apagar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Heeei. o que acharam? e.ePs- A música que citei foi "One day more", do filme "Os miseráveis" com o ( lindo, divo, perfeito U_U ) do Hugh Jackman. O link pra quem quiser ouvir -http://letras.mus.br/les-miserables/26370/Ps² - Caso o link não esteja direcionando, selecione do "http" até o "70/", dê botão direito, aperte "ir até http..." e seja feliz :DBj's da tia Annie