A Próxima Filha De Zeus escrita por La Dressa


Capítulo 33
Uma prisão e uma fugitiva em potencial


Notas iniciais do capítulo

GALERINHAAAA, quanto teeempo, que sdds que eu estava!
Sério, eu tava com MUITA sdds msmo! Não vou dar desculpa, vcs não merecem qlqer baboseira do pq eu demoro para postar. Vou dizer o motivo real e claro, comecei a fic com 13 anos (ou foram 12? nem lembro kkkk), hj estou com 15, é difícil manter a mesma mentalidade e criatividade q eu tinha. Há dias, como esse em especial, que me baixa algo formidável e eu me sinto como me sentia nakela época... hj é um dia dps do dia das crianças, talvez seja isso xD... Uso esses dias para att a fic. Só existe uma coisa que eu POSSO prometer: essa fic TERÁ SIM um fim. Não darei datas, entretanto esse fim chegará.
Chega de lenga lenga, não é mesmo? Bora ler o capítulo!
Tenham uma ótima leitura!



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(Por Dressa)

Já me preparava para dar um soco em Nico, na intenção de me soltar, quando reparei que ele não estava mais junto de mim. E eu não estava mais onde deveria estar. Olhando ao redor, percebi rapidamente que me encontrava em meu próprio quarto, não no Olimpo, mas... Em casa. As janelas estavam fechadas, percebi que aquele não era o meu quarto quando vi a cama arrumada.

Tudo cheirava a novo, não a mim.

Fui até o corredor e entrei em cada cômodo possível, ao perceber que todos se encontravam no mesmo estado que o meu, resolvi usar. Tentei a porta dos fundos, a qual eu estava mais acostumada a sair, entretanto a maçaneta nem se moveu com a minha tentativa de abri-la.

Forcei-a mais, mas o metal em minhas mãos resistiu implacavelmente.

Bufei e me dirigi à porta da frente.

O mesmo estava ocorrendo com ela.

Me virei para a janela que se encontrava ao seu lado e espiei pela cortina; havia uma luz roxa - meio ondulada - do lado de fora, me lembrou um campo de força tosco que, provavelmente, os Power Rangers usariam. Era impossível ver qualquer coisa além dela, se existisse algo.

Aquilo estava me irritando. Quem Nico pensava que era para fazer aquilo?! Era alguma piadinha de mau gosto?

Eu estava no meio de um baile!

Senti minhas mãos formigarem com a raiva, todavia parecia que eletricidade passava pelos meus dedos. Fechei as mãos em punhos e ignorei a sensação.

O Teletransporter!

Eu precisava dele, imediatamente.

Esperei por alguns momentos, mas mesmo eu o “convocando”, nada acontecia.

Concentrei-me mais, fechei meus olhos, respirei fundo, pensei em fazer uma posição de Yoga - entretanto lembrei que não sabia nenhuma – e nada aconteceu. Isso mesmo. Nenhum portal apareceu para levar a minha mão na cara daquele filho de Hades imprestável.

Num ímpeto, corri até a mesa que se encontrava no centro da sala e peguei o vaso favorito da minha vó, com toda a minha força, o lancei contra o vidro da janela, esperando vê-lo se despedaçar.

Para a minha total desilusão, tudo continuou intacto, inclusive o vaso.

Minha raiva precisava de algo se estilhaçando.

Thalia: Agora é o momento em que você desenha uma carinha triste na mão e dá um tapa na cara.

A voz em minha cabeça me incentivou a extravasar a fúria que, muito a muito, consumia minhas entranhas. O ódio foi tanto que as palavras saíram como grunhidos:

─ Nico, seu filho de um pai, filho de uma mãe que tinha um marido muito filho da puta! – Meu olhar era direcionado para o lustre da sala, como se ele fosse o rosto do garoto que eu estava a amaldiçoar – Eu não sei qual é a bosta do seu plano, mas se você não me tirar daqui em menos de uma hora, eu vou botar fogo na porra do seu chalé, você está me ouvindo?

“Pouco me importa se eu ofender seu pai, qualquer coisa, ele saberá que a culpa é toda sua! Acho que “cê” não ‘tá entendendo... – Passei a mão no rosto, começando a ficar ansiosa – Eu tenho algo chamado “claustrofobia”, conhece? A simples ideia de não saber quando que irei sair daqui... É a porra da pior coisa possível! – Gritei perdendo o controle”.

Eu juro que tentei me acalmar, todavia o pensamento “você está presa” fazia eu perder toda a calma possível. Quando percebi que ia começar a hiperventilar, resolvi mudar meu foco. Tinha que me manter acordada, sem desmaiar nem nada.

Corri para a cozinha e peguei a maior faca que achei.

Esperei que o filho de Hades pensasse que eu fosse me matar, sei lá, talvez isso o fizesse me tirar de lá. Meus pensamentos não estavam coerentes, meus deuses do Olimpo, tinha mesmo que me distrair.

Como a primeira opção não funcionou, pensei em descontar a minha raiva.

O.K., as coisas não quebravam ali, mas será que rasgavam?

Pela décima sétima vez, voltei para a sala e, com todo o prazer do mundo, enfiei a lâmina no sofá de couro da minha vó. Sempre quis fazer aquilo. Vendo que, sim, as coisas rasgavam, um enorme sorriso demoníaco surgiu em meu rosto. A faca correu pelo tecido grosso do sofá, mergulhou, arrancou espuma, quebrou alguns pedaços de madeira que o assento tinha e eu me senti muito bem!

Destruí o outro sofá e logo me foquei na cortina. Caramba, eu estava realizando um sonho de criança! Deixei o tecido em frangalhos e me sentei no montinho que caiu no chão.

Olhando ao redor, procurei um novo alvo. O lustre, com todas aquelas pedrinhas e lâmpadas quebráveis, ou nem tanto quebráveis..., se mostrou muito convidativo. Eu estava prestes a me pendurar nele, quando o pensamento de “sempre quis ficar no alto” me passou pela cabeça e isso desencadeou outra memória.

O Nico falou algo sobre subir para sair, não falou?

Puta que pariu.

Vasculhei o lustre e os seus arredores buscando algo que pudesse me tirar dali, até mesmo me pendurei nele e fiz força para que caísse, mas a porcaria continuou no mesmo lugar.

Eu tinha que achar a saída. Eu ia achar a saída.

Voei entre os cômodos, procurando desesperadamente algo no teto que me parecesse uma saída. Tentei quebrar todas as lâmpadas que encontrei, derrubei todas as estantes e prateleiras que achei, arranquei todos os quadros que estavam a minha vista.

Por fim, me sentei no corredor.

Todo o meu “eu” sentimental queria chorar e desistir.

Sério, aquilo era muita maldade do Nico, eu nunca pude imaginar que ele faria algo tão terrível como o que estava fazendo.

Eu tinha acabado de relembrá-lo sobre o nosso tempo juntos no Cassino Lótus e o desgraçado mesmo assim fez essa brincadeira estúpida. Tudo bem, ele parecia não querer fazer, mas fez. Não devia. Foi burro. Idiota. Cretino. Não falei sobre ninguém dos sonhos, nem ia falar para ele, estava brava que o garoto não se lembrasse, todavia falei. Para quê? Me diga.

Encostei a cabeça na parede e encarei o teto, querendo não pensar na vida.

Olhar para cima me fez perceber uma elevação quadrada em cima da minha cabeça, era da mesma cor que todo o resto do corredor, mas parecia uma tampa. Ah! Às vezes meu vô ia lá para fazer qualquer coisa que nunca dei atenção. Não chegava a ser um ático, era mais o lugar da caixa d’água e só. Nunca prestei atenção nessa porcaria.

Porcaria essa que me levaria de volta aquele baile.

Peguei uma cadeira e, me equilibrando para que as rodinhas não me fizessem cair, toquei levemente na parte quadrada. Aquilo definitivamente era uma tampa. A deslizei para o lado e observei a escuridão do que parecia um corredor com tochas nas laterais.

Eu ainda tinha muito o que dançar naquela noite. Seja numa pista de dança, seja numa batalha para arrancar a cabeça daquele maldito que me prendeu aqui, sendo o Nico ou não.

Com esse pensamento, me icei com certa dificuldade, mas finalmente abandonei minha prisão. Eu estava borbulhando de determinação.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, obrigada por lerem, não fazem ideia do quão bem isso me faz
...Escrever é a minha paixão...
Por favor, comentem, isso motiva muiiito :3
Amo vcs, continuem determinados pq vcs verão um fim na fic - não, ele não virá rápido :v mas virá - e tbm nn vai ser o último o próximo okay? Apesar que sinto um cheiro de fim chegando... é como antes de uma chuva, bom e nostálgico...
Kissus, Dressa.



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