How To Love escrita por Priy Taisho


Capítulo 6
Capitulo 5 - Os conselhos do Tiozinho Hippie, Midnight Moon


Notas iniciais do capítulo

FELIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIZ ANO NOVO! Com 14 dias de atraso, mas é ANO NOVO MINHA CHENT! *-* Primeira atualizada do ano, acho que da semana, nunca dou certeza proces, pq sacumé, um dia eu entro no pc, um dia eu tenho inspiração, outro não... Tava há tempos tentando terminar o cap, e ficava travada nas 700 palavras, até que consegui arrumar tudo hoje/ontem *-*
Espero que gostem!
Boa leitura.



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Esperei um tempo e sai do apartamento como se nada tivesse acontecido.

Saí desfilando e lançando beijos de luz, or not.

– O que aconteceu? – Ino perguntou aflita. – O Sasuke saiu e tinha uma cara tão feia que...

– Nada de mais. – balancei a mão num gesto displicente. – Nós só... Ah, esquece.

– A gente vai precisar insistir mesmo? – Gaara arqueou a sobrancelha e cruzou os braços. – Mesmo?

– Agente do FBI ou da CIA? – respondi com outra pergunta, não estava a fim de conversar sobre o que tinha acontecido.

– Você que escolhe qual agencia vai investigar o seu assassinato. – o sorrisinho dele foi cruel. Muito cruel.

– Podemos falar disso depois ? – passei a mão pelo meu cabelo e sorri falsamente. – Agora eu só quero me divertir – dei um risinho falso.

– Ela tá acabada. – Ino concluiu caminhando em direção ao carro que já estava estacionado em frente ao prédio.

– Arrasada. – o palito de fósforo concordou a seguindo.

– Calem a boca seus cabeças de queijo! – protestei os seguindo. – Eu estou bem, B-E-M! – Não, eu não estou.

– Cabeças de queijo? – Ino perguntou quando eu me sentei no banco de trás do carro, batendo a porta em seguida.

– Hei, cuidado com a Lessie! - Gaara protestou me lançando um olhar mortífero.- Da próxima vez que bater a porta do meu carro, eu vou bater a sua cabeça.

– Para de tpm, bagulho. – revirei os olhos e coloquei o cinto de segurança.

– Você me chamou do que? – ele se virou e me encarou com os olhos arregalados. – Bagulho?

– Eu disse aumenta o som e vamos fazer barulho. – falei tão rápido que quase mordi minha língua.

– Acho bom que seja isso mesmo, ou você iria a pé. – meu amigo assentiu numa falsa felicidade.

Depois disso nós iniciamos uma conversa animada, sobre para onde iriamos quando tivéssemos férias.

– Tem que ser um lugar ensolarado. – Ino declarou com os olhos brilhando.

– Acapulco!

– Caribe!

– Alasca!

– Quem disse isso pelo amor das santas batatas? – perguntei indignada e depois de uns segundos em silencio, todos começaram a rir.

Sasuke Pov’s:

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Se eu disser que você é a único para mim, que eu só tenho olhos para você

É uma mentira, nós dois sabemos disso

Sempre que você derramar lágrimas por mim, meu coração doerá também

Saí da casa de Sakura e passei por Gaara e Ino, sem dar nenhuma palavra. Entrei no meu carro e acelerei tanto, que por um momento achei que iria bater o carro em um caminhão quando ultrapassei um farol.

Além de quase ter batido o carro, receberia uma multa. Que coisa maravilhosa.

Eu poderia ir até a boate do Akasuna, mas esse não é o tipo de coisa que eu faço. Ela me desprezou, disse que não precisava de mim, então se ela estiver quase dan... Se pegando com o Sasori, eu não me importo.

Mas meu coração se importa.

– EU TENHO QUE PARAR DE SER GAY! – gritei batendo o punho com força contra o volante.

– Calma ae cara, isso é uma coisa que nasce com você... – um carinha metido a hippie parou uma combie azul ao lado do meu carro. – Não reprima seus impulsos, deixe tudo fluir... Na paz e no amor, sacou brother?

– Deixar tudo... fluir? – perguntei franzindo o cenho. – Como assim?

– Você não pode reprimir os seus impulsos. – O cabelo castanho claro ia até a altura dos ombros. Ele estava usando uma bandana e falava de uma forma tão calma que fazia qualquer um parar e pensar bem. – Deixe o amor falar mais alto, o amor que você sente pelo seu companheiro...

– E se meu companheiro tiver meio que... Esnobado meus sentimentos? – Qualé, eu tava conversando com um cara, no meio do transito? É, eu havia parado de correr feito o Felipe Massa.

– Ai você releva, na serenidade... – ele disse fazendo uma expressão estranha. – Seu amor é maior que o desprezo dele, então tudo pode ser relevado. Um reset.

– E meu orgulho? – perguntei quando o sinal ficou amarelo, daqui a pouco meu papo iria acabar e eu quase não teria respostas.

– Dá um desprezinho amigo. – ele piscou e riu. – E depois, o encha de amor. – ergueu os dedos num sinal de paz e amor e então o transito voltou a se movimentar.

– Vou enche-la de amor... – murmurei como se uma luz houvesse sido acendida. – Enche-la de amor!

– ANDA LOGO IDIOTA! – alguém gritou e eu me assustei, acelerando o carro.

O tiozinho Hippie até que é bem legal, ele me ajudou muito com o meu caso com o meu... Parceiro?

– ELE ACHA QUE EU SOU GAY! – gritei novamente indignado. – EU SOU UM IDIOTA!

– SAI DO CAMINHO, SEU BABACA!

– EU TO NUMA CRISE AQUI! – gritei embora continuasse dirigindo.

– Vai ter crise assim lá na puta que pariu! – gritou o cara me ultrapassando.

Quase bati o carro. Vou levar uma multa. Fui confundindo com um gay. Fui xingado e pra completar, porque desgraça pouca não existe, a mulher da minha vida pode estar se pegando com o ex.

Não riam, porque pimenta nos olhos dos outros é refresco... Pelo menos é assim que minha mãe dizia pra mim quando eu era criança. Decidi não ir para o meu apartamento, pelo menos não agora. Sabe aquelas cenas dramáticas de filmes, onde o mocinho sai destruindo a casa, porque está frustrado, por algum motivo clichê –geralmente por que levou uma ‘bota- e que não encontra nenhuma outra solução. Ah claro, junto com a destruição, umas boas garrafas de vodka e whisky, que maravilha.

Agora entendem por que eu não vou pra casa?

Eu poderia muito bem fazer isso.

MAS ESTAMOS NA VIDA REAL! Se eu “marretar” a minha casa toda pela Sakura, no outro dia ela vai rir de mim e por mais que tudo pareça mágico, minha casa não vai estar toda arrumada quando eu acordar na manhã seguinte, fora que eu comprei uma televisão de 52 polegadas novinha, seria um desperdício fazer tudo isso.

Fora a ressaca que seria MUITO pior que tudo isso junto, então estou bem por enquanto.

– Sasuke? – me encarou confusa. – O que você quer aqui? – estreitou os olhos, abrindo a porta para que eu pudesse entrar.

– Você engoliu quantas melancias? – perguntei olhando para a barriga dela. Lily, mantinha os cabelos ruivos presos em um rabo de cavalo baixo, que ia até mais da metade de suas costas. Os olhos verdes, estavam com uma maquiagem simples e ela estava usando um vestido verde de alcinhas.

– Pergunta pro seu irmão, idiota. – Lily suspirou pesadamente, fechando a porta e apoiando as mãos sobre o ventre. – Essas garotas pesam cunhadinho, pesam. – assentiu e andou em passos lentos até se sentar no sofá. – Aconteceu alguma coisa?

– Você é uma das gravidas mais bonitas que eu já vi, Lily. – me sentei em uma poltrona, próximo a ela. – Depois da...

– Depois da sua mãe, quando ela ficou grávida de você. – a ruiva riu. – Itachi dizia isso sempre, até que eu joguei um sapato que eu não uso há tempos na cabeça dele. – colocou as pernas no sofá. – Não disfarce Sasuke, você está com uma cara péssima, dude.

– Falando nisso onde está o Itachi? – disfarcei.

– Indo até o Harry’s, comprar algumas daquelas sobremesas que só ele sabe fazer, cupcakes e chantilly. – ela deu ombros.

– Mas é do outro lado da cidade!

– Tanto faz. – repetiu o gesto, como se aquilo fosse normal. – Desembucha.

Parei por um momento e a encarei.

– Só quero distrair a minha cabeça por um tempo.

– Problemas com a rosada cabeça dura. – concluiu ela. – Quero que ela venha no meu chá de bebê, já te disse isso? – comentou distraidamente, mas após ver minha expressão mudou de assunto. – Você pode me contar, se quiser...

– Eu...

– Ou podemos ver os vídeos de como fazer tricô, que minha mãe me trouxe hoje mesmo. – ela sorriu e indicou uns DVD’s que estavam em cima da mesinha de vidro.

– É melhor que você esteja disposta a ouvir muita melancolia. – falei rapidamente.

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Quando você está estressada, definitivamente um ambiente animado, faz o seu nível de estresse ir até Plutão. Toda aquela gente dançando junta, com aquelas luzes neon que deixam qualquer um meio desorientado e todo aquele Whisky milagroso, não te fazem entrar no “ritmo”, nem que o a própria presidente ordenasse que você fosse rebolar até o chão e mandar beijinho no ombro pro recalque.

Alguém encostou o queixo no meu ombro e perguntou próximo ao meu ouvido – Não está se divertindo?

– Claro que estou. – respondi bebendo um pouco do meu Martini. – Você fez um belo trabalho aqui, Sasori. – elogiei girando o banquinho que estava para encontra-lo escorado no balcão que estava atrás de mim.

– Acho que meu trabalho não foi perfeito. – ele comentou tirando a bebida da minha mão e a colocando sobre o balcão. – Você não está se divertindo. – observou pensativo.

Os cabelos ruivos estavam despojados como sempre, um pouco mais curtos que o normal. Vestia uma calça jeans preta, uma camisa branca com gola V e um blazer preto, que estava aberto, estava bem bonito, até.

– E você não está bebendo. – rebati olhando para um ponto qualquer.

– Sabe que odeio beber, quando não é necessário. – Sasori falou num tom falsamente cético. – Gosto de me lembrar de tudo que faço. – quando meu olhar se encontrou com o dele, piscou galanteadoramente.

– Claro, claro. – dei risada. – Como andam as coisas?

– Poderiam estar melhores. – respondeu pensativo, sentando-se ao meu lado. – Tenho dinheiro, amigos verdadeiros, saúde...

– E o que você quer mais? – perguntei distraída enquanto procurava Gaara e Ino pela pista de dança.

– Amor. – ao ouvir aquela palavra, me arrepiei e pensei automaticamente em Sasuke.

É um encontro com ele? – murmurou e fechou os olhos como se tentasse clarear seus pensamentos. – Você vai se encontrar de novo com o Sasori? Você vai.

– Nem todos o encontram. – falei dando um sorriso falso, talvez ele não pudesse ver.

– O problema é quando um encontra e o outro não vê. – disse ele melancólico. – O que está acontecendo? – perguntou quando eu peguei e virei toda a minha bebida de uma vez só.

– Preciso esquecer algumas coisas. – chamei um barman e pedi uma dose dupla de whisky com gelo. – Espairecer, ficar bêbada.

– Antigamente você espairecia de outro jeito. – Sasori me encarou com um sorriso de canto. – Mas você mudou...

– Continuo a mesma. – agradeci o barman com um aceno e bebi - A mesma Sakura.

– Então você topa beber comigo como nos velhos tempos?

– Não disse que...

– Isso não vem ao caso agora. – deu ombros. – Pra relembrar os velhos tempos. Topa ou desiste?

– Claro que topo. – ergui meu copo numa espécie de brinde. – Aos velhos tempos, Akasuna.

I drink to that, yeah yeah

Oh let the Jamesons sink in

I drink to that, yeah yeah

Don't let the bastards get down and turn it around

With another round

There's a party at the bar

Everybody put your glasses up

And I drink to that

Eu bebo para isso, yeah yeah

Deixe o whisky fazer efeito

Eu bebo para isso, yeah yeah

Não deixe os idiotas atingirem você, fique bem

Com outra rodada

Há uma festa no bar

Levantem os copos

E um brinde a isso

A porta atrás de mim havia sido batida e eu tinha sido encostada na mesma com certa força, enquanto beijava Sasori. Uma das minhas mãos estava por debaixo de sua camisa, arranhando suas costas, enquanto a outra estava espalmada contra o seu peito.

Sasori puxava minha cintura, colando-a em seu corpo, com uma das mãos e mantinha a outra em minha nuca, massageando-a lentamente, fazendo com que eu ficasse arrepiada.

– Por que você é tão idiota? – foi a primeira coisa que consegui pronunciar. – Eu não... Não tenho ciúmes de você. – fechei os olhos quando ele encostou o nariz na minha bochecha e encostou os lábios no meu maxilar.

– Se você não fosse tão cabeça dura, as coisas seriam tão fáceis. – ele resmungou inconformado, enquanto me empurrava contra a porta.

– Não sou cabeça-dura. – reclamei enlaçando meus braços ao redor do pescoço dele. Sasuke ignorou o que eu disse e me beijou, prensando sua cintura contra a minha e sugando meus lábios enquanto nossas línguas se acariciavam lentamente. Acariciou minhas costas e depois levou uma das mãos até a minha nuca, a massageando lentamente.

Quando faltou folego, ele começou a distribuir beijos pelo meu maxilar e ao decorrer do meu pescoço. Por mais que eu tentasse esquecer, flash’s de momentos meus com Sasuke toda hora percorriam meu pensamento, fazendo-me pensar no quão errado aquilo era, no quão desconfortável eu estava.

– Sakura, eu te amo tanto... – Sasori murmurou antes de me beijar novamente. Meus olhos se arregalaram, quando mais uma lembrança tomou meu pensamento.

– A questão não é ficar com outras pessoas. – ele se aproximou colocando um braço de cada lado da minha cabeça, me encurralando. – A questão é que eu te amo, mas você não me dá uma chance de te provar isso.

– Eu não quero namorar Sasuke, entenda isso. – falei começando a me irritar. – Não insista, por favor.

– Desculpe não atender seus desejos. – afastou-se novamente. – Eu não vou conseguir continuar por muito tempo... Tem noção do ciúmes que eu sinto quando vejo outros caras te cobiçando? Tem noção do quanto eu gostaria de dizer que você é minha e de poder te beijar a qualquer momento? Eu não quero ficar mais as escondidas, Sakura. Eu quero poder te chamar de minha na frente de qualquer um...Sem medo, sem receios.

– Para. – o empurrei passando a mão pelos meus cabelos. – Isso não... Não tá certo.

– Me desculpa, eu... – Sasori começou, mas parou ao ver meu olhar. – Não devia ter dito aquilo, me desculpe.

– Não precisa se desculpar. – sorri fracamente e fui me sentar num sofázinho que havia ali. Estávamos no escritório dele. – Só não estou com a pessoa que quero estar agora. – murmurei abaixando a cabeça.

– Pensei que a gente poderia ter alguma coisa hoje. – ele riu sem animo. – Ele mexe com você, não é? – perguntou após um tempo.

– Mais do que eu pensava. – não o encarei, era claro que Sasori sabia sobre mim e Sasuke. Era esperto demais para não saber. – Me desculpa, Sasori, eu tenho que ir. – olhei para ele e me levantei rapidamente, saindo da sala sem olhar pra trás.

Passei por todo o pessoal e sai da boate praticamente correndo sem rumo. Estava chovendo, como havia sido anunciado no jornal mais cedo, mais uma daquelas chuvas de verão que apareciam repentinamente.

Meu chapéu estava embaixo do meu braço esquerdo e eu abraçava meu corpo, que estava exposto por causa da minha roupa. Agora eu só podia ir para um único lugar, o qual eu não visitava há anos.

Eu te amo tanto, mas você é tóxica para a minha vida

Você sempre chora por causa de mim, eu só te dei cicatrizes

Eu só fiz o seu coração doer, por isso me deixe

Eu não vou te segurar, Não se segure em mim, não, não

Eu não posso cuidar de você, não

Eu não posso protegê-la, não

Por que você não percebe que você pode ser feliz mesmo se estamos separados?


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Notas finais do capítulo

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