How To Love escrita por Priy Taisho


Capítulo 5
Capitulo 4- I don't need a man ♪


Notas iniciais do capítulo

É, eu demorei, blá blá blá... Como sempre, era a escola, comecei a me organizar agora, já que to de férias *-* Até semana que vem, tem novo capitulo *O* é minha chente, as coisas começaram a esquentar...digo apenas isso!
Não me deixem e me desculpem mesmo pela demora!
Boa leitura.



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Não me perguntem o que aconteceu, depois que Sasuke praticamente invadiu o meu banheiro. É meio obvio, não?

Ele me ajudou a lavar os cabelos e eu o chutei de lá em seguida.

Claro que se isso realmente tivesse acontecido, eu me sentiria estranha... Afinal, eu sou a Sakura, certo?

E bem, já que estamos tendo uma conversa tão clara, quero dizer que eu não tive, de forma alguma um relacionamento. Não, nada. Eu já havia dito isso e a situação engloba qualquer tipo de “casal” que vocês possam pensar.

Então, eu não tive uma “má experiência” que pode ter me deixado traumatizada e com medo de homens – risos- Eu é quem bota o terror, por assim dizer.

Daqui a pouco vou sair com um cinto de bombas por aí. Piadinha fail.

Voltando...

Dois dias se passaram depois daquilo e eu confesso, que comecei a evita-lo um pouco, pois como puderam ver, ele me...Domina? Oi?

Melhor, Sasuke Uchiha tem um grande poder de persuasão. Ótimo.

Dois dias se passaram, sem contar com aquele dia, ou seja... 1+2 = 3 dias de guerras perdidas. É, não estou tendo tanta sorte como pensei que teria e olha só faltam somente 4 dias pra maldita viagem dele.

Na verdade, eu havia ficado tão intrigada no primeiro dia, que mandei o capitulo do meu livro para Hinata, antes que ele chegasse aqui em casa – tenho que trocar minhas fechaduras, isso é um fato – e acreditam que eu simplesmente TROQUEI OS NOMES DOS PERSONAGENS POR SASUKE E SAKURA? ACREDITAM? Eu não acreditaria se me contassem isso.

E não comento que ele estava junto quando eu descobri.

– O QUE? – me levantei do sofá andando de um lado para o outro com o telefone no ouvido. – Como assim troquei os nomes? – perguntei confusa. – Não, está tudo do mesmo jeito, eu teria te dito, Hinata.

– Estranhei, pois os nomes que estão aqui são diferentes, Sakura. – disse Hinata risonha. – Mas bem interessantes, se quer saber.

– Hein? – olhei para Sasuke que havia se sentado e prestava atenção na conversa, tentando entender algo.

– Você colocou os nomes Sakura e Sasuke, no lugar dos personagens principais. – ela começou a rir escandalosamente. – Andou pensando muito no Uchiha, hein?

– Pensando no Uchiha, claro que não. – respondi sem pensar.

– Pensando em mim? – Sasuke deu um risinho vanglorioso. – Me colocando no seu livro? Ah, bem que Lily disse que isso ainda iria acontecer um dia...

– Cala a boca! – apontei pra ele. – Pode ser o seu irmão, você não é o único Uchiha no mundo. – menti sentindo minhas bochechas começarem a queimar levemente. CORAR NÃO, DROGA!

– Mas sou o único que domina os seus pensamentos.

É claro que eu não respondi, na verdade, eu não tinha o que responder.

Continuando, estaria tudo bem se... Se eu não tivesse tido aquele sonho maluco.

É, EU SONHEI COM ISSO, ACREDITAM?

– Sakura, você tá bem? - Hinata perguntou me encarando preocupada. – Você tá meio perdida... – arqueou uma sobrancelha.

Estávamos na editora, há quase 3 horas decidindo os detalhes estéticos do meu livro. Claro que conversávamos sobre assuntos alheios, como boas amigas.

Hinata Hyuga tinha os cabelos pretos azulados, com uma franjinha que lhe dava um ar fofo e sério ao mesmo tempo. A cor do cabelo contrastava com os olhos perolados e com a pele branca, quase pálida. Eu tinha a certeza de que se ela quisesse poderia facilmente se tornar uma boneca humana... Não, ela já era uma.

– Então, eu prefiro os lábios com sangue. – falei olhando as imagens que ela estava me mostrando. – Vai dar a imagem que... Hey! – reclamei quando ela fechou as amostras e as guardou dentro de uma gaveta.

– Você tá aérea. – Hinata reclamou. – Sinto cheiro de Uchiha. – ela riu. – O que está acontecendo?

– Eu só preciso ir a algum lugar, ouvir música alta, beber e dançar. – respondi pendendo a cabeça para trás. – E pegar alguém, se necessário. Quer saber, é isso mesmo que eu vou fazer. – acrescentei me levantando.

– Isso tudo é necessidade de ser livrar do Sasuke? – Hinata se levantou e cruzou os braços, adquirindo um ar maternal. – Sakura Haruno, sua cabeça dura! Você é apaixonada por ele, só não consegue notar isso.

– Hinata, entenda uma coisa. Eu não amo ninguém, muito menos o Sasuke e posso provar isso, ficando com qualquer um.

– Sakura...

– Eu não tenho um compromisso com ele, não quero nada sério com ele. Sasuke não tem o direito de impor nada pra mim.

– Eu sei que não tenho o direito, talvez eu não devesse ter tido a esperança de que você mudaria seus pensamentos brutos e que transformaria seu coração. – Aquilo só podia ser sacanagem. Não me virei, enquanto ouvia a voz firme e magoada de Sasuke. – Esqueça a proposta, esqueça tudo. Eu não vou te forçar a gostar de mim, mas posso me forçar a te esquecer e acredite, vou fazer isso.

Olhei para Hinata que estava com uma expressão confusa e alarmada, para em seguida lançar meu olhar ao chão. Estava sentindo um bolo em minha garganta, uma sensação que me era desconhecida.

– Então me esqueça. – falei, sentindo como se houvessem cacos de vidro em minha garganta.

– Teme! – a voz de Naruto ecoou pela sala, que estava em silencio. – Você as encontrou! – completou animado. – Meninas vamos...

– Eu to indo. – Sasuke falou e eu pude perceber, que ele havia ido embora.

– Ué, o que aconteceu?

– Agora não, Naruto. – Hinata murmurou. – Agora não.

Eu acordei gritando:

“NÃO, NÃO! SASUKE VOLTE!”.

Até nos meus próprios sonhos eu não estou mais segura.

Pode isso produção? Isso está mesmo no script da minha vida?

Acho que não.

Terminei de me arrumar e me encarei no espelho, mexendo o rosto e fazendo poses de fotos, para ver como ficava de vários ângulos diferentes. Falta do que fazer, eu sei.

Estava usando um bustier crop top coral que tinha um zíper na frente e que deixava minha barriga á mostra... To precisando fazer uma academia... hm...Meu shorts era cintura alta, totalmente retalhado e desfiado na frente, deixando algumas partes da minha pele sutilmente exposta. Eu havia escolhido um vans preto e um chapéu preto, tipo aqueles da Taylor swift para combinar. (http://www.polyvore.com/sakura_how_to_love_capitulo/set?id=106481790).

Minha maquiagem era constituída numa sombra esfumaçada e delineador, juntamente com um batom vermelho fosco.

Eu estava indo para a Midnight Moon, uma boate do meu amigo Sasori Akasuna, que por acaso, estava sendo inaugurada hoje. Não era coincidência eu ter sonhado que iria “me divertir” e “pegar qualquer um que não fosse o Sasuke” – na verdade, eu já havia recebido o convite para ir a inauguração da boate há mais de um mês, mas havia me esquecido – e como Ino, a boa amiga, meu braço esquerdo – ou seria direito(?) – me convenceu a ir.

– Testuda, você já tá pronta? – gritou ela de algum canto do meu apartamento.

– Anda ou vamos sem você! – Gaara gritou e eu revirei os olhos. – SEM VOCÊ! – repetiu novamente.

– O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI PRAGA RUIVA? – gritei saindo do meu quarto e batendo a porta com força, enquanto ia em direção as escadas.

– KEDÊ’ O RESPEITO, EM MOÇA?

– Ficou lá no meu quarto. – respondi dando risada e apontando em direção ao meu quarto, eu já estava vendo os dois retardados. Gaara estava ao pé da escada e Ino estava sentada no sofá.

– Então volte lá pra cima e vá busca-lo, mocinha, ou vai ficar de castigo por um mês. – apontou para mim e fez uma expressão séria.

– Cala a boca.

– Olha aqui...

– Vocês querem remédio pra TPM, ou que eu busque um taco de beisebol, um bastão de metal e uma palmatória? – Ino perguntou arqueando as sobrancelhas e desviando o olhar das unhas. – Ou os três?

– Qual dói menos? – perguntamos juntos engolindo em seco.

– Depende do quanto de força que vou usar. – a loirinha sorriu e eu senti um arrepio percorrer a minha espinha.

– Essa garota é terrorista. – falamos juntos novamente. – Com certeza. – Gaara acrescentou.

– Vamos, antes que eu faça o Gaara virar um homem bomba. – ela resmungou se levantando e indo em direção à porta, abrindo-a logo em seguida. – ANDEM LOGO SEUS LERDOS! Ah, oi Sasuke!

– Sasuke?

– Por que eu?

– Vocês vão... Sair? – o olhar dele passou por todos e se fixou em mim. Ah, droga aqueles olhos. – Eu queria falar com você. – acrescentou mordendo o canto da boca, gesto que ele fazia sempre que ficava tenso.

– Va-Va...

– Vamos esperar lá fora. – Ino olhou para Gaara e acenou com a cabeça. – Vocês vão ter todo tempo do mundo...

– Mas... – e eles saíram, me deixando ali sozinha com Sasuke.

– Você realmente está me evitando. – o tom de voz que usara foi surpreso e confuso ao mesmo tempo. – Sério? – acho que sua voz havia subido algumas oitavas.

Olhei pra ele e desviei o olhar rápido, passando a mão pelos cabelos e começando a andar em direção ao sofá.

– Não. – respondi após algum tempo. – Eu só quero um tempo pra mim. – balbuciei de forma ridícula.

– Sakura – ele colocou a mão em meu ombro. – Nunca pensei que você me evitaria e que gaguejaria na minha frente – deu risada e se afastou de mim.

– Olha eu tenho que sair. – anunciei marchando para a porta. – E você também, caso não saiba. – o encarei e odiei ver aquele sorriso de canto, naqueles lábios irresistíveis... Sakura, pô para.

– Eu posso te acompanhar?

– Será que você não entendeu que eu to tentando evitar você? – retruquei cruzando os braços. –Eu to agindo que nem uma adolescente idiota e daí? Não é como se eu tivesse perdido meu ‘bv’ com você e...

– Isso não respondeu a minha pergunta.

– Por que você é tão grosso? – apontei pra ele indignada e ele ficou vesgo.

– Em que sentido? – Sasuke abriu um sorriso malicioso e ficou arqueando as sobrancelhas. Estava parecendo um psicopata.

– EM TODOS! – tá, eu realmente estava começando a ficar um POUQUINHO histérica e tava com vontade de rir... mas enfim. – Seu pervertido...

– Mas isso ainda não respondeu a minha pergunta.

– Não, você não pode ir comigo. – inspirei fundo. – Podemos dizer que não é um lugar que você vá gostar.

Sasuke se aproximou de mim e tirou uma mecha do meu cabelo, colocando-a desnecessariamente atrás da minha orelha, manteve sua mão em minha bochecha e seus olhos fixos aos meus.

The more you try

The less I buy it

And I don't have to think it through

You know if I'm into you

Quanto mais você tenta

Menos eu acredito

E eu não tenho que pensar direito

Você sabe se estou a fim de você?

– O Akasuna não iria gostar? – mordeu o lábio inferior e me empurrou até encostar-me na porta. – Mesmo assim eu gostaria de ir com vocês.

– Eu não quero que você vá , Sasuke. – respondi seriamente. Como ele sabia pra onde eu estava indo? – Agora eu tenho que ir – Bom, eu sairia do lugar se ele deixasse.

– É um encontro com ele? – murmurou e fechou os olhos como se tentasse clarear seus pensamentos. – Você vai se encontrar de novo com o Sasori? Você vai.

– Quem sabe? – menti. Algo chamado orgulho havia sido ativado junto com uma coisinha chamada ‘vontade de ser livre’. – Sabe que Sasori sempre foi especial, sempre tivemos uma química a mais... Teria dado tudo certo, caso um pequeno imprevisto não tivesse acontecido.

– Ele disse que te amava e você o chutou. – sua expressão foi cínica. – Ah, a Sakura medrosa volta a ativa não é mesmo? É só aparecer algo que ela renega, que ela foge com o rabin... – dei um tapa em sua cara e o empurrei sentindo meu sangue ferver.

– Eu não te devo explicações, Uchiha. – falei entredentes enquanto ele me encarava com a mão no local em que eu havia batido e que começava a se avermelhar. – Assim como eu ‘chutei’ o Sasori, posso fazer o mesmo com você. Não tem nada de especial que me prenda e que me impeça de fazer isso, Sasuke. – minha mão havia começado a tremer e eu a fechei em um punho. – NADA!

– Isso era tudo que eu precisava saber. – Sasuke havia reassumido uma postura ereta e fria. Os olhos negros estavam opacos e inexpressivos, embora seu rosto ainda estivesse um tanto avermelhado.

Não respondi e nem tentei impedir quando ele abriu a porta, batendo-a para anunciar sua saída.

A mesma sensação que eu havia tido no sonho me apossou de tal forma, que minhas pernas fraquejaram.

– Ah, isso não vai acontecer. – repreendi-me ao me lembrar das inúmeras histórias e cenas que eu havia escrito e que por semelhança, eram parecidas com o que estava acontecendo comigo. – Não mesmo. - acrescentei determinada. Eu iria para a boate de Sasori e me divertiria o máximo que pudesse.

Eu não preciso de Sasuke.

Não preciso de homens para ser feliz.

I don't need a man to make it happen

I get off being free

I don't need a man to make me feel good

I get off doing my thing

I don't need a ring around my finger

To make me feel complete

Não preciso de um homem para fazer acontecer

Eu sinto prazer em ser livre

Não preciso de um homem para me fazer sentir bem

Eu sinto prazer fazendo do meu jeito

Não preciso de um anel no meu dedo

Para me fazer sentir completa


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Notas finais do capítulo

Continua... Mereço reviews?



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