How To Love escrita por Priy Taisho


Capítulo 4
Capitulo 3 - Uma...de Sete / Cause I’m in love with that girl ♪


Notas iniciais do capítulo

CARA, EU SEI QUE DEMOREI!Gente, eu tenho andado tão ocupada com a escola, com curso e etc, que não tenho tido tempo de atualizar as fics, tá tudo uma bagunça imensa... Que eu to consertando essa semana! Ainda bem que só falta mais uma pra atualizar, aí tudo fica em dia *-*Me desculpem mesmo a demora, eu não abandonei a fic, hein? KKKKKKKKKK Espero que gostem e que não me abandonem, por favor! saushaus :3Boa Leitura.



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Itachi havia me levado para um restaurante que não ficava muito longe da empresa, de vez em quando eu e Sasuke íamos ali. Tínhamos feito os nossos pedidos e eles logo estavam em nossas frentes, admito que eu não estava com muita fome... Não depois do que havia acontecido no escritório do cabeça-dura, do Uchiha mais novo, mas não poderia fazer uma desfeita ao Itachi, sendo que ele era tão legal comigo.

– Acho que você devia se abrir com o Sasuke... – comentou ele enquanto após algum tempo. – Dizer o que sente. – acrescentou e eu arqueei as sobrancelhas.

– Mais? – perguntei revirando os olhos. – Só se eu tatuar isso na minha testa. – suspirei. – Itachi, porque ele é tão cabeça dura?

– Será que não é você? – ele rebateu calmamente.

Parei por um momento e comi um pouco da minha comida, bebendo o suco de maracujá logo em seguida. Mordi o lábio inferior e o encarei sem me preocupar em expressar algo em meu rosto, ele só podia estar de sacanagem com a minha cara.

You tá the brinqueixon uite me cara? – pronunciei propositalmente errado. – Really? – gesticulei as mãos de um lado para o outro.

– É nóis’ branquela. – Itachi ergueu o polegar e sorriu de uma forma retardada. – Eu juro que paro com isso. – ergueu o dedo indicador. – Agora para de me encarar. – falou rapidamente. – É sério. – disse em tom acusador. – Você tá me deixando constrangido, Pô para!

– Colocaram alguma coisa na sua comida, tenho certeza. – afirmei dando risada. – Tá falando com quem? – perguntei quando vi ele mexendo no celular novamente.

Ele tirou os olhos da tela do telefone e me encarou – sou curiosa, me julguem. – e voltou a digitar algo, antes de guarda-lo novamente no bolso do casaco.

– Lily está com enjoos. – franziu o nariz. – E fica me mandando mensagem a cada cinco minutos, reclamando disso. – balançou a cabeça, me fazendo rir novamente.

Continuamos conversando sobre o assunto X, por toda a refeição, até que pedi licença e me levantei indo em direção ao banheiro. Depois, quando estava saindo do mesmo me encarei no espelho e mais uma vez aquela nuvem de confusão pairou sobre a minha cabeça.

Eu estava feliz, do jeito que tudo estava e talvez um relacionamento não mudasse muita coisa, quer dizer, eu e Sasuke já tínhamos uma vida intima como um casal de noivos, namorados... Éramos um casal, mesmo que eu não gostasse de usar esse titulo e nem de pensar que éramos isso.

– Argh, Sakura... – murmurei me encarando. – Talvez você devesse parar de ser cabeça dura e seguir os conselhos do Itachi. – acrescentei mordendo o lábio inferior. – Sasuke é uma boa pessoa, eu tenho que pensar nisso... – decidi enquanto pegava as minhas coisas e saia do banheiro.

Eu poderia dizer que é coisa de filme, novela, livros melosos de romance, propagandas baratas, anúncios do youtube, quadrinho... Animes? FANFICS! É, fanfics, mas não isso é vida real minha gente. E eu realmente estou vendo o Uchiha mais novo, que me dispensou – não que eu esteja ligando muito pra isso – pra sair com uma mulher de cabelos negros e curtos, totalmente repicados. Ela tinha a pele pálida que contrastava com o cabelo e os olhos cor de mel que faiscavam cada vez que ela abria um sorriso pra ele.

Eu preferia que não, mas a saída do banheiro me dava uma vista bem privilegiada da mesa deles que me fazia ver os dois, ô de camarote.

– COMO É QUE É? – Gritei me aproximando dos dois. – Sasuke! – exclamei indignada quando ele me encarou confuso.

– Sakura? – arregalou os olhos e se levantou. – Olha, não é nada do que você...

– Nada do que estou pensando? – apontei pra ele. – Quem é essa inha aí? – olhei para a moça, que me olhava petulantemente. – Você quer me impor alguma coisa agindo desse jeito?

– Você me disse que eu podia fazer o que quisesse, não iria se importar com isso. – Sasuke endureceu sua expressão. – Quer me cobrar o que? Não temos nada, você é quem disse isso.

– Idiota. – bati minha bolsa em sua cara e saí indignada do restaurante, sem ao menos me importar em me despedir do Itachi.

Tá, eu queria muito ter feito isso. Só que minha mente me mandou essa cena “imaginária” e eu com certeza não gostaria de ter ficado na pior e sem nenhum argumento como fiquei... Não é legal.

Continuei observando por um tempo, até que ele segurou a mão dela por cima da mesa e lançou lhe um sorriso de canto e ela retribuiu. Senti um peso no peito e um desanimo repentino.

– Sakura, o que aconteceu? – Itachi perguntou quando eu voltei a mesa novamente. – Você está... Triste?

– Frustrada. – corrigi suspirando. – Olha Itachi, eu já vou. – acrescentei me levantei novamente e passei a mão no rosto. – Avise ao seu irmão imbecil que... Ah deixe quieto, eu mesma faço isso. – dei um sorrisinho malvado que com certeza deve ter me deixado com cara de psicopata ou de retardada mental.

– Irmão? – Itachi se levantou. – Sasuke... Ah, ele tá aqui. – acrescentou após vasculhar o local com o olhar. – O que você vai fazer, sua louca?

– Nada de mais, oras. – dei ombros. – Observe. – acrescentei enquanto me dirigia até onde eles estavam.

Be a swing and miss

I bet you're trying to prove what the meaning of single is

But you got the moves

I'm drunk as hell

Trying to talk you

Seja uma pirada e uma dama

Aposto que você está tentando provar o que é ser solteira

Mas você sabe dançar

Estou bêbado pra caramba

Tentando falar com você

– Oi, você pode me dar um pouco disto? – sorri gentilmente para um garçom que passava com um copo de suco. – Obrigada. – agradeci antes de receber uma resposta, é eu havia roubado um copo de suco. Me processem. – Mu, você por aqui? – perguntei sorrindo falsamente para a garota, que me encarou confusa.

– Mu? – Sasuke franziu o cenho. – Quem diabos é Mu, Sakura? E o que faz aqui? – perguntou.

– Calado. – o encarei rapidamente e voltei minha atenção pra garota. – Mu, você tá bem?

– Eu não sou a essa tal de Mu. – ela respondeu rapidamente. – Acho que está me confundindo. Sasuke quem é ela? Achei que teríamos um almoço a sós. – ralhou.

– Eu também achei isso! Não tinha ideia de que ela apareceria aqui. – ele retrucou e eu trinquei o maxilar, para não xinga-lo... Não era hora, ainda. – O que vocês fazem aqui? – perguntou ao ver Itachi ao meu lado.

– Sakura, vamos... – Itachi colocou a mão em meu ombro.

– Ah, é verdade. – murmurei para que eles ouvissem. – Você é outro tipo de mimosa, né? – falei para a garota que abriu a boca em indignação. - Você é uma Mu, mas não preciso descrever o que é. – sorri e ela me olhou como se dissesse “O recalcada, escuta o papo da Beyonce”, ok nem isso.

– Olha aqui garota...

– Xiu. – cortei e me virei para o Sasuke. – E você tá com a pele muito ressecada, meu filho. – falei em um tom preocupado. – Toma um suquinho de laranja. – e então joguei na cara dele, porque eu tenho problemas. – Bom almoço. – sorri forçadamente, antes de sair do restaurante em passos rápidos.

Throw your cups in the air

We so fly

Middle finger up to the sky

(throw it up)

In the sky-y-y

In the sky-y-y

(throw it up)

In the sky-y-y-y-y-y

And it goes like this

Jogue seus copos para o alto

Somos tão legais

Com o dedo do meio para o alto

(jogue pra cima)

No céu

No céu

(jogue pra cima)

No céu

E continua assim

E do lado de fora do restaurante, eu havia começado a rir. A rir, porque nunca havia feito isso e porque – de certa forma- eu havia me sentido livre por ter me vingado (?) e chamado a garota de mimosa... É, sou fã de cocoricô.

– Você é louca. – Itachi comentou dando risada, enquanto tentava se manter sério. – Eu é que não vou pagar aquele suco. – acrescentou dando um sorriso maldoso. – Sasuke que se vire.

– É isso aí! – ergui a mão e bati na dele. - Agora vamos, antes que ele venha atrás de nós.

– A onde você quer que eu te deixe? – Itachi perguntou quando nós já estávamos dentro do carro. – Aproveite que eu hoje estou no modo chofer.

– Devo me sentir honrada? – perguntei abrindo um pouco a janela e depois o encarei, Itachi mantinha uma expressão pensativa. – Quero que você me deixe na minha casa, por favor, Itachi-san. – ele odiava que eu o chamasse assim.

– Eu não conheço aquela garota. – disse de repente. – Não me chame de Itachi-san. – me fuzilou pelo canto dos olhos.

– Ah, eu também não a conheço. – dei ombros. – Mas não quero pensar nisso. – desviei meu olhar para observar os prédios. – Eu nunca fiz uma cena assim, Itachi...

– É, eu sei. – Itachi parou por um momento. – Será que é...

– Talvez.

Depois disso nós ficamos em silencio. Eu estava entretida, pensando na cena que eu havia feito dentro do restaurante. Fala sério, eu to com ciúmes e não quero admitir... Mas pera, eu admiti isso.

EU TO COM CIUMES!

Ah, mundo cruel eu não...

– Ué. – senti meu celular vibrando dentro da bolsa e o peguei, vendo que havia recebido uma mensagem. – Nem pense que vou te responder. – falei encarando a tela do telefone. Adivinhem quem foi o autor da bela mensagem?

Quem adivinhar o nome do ser que me enviou a mensagem ganha um doce, só um porque eu gosto de doces.

Obrigado pelo suco... Talvez eu deva te agradecer por ele mais tarde.

– Responda. – Itachi falou diminuindo a velocidade do carro por causa do farol que tinha fechado. – Ele não vai desistir.

Não precisa agradecer, foi uma cortesia.

Enviei e alguns segundos depois ele respondeu:

Passo no seu apartamento mais tarde.

Não pense que eu vá abrir a porta. – Mandei começando a me irritar.

Disso eu tenho certeza.

Não tenha.

Ele não respondeu mais.

Passei a mão pelos meus cabelos e fechei os olhos, jogando o celular dentro da minha bolsa novamente.

– E aí? – Itachi perguntou após um tempo. – Você ficou quieta de repente.

– Estou pensando. – respondi de forma entediada. – Ele disse que vai vir aqui em casa. – acrescentei notando que estávamos em frente ao meu prédio.

– Você tá ferrada. – ele começou a rir, mas logo parou quando eu lhe lancei um olhar assassino.

– Tão engraçado que eu vou mandar seu currículo pra um circo. – sorri ironicamente e ele arqueou as sobrancelhas. – Obrigada por me trazer aqui. – agradeci enquanto tirava o cinto de segurança e abria a porta do carro.

– De nada. – ele deu ombros. – Se resolva com meu irmão, vocês se amam, só que você não sabe disso.

– Não tema amor, cara. – neguei saindo do carro e batendo a porta. – Não tem. – apontei para o moreno que revirou os olhos.

– Claro, Claro.

.

.

.

.

Eu havia decido me concentrar em meu trabalho, no meu livro, mais especificamente.

Sentada no sofá da minha sala, com um óculos Ray ban (ou seja lá o que for), preto com grau quase caindo do rosto, usando uma roupa confortável e com os meus cabelos presos num coque mal feito, eu estava num dos meus queridos momentos de criação. Na minha mesinha de centro, havia um pote de brigadeiro e algumas besteiras que eu comia enquanto relia o que escrevia.

Tinha me superado e conseguido sair de um bloqueio, Hinata ficaria orgulhosa de mim.

Salvei o arquivo e o enviei o capitulo para o e-mail dela, antes de colocar o notebook em cima do sofá e me levantar um pouco para esticar as minhas pernas, que já haviam começado a ficarem dormentes.

O sol havia começado a se por, deixando a iluminação do meu apartamento meio alaranjada, já que as luzes estavam desligadas. Abri a geladeira e peguei uma jarra de suco, colocando-a em cima do balcão para poder pegar o copo e enche-lo logo em seguida. Depois de beber o suco, recoloquei a jarra na geladeira e voltei para a sala, acendi a luz e fui para o meu quarto para tomar um banho, para dar um tempo para que ela me respondesse.

Não sei porque, mas acabei ligando o som e That Girl, do Justin Timberlake estava tocando. Ah, amo essa música.

– Que dia Sakura, que dia. – murmurei enquanto a água quente batia contra a minha pele. Peguei uma esponja e comecei a esfregar meu braço, meus ombros e depois o restante do meu corpo.

You didn’t have to run

I knew it was love from a mile away

But I had to catch ya

Been running through my mind all day baby

And theyll say I’m crazy cause anybody even when your father said

That I can’t be with you

I don’t hear a word they say

Você não tem que correr

Eu sabia que era amor de um quilômetro de distância

Mas eu tinha que pegar

Foi correndo pela minha mente todos os dias do baby

E eles vão dizer que eu sou louco por ninguém, mesmo quando seu pai disse

Que eu não posso estar com você

Eu não ouvi uma palavra do que dizem

Sasuke Pov’s:

Abri a porta do apartamento de Sakura lentamente, ela havia se esquecido, mas tinha me dado uma cópia há uns meses atrás. Ela não estava na sala, mas o som estava alto e não consegui conter um sorriso de canto, ao ouvir a música que estava tocando.

Eu havia ido pra casa depois do banho de suco que tinha levado. Não me arrependia de nada, aliás, tudo tinha se saído melhor do que eu planejei.

Subi as escadas e parei em frente ao quarto dela, logo pude ver a porta do banheiro encostada. Não sei quando, mas em poucos segundos, me vi escorado no batente da porta, observando-a. Ela era tão linda.

Realmente, eu amo essa garota.

Não me contive e adentrei o banheiro quando ela se virou, sorte minha de ela não ter percebido nada.

O corpo da rosada me chamou atenção, logo fazendo com que eu desejasse toca-lo e que desejasse ser tocado por ela. Escorei-me na pia e fiquei a observando, até que ela me viu e gritou.

– O que está fazendo aqui? – perguntou agressivamente após se recuperar do susto. – Como entrou?

– Você me deu a chave. – respondi dando ombros. – Eu disse que viria, Sakura.

– Saí daqui, Sasuke. – Sakura respondeu de forma cansada. – Vá ficar com a mu, ela é melhor. – acrescentou ironicamente.

– O nome dela é Bárbara. – falei dando como se fosse obvio, enquanto me aproximava do box do banheiro.

– Não me importa. – Retrucou e passou a mão pelo rosto para tirar os fios que estavam tampando sua visão. – Agora fora daqui. – quase gritou quando eu comecei a tirar os sapatos e a roupa consecutivamente. – Tchau, Sasuke, xô. – o mais engraçado de tudo isso, era que ela estava nua, e não tinha vergonha...também, por que teria?

– Bárbara, é uma amiga minha, que eu não vejo há muito tempo. – abri o box e entrei, enquanto ela se afastava o máximo que podia. – Eu te amo, por que te trairia? – perguntei colocando uma mão de cada lado da cabeça dela, que por sua vez tinha ficado contra a parede.

Cause I’m in love with that girl

So don’t be mad at me

Cause I’m in love with that girl

So don’t be mad at me

Porque eu estou apaixonado por essa garota

Portanto, não tenha raiva de mim

Porque eu estou apaixonado por essa garota

Portanto, não tenha raiva de mim

– Você não me traiu... Por que não temos nada. – Sakura murmurou desviando o olhar. Meu cabelo havia começado a cair sobre o meu rosto. – Quê? – sua voz vacilou, quando eu segurei seu queixo gentilmente e fiz com que ela me encarasse.

– Eu te amo, garota. – colei meu corpo ao dela, que prendeu a respiração. – Não sinta raiva de mim. – encostei nossos lábios de forma demorada e Sakura colocou a mão sobre a minha, antes que nos beijássemos de forma demorada. Acariciei seu rosto, e ela passou a mão pelas minhas costas lentamente, numa espécie de afago.

– Eu gosto de você. – Sakura murmurou e senti meu coração pulsar rápido. – Mas eu não te amo. – e então me abraçou.

– Ainda. – murmurei mais para mim mesmo. – Só precisa de um empurrãozinho.

– Não mesmo, Uchiha. – ela discordou. – Nós não vamos namorar e...

– Não estrague o clima de reconciliação. – a cortei antes que ela continuasse. – Quero fazer outras coisas... – murmurei maliciosamente, enquanto beijava a base de seu pescoço.

– Depois discorda dos meus ideais. – ela revirou os olhos. – Você tá com cheiro de laranja... – deu risada.

– Calada. – a encarei e ela estreitou os olhos. – Shiu. – falei rapidamente, a calando com um beijo.

Sakura podia não saber, mas uma das batalhas eu havia vencido.

Agora só precisava vencer mais outras seis.

Bem, pelo menos eu já sabia de uma coisa:

Sakura sente ciúmes de mim e isso é uma coisa muito boa, embora eu ainda esteja cheirando à laranja.

My little daisy come here let me rock it like a baby baby baby

Pretty lady don’t you know youll always be my baby baby baby

Minha pequena margarida vir aqui me balance como um baby, baby, baby

Moça bonita, você não sabe você sempre será meu amor, baby, baby.


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Notas finais do capítulo

Continua... Mereço reviews??