How To Love escrita por Priy Taisho


Capítulo 3
Capítulo 2 - Não dá, você tem um almoço.


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu sei que demorei, mas a culpa é da escola u-u Sério, tenho corrido muito com trabalhos e etc, quase não tem tempo pra respirar, ver animes e etc aushsuhsaush apesar de que eu fico até altas horas no PC, não significa que eu esteja moscando u.u KKKKKKKKKKKKK grande parte das vezes.
Sou muito criativa com titulos, então se preparem para as pérolas que essa fic vai ter QQ
CARA, MUITO OBRIGADA PELOS REVIEWS! Respondo amanhã, porque to morrendo de sono =/
Espero que gostem do capitulo e comentem :3 Ainda é o comecinho, então pode parecer meio chato, mas logo vocês entendem *-*
Boa Leitura.



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Been all around the world

I never met a girl

That does the things you do

And puts me in the mood

To love you and treat you right

So come here and close your eyes

Lie back, release your mind

and let the world fall down

while I'm by your side

Estive no mundo inteiro,

Eu nunca encontrei uma garota

que faz as coisas que você faz,

e me deixa disposto a

te amar e te tratar bem,

então venha aqui e feche os olhos

deite, liberte sua mente,

e deixe o mundo cair em pedaços

enquanto eu estou do seu lado.

- Não fica me encarando. – estreitei os olhos.

- Por quê? – Sasuke perguntou apoiando uma das mãos na minha coxa, de forma despretensiosa. – Achei que gostasse da forma que eu te encaro... – mordeu o lábio inferior. Cretino.

- Droga, Uchiha. – desviei o olhar, sentindo meu coração se acelerar. – Temos um assunto sério a tratar, sabia?

- Eu achei que esse assunto já tivesse sido resolvido. – Sasuke respondeu em um tom inocente. – Dei um prazo e você tem que pensar. – completou de forma natural.

- Não posso ter uma opinião quanto a isso? – voltei meu olhar para ele e me arrependi de ter o feito. – Sasuke, não quero... – toquei seu rosto e ele fechou os olhos inconscientemente. – Estou com você, sabe que sou sua. – beijei o canto de seus lábios e ele se levantou bruscamente.

Failed Mission.

- Sabe que sua sedução não funciona comigo, quando estou decido. – deu um sorriso pertinente. – Você tem que pensar, Haruno. – disse apontando para mim e balançando o dedo indicador de um lado para o outro.

- Bem no fundo, eu sabia sim. – suspirei derrotada. – Mas isso não significa que vou desistir de te convencer a esquecer essa proposta maluca. – acrescentei devolvendo o sorriso.

- Se você desistisse desses planos infalíveis e pensasse, seria bem mais fácil. – revirou os olhos e deu a volta na mesa, para se sentar em sua cadeira, ficando de frente pra mim. – Pouparia seus neurônios.

- É assim? – arqueei uma sobrancelha. – Se eu te dissesse não agora, o que faria?

Vi a expressão de Sasuke endurecer e em seguida se suavizar aos poucos, ele parecia pensativo e havia apoiado os cotovelos na mesa, e em seguida o queixo nas mãos que estavam entrelaçadas.

- Eu te ignoraria, porque o prazo não acabou. – concluiu reabrindo o sorriso de canto. – Caso decida aceitar agora, estarei aguardando-a de braços abertos.

- Isso é injustiça, sabia?

- Tenho que aceitar o que me convém. – deu ombros e pegou uma caneta para assinar as folhas que restavam. – O resto eu posso esperar, minha cara Sakura.

- Eu vou te socar. – sorri tão forçadamente que não duvidava que estivesse parecendo uma psicopata.

- Já disse que adoro esse seu lado selvagem? – Sasuke mordeu o lábio inferior.

- Para com isso! – revirei os olhos. – Você vai almoçar com a gente, né? – perguntei pegando uma das canetas que estava em um potinho e começando a bate-la na mesa.  – Não vai me deixar sozinha com o Gaara e a Ino se comendo, não é?

Sasuke não respondeu de inicio. Seu olhar havia se focado na caneta que eu batia contra a mesa, crispou os lábios e franziu o cenho como se entrasse em um dilema e depois ergueu a mão tomando a caneta da minha.

- Odeio quando faz isso. – murmurou colocando a caneta de volta no potinho. – E... Eu não vou.

- OI? – Arqueei as sobrancelhas. – Tá de sacanagem, não é? – perguntei indignada.

- Tenho outros compromissos, Sakura. – ele se levantou e dirigiu-se para a enorme janela que havia atrás de sua mesa, passando a observar os prédios. – Desculpe.

- Está me dispensando? – me levantei. Meu orgulho havia sido ferido, oras. – É isso que você tá fazendo?

- Tecnicamente não é isso. – falou engolindo em seco, ainda sem me olhar. – Eu já tinha marcado um compromisso, antes de falar com você, mulher! – acrescentou se virando pra mim, com uma expressão de cachorro sem dono.

Eu estava pronta para protestar e manda-lo para o alto da parafuseta, mas eu não tenho o direito de fazer isso.

- E além do mais, você disse que eu tenho o direito de fazer e sair com quem eu quiser. – deu ombros.

Abri a boca pra protestar, mas ele estava certo. E além o mais, eu não estou com ciúmes.

Sorri rapidamente sem mostrar os dentes e me virei para a porta. Minha mente estava confusa. Eu queria xinga-lo e obriga-lo a ir conosco, mas eu havia lhe dado liberdade para sair com quem quisesse... E é assim que eu gosto, não é?

- A onde você vai? – Sasuke perguntou quando eu estava quase saindo da sala.

- E te interessa? – me virei para encara-lo novamente. – Não te devo explicações, não é?

- Você está tendo crise de ciúmes atoa. – ele revirou os olhos, ainda no mesmo lugar.

- Não tenho ciúmes. – retruquei. Droga.

- Ah, é? – deu um sorriso sacana. – Então porque toda essa ceninha? Você não devia ligar se eu decidisse sair com alguém.

- Eu.Não.Tenho.Ciúmes. – falei entredentes. – Pare de me provocar, Uchiha. – fechei a mão e senti minhas unhas começarem a machucar a palma dela, por conta da força que estava usando.

- Se não tem ciúmes. – ele falou enquanto se aproximava lentamente. Seus olhos estavam fixos aos meus e eu sabia que não poderia fugir daquele olhar nem se quisesse. Sasuke andava como um felino pronto para atacar a caça, que no caso seria eu... Isso soou tosco, mas é uma comparação equivalente.  – Por que não me beijou ainda? – Já estava bem próximo de mim, tão próximo que eu sentia sua respiração batendo contra a minha pele.

- Por que você é tão idiota? – foi a primeira coisa que consegui pronunciar. – Eu não... Não tenho ciúmes de você. – fechei os olhos quando ele encostou o nariz na minha bochecha e encostou os lábios no meu maxilar.

- Se você não fosse tão cabeça dura, as coisas seriam tão fáceis. – ele resmungou inconformado, enquanto me empurrava contra a porta.

- Não sou cabeça-dura. – reclamei enlaçando meus braços ao redor do pescoço dele. Sasuke ignorou o que eu disse e me beijou, prensando sua cintura contra a minha e sugando meus lábios enquanto nossas línguas se acariciavam lentamente. Acariciou minhas costas e depois levou uma das mãos até a minha nuca, a massageando lentamente. – Você tem um almoço. – comentei quando nos separamos e o empurrei passando a mão pelos cabelos.

I'll be your man through the fire

I'll hold your hand through the flames

I'll be the one you desire

Honey cause I want you to understand

I'll be your man

I'll be your man

Eu serei seu homem através do fogo,

Eu segurarei sua mão através das chamas,

Eu serei aquele que você deseja,

Querida, porque eu quero que você entenda que

Eu serei seu homem,

Eu serei seu homem.

- Sério que você vai lembrar disso logo agora? – Sasuke por sua vez passou a mão pelos cabelos de modo nervoso. – Sakura!

- Sou eu? - perguntei apontando para mim mesma. - Ah é, sou eu. - dei uma risadinha vendo a frustração dele aumentar. - O que você deseja, Uchiha-kun? - se dessem um premio por cara de pau, eu certamente ganharia.

- Que você compre um lustra móveis pra esfregar na sua cara. - ele estreitou os olhos.

- Tá me chamando de testuda? - cruzei os braços e ele fez o mesmo.

- Quero você. - own, isso era pra sair de forma fofa?

- Eu não ganhei a Barbie Sereia quando era pequena... Infelizmente nem tudo o que queremos acontece, né? - E quem disse que eu não sou uma ogra, cale-se agora e fale para sempre... Quer dizer, ao contrário, mas dá pra entender.

- Suas ironias estão ficando piores a cada dia que passa. – Sasuke assentiu. – Porra, vem cá. – abriu os braços para um abraço.

- Você tem um almoço e eu tenho coisas a fazer. – dei ombros. – Até depois, Uchiha, espero que a comida não entale nem na sua garganta, nem da sua companhia. – acrescentei antes de abrir a porta e passar por ela, batendo-a em seguida.

Percorri o mesmo caminho que havia me levado até ali. Dessa vez, Catherine estava em sua mesa e arrumava alguns documentos, me encarou por alguns instantes, quando notou a minha presença e sorriu cinicamente de canto, antes de se levantar e seguir novamente para a sala da vice-presidência. Aquela zinha...

Segui para o elevador. Não estava mais com ânimo para almoços, meu peito pesava, mas eu não sabia o motivo... Tá, ok, acho que foi por causa do quase toco que eu levei.

Quase?

- Sakura? – dei um pulo ao sentir uma mão quente tocar o meu ombro.

- Itachi? – perguntei  não contendo a surpresa. – Quanto tempo! – o abracei fortemente. Itachi tinha os cabelos negros um pouco mais cumpridos que os de Sasuke (Yeah, eles são irmãos), que sempre ficavam presos num rabo de cavalo baixo. Seus olhos eram da cor ônix e ele estava vestido com um terno negro, como se era de esperar do “presidente”. – Como anda a Lily? – perguntei enquanto apertava o botão do elevador.

- Com a barriga enorme, desejos estranhos, pés inchados e de mau humor quando não consegue o que quer. – ele respondeu dando risada.

- Gêmeos estão dando muito trabalho? – perguntei rindo quando ele fez uma careta.

- Aquelas pestinhas estão me deixando de cabelo branco e nem nasceram ainda. – ele puxou uma mecha do cabelo que estava solta e depois balançou a cabeça. – Mas está sendo uma experiência maravilhosa. – sorriu bobo e me acompanhou para dentro do elevador.

Apenas sorri, estava feliz por eles. Itachi e Lily haviam se casado há dois anos atrás e daqui a alguns meses, teriam suas primeiras filhas. Só que isso não mudava minha aversão à relacionamentos.

- Sasuke me contou sobre o que te propôs. – ele comentou escorando-se em uma das paredes do elevador. – Como está se sentindo?

- Seu irmão é um idiota, Itachi. – balancei a cabeça negativamente. – Ah, estou tão perdida. – murmurei mais para mim mesma.

- Você gosta dele. – Itachi afirmou cruzando os braços. – E não quer admitir isso pra você mesma. – me cutucou em seguida, fazendo com que eu desse risada.

- Itachi ele me dispensou. – Infantil, sim ou claro? – E... São tantos sentimentos confusos, eu gosto do Sasuke, mas me sinto pressionada...

Ele ficou em silencio por alguns segundos, até que as portas do elevador se abriram e nós saímos.

- Que tal almoçar comigo? – Itachi me encarou simpaticamente. – Ai nós pensamos em uma forma de resolver essa situação... Apesar de ser bem obvia. – acrescentou dando ombros.

- Itachi! – o repreendi e ele deu risada. – A Lily vai ficar com ciúmes. – brinquei revirando os olhos.

- Que isso! – fingiu-se de ofendido. – Aquela mulher te ama! Até mais do que a mim e isso não é mentira. – enlaçou seu braço ao meu, como sempre fazíamos quando andávamos juntos.

- É que eu tenho um alto poder de sedução. – pisquei e ele fez uma expressão de indignação.

- Que vai me ensinar... Enquanto almoçamos. – decretou seriamente. – Porque você é minha cunhadinha querida.

Revirei os olhos mais uma vez.

Dá mesmo pra discutir com um Uchiha?

Claro que não, porque eles são cabeçudos.

Sasuke Pov’s:

- Merda... – murmurei passando a mão pelos meus cabelos e indo me sentar na cadeira que antes a rosada ocupara.

- Sr. Uchiha? – olhei para Catherine e ela já havia adentrado minha sala novamente, impregnando-a com seu perfume enjoativamente doce. – O senhor já...

- Estão em cima da mesa. – indiquei os papéis. – Sabe se Sakura já foi? – perguntei vendo-a passar por mim e ir até a minha mesa, organizando os papéis em suas mãos.

- Ela passou por mim indiferente. – Catherine respondeu. – Parecia nervosa e...

Parei de prestar atenção no que ela dizia, quando meu celular vibrou. Apalpei meus bolsos e o peguei, vendo uma mensagem de Itachi.

Dei um sorriso de canto e depois notei que a mulher em minha frente havia se animado com alguma coisa e tagarelava sem parar.

- Srta. Parkinson, irei sair mais cedo para almoçar. – anunciei levantando-me. – Se qualquer um me procurar, diga que não tenho previsão para voltar. – dei a volta na minha mesa e peguei as chaves do meu carro.

- Mas...

- Até depois. – passei por ela e saí da minha sala. Será que isso daria certo?

I can make it through the days

The years can pass away

There's lipstick on my face

and I love the way you taste

and I'm right here, so lock the door

Cause you need me, but I need you more

And I don't care, about your mistakes

Cause they all went away when I found you

Eu posso fazer isso através dos dias,

Os anos podem passar,

Tem marcas de batom no meu rosto,

e eu amo o seu gosto,

e eu estou bem aqui, então tranque a porta

porque você precisa de mim, mas eu preciso de você mais,

E eu não ligo para seus erros,

Porque eles sumiram quando eu te achei.


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Notas finais do capítulo

Continua... Mereço reviews?