How To Love escrita por Priy Taisho


Capítulo 17
Capítulo 16 - Karin Uzumaki


Notas iniciais do capítulo

Heeeey gente! Nem demorei dessa vez, estão vendo? Eu to tomando jeito! hahahah Tem mais um capítulo pronto, então podem ficar tranquilos que não vou atrasar também! UHU!
Por favor, não deixem de me dar o feedback de vocês, é muito importante pra mim! Não sejam leitores anonimos, me deixa um pouquinho desanimada que tantas pessoas estejam lendo e tão poucas interagindo comigo T-T Não sejam maus! hahaha
Espero que gostem,
Boa leitura!



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Suspirar estava se tornando um costume irritante.

Depois que saí extremamente decepcionada do hotel, caminhei um pouco até encontrar uma cafeteria. A decepção havia feito com que eu lembrasse que não tinha tomado café. Agora, eu estava sentada em uma mesa sozinha dentro de uma cafeteria, aproveitando um cappuccino e brownies, enquanto me remoia por não ter acordado mais cedo.

Meu celular começou a vibrar dentro de minha bolsa e eu o peguei sem animo algum.

— Bom dia pombinhos! – Lily disse animada antes que eu pudesse dizer algo. – Espero não estar atrapalhando nada. – Acrescentou em um tom malicioso.

— Oi Lily! – A cumprimentei balançando mexendo meu cappuccino com uma colher. – Não estou com Sasuke.

— O quê?! – Ela gritou indignada e eu afastei o celular do ouvido – Por quê?! Sakura, eu... Eu te passei tudo, não foi? O-O que...

— Respire, Lily – Resmunguei revirando os olhos. Ela disse algo incompreensível e eu esperei até que ela ficasse quieta. – Não fale nada enquanto eu estiver contando. - A Uchiha concordou e eu contei tudo o que tinha acontecido. Ora ou outra ela soltava algumas exclamações, palavrões na maioria das vezes.

— Puta que pariu! Que caralho, Sakura! – Praguejou ela frustrada. – Devia ter falado com ele ontem!

— Eu não tive coragem! – Rebati em minha defesa. – Você não tinha parado de falar palavrão por causa do Itachi?

— O que os ouvidos não escutam, o coração não sente. – Lily resmungou e eu pude ouvir o barulho de uma cadeira sendo arrastada. – Bem, se você não conseguiu encontrá-lo, vai ter que ir até a festa.

— O quê?!

— Esse sempre foi o plano inicial. – Lily falou como se fosse óbvio. – Você em Nova Iorque com Sasuke, acompanhando ele em uma festa. As coisas só estão meio invertidas, mas vai dar tudo certo. – Acrescentou convicta.

— Lily, eu não tenho convite! Não posso simplesmente invadir, posso ir presa!

— Claro que não, Sasuke nunca deixaria que isso acontecesse. – Discordou a ruiva irritada. – Se quiser, eu ligo para meu marido e peço que ele te arrume um convite.

— Ele contaria para o Sasuke... Eu não quero que ele tenha vantagem.

— Você acha que isso é um jogo?

— Não, é claro que não! – Rebati erguendo os meus olhos para a porta ao ouvir o sininho. Um casal de amigas havia acabado de entrar, rindo de alguma coisa que eu não conseguia ouvir. – Eu quero surpreender Sasuke. Quero conseguir ler nos olhos dele que ele me perdoa, a surpresa em suas feições, quero... Que ele me veja e reaja à isso sem disfarce algum.

— Uau, você realmente está apaixonada por ele. – Lily surpresa. Peguei um brownie e mordi esperando que ela continuasse. – Sasuke com certeza daria um braço para poder ouvir isso.

— Se tudo der certo, ele não vai perder nenhum braço.

— Eu espero! – A ruiva concordou entusiasmada. – Bem, você precisa dar um jeito de entrar. Isso é obvio e você não tem um convite, isso é bem óbvio também. – Continuei comendo enquanto ela falava. – Mas se Sasuke tinha a intenção de te levar, seu nome pode estar na lista. Você pode dizer aos seguranças que esqueceu o convite, mas que seu nome está na lista. Pode dar super certo!

— Nós trabalhamos com suposições agora? – Perguntei sarcasticamente. – E se meu nome não estiver na lista?

— Ai você dá um jeito de entrar. – Lily falou debochadamente. – Invada, ligue para Itachi, roube um convite. Sei lá, mas entre. Ou espere Sasuke na sarjeta.

— Vai ser uma cena extremamente romântica. – Dei risada e balancei a cabeça negativamente. – Devo levar um vinho?

— Do mais caro, por favor. – Lily concordou gargalhando alto. – Onde você está agora?

— Eu saí do hotel e fiquei caminhando até encontrar uma Starbucks, acho que to perto do Central Park. – Murmurei esperando que ninguém estivesse me ouvindo. Se havia uma coisa que eu detestava, era que outras pessoas soubessem que eu estava perdida. – Vou terminar meu café e voltar para o hotel.

— Nada disso! – Lily repreendeu-me alarmada. – Sakura, você está em Nova Iorque! Pare de ser são sonsa! Vá comprar uma roupa bonita, encontre um salão de beleza, fique linda! – Pensei em afastar o celular do ouvido novamente, mas me contive. – Essa noite você vai dizer ao primeiro homem e último, se Deus quiser, que você o ama. Faça direito! – Ordenou firmemente.

Back of the room, how come my friends already know you?

Feel like a kid, too shy to speak up so I keep it hid

Oh, butterflies, you steal my sleep each night

Antes da ocasião, por que os meus amigos já te conheciam?

Me sentia como uma criança, tímido demais para falar, então eu mantive encoberto

Oh, borboletas, vocês roubavam meu sono a cada noite

Sasuke parou de correr, apoiou as mãos nos joelhos e respirou fundo diversas vezes tentando recuperar o fôlego. A regata cinza estava manchada por suor, o rosto do Uchiha vermelho; Sasuke puxou os fones de ouvido e abriu a garrafa d’água bebendo metade e jogando o restante em seu rosto.

— Você está agindo como um cachorro. – Itachi comentou ao alcançá-lo. Ele também estava ofegante, dava a impressão de que desmoronaria a qualquer momento. – Sasuke! – Ralhou quando o irmão sacudiu a cabeça, fazendo com que a água respingasse nele.

— Eu to sentindo como se fosse morrer a qualquer momento. – Alegou Sasuke tirando a camisa e a colocando sobre o pescoço. – Maldita hora em que aceitei sua idéia, Karin. – Praguejou olhando de esguelha para a mulher que bebia água tranquilamente.

— Não são vocês que vivem na academia? – Ela perguntou dando um sorrisinho sarcástico. As bochechas de Karin também estavam coradas e ela tinha prendido seu cabelo em um rabo de cavalo, porém, dava pulinhos no mesmo lugar aquecendo-se para uma nova corrida.  – Estão prontos para o round 2?

— Estou pronto para tomar café. – Sasuke retrucou mal humorado. Karin tinha aparecido em seu quarto às oito da manhã sem aviso prévio e intimado os Uchihas a acompanharem em sua corrida matinal pelo Central Park. – Vou acabar desmaiando e antes que você diga alguma coisa, Itachi está na mesma situação! – Apontou para o irmão que aquiesceu com uma expressão desolada.

— Que pena, a população feminina desse parque estava tão feliz com vocês dois correndo, suados, exibindo seus físicos maravilhosos...

— Quero comida! – Itachi falou desesperado, fazendo com que Sasuke e Karin dessem risada. – Eu tenho duas filhas para criar!

— Essa é sua desculpa pra tudo. – Sasuke revirou os olhos e jogou a garrafa, agora vazia, no irmão. – Nós somos dois idiotas, Itachi. Por que viemos correr com o estomago vazio?

— Nós comemos antes de sair.

— Aquilo não pode ser chamado de café da manhã.

— Vocês são tão dramáticos. – Karin debochou revirando os olhos. – Tem uma Starbucks perto do hotel em que vocês estão ficando, o frappuccino deles é maravilhoso!

— Não vai dar. – Itachi respondeu pesaroso. – Temos uma reunião daqui a duas horas, precisamos ir direto para o hotel.

— Então vamos de táxi.

Os três suspiraram frustrados e combinaram de descansar por mais alguns minutos antes de irem para o hotel. Para Sasuke, a rotina que estavam tendo era totalmente propicia para que ele não pensasse em Sakura. Karin e Itachi juntos eram ótimos em arrumar assuntos banais que rendiam em longas discussões entre eles.

— Nós estamos fedendo. – Sasuke comentou exageradamente esgueirando-se para a janela do carro. - Sua louca! – Exclamou quando Karin, que havia ficado entre ele e Itachi, lhe dera uma cotovelada.

— Estamos cheirando a rosas. – Ela disse empinando o nariz orgulhosamente.

Itachi ignorou a briguinha dos dois e passou o endereço do hotel para o motorista do táxi, que observava tudo pelo retrovisor do carro; o alvo principal dele eram os seios de Karin, que apertou a mochila contra o corpo enquanto franzia os lábios em desagrado.

— Idiota.

Sasuke desviou os olhos para a janela e permaneceu quieto pela maior parte do caminho. Karin e Itachi estavam em mais um assunto paralelo e ele conseguia capturar pequenos fragmentos da conversa. Um cabelo cor de rosa chamou sua atenção enquanto eles estavam passando por uma avenida.

— Aquele é o Starbucks que eu falei. – Karin disse voltando-se para Sasuke. – Sasuke? – O Uchiha a encarou meio desnorteado e voltou a olhar pela janela. – Algum problema?

— Sakura! – Murmurou ele em choque. Não conseguia ver o rosto da mulher, pois ela estava de costas, mas aquele cabelo... – Pare o táxi. – Ordenou voltando-se para o motorista que olhou para Itachi e Karin confuso.

— O quê? – Itachi exclamou tentando ver algo além de Sasuke.

— Nada. – Sasuke contradisse-se ao olhar novamente para a Starbucks. A mulher de cabelos róseos havia desaparecido tão rápido quanto surgira. Tentou encontrar algum indicio de que ela estava ali antes que o táxi se afastasse da cafeteria. – Ainda não me acostumei com o fuso-horário. – Mentiu fechando os olhos e esfregando a ponte do nariz com o dedão e o dedo indicador.

— Não existe muita diferença entre aqui e o Brasil. – Karin discordou confusa. – É somente uma hora e... Tem certeza de que está bem?

— Só estou cansado. – Respondeu ele brevemente.

Itachi e Karin trocaram olhares preocupados, mas optaram por ficar em silencio. Se Sasuke não queria conversar, não seriam eles que o obrigariam a fazê-lo.

X-X-X

Segui os conselhos de Lily e as ordens de Ino, que ficou extremamente satisfeita em saber que eu iria até a festa para encontrar Sasuke. Minha tarde havia sido resumida em ir atrás de um vestido – pois não tinha trazido nenhum digno de uma festa daquele porte – e sapatos. Eram quase cinco e meia quando eu saí do hotel em direção ao salão de beleza que Lily tinha me recomendado, por muito pouco eles não me atenderam (A senhora Uchiha teve de ligar e conversar diretamente com o dono do salão, que era seu amigo). Eles haviam cuidado do meu cabelo, da minha maquiagem e das minhas unhas, uma verdadeira tarde de princesa.

— Você está maravilhosa! – Meu telefone estava no viva-voz sobre a cama. – Se eu fosse homem, me casaria com você, Testuda! – Acrescentou dando risada.

— Estou nervosa. – Falei girando em frente ao espelho a procura de alguma imperfeição. Meu vestido era longo e azul marinho, tinha duas alças, onde duas ficavam sobre os meus ombros e as outras ficavam caídas, um singelo decote em V que realçava meus seios. Ficava apertado até minha cintura, a saia era em chiffon e tinha duas fendas uma em cada perna, toda vez que eu caminhava/rodopiava, conseguia ver meus scarpins na cor nude. (Roupa)

— Eu devia ter trazido algum colar. – Falei em um tom arrependido. De acessório, um par de brincos com pedras pretas. Aproximei-me do espelho procurando algum borrado na minha maquiagem, nada. A sombra esfumaçada e o delineado continuavam impecáveis, assim como o batom. – Tudo isso e eu nem sei se Sasuke irá me receber. – Suspirei frustrada.

— Deixe de ser negativa! – Ino ralhou comigo pela milésima vez. – E vai falar com o Sasuke hoje. Nem que tenha que esperar na frente daquele evento como todos aqueles paparazzo. – Continuou mandona e eu revirei os olhos. – Surpreenda-o!

— Me desculpe. – Ergui o olhar e vi que Sasuke ainda estava de costas para mim, porém, suas mãos estavam fechadas firmemente. – Não foi a minha intenção dizer aquilo.

— Fingir que eu sou um ninguém? – Sasuke perguntou sarcástico. Parecia que tudo havia ficado em câmera lenta conforme ele se virou. Seu maxilar estava trincado, os olhos negros estavam hostis. –O que acha que eu sou? Algum imbecil?! – Praticamente gritou e eu recuei um passo assustada.

— E se ele não quiser falar comigo? – Questionei sentindo um frio em meu estomago ao lembrar-me das palavras de Sasuke mais uma vez.

— De novo essa tecla? – Ino perguntou irritada. – Sakura, para de se remoer com isso.

— Mas eu fui uma idiota, Ino...

— Eu sei! – Ela concordou e eu caminhei até a cama e me sentei esperando que ela dissesse mais alguma coisa. – Mas não dá pra ser a Sakura que se arrepende e a Sakura que corre atrás do que quer ao mesmo tempo. – Fiquei quieta absorvendo cada palavra que ela estava dizendo. – Ou você nada até a praia ou morre afogada.

— Vai morrer sozinha se continuar assim, Haruno. – Sasuke disse-me de forma venenosa. Ele nunca havia sido tão hostil comigo, nunca me tratou mal. – Você não sabe amar e isso vai te afundar. – Aproximou seu rosto do meu intimidador. Eu queria fugir daquele olhar que me acusava de tantas coisas, queria que Sasuke parasse de me fitar daquela forma. – Vá embora da minha casa. – Decretou e eu arregalei os olhos surpresa com a atitude dele. – Suma da minha vida e não volte nunca mais.

— Vou nadar até a praia. – Decretei sentindo algo acendendo-se dentro de mim. – Vou invadir uma festa sem convite e vou fazer uma das maiores loucuras da minha vida. – Fitei meu reflexo no espelho que estava à minha frente e sorri, eu estava cheia de determinação.

— Essa é a Testa de marquise que eu conheço! – Ino exclamou animada e eu pude ouvir os gritos de Gaara ao fundo. – Gaara acabou de chegar, está te mandando um beijo. – O Sabaku gritou alguma coisa indecifrável no fundo.

Antes que eu dissesse algo o telefone do quarto tocou. Quando atendi a recepcionista me avisou que o táxi que eu havia pedido tinha chegado. Agradeci e desliguei o telefone, peguei minha bolsa e meu celular, desligando o viva-voz enquanto saia do quarto.

— Ino, meu táxi chegou. – Avisei enquanto fechava ao porta com meu cartão-chave. – Te ligo amanhã, me deseje boa sorte.

— Você é quem faz sua própria sorte, idiota. – Ela disse sarcasticamente. – Até amanhã. – Despediu-se antes de encerrar a chamada.

Encher-me de frases de determinação era fácil. Difícil foi manter minhas pernas quietas dentro do táxi. Estávamos presos em um engarrafamento e eu estava particularmente agoniada. Olhava as horas no celular a todo o momento e nem mesmo a magnitude da cidade de Nova Iorque a noite conseguia me entreter. Pelo contrário, os arranha-céus repletos de luzes, os carros e músicas que ecoavam pelos bares me deixavam extremamente coagida.

Eram oito e meia, a festa havia começado há meia hora. Sasuke era extremamente pontual, já devia estar lá.

— Está tudo bem, moça? – Perguntou-me o taxista me observando atentamente pelo retrovisor.

— Tudo, eu... Só estou com pressa. – Admiti dando um sorriso envergonhado. – Acha que vamos demorar muito? Tenho um compromisso muito importante. – Acrescentei mesmo que soubesse que ele não poderia fazer nada quanto ao transito.

— Vou tentar ir o mais rápido que eu puder. – Disse o taxista voltando sua atenção para o transito que começara a fluir para o meu alivio.

— Obrigada.

Foram necessários vinte minutos para que eu chegasse até onde estava acontecendo à festa da empresa Uchiha. De dentro do táxi eu pude ver que a entrada do local estava repleta de jornalistas e fotógrafos, que ficavam posicionados estrategicamente atrás de uma faixa vermelha, assim como o carpete que levava até o salão. Respirei fundo antes de sair do táxi, reunindo toda a coragem que eu tinha.

Os flashes me cegaram e eu passei por todos o mais rápido que podia, embora fingisse estar habituada a toda aquela confusão. Eu já tinha comparecido a eventos como aquele, tanto com Sasuke, quanto à festas da editora em que eu trabalhava.

Para a minha sorte, a entrada ficava em um local distante do alcance das lentes das câmeras.

— Boa noite. – Cumprimentei o segurança que mais me pareceu cortes. Ele me direcionou um sorriso cortês e eu o retribuí. – Meu nome é Sakura Haruno.

— Boa noite senhorita Haruno. – Ele disse extremamente educado. – Posso ver seu convite, por favor?

— Ah, claro. – Sorri novamente e abri minha bolsa. Eu estava receosa, mas ainda assim continuei procurando um convite que eu nunca havia recebido formalmente. – Não consigo encontrá-lo. – Murmurei franzindo o cenho. – Tinha certeza de que ele estava aqui. – Falei erguendo meu olhar para o segurança.

— Sakura Haruno, certo? – Disse ele começando a procurar pelo meu nome na lista que estava em sua prancheta. Página um, dois, três... Continuei esperando enquanto ele procurava. – Hey Phill, alguma Sakura Haruno aí? – Perguntou para o outro segurança que liberava o acesso para um casal. Ele também procurou e não o encontrou. – Desculpe senhorita, mas não há nenhuma Sakura Haruno na lista. Não posso permitir que entre sem um convite.

— Mas... – Ele pediu que eu saísse da fila para não atrapalhar as demais pessoas. Suspirei frustrada. – Droga. – Praguejei irritada. – Merda...

— Boa noite. – Uma moça ruiva se dirigira para o segurança que havia acabado com as minhas esperanças. Ela usava um vestido vinho longo que possuía uma única fenda em sua perna direita, o cabelo estava preso em um coque elegante que deixava alguns fios de seu cabelo solto. – Esqueci meu convite, pode autorizar minha entrada somente pela lista? – Perguntou sem graça. – Karin Uzumaki. – Respondeu quando o segurança lhe perguntara seu nome. O olhar dela pousou em mim, talvez tivesse sido atraída pelo olhar mortal que eu estava lançando ao segurança. Uma parte minha desejava que o nome dela não estivesse na lista.

— Karin Uzumaki, na lista. – Disse ele sorrindo enquanto riscava algo na lista. – Tenha uma boa festa senhorita. – Desejou abrindo passagem para ela.

— Obrigada. – Agradeceu a garota ainda me encarando. Ela passou por mim e sumiu através da porta.

— Por que você a deixou entrar? – Perguntei frustrada para o segurança que me encarou confuso. – Ela não tinha convite.

— O nome dela estava na lista, senhorita. – Respondeu-me ele como se fosse óbvio. E era, eu que não queria admitir.

Se eu não poderia entrar, esperaria até que Sasuke saísse. Se eu desse sorte, ele não havia chegado e se isso fosse verdade, eu entraria junto com ele, como deveria ser. Se... Nem mesmo as suposições mais otimistas estavam me ajudando. Tudo estava conspirando para que eu não o encontrasse e admito que algumas vezes a possibilidade de desistir perambulou pelos meus pensamentos.

— Você é Sakura Haruno? – Levantei minha cabeça e olhei por cima do ombro ao ouvir meu nome. Era a garota ruiva que tinha entrado há pouco tempo. – Meu nome é Karin Uzumaki, prazer. – Ela estendeu a mão para mim e eu a apertei mesmo estando confusa. – Estou certa em cogitar que você quer entrar, não é? – Assenti ainda mantendo meu olhar desconfiado. – Venha comigo, por favor. – Ela era uma estranha? Sim, mas eu queria entrar, não é mesmo? – Não se preocupe, ela está comigo. – Avisou para o segurança que assentiu mesmo parecendo tão confuso quanto eu.

O salão era imenso. As mesas estavam alinhadas em um canto, próximas do Buffet, garçons passavam entre elas com taças de champagne e outros aperitivos, algumas pessoas dançavam a música lenta na pista de dança, também existiam aqueles que estavam em pé, conversando e rindo, próximos das mesas. Pude ver que a maioria dos homens estavam reunidos em uma roda, supus que o principal assunto fosse sobre negócios. As mulheres conversavam animadas, exibindo seus vestidos que com certeza custavam bem mais do que o meu e suas jóias caríssimas. Aquelas que estavam próximas de seus parceiros, tinham um braço passado possessivamente em suas cinturas, tive a impressão de que algumas estavam sendo exibidas como troféus.

— Posso falar com você por um momento? – Lembrei-me da moça que havia me ajudado a entrar.

— É claro. – Falei deixando de procurar Sasuke pelo salão para encará-la. – Aliás, obrigada por me ajudar a entrar. – Agradeci sorrindo envergonhada. Eu literalmente estava esquecendo todos os bons modos que tinha. – O que quer conversar?

— O que você veio fazer aqui, Sakura? – Questionou-me ela e eu franzi o cenho. – Você não me conhece, mas eu sei muito bem quem você é. – Acrescentou seriamente. – Por que não deixa o Sasuke em paz?

— Como você me conhece? – Eu perguntei surpresa. Tinha certeza absoluta de que nunca a tinha visto em toda a minha vida. – Eu não sei quem é você.

— Meu nome é Karin Uzumaki. – O sobrenome era igual ao de Naruto, mas eu tinha certeza de que não a conhecia. – E hoje sou a acompanhante de Sasuke Uchiha.


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Notas finais do capítulo

Continua... Mereço reviews?
Lembrem-se que o retorno de vocês é super importante pro andamento da fic ♥
Um beijão e até a próxima!



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