A Patricinha e o Lobisomem escrita por elizabeth beans


Capítulo 20
Capítulo 19 - Eu amo você de volta.




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Eu amo você de volta

 

Jacob POV

 

 

Era o meio de Março, o sol já aparecia de vez enquanto, como hoje por exemplo.

 

Estava encostado na minha moto, que não mais me trazia recordações de Bella, enquanto esperava minha patricinha sair da aula porque estávamos em uma terça feira e ela sempre saia tarde nas terças fazendo com que eu esperasse por ela e não o contrario, como nos outros dias da semana.

 

Tinha acertado minha vida numa rotina agradável ao lado do meu amor.

 

Pensar nela como patricinha era, agora, só uma brincadeira, porque a garota forte e maravilhosa que Amelie se revelou ser nunca mais tinha deixado seus modos.

 

Ela as vezes era mais madura que eu e olha que sou um cara até bastante sério se formos considerar os babacas do meu bando, por exemplo.

 

Por falar em MEU bando, bem, agora seria mais MEU do que nunca.

 

As coisas começaram a se complicar quando Sam me chamou, no fim de semana passado, para uma conversa a sós: Ele queria me entregar a liderança da matilha oficialmente, em breve, e então se afastar para garantir que suas preocupações estivessem 100% em cima de sua família.

 

Emily estava gravida, tinham acabado de confirmar; e era agora que ia sobrar pra mim de verdade.

 

Uma responsabilidade que nunca quis, jogada assim em meus ombros já que o bonzão estava decidido a ser o pai do ano. Sam até tinha arrumado um emprego melhor em Port Angels e me enchia o saco constantemente dando suas ultimas “patacas” na direção daqueles fedelhos irritantes que eu agora tinha de liderar.

 

Quem ficou feliz foi a Leah, porque mesmo a contragosto tive de promove-la à segunda no comando, prezando pela minha saúde mental, entendendo que era melhor ela, com sua autoridade nata e certa responsabilidade do que qualquer dos outros que ainda eram imaturos demais para o posto.

 

Quem não gostou muito foi o Quil e ele ainda me olhava com aquela cara de melhor amigo traído sempre que tínhamos reunião.

 

Jared e Paul não foram problema já que se desligariam mais cedo ou mais tarde para ficarem com seus imprintings e se dedicariam apenas a família como Sam mesmo estava fazendo.

 

Eu sabia que Quil não teria achado aquilo tão ruim se Leah não estivesse tão empolgada com o poder. As vezes ela ficava mandando nos garotos com vigor demais e eles estavam cada vez mais fulos da vida em receber ordena de uma mulher, aquele bando de machistas.

 

A minha patricinha podia mandar em mim o quanto quiser que eu ficaria feliz em obedecer, mas pensando bem, não posso culpar os garotos já que isso era só com ELA.

 

No mesmo instante o vento soprou e o cheiro dela, tão melhor que qualquer outro, soprou de encontro ao meu faro. Ela estava lá, olhando para os lados de frente a velha fachada do colégio, me procurando, ainda sem me encontrar.

 

Então a vi lançar um olhar assassino para uma outra garota, com um uniforme de Torcida e logo após, sorrir brilhantemente para mim, vindo em minha direção e apressando o passo.

 

- Oi meu Lobo! - ela disse com um sorriso perigoso que ela usava, tenho certeza, só pra me enlouquecer.

 

Traçou uma linha pelos meus ombros, com a delicadeza de um roçar de pena.

 

- Quem deixou você sair com essa camiseta regata? - acusou, fingindo me repreender. - As idiotas dessa escola não merecem essa visão. - ela completou chegando mais perto.

 

Eu me controlava para não pucha-la pra mim, deixando que ela fizesse seus joguinhos.

 

Ficar imóvel era uma grande luta, enquanto Amelie ficou na ponta dos pés mesmo com seus saltos altos e a ponta de sua língua traçou meu lábio inferior. A puxei pra mim, sem mais qualquer intenção de esperar por ela.

 

 

 

Amelie POV

 

 

 

 

 

Mais uma terça feira comum, indo de volta para casa. Essa era uma boa vida.

 

Ainda parecia um pouco com “As férias malucas que você nunca vai esquecer” mas mesmo assim, eu acreditava que isso era só uma fase e eu me via cada dia mais pronta para aceitar as coisas como elas eram agora .

 

Eu era uma Befart Weelow, mesmo que isso não me significasse tanto quanto antes. Eu morava numa pequena reserva indígena, na costa de Washington e me sentia muito bem com isso - até o meu cabelo não caia mais. Eu tinha bons amigos aqui, pessoas que fariam tudo para me deixar mais feliz, ou me confortar se eu precisasse de um colo, mesmo que ainda não me sentisse muito a vontade em falar sobre meus sentimentos. Mas principalmente, eu tinha o melhor, o mais atencioso, carinhoso, esperto e engraçado, além de GOSTOSO namorado do mundo.

 

A garota que foi a solteira mais convicta de toda a L.A., aquela que começou a ter encontros aos doze anos e que mesmo assim nunca passou mais de duas semanas com um cara só; estava agora completamente apaixonada por um incrível espécime local e ainda por cima envolvida em uma trama de mitos que eram extremamente reais para o pânico de sua mente cética.

 

Era de se imaginar que eu realmente consegui tudo o que eu queria, mesmo que não tivesse vindo até aqui a procura de nada, primeiramente.

 

Jake estacionou em frente a minha casa, desligou o carro e deu seu melhor sorriso.

 

- A barra tá limpa, nenhum som em mais de um quilometro! - avisou meu namorado de ouvidos supersensíveis.

 

Já foi tratando de saltar de seu carro e me pegar como o louco que ele é na maioria das vezes, para não perdermos nem um minuto da nossa seção de amassos diários no sofá até a hora em que Marta chegaria do lugar ao qual ela sempre ia.

 

É que, bem... Agente começou a ir rápido demais logo na primeira semana de namoro, quando ele pegou pela primeira vez em uma área proibida, além da minha cintura, por cima do meu sweater.

 

Foi aí que eu comecei a estabelecer alguns limites que nunca conseguia manter até o final mas que nos impediram, com sucesso, de transar no sofá da sala enquanto Marta passava pela porta no fim de tarde, até agora.

 

Claro, meus limites estavam começando a fazer aquela coisa de “O feitiço vira contra o feiticeiro” e eu sabia que teria que tomar alguma providencia para descarregar a quantidade de energia sexual que eu tinha acumulado em tantas “horas do sofá”. Nunca fui puritana e nasci em Beverly Hills, tinha quase 17 anos e não pretendia ficar guardando o ouro pra sempre não, mas tinha aquele medinho na espinha que qualquer garota tem quando sabe que vai ser a primeira vez.

 

Não tinha lá muita vergonha de ficar nua na frente dele não, eu tinha mesmo era panico de que desse tudo errado e eu fosse me descobrir como uma frigida de carteirinha. Mesmo com todos os artigos da Cosmo's que eu li, ainda era irritantemente inexperiente. Não sabia se preferia que ele fosse inexperiente também, pra dar vexame junto comigo, ou se gostaria que o cara fosse o Az do sexo.

 

Eu estava bem dividida.

 

O importante mesmo era que Jake não pressionava. Ele ficava com uma carinha de cachorro pidão por uns dois minutos mais logo dava um jeito de mudar de assunto, nos momentos em que eu era obrigada a parar tudo, porque ele mesmo nunca parava.

 

 

 

Jacob POV

 

 

Já fui passando a mão na lateral do corpo de Amelie, suspendendo a blusa que ela usava. Ela fez uma carinha de safada e tirou a blusa sem nenhuma cerimonia me deixando a visão da sua lingerie pink. Eu ia enlouquecer qualquer dia desses, e ia sair correndo feito um lobo louco só pra não rasgar as roupas daquela garota e possuir ela em cima daquele sofá mesmo. O meu corpo inteiro era sensível a ela como se eu estivesse sobre efeito de algum estimulante químico poderoso.

 

Deitou de costas, virada pra mim; o sorriso sacana se estendendo pelo rosto antes angelical, colocou uma das pernas sobre o encosto e me deu uma visão clara do play ground proibido. O dedo indicador me chamando enquanto ela abria o botão do jeans e descia um pouco o ziper e eu já sabia exatamente onde ela queria chegar.

 

Ataquei primeiro seu pescoço só pra ver ela se arrepiar e gemer como uma gatinha. Dei um chupão com um pouco mais de vontade e ela colocou as mãos por baixo da minha camiseta pra se vingar. Tirei a camiseta e ela me unhou com vontade deixando rastros de vergões em minha pele. Ardia como o desejo dentro de mim e eu já tava todo duro.

 

Não tinha nenhuma experiencia afora as vezes que estive com ela mas por incrível que pareça isso nunca me impediu de explora-la e de me fartar dentro dos limites que ela impunha. Com um mês de “hora do sofá” eu já havia aprendido a esquentá-la rapidinho e com eficiência. Conhecia muitos pontos fracos e quanto mais eu esquentava ela mais eu era recompensado: uma nova peça de roupa que caia ou ela tomava iguais liberdades comigo. Um dia esse sofá ainda pegava fogo de vez.

 

Mas o que realmente importava era ver a minha garota feliz e já era um grande privilegio ter o que ela se dispunha a me dar. Eu nunca iria pressiona-la por mais. Ela saberia a hora certa e então seria certo pra mim também. Mas convenhamos que a minha compreensão não era sem esforço e a minha Mily sabia ser bem malvada.

 

Abriu o zíper da minha calça enquanto eu ainda distribuía chupões pela pele clara deixando umas marcas inevitáveis e fazendo ela dançar em baixo de mim. Senti a mão dela em cima do meu sexo e gemi perdendo o rumo, ela só roçava e as vezes me apertava, sempre brincando com meu controle. Uma das minhas mãos foi pra baixo do soutien sem tira-lo e eu belisquei seu mamilo enquanto ela puxava meu cabelo com outra mão pra me colar em sua boca. O beijo era furioso e cheio de linguá, ela me conduzia me inflamando e me satisfazendo no beijo, mas claro, eu ainda queria bem mais.

 

- Jake – ela suspirou quando me desviei do beijo para tortura-la com mais atenção. - Faz! - implorou com os olhinhos apertados.

 

- Faz o que? - perguntei mordendo seu lábio inferior e deslizando as minhas mãos nas laterias de sua cintura, só pra vê-la pedindo mais. Ela olhou pra mim com uma carinha submissa que foi uma loucura. - Faz o que você faz de melhor. - mandou com mais vontade.

 

Eu gargalhei, apertando o seu seio que ainda estava completamente no soutien, por cima da roupa mesmo. Levei minha mão até sua calcinha e corri um dedo em cima do tecido fino e cintilante.

 

- Você quer isso? - apertei eu sexo enquanto perguntava. Ela gemeu mais alto e o quadril se ofereceu para minha mão. - Não é o meu melhor!- cochichei em sua orelha, mordi o lobulo e acabei com o sofrimento dela colocando minha mão por dentro da peça intima. - Mas você pediu com carinho... Eu faço.

 

Podia sentir sua excitação enchendo o ar como uma neblina sexy.

 

Posicionei meus dedos nela, sua carne sensível e macia era um chamado natural, movi dois de cada vez, fazendo um circulo sincronizado e constante.

 

Amelie suava e gemia completamente fora de si, completamente desfrutável. Tentava me beijar e eu permitia por vezes enquanto minha mão dançava em seu sexo, minha língua dançava em sua boca.

 

A confiança que tinha em mim era quase tão poderosa quanto a energia que eu podia sentir percorrendo nossos corpos, a atração, o amor, era insano. Um insano muito bom.

 

 

 

 

 

 

Amelie POV

 

 

Sabe quem diz que chocolate é melhor que sexo? Então, essa pessoa com certeza não namora Jacob Black!

 

Seu corpo quente, os músculos rígidos, sem falar na habilidade manual e no tamanho daquele homem. Tava decidido, essa semana mesmo eu daria um jeito de termos mais tempo pra nós dois e eu finalmente me veria livre da minha virgindade que só servia para restringir o nosso prazer.

 

- Caramba! - Jake xingou, saindo de cima de mim com preça e subindo as calças.

 

- O Que? que ?- eu perguntei abobada fechando a minha braguilha e procurando minha blusa no chão.

 

- Marta... bem perto! - ele ofegou enquanto me ajudava a me vestir, já de camiseta.

 

Jake me puxou para sentar comportadamente ao seu lado no exato momento em que Marta passou alegre e cantarolando pela porta.

 

- Boa tarde, jovens! - ela estava um pouco alegre demais. Fiz uma anotação mental para descobrir porque.

 

E definitivamente eu ia arrumar um jeito de tirar o atraso porque essa tinha sido por pouco. Olhei para Jake que sustentava o sorriso mais amarelo de todos e reparei que o susto parecia ter dado conta de sua excitação, já que dessa vez ele não estava com uma almofada no colo.

 

- Eu tenho que ir... - ele se virou pra mim. - Banho, Jantar...

 

- Vai lá, minha coisa gostosa! - eu respondi puxando sua bochecha enquanto ele balançava a cabeça descrente. Eu ri.

 

- Te amo! - me deu um celinho, parecendo chateado como sempre com a partida. Também não estava muito contente mas gostava de um tempo só pra mim e também precisava de comida e banho, um banho bem quente e relaxante de preferencia pra tentar resolver tudo o que ele começou e não pode acabar.

 

- Amo você também! - fiz uma voz de falso descaso e ele riu, passando enfim, pela porta.

 

Já na banheira, peguei o telefone sem fio e liguei para a Kim. Ela demorou um tempo pra atender e acabou dando um bocejo daqueles quando disse “Oi”.

 

- Não me diga que você estava tirando uma sonequinha? - provoquei.

 

- Bem mais decente que a Srtª, que com certeza estava de safadeza com o Jacob. Vocês ainda vão ser pegos! - ela disse a ultima frase séria.

 

Kim era diversão garantida sempre. Depois de gargalhar por alguns segundos fui direto ao assunto.

 

- Eu decidi liberar pro Jake de uma vez e VOCÊ vai me acobertar! - intimei.

 

- Não tenho nada a ver com isso, me deixe fora das a suas armações. - ela se acovardou. Kim sempre precisava de um incentivo.

 

- Você teve sua vez com o seu lobo, agora é minha, por favor Kim, honey, PLEASEEEEEEEEEE! - choraminguei na maior cara de pau. - Dê uma ajudinha ao amor verdadeiro.

 

- Aiiiii, tudo bem né Amelie, como se eu fosse mesmo aprender com a vida a te dizer não. O que você quer que eu faça? - falou a contra gosto, mas eu percebi a boa vontade de sempre.

 

- Eu amo você Kim, agora pegue papel e caneta! - ordenei.

 

- Você não quer realmente planejar a sua primeira vez como se planejasse um evento, não é? - Kim parecia tomada por panico.

 

Gargalhei outra vez.

 

- Claro bobinha, ou você acha que eu vou sair rolando no mato com ele?

 

 

 

Jacob POV

 

 

A casa estava cheia, Emily havia começado a cozinhar no começo da tarde e o cheiro era delicioso. Apertei ainda mais Amelie contra meus braços. Ela se aconchegava a mim toda manhosa e raramente usava casaco desde que começamos a namorar.

 

- Como vai a gravidez, Emily? Tem enjoado muito? - Kim perguntou.

 

- Toda manhã Kim, parece até que tenho hora marcada. - Emily respondeu parecendo extremamente orgulhosa por vomitar todo dia. Mulheres gravidas, sempre estranhas.

- Você pensa em ter filhos Kim? - Amelie perguntou, com uma voz pequena, pouco comum a ela.

 

- Não sei, talvez dois ou três. Preciso ir para a faculdade primeiro. - respondeu.

 

- Dois ou três é muito pouco, vamos fazer logo um time de beisebol! - Jared retrucou empolgado.

 

- Claro, porque não é você que vai pari-los. - Kim bateu nele.

 

Até Quil começou a rir com a cena inédita da Kim tomando dores o suficiente para bater em alguem mas Mily ficou muito quieta, quieta demais. Já ia perguntar o que estava acontecendo com ela quando Kim falou:

 

- E você, Mily, quantos filhos você quer ter?

 

- Eu não posso ter filhos. - disse simplesmente, como se sua cabeça estivesse em outro lugar.

 

Vi os caras me olharem com pena e Kim segurou a mão de Amelie.

 

- Está tudo bem. - ela sorriu, ainda amarelo. - Eu sempre soube disso, tenho uma daquelas síndromes malucas, os médicos disseram pra minha mãe que futuramente eu poderia procurar uma barriga de aluguel e ela deu graças a Deus por nunca se preocupar com uma possível gravidez adolescente. - dessa vez ela sorriu de verdade.

 

Eu ainda estava tentando processar essa informação. É claro que nós dois não estávamos fugindo pra casar nem nada assim, mas saber que Amelie não poderia me dar filhos foi estranho. Talvez o ambiente estivesse agravando a situação, com toda aquela coisa do Sam e a Emily esperando alegremente um bebê e todos os outros caras sabendo que poderiam providenciar seus próprios bebês também.

 

Vi minha linda ficar meio envergonhada e a chamei para um passeio enquanto a comida não saia.

 

- Desculpe por isso. - ela disse de repente.

 

- Não é sua culpa. - eu a abracei.

 

- Eu não devia ter dito nada. Agora eles vão achar que não sou boa o bastante pra você. - ela abaixou a cabeça. - Isso nunca tinha me importado antes. - admitiu.

 

- Não seja boba, você é a pessoa certa pra mim sim senhorita. Nós temos o imprinting como prova. - eu a peguei pela cintura, tentando anima-la com um celinho. Ela sorriu.

- Você se importa muito? - ela olhou nos meus olhos. Eu não podia mentir então optei por uma verdade absoluta:

 

- Eu me importo muito com VOCÊ!

 

 

 

Amelie POV

 

 

- Me refresca a memoria do porque eu te deixei me arrastar pra isso, mesmo? - encarei a Kim enquanto ela arrumava um circulo de pedras na areia e os garotos iam pegar alguns galhos para fazer uma fogueira no “acampamento”.

 

- Um tempo sozinha com Jacob... Lugar ascensível... 100% permitido por pais e guardiões legais! - ela sussurrou enumerando e fazendo uma especie de dancinha ridícula.

 

- Se você acha que eu vou me resignar a ter uma das maiores experiencias da minha vida nessa droga de praia dentro de uma porcaria de uma barraca, você tem menos miolos do que eu sempre achei que tinha! - também sussurrei. Mas eu bem poderia ter gritado. Kim sorriu ainda mais.

 

E aqui estava eu, acampando. Não, não era uma pegadinha!

 

Segundo o plano da idiota da Kim, que eu realmente acredito que ela tenha achado que funcionaria, TODOS nós sairíamos em um grande grupo para um inocente passeio de fim de semana. Os lobos, as garotas dos lobos, alguns amigos da escola da reserva... Enfim, a fubazada inteira.

 

Muito romântico Kim, muito romântico! Quem precisa de uma suíte no Four Seasons?

 

Sam e Emily, que eram casados e supostamente responsáveis vieram para controlar a “garotada” e a cabeça de meleca parecia muito convicta de que no cair da noite, ela simplesmente se mandaria da nossa barraca e iria expulsar Jacob da barraca que ele dividiria com o Jared, deixando o caminho livre para nós, nas próprias palavras dela.

 

Minha disposição para essa palhaçada era nenhuma mas eu dormiria sem problemas com o meu Jake, abraçadinha, mesmo de baixo de uma ponte e isso me reconfortava por não estar perdendo tanto assim o meu tempo.

 

Quando acenderam a fogueira um pessoal começou a tocar uns violões que trouxeram. Sam sabia tocar gaita muito bem e o som estava realmente me fazendo repensar as qualidades de um acampamento.

 

Kim ficou me provocando pra que eu cantasse alguma musica e eu fiquei lançando olhares mortais pra ela e dizendo que não conhecia nada do que eles sabiam tocar. Ela tava assim tão chata porque me ouviu ensaiar pra um musical da escola em que eu fiquei ligeiramente interessada - sabe como é, pra passar o tempo.

 

Segundo ela eu tinha a voz mais bonita que ela já ouvira. Mandei ela comprar uns bons Cds e parar de me encher o saco.

 

- Essa aqui você conhece, não é possível! - Ela disse quando começaram a tocar “Hotel Califórnia”.

 

- Não é só porque tem Califórnia no nome que eu tenho que conhecer, tosca! - retruquei.

 

- Canta logo Mily! - ela pediu, juntando as mãos como se implorasse.

 

Eu gargalhei e já que todo mundo conhece a porcaria dessa musica, porque nunca dá pra sair de uma roda de violão sem ouvir ela, acabei cantando. Mas continuei sentada mesmo, sem muito alarde.

 

O pessoal se animou e umas meninas fizeram o coro pra mim no refrão.

 

- Não sabia que além de parecer uma sereia você cantava como uma. - Jake sussurrou no meu ouvido me fazendo rir, mas ficar inegavelmente arrepiada.

 

- Sem cantadas baratas, amor. - avisei.

 

Ele me pegou pela nuca e me beijou, deixando o pessoal acabar a musica sozinho.

 

O beijo era quente, cheio de promessas, e de repente não pareceu nada absurdo ser dele no meio daquela praia mesmo que não tivéssemos nem uma barraca.

 

 

Jacob POV

 

 

Todo mundo já tinha ido caçar seu rumo pra passar a noite e aqui estava eu, encalhado com o imbecil do Jared. Condenado a dormir com um macho perto demais de mim já que uma barraca comum de dois lugares, cabe, na pratica, meio lobisomem.

 

 

Fechei os olhos. Maldita hora em que concordei em vir nesse acampamento de bosta. Era impossível não pensar em dormir agarrado com a minha linda a noite inteira sem mencionar os outros extras desse contato.

 

Ouvi passos lentos na areia e depois a voz da Kim cochichando:

 

- Jacob, será que você podia trocar comigo e dormir na minha barraca? - ela pediu muito timidamente.

 

Não esperei mais nada. Sai dali e nem olhei pra traz. O vento frio não fazia diferença contra minha temperatura naturalmente alta. Era impossível não querer estar com ela a cada segundo, sentir a pele macia e cheirosa. Deixar que ela me enlouquecesse pra sonhar com ela depois...

 

- Mily? - perguntei ainda do lado de fora pra dar a ela a chance de me recusar mesmo que isso me doesse.

 

- Entra! - ela chamou com uma voz de espectativa.

 

Assim que comecei a abrir o zíper da barraca, o cheiro de alfazema, rosas e Amelie me atingiu com tudo. Olhei todo o ambiente antes de me virar para ela, justamente por saber que não veria nada depois que nossos olhos se encontrassem.

 

Havia duas grandes almofadas de veludo vermelho. Lençóis muito brancos e bem estirados cobriam o colchão de ar e por toda a barraca, encontravam-se pétalas vermelhas salpicadas.

 

No teto ela conseguiu pendurar uma pequena lamparina que deixava a luz tênue e amarelada ainda mais convidativa. Eu nem ao menos poderia dizer como estava me sentindo, tal sentimento de alegria me dominava. O conforto de amar alguem que te ama de volta, a satisfação de desejar alguem que também te quer. Eu já era o cara mais feliz do mundo só por ela existir...

 

Os olhos cinza profundos e expressivos da minha linda me fitaram com um misto de orgulho de si mesma e apreensão. Um sorriso de moleca brincava em seus lábios carnudos, doces e convidativos como todo seu belo corpo semi exposto em uma fina camisola vermelha como as pétalas de rosa.

 

Se encostou ainda mais na grande almofada, se refastelando como um felino, fazendo as pernas languidas me convidarem para um jogo sensual. Os cabelos soltos e revoltos pediam para ser agarrados e suas delicadas mãos subiam sutilmente a barra da camisola para revelar as cochas bem torneadas e claras, implorando para serem apertadas.

 

Eu gostava de viver. A vida definitivamente não era uma droga, e definitivamente, eu não queria morrer nunca se fosse pra passar meus dias com aquela deusa.

Amelie POV

 

 

Estava nervosa. Claro que eu estava muito, muito nervosa.

 

Quando Kim terminou de me ajudar com a”arrumação” da nossa barraca e saiu dizendo que iria garantir que Jacob viesse até mim, eu realmente pensei em dar para traz na minha idéia de dormir com ele.

 

Respirei fundo, impedi minhas pernas de saírem correndo de medo por uma coisa que eu queria e muito e controlei as ofegadas da minha respiração.

 

Não precisei de mais nada assim que ele passou pela portinha de lona, vestindo só uma bermudinha insignificante. Deus seja louvado por mais que eu nunca tenha sido crente. Meu namorado era gostoso demais pra eu lembrar que a palavra MEDO existia.

 

Eu tinha tanta sorte. Eu deveria ser a garota de maior sorte em todo o mundo e isso nada tinha haver com a fortuna que eu herdaria um dia.

 

Só tinha haver com ele, aquele índio enorme e super sexy, ali parado me encarando como se eu fosse a maior maravilha do mundo e ele estivesse rolando em ouro e seda na suíte real do Plaza. Como se a minha simples e até modesta surpresa fosse o melhor presente que algue podia ganhar.

 

Olhar pra ele me despertava um fogo, uma sede, coisas que eu nunca tinha sentido antes. Borboletas davam rasantes em meu estomago e eu queria ele ali, me tocando, me tomando cada parte do corpo, como ele bem entendesse.

 

Sem poder dizer nada; a boca seca com a falta dos seus beijos, deslizei minha camisola pelas pernas, partindo-as um tanto, olhando naqueles olhos negros e intensos. Implorando, tremendo de vontade.

 

Ele veio até mim com mais delicadeza do que eu esperei, olhando nos meus olhos sem se desviar, me passando o resto da confiança que o desejo não cobria. Sua mão quente espalmou meu ombro, correndo por ele e despindo a camisola com sutileza e facilidade. A outra mão cobriu minha face, sorrindo pra mim com seu sorriso mais bonito, um sorriso de menino.

 

Ergui meus braços e ele me ajudou com a camisola pra acabar de despi-la. Um arrepio se fixou permanente em minha espinha quando suas mãos desceram por minha lateral nua e sua boca beijou meu pescoço com carinho.

 

Minhas mãos alcançaram a nuca dele e eu enrolei meus dedos em seus cabelos crescidos, puxando ele pra mais perto, selando um beijo de lábios apenas. Sentindo seu cheiro peculiar e tremendamente masculino me enlouquecer e me excitar um pouco mais.

 

Jake abriu meu soutien enquanto me beijava, era tomara que caia e eu nem senti quando finalmente caiu. Mas eu senti sua mão em meu seio direito, embalando e sustentando, apertando com propriedade mas muita delicadeza. Os dedos roçando no mamilo tenso, a boca deixando a minha para beijar meus ombros.

 

Me puxou pra seu colo, de frente pra ele pra que eu sentisse sua excitação me pressionar. Me mexi de encontro a ele, deixando-o também inebriado de prazer, fazendo-o gemer junto comigo. Sua língua rodeou meu mamilo direito e eu arfava, rebolando em seu colo, completamente necessitada. Prendeu seus lábios ali e sugou.

 

- Ahh... Jake! - eu ouvi meu lamento, como uma voz que não conhecia.

 

Uma mão me mantinha cativa pela nuca enquanto a outra brincava no meu seio esquerdo até que ele decidiu leva-la mais abaixo, entrando na minha calcinha úmida. Um espasmo de prazer me fez contorcer só de ele encostar seus dedo em mim. Nesse passo eu ia acabar enfartando antes mesmo de conseguir consumar nosso ato.

 

 

 

Jacob POV

 

 

Vai devagar”, “Se segura”, “Ela é tão delicada” - era a torrente constante de pensamentos que enchiam minha cabeça. Era difícil de se concentrar quando tudo parecia gritar dentro de você. Eu tava tão duro que chega a doer e quando Amelie se contorcia em cima de mim eu ficava um tanto mais insano. Meus gemidos já se misturavam com os dela e eu queria que ela me tocasse também, mas eu tinha medo de não durar nada se ela fizesse isso.

 

Mordisquei o mamilo dela e ela deu um gritinho enquanto eu sentia seu sexo se alagar para os meus dedos.

 

A estimulei como já sabia bem fazer. Vi quando sua cabeça pendeu pra traz e ela se entregou as ondas de prazer que eu lhe provocava. Fiz devagar pra que ela pudesse estar totalmente pronta pra mim quando eu entrasse nela e só o pensamento do meu sexo no dela, sendo comprimido dentro dela, sentindo cada partezinha da minha linda, me deixava perto demais de me satisfazer.

 

Eu não poderia estar satisfeito enquanto ela não estivesse. Eu teria que me concentrar com toda a minha força.

 

- Jake, ahh Jake... - ela gemia. - você é tão bom nisso! - ela sorria boba enquanto espasmos atingiam seu ponto mais sensível.

 

- Você não viu nada, linda... - eu arfei junto com ela, tomando seus lábios nos meus sem deixar a estimulação de lado. - Nós vamos por fogo nessa barraca hoje!

 

Ela sorriu em meio aos gemidos e suas mãos que traçavam meus braços e seguravam meus cabelos de repente tiveram a mesma idéia que a pouco me ocorrera. Senti quando os dedos finos entraram na minha bermuda, tirando-a desajeitadamente. Eu só usava aquela peça de roupa e ajudei ela de bom grado a se livrar daquilo.

 

Amelie levou as mãos nas laterais da calcinha e a tirou também, quando meus dedos a deixaram para me despir. Aquela visão de ela tirando a própria calcinha ficou reverberando na minha mente como veneno. Ela tocou meu sexo inchado e eu cai por cima dela, fazendo de tudo pra me manter longe de esmaga-la.

 

- Linda... - avisei enquanto ela me estimulava também. - ... não faz isso!!! - suspirei sem vontade.

 

- Você tem certeza que não quer Jake? - ela perguntou safada, trançando as pernas nas minhas e fazendo nossas intimidades se encontrarem.

 

- Você acaba comigo... - eu ainda gemia quando ela não parou de me tocar.

 

- Vem Jake! - ela pediu de olhos fechados. - Faz!

 

- Abre os olhos pra mim! - eu consegui dizer quando senti sua entrada, quase tão quente quanto minha pele. Suas pernas abertas e acomodadas.

 

Olhei bem para as orbes cinzentas mais magnificas que jamais sonhei conhecer.

 

- Eu sempre vou amar você! - eu jurei sentindo a força daquela promessa com a mesma força com que sentia meu desejo.

 

 

 

Amelie POV

 

- Eu sempre vou amar você! - eu ouvi a sinceridade em sua voz, a mesma sinceridade que havia em meu coração, em meus sentimentos por ele.

 

E então o senti empurrar devagar, sempre mantendo sua posição. Fiquei imóvel com medo da dor e ela veio. Ardia enquanto ele tentava ganhar mais algum espaço em mim. Suei frio e minhas arfadas já eram em parte, desconforto.

 

Jake deve ter percebido porque parou, ficando tão imóvel quanto uma estatua e de repente senti seus dedos alisando a minha carne fraca, apertando minha coxa e em menos tempo do que achei possível, meu corpo já era fogo outra vez e eu o queria empurrando mais, eu o queria completamente em mim.

 

A dor não passou, ela estava latejando junto com outra sensação antes desconhecida, com os gemidos de Jake quando pareceu encontrar um ponto final dentro de mim, se acomodando completamente colado. Nós eramos literalmente um só.

 

- Você está bem? - perguntou como se estivesse a lutar uma dura batalha.

 

- Ahan. - eu consegui dizer, ainda incerta enquanto a dor não sedia.

 

Ele me beijou, um beijo completo, quente e sensual. O beijo que me fez esquecer de qualquer coisa que não fosse ele. Então investiu contra mim, saindo e entrando firme. Arqueei minhas costas e gemi porque a sensação estranha era um prazer estranho agora. Ele voltou, se apoiando nos cotovelos, fazendo minha perna esquerda abraçar seu quadril. Quase não doía mais.

 

Desci minhas mãos para seu bum-bum e dei uma boa apertada. Ele riu e parecia bem mais relaxado agora. Voltou a me preencher, estabelecendo um ritmo e estocando. Foi ficando cada vez melhor e eu já gemia de novo, envolvida pela loucura do prazer .

 

Minhas duas pernas agora estavam em sua cintura, minhas mãos arranhavam suas costas e eu queria que ele fosse mais rápido e mais duro e enquanto eu rebolava de encontro a ele, de meus lábios saiam murmúrios desconexos e pedidos de mais.

 

 

 

Jacob POV

 

 

Perdi completamente o controle dos meus atos, meu corpo se encaixando no dela como se fossem realmente feitos na mesma forma. Nossos quadris colidindo vigorosamente. Seus gemidos de satisfação me guiando em uma sensação indescritível.

 

Tão apertada de encontro a mim, tão quente. Suas mãos sabiam exatamente onde ir, seus lábios sabiam exatamente como me beijar. Sua língua doce na minha, tremendo quando o prazer era insuportável demais, louco demais.

 

Eu sabia que a apertava com força e que não tinha controle enquanto ela me pedia mais, seu coração perdendo alguns compassos na batida frenética de encontro ao meu.

 

Amelie começou a relaxar, uma lagrima descendo por seus olhos apertados e seu sorriso frouxo e satisfeito e eu sabia que era hora de me satisfazer também. Me entregar nas mãos dela, completamente submisso àquela mulher que eu nunca fiz tanto para merecer.

 

Eu não estava cansado mas estava incrivelmente mole quando nos rolei no colchão para que ela ficasse por cima de mim, saindo dela com cuidado.

 

Se amarrou a mim como um bicho preguiça, toda grudada com um sorriso largo e os olhos brilhantes. Tão linda. Tão minha. A conexão do imprinting parecia criar uma aura entorno dela enquanto eu a olhava ali, deitada de encontro ao meu peito suspirando e retomando o folego. Eu sentiria muito mais do que dor se ela fosse arrancada de mim naquele momento. Dependia completamente dela.

 

- Isso foi incrível! - ela disse, virando seu rosto sorridente para mim e me beijando nos lábios devagar.

 

- Eu te machuquei? - perguntei, de repente preocupado e me lembrando bem do desconforto que ela a principio sentiu.

 

- Nada que uns beijinhos não resolvam. - ela disse convicta.

 

Eu a puxei pra mim em um beijo calmo e afaguei seus cabelos.

 

- Vamos dormir a-go-rahhhh. - ela bocejou no meio da frase me fazendo rir ainda mais, como um idiota muito feliz pra ser verdade.

 

- Cansada? - provoquei.

 

- Você realmente não tinha mostrado seu melhor ainda. - falou derrotada. - Acho que estou como se tivesse corrido uma maratona! - falou dando outro bocejo no final e dormindo sem mais delongas.

 

 

 

Amelie POV

 

 

Acordei toda suada, sentindo um calor enorme. Me virei e imediatamente lembranças da minha primeira noite com o Jake me tomaram. Parecia que tinha dado tudo certo, eu ao menos gostei bastante.

 

Assim que prestei atenção a alguma coisa ao meu redor, o calor que eu sentia começou a se justificar.

Ter um Lobo com mais de quarenta graus de temperatura corpórea agarrado a você enquanto ambos não vestiam absolutamente nada pode resultar em muito, muito aquecimento, do tipo dia de verão na Califórnia, no minimo.

 

Sorri sozinha ao ver ele roncar, as vezes de forma sonora, as vezes de forma tranqüila. Tudo nele me fazia sorrir e me deixava totalmente fascinada. Tentei me movimentar de minha posição e minhas pernas protestaram. Estavam duras como se eu tivesse malhado um dia inteiro.

 

Meu sexo também parecia um pouco maltratado, o que era bem previsível se fosse considerar o tamanho da invasão que ele sofreu ontem. Não era tão ruim assim. Eu sabia que eu queria mais, muito mais.

 

- Mily! - a voz da Kim me fez insistir com o corpo dolorido e me enrolar no lençol pra atender ao seu chamado.

 

Engatinhei pra fora da barraca vestindo minha camisola que achei caída por ali; eu vestira minha calcinha antes, assim que ela chamou.

 

- Oi! - ela sorriu pra mim, cúmplice e cheia de curiosidade.

 

- Bom dia, flor do dia! - eu exclamei e a abracei. Ela deu uma risadinha atrás da outra em uma gargalhada nervosa.

 

- Nem preciso perguntar se deu tudo certo pelo visto. - disse enquanto eu largava dela. Eu sorri mais ainda para demonstrar meu nível de contentamento.

 

- Ainda tá escurinho. - disse, passando as mãos nos braços que de repente me faziam tremer de frio dentro da camisola de seda, agora que estava sem meu casaco particular. - O que você quer?

 

- Precisa acordar ele. Você sabe, não custa fingir que ninguém sabe que trocamos de barraca. - ela ficou vermelha.

 

Eu entrei pra acorda-lo e ele saiu da barraca quase como um sonambulo. Acho que ainda ia dormir bastante.

 

Depois de arrumarmos tudo já estávamos prontos ao meio dia. Iriamos almoçar em casa, cada um na sua. Claro, Jake estava convidado para o maravilhoso assado da Marta, assim como estava convidado para qualquer coisa que eu pudesse fazer acompanhada na vida.

 

Entramos no Rabitt e ele dirigiu de pressa enquanto eu colocava musicas de garota no som e ele nem reclamou, segurando minha mão e me lançando olhares apaixonados a cada dez minutos. Eu estava no céu, com o meu anjo e ele não era mais o anjo da morte que eu pensei encontrar naquele dia, agora tão remoto, quando me perdi na floresta, fugindo. Jake era meu anjo porque ele era o meu protetor, a minha metade da laranja.

 

- Estranho... - ele rompeu o clima aconchegante, franzindo o cenho e farejando assim que entramos na minha rua. - Você conhece aquele carro, Mily? - perguntou casualmente, mas eu não prestava mais atenção a nada.

 

A Mercedes que meus pais usavam estava estacionada de frente a porta de madeira simples da casa que eu dividia com Marta. Jake não precisou ir muito alem antes de parar, logo atrás do carro elegante demais para La Push. Eu já podia vê-la ali, na sacada, detrás de seu óculos Chanel, sua bolsa Kelly e seu lenço.

 

A minha MÃE, totalmente VIVA.

 

 

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Proximo cap. em breve!!!!!!!^^

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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